terça-feira, 28 de fevereiro de 2023
O lobo-guará ( Chrysocyon brachyurus)
Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus)
O lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) é uma das espécies de canídeos mais fascinantes e icônicas do continente sul-americano. Com sua pelagem avermelhada, pernas longas e focinho comprido, esse animal é uma das principais atrações da fauna brasileira.
O lobo-guará é o maior canídeo da América do Sul, podendo chegar a medir até 1 metro de altura e pesar cerca de 30 kg. Sua pelagem densa e áspera é de cor avermelhada, podendo variar para tons mais claros ou escuros. Além disso, ele possui pernas longas e finas, que lhe permitem correr em alta velocidade e se deslocar com facilidade em diferentes tipos de terreno.
Essa espécie de canídeo é encontrada em toda a América do Sul, desde a Bolívia e o Peru até o Paraguai, Uruguai, Argentina e Brasil. No Brasil, o lobo-guará é encontrado em quase todo o território nacional, exceto nas regiões mais densamente habitadas e nas áreas de floresta densa da Amazônia.
Apesar de ser um animal solitário e territorial, o lobo-guará é conhecido por sua vocalização característica, que consiste em um uivo longo e melodioso. Esse uivo é frequentemente ouvido durante as noites de lua cheia, quando os lobos-guará se comunicam com outros membros de sua espécie e delimitam seus territórios.
O lobo-guará é um animal onívoro, que se alimenta principalmente de frutas, sementes e pequenos animais, como roedores, aves e lagartos. No entanto, em épocas de escassez de alimentos, ele pode se alimentar de presas maiores, como veados e porcos-do-mato.
Infelizmente, o lobo-guará está ameaçado de extinção em todo o continente sul-americano, devido principalmente à perda de seu habitat natural e à caça indiscriminada. Por essa razão, o lobo-guará é considerado uma espécie vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) e está protegido por leis nacionais e internacionais.
Para ajudar a preservar essa espécie fascinante, é importante que os governos, organizações ambientais e a sociedade em geral trabalhem juntos para proteger o habitat do lobo-guará, educar as pessoas sobre a importância da conservação da natureza e combater a caça e o comércio ilegal de animais selvagens.
Além disso, é importante que as pessoas que vivem em áreas próximas a habitats de lobo-guará aprendam a conviver de forma pacífica com esses animais, evitando conflitos desnecessários e respeitando seu papel fundamental no ecossistema.
Em resumo, o lobo-guará é um dos animais mais fascinantes e emblemáticos do continente sul-americano. Com sua aparência única, vocalização característica e papel fundamental no ecossistema, ele é uma espécie que merece ser preservada e protegida para as gerações futuras.
Trapdoor Spider Seizes Insect - Aranha de alçapão captura inseto
Peixe-boi marinho ((Trichechus manatus)
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023
Animal ameaçado e extinção conheça o Quoll-setentrional (Dasyurus hallucatus)
O quoll-setentrional, também conhecido pelo nome cientifico de Dasyurus hallucatus, é uma espécie de marsupial endêmica da Austrália e pertence à família Dasyuridae. Ele é o menor entre as quatro espécies de quoll na Austrália, com fêmeas pesando entre 350-690g e machos pesando 540-1120g. Seu comprimento corporal varia entre 20,2 à 34,5 cm. A espécie foi descrita pela primeira vez em 1842 pelo famoso naturalista John Gould.
O quoll-setentrional se alimenta principalmente de invertebrados, mas também consome frutos carnosos e uma ampla variedade de vertebrados, incluindo pequenos mamíferos, aves, lagartos, serpentes e sapos. Uma característica notável desta espécie é que os machos morrem após o acasalamento.
O habitat natural do quoll-setentrional inclui regiões rochosas e florestas abertas de eucalipto e está presente nas regiões de Pilbara na Austrália Ocidental, Território do Norte e sudeste de Queensland. Há várias populações disjuntas da espécie.
Existem quatro subespécies conhecidas do quoll-setentrional, incluindo D. h. exilis, D. h. nesaeus, D. h. predator e D. h. quoll. No entanto, a forma D. h. quoll é considerada sinônimo de D. hallucatus.
![]() |
O Dasyurus hallucatus é uma espécie de marsupial encontrada apenas na Austrlia. Também é conhecido por nomes como quoll-setentrional, satanellus e njanmak. É a menor das quatro espécies de quoll da Austrália, com fêmeas pesando entre 350-690g e machos pesando 540-1120g. A primeira descrição desta espécie foi feita em 1842 pelo naturalista John Gould.
O quoll-setentrional se alimenta principalmente de invertebrados, mas também come frutas carnudas e uma ampla variedade de vertebrados, incluindo pequenos mamíferos, aves, répteis e sapos. É interessante notar que os machos morrem após o acasalamento.
