terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Doença aviaria Singamose (Syngamus trachea)

 Doença aviaria Singamose (Syngamus trachea)


A singamose, também conhecida como "verme do papo" ou "verme traqueal", é uma doença que afeta aves, em particular galinhas e perus, causada pelo parasita Syngamus trachea. Essa doença pode ter um impacto significativo na produção avícola e pode levar à morte dos animais afetados. Neste artigo, vamos explorar os sintomas, os problemas que a doença pode causar na avicultura e possíveis soluções.


Sintomas da Singamose


Os sintomas da singamose podem variar, mas geralmente incluem tosse, espirros, respiração ofegante, perda de apetite e perda de peso. Em casos graves, pode ocorrer dificuldade respiratória, o que pode levar à morte da ave. Os vermes também podem ser vistos na traqueia da ave durante um exame veterinário.


Problemas para a avicultura


A singamose pode causar vários problemas para a avicultura, incluindo a perda de produção e mortalidade de aves. Quando a doença afeta galinhas poedeiras, ela pode levar a uma diminuição significativa na produção de ovos. Além disso, quando a doença é identificada em um rebanho, todo o rebanho deve ser tratado para evitar a disseminação da doença.


Possíveis soluções


Existem várias soluções para prevenir e tratar a singamose em aves. Uma maneira de prevenir a doença é manter as instalações limpas e higienizadas. Além disso, é importante garantir que as aves tenham acesso a água limpa e fresca, bem como uma dieta equilibrada e nutricionalmente adequada. Evitar a superlotação também é importante para prevenir a propagação da doença.


O tratamento da singamose geralmente envolve a administração de medicamentos anti-helmínticos, que podem ser dados diretamente à ave ou adicionados à água ou alimento. É importante seguir as instruções do veterinário e garantir que as aves recebam o tratamento completo para evitar a recorrência da doença.


Além disso, a prevenção da infecção por meio de vermifugação regular é uma estratégia importante para controlar a doença. Os proprietários de aves devem trabalhar em estreita colaboração com veterinários para desenvolver planos de controle da doença e garantir a saúde e bem-estar das aves.


Conclusão


A singamose é uma doença séria que pode ter um impacto significativo na produção avícola. No entanto, com medidas preventivas adequadas e tratamento adequado, a doença pode ser controlada. É importante que proprietários de aves trabalhem em estreita colaboração com veterinários para garantir que suas aves estejam saudáveis e protegidas contra a doença. A prevenção é sempre a melhor opção e a vermifugação regular é fundamental para evitar infecções.

Phoneutria Aggression

O lobo-guará ( Chrysocyon brachyurus)

 Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) 


O lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) é uma das espécies de canídeos mais fascinantes e icônicas do continente sul-americano. Com sua pelagem avermelhada, pernas longas e focinho comprido, esse animal é uma das principais atrações da fauna brasileira.


O lobo-guará é o maior canídeo da América do Sul, podendo chegar a medir até 1 metro de altura e pesar cerca de 30 kg. Sua pelagem densa e áspera é de cor avermelhada, podendo variar para tons mais claros ou escuros. Além disso, ele possui pernas longas e finas, que lhe permitem correr em alta velocidade e se deslocar com facilidade em diferentes tipos de terreno.


Essa espécie de canídeo é encontrada em toda a América do Sul, desde a Bolívia e o Peru até o Paraguai, Uruguai, Argentina e Brasil. No Brasil, o lobo-guará é encontrado em quase todo o território nacional, exceto nas regiões mais densamente habitadas e nas áreas de floresta densa da Amazônia.


Apesar de ser um animal solitário e territorial, o lobo-guará é conhecido por sua vocalização característica, que consiste em um uivo longo e melodioso. Esse uivo é frequentemente ouvido durante as noites de lua cheia, quando os lobos-guará se comunicam com outros membros de sua espécie e delimitam seus territórios.


O lobo-guará é um animal onívoro, que se alimenta principalmente de frutas, sementes e pequenos animais, como roedores, aves e lagartos. No entanto, em épocas de escassez de alimentos, ele pode se alimentar de presas maiores, como veados e porcos-do-mato.


Infelizmente, o lobo-guará está ameaçado de extinção em todo o continente sul-americano, devido principalmente à perda de seu habitat natural e à caça indiscriminada. Por essa razão, o lobo-guará é considerado uma espécie vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) e está protegido por leis nacionais e internacionais.


Para ajudar a preservar essa espécie fascinante, é importante que os governos, organizações ambientais e a sociedade em geral trabalhem juntos para proteger o habitat do lobo-guará, educar as pessoas sobre a importância da conservação da natureza e combater a caça e o comércio ilegal de animais selvagens.


