quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Borboleta asa-de-tigre ( Mechanitis polymnia)


Mechanitis polymnia 

Versão português e inglês

 Mechanitis polymnia: A Fascinante Borboleta Asa-de-Tigre

Introdução:
As borboletas são criaturas incríveis que encantam as pessoas com sua beleza e elegância. Uma espécie em particular, a Mechanitis polymnia, também conhecida como asa-de-tigre, destaca-se por suas asas deslumbrantes e coloridas. Neste artigo, exploraremos as características distintivas e o comportamento fascinante dessa espécie de borboleta, mergulhando em seu ciclo de vida, habitat e importância para o ecossistema.

Descrição e Características:
A Mechanitis polymnia é uma borboleta de tamanho médio, com uma envergadura que pode variar de 5 a 7 centímetros. O nome "asa-de-tigre" é atribuído a ela devido ao seu padrão de asas, que se assemelha às marcas de um tigre. A coloração predominante das asas é laranja, com listras pretas e manchas brancas. Essa combinação única de cores serve como uma estratégia de defesa para a borboleta, ajudando-a a se camuflar entre as folhagens quando está pousada.

Ciclo de Vida e Comportamento:
O ciclo de vida da Mechanitis polymnia segue o padrão típico das borboletas. Começa com a postura de ovos em plantas hospedeiras adequadas, geralmente da família Solanaceae, como as plantas do gênero Solanum e Lycopersicon. Após cerca de uma semana, os ovos eclodem, revelando pequenas larvas ou lagartas. Essas lagartas passam por várias fases de crescimento, alimentando-se das folhas das plantas hospedeiras.

À medida que as lagartas crescem, passam por metamorfose, formando um casulo ou pupa. Dentro do casulo, ocorre a transformação completa da lagarta em uma borboleta. Esse estágio dura aproximadamente duas semanas, após as quais emerge uma linda borboleta Mechanitis polymnia. As borboletas adultas se alimentam do néctar de várias flores, contribuindo para a polinização de plantas enquanto buscam seu alimento.

Habitat e Distribuição:
A asa-de-tigre é nativa das regiões tropicais das Américas Central e do Sul. Seu habitat natural abrange áreas com florestas tropicais úmidas e subtropicais, bem como bordas de florestas e clareiras. Essas borboletas são frequentemente encontradas em altitudes baixas a médias, geralmente abaixo de 1.500 metros acima do nível do mar.

Importância para o Ecossistema:
As borboletas em geral, incluindo a Mechanitis polymnia, desempenham um papel crucial nos ecossistemas como polinizadoras. Ao visitar as flores em busca de néctar, elas transferem o pólen de uma flor para outra, auxiliando na reprodução de plantas. Esse serviço ecossistêmico é vital para a manutenção da diversidade e estabilidade dos ecossistemas, bem como para a produção de alimentos.

Além disso, a asa de tigre também desempenha um papel no equilíbrio ecológico como parte da cadeia alimentar. As lagartas da Mechanitis polymnia servem de alimento para uma variedade de predadores, incluindo pássaros e aranhas. Por sua vez, as borboletas adultas podem ser presas para animais como pássaros, morcegos e lagartos. Essas interações entre a asa de tigre e outros organismos contribuem para a dinâmica ecológica e a biodiversidade da região onde habitam.

Conclusão:
A Mechanitis polymnia, popularmente conhecida como asa-de-tigre, é uma espécie de borboleta cativante, com suas asas deslumbrantes e marcantes. Sua presença nos ecossistemas tropicais e subtropicais das Américas desempenha um papel essencial na polinização de plantas e no equilíbrio ecológico. Como uma das muitas espécies de borboletas do mundo, a asa de tigre nos lembra a riqueza e a beleza da natureza, inspirando-nos a apreciar e preservar essas criaturas magníficas.