O habitat desta espécie varia desde a região de Pilbara na Austrália Ocidental até o sudeste de Queensland e é mais comum em florestas abertas de eucalipto e regiões rochosas.
Existem várias subespécies de Dasyurus hallucatus, incluindo D. h. exilis, encontrada em Parry Creek, Austrália Ocidental, D. h. nesaeus, encontrada na Gruta Eylandt no Golfo da Carpentaria, D. h. predator, encontrada em Utingu na Península do Cabo York e D. h. quoll, encontrada no norte de Queensland.
Tartaruga-aligátor (Macrochelys temminckii)
A tartaruga-aligátor é uma espécie de tartaruga de água doce que vive nos rios, lagos e pântanos do sul dos Estados Unidos. É conhecida por sua mordida poderosa, assim como o aligátor-do-mississipi. É o maior cágado do mundo, chegando a 80 cm de comprimento e pesando mais de 100 kg. Possui uma carapaça escura e achatada, com placas ornamentadas por três cristas espinhosas, que crescem ao longo da vida da tartaruga. Esta tartaruga também se reveste de algas para se camuflar.
A tartaruga-aligátor é menos agressiva do que sua parente, a tartaruga-mordedora. Tem uma língua com um apêndice curioso que lhe serve de isca para pegar peixes e outros animais. Mantém-se imóvel e camuflada entre as algas e agita a língua para atrair presas diretamente para sua boca. É omnívora e segue uma dieta de peixe, mas também come carcaças de animais, invertebrados aquáticos, anfíbios, pequenos répteis e até outras tartarugas menores. É tendencialmente noctívaga e pode viver por 20 a 30 anos.
A tartaruga-aligátor desova de 8 a 52 ovos, com uma média de 25 ovos, que demoram cerca de 82 a 140 dias para eclodir. A incubação dos ovos pode ser feita naturalmente ou em sistemas artificiais com uma mistura de vermiculita e água, mantendo níveis de humidade de 90%. O tempo de incubação pode ser influenciado pela temperatura, e apenas cerca de 78% dos ovos eclodem.
A tartaruga-aligátor é uma espécie ameaçada de extinção, com uma população declinante devido à perda de habitats naturais, caça ilegal e comércio de animais. É protegido por lei em alguns estados americanos e na Convenção Internacional sobre o Comércio de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Selvagem.
No entanto, ainda há muito a ser feito para proteger a tartaruga-aligátor e preservar sua população. É importante que sejam tomadas medidas de conservação, como a proteção de habitats naturais, a implementação de programas de reprodução em cativeiro e a sensibilização da população sobre a importância desta espécie.
A tartaruga-aligátor é uma espécie fascinante e é fundamental que sejam realizados esforços para preservá-la para as gerações futuras. Além disso, a tartaruga-aligátor é um importante componente do ecossistema aquático, desempenhando um papel crucial na cadeia alimentar e no equilíbrio dos ecossistemas.
Em resumo, a tartaruga-aligátor é uma espécie fascinante, cheia de características interessantes e importante para o meio ambiente. É importante que sejam tomadas medidas para protegê-la e preservá-la para as gerações futuras.
Aranha da areia (Gênero Sicarius)
Aranha da areia
As aranhas da areia do gênero Sicarius são conhecidas por serem potencialmente perigosas para os seres humanos. Elas fazem parte de uma família de aranhas venenosas, a Sicariidae, e são encontradas em regiões áridas e desertos dos neotrópicos. As fêmeas constroem ninhos de ovos misturando areia e seda. Essas aranhas podem chegar a medir até 25 a 51 mm de comprimento, possuem seis olhos agrupados em pares e não apresentam marcas em forma de violino, comuns em outras aranhas reclusas. Elas são capazes de sobreviver por longos períodos sem comida ou água, e algumas podem viver até 15 anos.
O veneno produzido por essas aranhas é dermonecrótico e contém a enzima esfingomielinase D, encontrada apenas em algumas bactérias patogênicas. Isso causa sangramento, danos a vários órgãos e pode ser extremamente tóxico, dependendo da espécie. A espécie S. thomisoides também foi comprovada recentemente como sendo perigosa para os seres humanos.
O gênero foi descrito pela primeira vez em 1847, com apenas uma espécie, S. thomisoides. Em 2017, o número de espécies diminuiu após um estudo filogenético que mostrou que algumas espécies sul-africanas eram na verdade distintas e pertenciam ao gênero Hexophthalma. O gênero Sicarius é um dos três gêneros da família Sicariidae e está na mesma subfamília de Hexophthalma.
Inscrever-se