Além disso, é importante que as pessoas que vivem em áreas próximas a habitats de lobo-guará aprendam a conviver de forma pacífica com esses animais, evitando conflitos desnecessários e respeitando seu papel fundamental no ecossistema.


Em resumo, o lobo-guará é um dos animais mais fascinantes e emblemáticos do continente sul-americano. Com sua aparência única, vocalização característica e papel fundamental no ecossistema, ele é uma espécie que merece ser preservada e protegida para as gerações futuras.

Trapdoor Spider Seizes Insect - Aranha de alçapão captura inseto



Trapdoor spiders

Texto em inglês abaixo em português

Trapdoor spiders are a fascinating group of spiders that can be found all over the world. They belong to the family Ctenizidae and are known for their tube-shaped burrows, which they construct using silk and soil. When prey approaches, the trapdoor spider pulls it into the burrow using its strong legs and attacks it.

There are around 120 known species of trapdoor spiders, and all of them have incredible abilities that make them true predators. For example, some trapdoor spiders have sharp claws that allow them to dig more easily in the soil, while others have very sensitive eyes that help them detect light and darkness even when they are in their underground burrows.

Trapdoor spiders are known to be nocturnal hunters, which means they are more active at night. They usually come out of their burrows when it gets dark to look for food, and then return to the safety of their burrows during the day.

One of the most interesting characteristics of trapdoor spiders is the way they build their burrows. First, the spider digs a hole in the soil, usually about 30 centimeters deep. Then, it lines the hole with silk, creating a comfortable and protected chamber. The spider leaves a small opening on the surface, which it covers with a trapdoor-shaped lid made of silk and soil. When prey approaches, the spider detects its vibrations on the ground and pulls the lid up with its front legs, allowing it to grab its prey with its sharp fangs and pull it into the burrow.

Trapdoor spiders are very effective predators, able to capture a wide range of prey from small insects to lizards and rodents. However, they are also vulnerable to predators such as birds and snakes, which can detect their burrows and pull the lid off.

Trapdoor spiders are a fascinating example of the diversity of life on Earth. They have incredible abilities that allow them to hunt and survive in challenging environments, and their ingenious burrows are true wonders of natural engineering. If you are lucky enough to encounter a trapdoor spider in its natural habitat, remember that they are fierce predators and keep a safe distance!

Aranhas alçapão

As aranhas alçapão são um grupo fascinante de aranhas que podem ser encontradas em todo o mundo. Elas pertencem à família das Ctenizidae e são conhecidas por suas tocas em forma de tubo, que elas constroem usando seda e terra. Quando uma presa se aproxima, a aranha alçapão a puxa para dentro da toca usando suas pernas fortes e a ataca.

Existem cerca de 120 espécies conhecidas de aranhas alçapão, e todas elas têm habilidades incríveis que as tornam verdadeiras predadoras. Por exemplo, algumas aranhas alçapão têm garras afiadas que lhes permitem cavar mais facilmente na terra, enquanto outras têm olhos muito sensíveis que as ajudam a detectar a luz e a escuridão, mesmo quando estão em suas tocas subterrâneas.

As aranhas alçapão são conhecidas por serem caçadoras noturnas, o que significa que elas são mais ativas durante a noite. Elas geralmente saem de suas tocas quando escurece para procurar comida, e depois retornam à segurança de suas tocas durante o dia.

Uma das características mais interessantes das aranhas alçapão é a maneira como elas constroem suas tocas. Primeiro, a aranha cava um buraco na terra, geralmente com cerca de 30 centímetros de profundidade. Em seguida, ela reveste o buraco com seda, criando uma câmara confortável e protegida. A aranha deixa uma pequena abertura na superfície, que ela cobre com uma tampa em forma de alçapão, feita de seda e terra. Quando uma presa se aproxima, a aranha detecta suas vibrações no solo e puxa a tampa para cima com suas patas dianteiras, permitindo que ela agarre sua presa com suas presas afiadas e a puxe para dentro da toca.

As aranhas alçapão são predadores muito eficazes, capazes de capturar uma ampla variedade de presas, desde pequenos insetos até lagartos e roedores. No entanto, elas também são vulneráveis ​​a predadores, como pássaros e cobras, que podem detectar suas tocas e puxar a tampa para fora.

As aranhas alçapão são um exemplo fascinante da diversidade da vida na Terra. Elas têm habilidades incríveis que lhes permitem caçar e sobreviver em ambientes desafiadores, e suas tocas engenhosas são verdadeiras maravilhas da engenharia natural. Se você tiver a sorte de encontrar uma aranha alçapão em seu habitat natural, lembre-se de que elas são predadoras ferozes e mantenha uma distância segura!