Mechanitis polymnia: The Fascinating Tiger Wing Butterfly

Introduction:
Butterflies are incredible creatures that captivate people with their beauty and elegance. One particular species, Mechanitis polymnia, also known as the tiger wing butterfly, stands out for its stunning and colorful wings. In this article, we will explore the distinctive characteristics and fascinating behavior of this butterfly species, delving into its life cycle, habitat, and importance to the ecosystem.

Description and Characteristics:
Mechanitis polymnia is a medium-sized butterfly with a wingspan ranging from 5 to 7 centimeters. The name "tiger wing" is attributed to it due to its wing pattern, which resembles the markings of a tiger. The predominant coloration of the wings is orange, with black stripes and white spots. This unique combination of colors serves as a defense strategy for the butterfly, helping it camouflage among foliage when perched.

Life Cycle and Behavior:
The life cycle of Mechanitis polymnia follows the typical pattern of butterflies. It begins with the laying of eggs on suitable host plants, usually from the Solanaceae family, such as plants of the genus Solanum and Lycopersicon. After about a week, the eggs hatch, revealing small larvae or caterpillars. These caterpillars go through several growth stages, feeding on the leaves of host plants.

As the caterpillars grow, they undergo metamorphosis, forming a cocoon or pupa. Inside the cocoon, the complete transformation of the caterpillar into a butterfly takes place. This stage lasts approximately two weeks, after which a beautiful Mechanitis polymnia butterfly emerges. Adult butterflies feed on the nectar of various flowers, contributing to plant pollination while seeking their food.

Habitat and Distribution:
The tiger wing butterfly is native to tropical regions of Central and South America. Its natural habitat encompasses areas with humid and subtropical rainforests, as well as forest edges and clearings. These butterflies are often found at low to medium altitudes, usually below 1,500 meters above sea level.

Importance to the Ecosystem:
Butterflies in general, including Mechanitis polymnia, play a crucial role in ecosystems as pollinators. By visiting flowers in search of nectar, they transfer pollen from one flower to another, aiding in plant reproduction. This ecosystem service is vital for maintaining the diversity and stability of ecosystems, as well as for food production.

Furthermore, the tiger wing butterfly also plays a role in ecological balance as part of the food chain. The caterpillars of Mechanitis polymnia serve as food for a variety of predators, including birds and spiders. In turn, adult butterflies can be prey for animals such as birds, bats, and lizards. These interactions between the tiger wing butterfly and other organisms contribute to the ecological dynamics and biodiversity of the region where they inhabit.

Conclusion:
Mechanitis polymnia, popularly known as the tiger wing butterfly, is a captivating butterfly species with its stunning and distinctive wings. Its presence in tropical and subtropical ecosystems of the Americas plays an essential role in plant pollination and ecological balance. As one of the many butterfly species in the world, the tiger wing butterfly reminds us of the richness and beauty of nature, inspiring us to appreciate and preserve these magnificent creatures.


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Arruda (Ruta graveolens)


Ruta graveolens

A arruda (Ruta graveolens) é uma planta da família das Rutáceas.Também é denominada como arruda-fedida, arruda-doméstica, arruda-dos-jardins, ruta-de-cheiro-forte.
Subarbusto muito cultivado nos jardins em todo o mundo, devido às suas folhas, fortemente aromáticas. Atinge até um metro de altura, apresentando haste lenhosa, ramificada desde a base. As folhas são alternas, pecioladas, carnudas, glaucas, compostas, de até 15 cm de comprimento. As flores são pequenas e amareladas. O fruto é capsular, de quatro ou cinco lobos, salientes e rugosos, abrindo-se superior e inteiramente em quatro ou cinco valvas.A medicina popular indica-a nos casos de supressão da menstruação, por seu efeito fortemente emenagogo. Também possui efeitos abortivos, por causar fortes contrações uterinas que, por sua vez, podem provocar graves hemorragias, aborto e até a morte da mulher.Suas folhas são utilizadas como chá com fins calmantes. Na forma de infusão (20 gramas para um litro de água), ou empregando-se as folhas secas em pó, combate os piolhos.Uma crença popular de raiz africana, remontando aos tempos coloniais, dita que os homens usem um pequeno galho de folhas por cima de uma orelha, ou que um galho das mesmas seja mantido no ambiente, para espantar maus espíritos.


terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Abelha jatai (Tetragonisca angustula)


Tetragonisca angustula

Abelha Jatai

A Tetragonisca angustula, também chamada jataí-amarela,
abelha-ouro, jati, abelha-mirim, mosquitinha-verdadeira, sete-portas,
três-portas e abelha de botas, é uma abelha social da subfamília dos
meliponíneos, de ampla distribuição no Brasil. Apresentam cabeça e tórax
pretos, abdômen escuro e pernas pardacentas. Mede até quatro milímetros de
comprimento. Constrói ninhos de cera em espaços ocos na natureza. A entrada do
ninho tem o formato de um dedo de luva e é, geralmente, ramificada (motivo pela
qual a espécie também é chamada "sete-portas" e
"três-portas"), a qual fecha quando se aproxima algum perigo, como
uma abelha iratim ou uma formiga. Tem o hábito de morder a roupa das pessoas e
de se enroscar nos cabelos se for provocada, mas não tem ferrão, sendo
considerada uma abelha dócil e de fácil manejo pelos meliponicultores. Produz
mel claro, de aroma suave e muito valorizado, porém escasso. T. angustula é uma abelha excepcionalmente pequena, cerca de 4-5 mm. Junto com todas as outras abelhas na tribo Meliponini, é sem ferrão e tem uma reduzida venação na asa e cerdas nas pernas. A subspécie T. angustula fiebrigi Tem um amarelo claro no mesepisterno enquanto T. angustula angustula tem este preto. As abelhas guardas, que compõem cerca de 1-6% de cada colmeia, pesam mais do que as abelhas forrageiras por cerca de 30% e têm cabeças menores, bem como pernas traseiras mais longas. Dentro da tribo de abelhas sem ferrão, T. angustula Tem um pronunciado dimorfismo de tamanho entre a rainha e castas operárias.


Enxameação

As colônias são fundadas por enxameamento; Uma jovem rainha
e uma pequena fração de trabalhadores deixam o ninho da mãe para um novo local
de ninho. Antes de enxamear, as abelhas exploradoras exploram cavidades
adequadas na área que rodeia o ninho da mãe. Exploração geralmente dura entre
dois dias e duas semanas. Os novos locais de ninho estão a poucas centenas de
metros do ninho da mãe para permitir o contato contínuo com o ninho da mãe, que
pode durar de uma semana até seis meses para T. angustula, que é mais longa do
que muitas outras espécies de abelhas. Os recursos são transferidos do ninho da
mãe para o novo ninho, incluindo pólen, mel e cera, mas o novo ninho continua a
ter pequenos estoques em comparação com o ninho da mãe. A cera, que vem do
ninho da mãe, é uma cera usada para selar rachaduras e furos no novo local de
ninho.Uma colônia em enxameação pode ter até 10 mil abelhas, mas menos de 10%
se deslocam para o novo ninho. Alguns trabalhadores ajudam a se instalar no
novo local do ninho e depois retornam ao ninho da mãe dentro de alguns dias. A
colônia da mãe não pode produzir outro enxame enquanto o novo ninho é
dependente dele, então, assim que o novo ninho estiver resolvido, a conexão é
cortada.


Fonte:Wikipedia

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Aranha cuspideira (Scytodes fusca)


Scytodes fusca

Aranha cuspideira  (Scytodes fusca)

A Scytodes fusca é uma aranha da família Scytodidae, também conhecida como "Aranha cuspideria ,aranha-de-jato". É uma espécie comum em muitas regiões do mundo, incluindo a América do Sul, África e Ásia.

A Scytodes fusca tem um corpo pequeno, com uma média de 5mm de comprimento. Sua cor varia do marrom-claro ao marrom-escuro, e ela tem pernas relativamente longas em relação ao tamanho do corpo. No entanto, sua característica mais distintiva é a sua capacidade de "cuspir" um líquido viscoso e pegajoso a uma curta distância.

