quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Acasalamento de piolho de cobra (Lulu's sabulosus cylindroiulus)


Lulu's sabulosus cylindroiulus

Piolho de Cobra

Os diplópodes(Diplopoda) são uma classe do subfilo Myriapoda, vulgarmente conhecidos como piolhos-de-cobra. Vivem em ambientes húmidos, com pouca luminosidade e com material orgânico disponível para a alimentação, podendo ser carniceiros e parasitas de plantas. Outros nomes pelos quais são conhecidos incluem embuá, gongolo e variantes.
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Os diplópodes são um grupo de artrópodes que se caracterizam por ter dois pares de patas na maioria dos seus segmentos corporais e que se classificam taxonomicamente como uma classe. Cada segmento com dois pares de patas é o resultado da fusão de dois segmentos simples. A maioria dos diplópodes têm corpos cilíndricos muito alongados ou corpos aplanados com mais de 20 segmentos, enquanto que os milípedes Oniscomorpha são mais curtos e podem enrolar-se formando uma bola. Apesar de em muitas línguas se lhes dar o nome de "milípedes" ("mil-pés"), nenhuma espécie tem realmente mil patas; o registo que se tem é da espécie de 750 patas Illacme plenipes. Existem cerca de 12 000 espécies designadas de diplópodes,[4] classificadas em 16 ordens e cerca de 140 famílias, o que faz com que sejam a maior classe de miriápodes, superando mesmo os quilópodes.
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A maioria dos diplópodes são detritívoros com movimentos muito lentos, que comem folhas podres caídas e outras matérias vegetais. Alguns comem fungos ou sugam fluidos de plantas, e uma pequena minoria são predadores. Os diplópodes são geralmente inofensivos para os humanos, apesar de alguns poderem transformar-se em verdadeiras pragas nas casas ou nos jardins, principalmente em estufas, onde podem causar graves danos aos rebentos de plantas recém-nascidas. A maioria defende-se segregando diversos compostos químicos através de poros que têm pelo corpo, embora os pequenos Polyxenida estejam munidos de penachos de cerdas que se desprendem. A reprodução na maioria das espécies é levada a cabo por transferência de pacotes de esperma às fêmeas, que se realiza por meio de patas modificadas do macho chamadas gonóporos.
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Apareceram pela primeira vez no período Silúrico, sendo uns dos animais terrestres mais antigos de que se tenha conhecimento. Alguns membros de grupos pré-históricos chegaram a alcançar os 2 m de comprimento, mas as maiores espécies modernas apresentam um comprimento máximo de entre 27 e 38 cm, e a maior de todas acredita-se que seja o milípede gigante africano (Archispirostreptus gigas).
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Entre os miriápodes, os diplópodes foram considerados tradicionalmente mais próximos aos pequenos paurópodes, apesar de alguns estudos moleculares porem em causa esta relação. Os diplópodes podem distinguir-se das semelhantes mas apenas distantemente relacionadas centopeias (classe Chilopoda), mas estas últimas se movem rapidamente, são carnívoras e têm só um par de patas em cada segmento corporal. O estudo científico dos diplópodes designa-se como diplopodologia.

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