Peixe boi marinho ((Trichechus manatus)



O peixe-boi marinho (Trichechus manatus) é uma espécie fascinante e importante para a ecologia do nosso planeta. Esses animais amigáveis são encontrados em águas costeiras rasas e estuários em todo o Caribe, América Central e América do Sul. Neste artigo, vamos explorar um pouco mais sobre o peixe-boi marinho e sua importância para o ecossistema marinho.

O peixe-boi marinho é um mamífero aquático que pode chegar a medir até quatro metros de comprimento e pesar cerca de 600 kg. Sua aparência única é facilmente reconhecida por sua cabeça arredondada e corpo cilíndrico, coberto por uma pele grossa e enrugada, que é geralmente de cor acinzentada ou marrom-esverdeada.

Esses animais são herbívoros e se alimentam principalmente de plantas aquáticas, como ervas marinhas e algas. Eles possuem uma mandíbula inferior móvel que é capaz de se mover para trás e para frente, permitindo que eles arranquem as plantas do fundo do mar e as levem até a boca.

Uma das características mais notáveis do peixe-boi marinho é sua natureza gentil e sociável. Eles são animais amigáveis e curiosos que muitas vezes se aproximam de barcos e nadadores em busca de interação. Infelizmente, essa amigabilidade também os torna vulneráveis a serem vítimas de atividades humanas, como a pesca ilegal e a poluição.

O peixe-boi marinho é uma espécie ameaçada de extinção devido à caça e ao habitat em declínio. Atualmente, existem apenas cerca de 10.000 peixes-boi marinhos vivos no mundo. A boa notícia é que muitos esforços de conservação estão sendo feitos para proteger esses animais. Os esforços de proteção incluem a criação de áreas de conservação, monitoramento e pesquisa da população, reabilitação de animais feridos e campanhas de conscientização pública.

Além de sua importância ecológica, o peixe-boi marinho é um animal icônico para muitas comunidades costeiras. Eles são frequentemente retratados na arte e folclore local, e muitas vezes são vistos como um símbolo de paz e amizade. A preservação desses animais é importante não apenas para a ecologia marinha, mas também para a cultura e identidade dessas comunidades.

Em conclusão, o peixe-boi marinho é uma espécie incrível e valiosa que desempenha um papel importante no ecossistema marinho. Sua natureza gentil e amigável os torna um tesouro para aqueles que têm a sorte de vê-los em seu habitat natural. No entanto, a ameaça da extinção é real e devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para proteger esses animais e preservar seu lugar na natureza.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Animal ameaçado e extinção conheça o Quoll-setentrional (Dasyurus hallucatus)


 O quoll-setentrional, também conhecido pelo nome cientifico de Dasyurus hallucatus, é uma espécie de marsupial endêmica da Austrália e pertence à família Dasyuridae. Ele é o menor entre as quatro espécies de quoll na Austrália, com fêmeas pesando entre 350-690g e machos pesando 540-1120g. Seu comprimento corporal varia entre 20,2 à 34,5 cm. A espécie foi descrita pela primeira vez em 1842 pelo famoso naturalista John Gould.

O quoll-setentrional se alimenta principalmente de invertebrados, mas também consome frutos carnosos e uma ampla variedade de vertebrados, incluindo pequenos mamíferos, aves, lagartos, serpentes e sapos. Uma característica notável desta espécie é que os machos morrem após o acasalamento.



O habitat natural do quoll-setentrional inclui regiões rochosas e florestas abertas de eucalipto e está presente nas regiões de Pilbara na Austrália Ocidental, Território do Norte e sudeste de Queensland. Há várias populações disjuntas da espécie.

Existem quatro subespécies conhecidas do quoll-setentrional, incluindo D. h. exilis, D. h. nesaeus, D. h. predator e D. h. quoll. No entanto, a forma D. h. quoll é considerada sinônimo de D. hallucatus.



O Dasyurus hallucatus é uma espécie de marsupial encontrada apenas na Austrlia. Também é conhecido por nomes como quoll-setentrional, satanellus e njanmak. É a menor das quatro espécies de quoll da Austrália, com fêmeas pesando entre 350-690g e machos pesando 540-1120g. A primeira descrição desta espécie foi feita em 1842 pelo naturalista John Gould.

O quoll-setentrional se alimenta principalmente de invertebrados, mas também come frutas carnudas e uma ampla variedade de vertebrados, incluindo pequenos mamíferos, aves, répteis e sapos. É interessante notar que os machos morrem após o acasalamento.