Essa capacidade única é usada pela Scytodes fusca como uma forma de defesa contra predadores e também para capturar presas. O líquido que ela cospe é uma mistura de substâncias adesivas e tóxicas, que ajudam a incapacitar a presa e a manter a aranha segura. Além disso, a aranha-de-jato também é capaz de cuspir uma teia líquida que é usada para capturar insetos em movimento rápido.

A Scytodes fusca é uma caçadora noturna que se alimenta principalmente de insetos, como moscas e mosquitos. Ela é conhecida por ser uma predadora muito eficaz, e sua capacidade de cuspir líquido ajuda a garantir o sucesso na captura de presas.

Embora a Scytodes fusca seja uma aranha relativamente inofensiva para os seres humanos, ela pode ser perigosa para outras aranhas e insetos. O líquido que ela cospe contém substâncias tóxicas que podem causar danos às suas presas. Além disso, a aranha-de-jato é conhecida por ser agressiva em relação a outras aranhas, incluindo outras espécies da mesma família.

Em termos de habitat, a Scytodes fusca pode ser encontrada em uma variedade de ambientes, incluindo florestas tropicais, savanas e áreas urbanas. Ela é capaz de se adaptar facilmente a diferentes condições ambientais e é encontrada em todo o mundo.

Em resumo, a Scytodes fusca é uma aranha fascinante e única, com habilidades de caça e defesa notáveis. Sua capacidade de cuspir um líquido viscoso e pegajoso é uma adaptação evolutiva impressionante que ajuda a garantir sua sobrevivência em um mundo cheio de predadores em potencial. Embora possa ser intimidante para outras aranhas e insetos, ela é geralmente inofensiva para os seres humanos e uma criatura interessante para se observar na natureza.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Pupa do besouro tenebrio ( tenebrio molitor )


Tenebrio molitor

Besouro tenebrio


Esta é a pupa do  besouro do gênero Tenebrio, representante típico da família dos tenebrionídeos, de cor preta ou pardo-escura, que constitui praga bastante vulgar. Como todos os insectos holometabólicos, atravessa quatro estágios na vida: ovo, larva, pupa, e adulto. As larvas medem tipicamente cerca de 2,5 cm e os adultos vão de 1,25 cm a 1,8 cm de comprimento.
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O tenébrio, como todos os besouros, submete-se a uma metamorfose completa, passando pelos estágios de ovo, larva, pupa e besouro adulto.
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O ciclo reprodutivo se completa em 6 meses, estando, no entanto, muito sujeito às condições de temperatura, umidade, nutrição e iluminação. São de hábitos noturnos, não suportando a luz solar. Baixas temperaturas poderão retardar ou até mesmo impedir seu desenvolvimento. A temperatura ideal para o seu desenvolvimento fica entre 28 e 32 °C.
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Os besouros apresentam dimorfismo sexual evidente, estão maduros sexualmente no décimo dia e vivem por cerca de 60 dias. Uma fêmea pode efetuar a postura de 300 a 1000 ovos, variando conforme as condições do ambiente. Estes aderem às partículas do substrato e eclodem após 15 dias. Os ovos são frágeis e praticamente invisíveis a olho nu, sendo, portanto recomendado nesta fase um cuidado maior com a criação (não revirar o substrato).
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A pele da larva, denominada exoesqueleto, é quitinosa e não acompanha o desenvolvimento da larva, sendo substituída por até quinze vezes antes que essa se torne uma pupa, em um processo chamado ecdise. A duração da fase larval é de aproximadamente 90 dias e uma larva pode atingir 3 cm de comprimento e 1 g de peso.
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No final do seu desenvolvimento, sobem para a superfície do substrato e iniciam a fase de transformação, quando são chamadas de pupas ou crisálidas. As pupas não se alimentam e movimentam-se apenas por contorções dorsoventrais quando estimuladas pelo toque. Permanecem nesse estágio por 15 dias, quando se tornam em besouros adultos.


