Os vetores da Leishmaniose são insetos flebotomíneos, popularmente conhecidos como mosquitos-palha, birigui, cangalhinha ou asa-dura, pertencentes às famílias Phlebotominae (subfamília dos dípteros).
✅ Principais vetores da Leishmaniose no Brasil:
🔹 1. Lutzomyia longipalpis
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Principal vetor da Leishmaniose Visceral no Brasil.
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Comum em áreas urbanas e rurais.
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Tem preferência por locais com matéria orgânica em decomposição (folhas, fezes, lixo).
🔹 2. Nyssomyia whitmani (antes chamada de Lutzomyia whitmani)
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Importante vetor da Leishmaniose Tegumentar Americana (forma cutânea e mucocutânea).
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Frequente em áreas de transição entre matas e zonas rurais/habitadas.
🔹 3. Nyssomyia intermedia
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Também relacionada à transmissão da Leishmaniose Tegumentar.
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Presente em regiões litorâneas e áreas desmatadas do Sudeste e Sul do Brasil.
🔹 4. Migonemyia migonei (antes chamada de Lutzomyia migonei)
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Potencial vetor tanto da forma tegumentar quanto visceral.
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Presente em regiões do Nordeste e Sudeste.
🔹 5. Psychodopygus wellcomei
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Associado à Leishmaniose Tegumentar em áreas de floresta amazônica.
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Vetor mais restrito a regiões de mata fechada.
🦟 Características dos vetores flebotomíneos:
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Medem de 2 a 4 mm.
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Atuam principalmente no crepúsculo e à noite.
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Silenciosos e de voo curto.
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As fêmeas são hematófagas (alimentam-se de sangue) e são elas que transmitem a doença.
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Preferem locais úmidos, sombreados e com matéria orgânica.
📌 Importância do controle do vetor
Como o vetor é essencial para a transmissão do protozoário Leishmania, o controle do mosquito-palha é uma das principais formas de prevenção da Leishmaniose, por meio de:
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Limpeza de quintais e terrenos.
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Uso de repelentes e telas.
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Controle de resíduos orgânicos.
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Proteção de cães com coleiras repelentes e acompanhamento veterinário.
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