O habitat desta espécie varia desde a região de Pilbara na Austrália Ocidental até o sudeste de Queensland e é mais comum em florestas abertas de eucalipto e regiões rochosas.

Existem várias subespécies de Dasyurus hallucatus, incluindo D. h. exilis, encontrada em Parry Creek, Austrália Ocidental, D. h. nesaeus, encontrada na Gruta Eylandt no Golfo da Carpentaria, D. h. predator, encontrada em Utingu na Península do Cabo York e D. h. quoll, encontrada no norte de Queensland.


Tartaruga-aligátor (Macrochelys temminckii)

 A tartaruga-aligátor é uma espécie de tartaruga de água doce que vive nos rios, lagos e pântanos do sul dos Estados Unidos. É conhecida por sua mordida poderosa, assim como o aligátor-do-mississipi. É o maior cágado do mundo, chegando a 80 cm de comprimento e pesando mais de 100 kg. Possui uma carapaça escura e achatada, com placas ornamentadas por três cristas espinhosas, que crescem ao longo da vida da tartaruga. Esta tartaruga também se reveste de algas para se camuflar.


A tartaruga-aligátor é menos agressiva do que sua parente, a tartaruga-mordedora. Tem uma língua com um apêndice curioso que lhe serve de isca para pegar peixes e outros animais. Mantém-se imóvel e camuflada entre as algas e agita a língua para atrair presas diretamente para sua boca. É omnívora e segue uma dieta de peixe, mas também come carcaças de animais, invertebrados aquáticos, anfíbios, pequenos répteis e até outras tartarugas menores. É tendencialmente noctívaga e pode viver por 20 a 30 anos.


A tartaruga-aligátor desova de 8 a 52 ovos, com uma média de 25 ovos, que demoram cerca de 82 a 140 dias para eclodir. A incubação dos ovos pode ser feita naturalmente ou em sistemas artificiais com uma mistura de vermiculita e água, mantendo níveis de humidade de 90%. O tempo de incubação pode ser influenciado pela temperatura, e apenas cerca de 78% dos ovos eclodem.

A tartaruga-aligátor é uma espécie ameaçada de extinção, com uma população declinante devido à perda de habitats naturais, caça ilegal e comércio de animais. É protegido por lei em alguns estados americanos e na Convenção Internacional sobre o Comércio de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Selvagem.


No entanto, ainda há muito a ser feito para proteger a tartaruga-aligátor e preservar sua população. É importante que sejam tomadas medidas de conservação, como a proteção de habitats naturais, a implementação de programas de reprodução em cativeiro e a sensibilização da população sobre a importância desta espécie.


A tartaruga-aligátor é uma espécie fascinante e é fundamental que sejam realizados esforços para preservá-la para as gerações futuras. Além disso, a tartaruga-aligátor é um importante componente do ecossistema aquático, desempenhando um papel crucial na cadeia alimentar e no equilíbrio dos ecossistemas.


Em resumo, a tartaruga-aligátor é uma espécie fascinante, cheia de características interessantes e importante para o meio ambiente. É importante que sejam tomadas medidas para protegê-la e preservá-la para as gerações futuras.

Aranha da areia (Gênero Sicarius)


Aranha da areia

 As aranhas da areia do gênero Sicarius são conhecidas por serem potencialmente perigosas para os seres humanos. Elas fazem parte de uma família de aranhas venenosas, a Sicariidae, e são encontradas em regiões áridas e desertos dos neotrópicos. As fêmeas constroem ninhos de ovos misturando areia e seda. Essas aranhas podem chegar a medir até 25 a 51 mm de comprimento, possuem seis olhos agrupados em pares e não apresentam marcas em forma de violino, comuns em outras aranhas reclusas. Elas são capazes de sobreviver por longos períodos sem comida ou água, e algumas podem viver até 15 anos.

O veneno produzido por essas aranhas é dermonecrótico e contém a enzima esfingomielinase D, encontrada apenas em algumas bactérias patogênicas. Isso causa sangramento, danos a vários órgãos e pode ser extremamente tóxico, dependendo da espécie. A espécie S. thomisoides também foi comprovada recentemente como sendo perigosa para os seres humanos.

O gênero foi descrito pela primeira vez em 1847, com apenas uma espécie, S. thomisoides. Em 2017, o número de espécies diminuiu após um estudo filogenético que mostrou que algumas espécies sul-africanas eram na verdade distintas e pertenciam ao gênero Hexophthalma. O gênero Sicarius é um dos três gêneros da família Sicariidae e está na mesma subfamília de Hexophthalma.