Besouro tenebrio - larva da farinha - Tenebro molitor

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Mático, aperta-ruão, Jaborandi - Falso (Piper aduncum L.)


Piper aduncum

Mático

Mático (Piper aduncum) é uma planta florífera da família
Piperaceae. como muitas espécies da família, o mático tem odor picante. É
popularmente conhecido como aperta-ruão, pimenta-de-fruto-ganchoso, tapa-buraco e jaborandi-falso.
 Mático é uma planta tropical, sempre-viva e arbustiva que cresce 6 a 7 metros de altura com folhas
na forma de lança, de 12 a 20 centímetros de comprimento. É nativa do sul do
México, do Caribe e abundante na parte tropical da América do Sul. Tem crescido
na Ásia tropical, Polinésia e Melanésia e pode ser encontrado na Flórida, no
Havaí, e em Porto Rico. Em alguns países, é considerado uma erva daninha. Em
partes de Nova Guiné, apesar do mático notadamente provocar a secagem do solo
nas áreas onde é invasivo, a madeira desta planta é, no entanto utilizada por
moradores locais para uma infinidade de usos, como fabricação de cercas
artesanais e geração de energia pela queima.
Os frutos são usados como condimento e como flavorizante de
cacau. É usado algumas vezes como substituto para pimenta-longa. Na Amazônia,
muitas das tribos nativas usam as folhas de matico como antisséptico. No Peru,
é usado para estancar hemorragias e no tratamento de úlceras, e na Europa
pratica-se o uso no tratamento de doenças genitais e órgãos urinários, como
para aquelas que cúbeba era frequentemente prescrita.     
De acordo com a crença popular, a planta foi descoberta por
um soldado espanhol ferido, de nome Matico.
Ele aprendeu, supostamente pelas tribos locais, que a aplicação das
folhas dessa planta pode estancar sangramentos, e passou a ser designada
"mático" ou "erva-do-soldado". O mático foi introduzido na
medicina estadunidense e europeia por um médico de Liverpool em 1839 como um
hemostático e adstringente para feridas.

Opilião, opilion (Sodreana leprevosti)


Sodreana leprevosti


Opilião

Os Opiliãos são  poucos  conhecido e por parecer com aranha são
geralmente confundidos com elas, mas são aracnídeos diferentes.
Opilião (ordem Opiliones) são artrópodes da classe dos aracnídeos.
 É a terceira ordem mais numerosa dos aracnídeos (seis a
dez mil espécies), superada apenas pela ordem dos Acari e Araneae. As
principais características da ordem são: fusão entre cefalotórax e abdome;
presença de pênis e ovipositor; presença de um par de glândulas repugnantes na
região lateral-anterior. São divididos em quatro grandes grupos ou subordens:
Cyphophthalmi, Eupnoi, Dyspnoi e Laniatores. Apresentam hábito
predominantemente noturno e são conhecidos popularmente no Brasil como
aranha-bode, aranha-fedorenta, bodum, devido à secreção que podem soltar quando
ameaçados. São inofensivos para humanos. Ainda é uma ordem pouco distinta, mas
o conhecimento sobre a sua biologia vêm aumentando bastante principalmente no
século XXI.Defesas primárias são aquelas que se manifestam mesmo na ausência de
predadores, enquanto as secundárias são desencadeadas como resposta a um
ataque, podendo ela ser química (substâncias alérgicas, por ex.) ou física
(garras, espinhos). Há ainda defesas comportamentais, i.e., atitudes adotadas
pela presa que confundem ou afugentam o predador, dificultando a visualização
da presa ou simplesmente sua fuga.Diversos tipos de mecanismos de defesa são
encontrados entre os opiliões, dentre eles um par de glândulas exócrinas
localizadas nas margens laterofrontais do prossoma, que secretam substâncias
repugnatórias, podendo elas ser benzoquinonas, fenóis, cetonas, álcoois e
terpenoides. Os compostos possuem cheiro forte e às vezes desagradável, podendo
causar irritação ou, até mesmo, efeito letal em alguns predadores. Há também a
presença de espinhos e comportamento de tanatose. A defesa comportamental mais
frequentemente utilizada por opiliões da subordem Eupnoi é a autotomia de pernas,
definida como a separação voluntária de um apêndice locomotor para evitar um
dano maior durante o ataque. Quando o opilião tem uma perna atacada, ele a
autotomiza sem extravazamento de hemolinfa. A perna mantém um movimento rítmico
por um tempo, possivelmente distraindo o predador e permitindo a fuga do
opilião. É importante salientar que a perna perdida não se regenera. Em relação
ao cuidado parental, há variação entre os grupos: há casos em que as fêmeas
protegem os ovos até eclodirem (D. oliverioi) enquanto outras não têm essa
preocupação (I. cuspidata).Ingles: Opilion

