Aranha da areia
As aranhas da areia do gênero Sicarius são conhecidas por serem potencialmente perigosas para os seres humanos. Elas fazem parte de uma família de aranhas venenosas, a Sicariidae, e são encontradas em regiões áridas e desertos dos neotrópicos. As fêmeas constroem ninhos de ovos misturando areia e seda. Essas aranhas podem chegar a medir até 25 a 51 mm de comprimento, possuem seis olhos agrupados em pares e não apresentam marcas em forma de violino, comuns em outras aranhas reclusas. Elas são capazes de sobreviver por longos períodos sem comida ou água, e algumas podem viver até 15 anos.
O veneno produzido por essas aranhas é dermonecrótico e contém a enzima esfingomielinase D, encontrada apenas em algumas bactérias patogênicas. Isso causa sangramento, danos a vários órgãos e pode ser extremamente tóxico, dependendo da espécie. A espécie S. thomisoides também foi comprovada recentemente como sendo perigosa para os seres humanos.
O gênero foi descrito pela primeira vez em 1847, com apenas uma espécie, S. thomisoides. Em 2017, o número de espécies diminuiu após um estudo filogenético que mostrou que algumas espécies sul-africanas eram na verdade distintas e pertenciam ao gênero Hexophthalma. O gênero Sicarius é um dos três gêneros da família Sicariidae e está na mesma subfamília de Hexophthalma.
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