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Acasalamento de piolho de cobra (Lulu's sabulosus cylindroiulus)


Lulu's sabulosus cylindroiulus

Piolho de Cobra

Os diplópodes(Diplopoda) são uma classe do subfilo Myriapoda, vulgarmente conhecidos como piolhos-de-cobra. Vivem em ambientes húmidos, com pouca luminosidade e com material orgânico disponível para a alimentação, podendo ser carniceiros e parasitas de plantas. Outros nomes pelos quais são conhecidos incluem embuá, gongolo e variantes.
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Os diplópodes são um grupo de artrópodes que se caracterizam por ter dois pares de patas na maioria dos seus segmentos corporais e que se classificam taxonomicamente como uma classe. Cada segmento com dois pares de patas é o resultado da fusão de dois segmentos simples. A maioria dos diplópodes têm corpos cilíndricos muito alongados ou corpos aplanados com mais de 20 segmentos, enquanto que os milípedes Oniscomorpha são mais curtos e podem enrolar-se formando uma bola. Apesar de em muitas línguas se lhes dar o nome de "milípedes" ("mil-pés"), nenhuma espécie tem realmente mil patas; o registo que se tem é da espécie de 750 patas Illacme plenipes. Existem cerca de 12 000 espécies designadas de diplópodes,[4] classificadas em 16 ordens e cerca de 140 famílias, o que faz com que sejam a maior classe de miriápodes, superando mesmo os quilópodes.
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A maioria dos diplópodes são detritívoros com movimentos muito lentos, que comem folhas podres caídas e outras matérias vegetais. Alguns comem fungos ou sugam fluidos de plantas, e uma pequena minoria são predadores. Os diplópodes são geralmente inofensivos para os humanos, apesar de alguns poderem transformar-se em verdadeiras pragas nas casas ou nos jardins, principalmente em estufas, onde podem causar graves danos aos rebentos de plantas recém-nascidas. A maioria defende-se segregando diversos compostos químicos através de poros que têm pelo corpo, embora os pequenos Polyxenida estejam munidos de penachos de cerdas que se desprendem. A reprodução na maioria das espécies é levada a cabo por transferência de pacotes de esperma às fêmeas, que se realiza por meio de patas modificadas do macho chamadas gonóporos.
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Apareceram pela primeira vez no período Silúrico, sendo uns dos animais terrestres mais antigos de que se tenha conhecimento. Alguns membros de grupos pré-históricos chegaram a alcançar os 2 m de comprimento, mas as maiores espécies modernas apresentam um comprimento máximo de entre 27 e 38 cm, e a maior de todas acredita-se que seja o milípede gigante africano (Archispirostreptus gigas).
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Entre os miriápodes, os diplópodes foram considerados tradicionalmente mais próximos aos pequenos paurópodes, apesar de alguns estudos moleculares porem em causa esta relação. Os diplópodes podem distinguir-se das semelhantes mas apenas distantemente relacionadas centopeias (classe Chilopoda), mas estas últimas se movem rapidamente, são carnívoras e têm só um par de patas em cada segmento corporal. O estudo científico dos diplópodes designa-se como diplopodologia.