sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

URU (Odontophorus capueira)

Odontophorus capueira

Uru

O uru (Odontophorus capueira), também chamado uru-capoeira, capoeira, corcovado, uru-do-nordeste, piruinha ou perdiz-uru, é uma ave galiforme da família dos odontoforídeos. Vive nas florestas das regiões Centro-oeste e Sul do Brasil. Chega medir até 24 centímetros de comprimento. É topetudo, com as partes superiores castanhas com estrias escuras, região perioftálmica vermelha e partes inferiores cinzentas.

Alimentação

Alimenta-se de frutos como o caruru, de palmiteiros, uvas-de-rato, ou pinhões de Araucária, além de sementes e, provavelmente, insetos e artrópodes.

Reprodução

Nidifica no solo, às vezes dentro de um buraco, confeccionando, em todo caso, uma construção de folhas secas que se apresenta com uma toca de entrada lateral de sólido teto. Podem ser aproveitadas as tocas escavadas por tatus, onde a ave choca cinco ovos ou mais. Os filhotes nidífugos escondem-se em buracos e cavidades no solo. Procriam nos primeiros meses do ano, no período seco.

Hábitos

Vive em toda a área leste do Brasil, do Nordeste ao Sul, além das áreas fronteiriças com o Paraguai e a Argentina, no solo de florestas densas e escuras, onde é visto aos pares ou em grupos familiares de 15 ou mais indivíduos, que são territoriais e agressivos com os bandos vizinhos. Quando assustados, podem fugir correndo pelo solo ou voando.

Habitat

Habita em clareiras, matas de araucária e matas subtropicais, na Mata Atlântica de encosta, matas secundárias altas, matas de tabuleiro no Nordeste e em matas secas. A espécie habita áreas de florestas primárias ou em bom estado de conservação.

Subespécies

São reconhecidas duas subespécies:

Odontophorus capueira capueira (Spix, 1825) - ocorre da região tropical do leste do Brasil até o leste do Paraguai e no nordeste da Argentina;
Odontophorus capueira plumbeicollis (Cory, 1915) - ocorre na região tropical do Nordeste do Brasil, dos estados do Ceará até o estado de Alagoas.

sábado, 20 de novembro de 2021

Comportamento animal (Cães destruidores)


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terça-feira, 16 de novembro de 2021

Baleia azul, animal em extinção, maior ser vivo do mundo de todos os tempos (Balaenoptera musculus)

Balaenoptera musculus

Animais em Extinção

Baleia azul

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA

Reino:                 Animal
Filo:                         Cordados
Classe:                    Mamíferos
Ordem:                Cetáceos
Subordem:        Misticetos
Família:                Balaenopteridae
Género:                Balaenoptera
Espécie:                B. musculus 

Anhuma (Anhima cornuta)

Anhima cornuta
 
Anhuma

Anhuma (nome científico: Anhima cornuta), também conhecida como alencó, alicorne, anhima, Iúna, cametaú, cauintã, cavintau, cavitantau, cuintau, inhaúma, inhuma, licorne, unicorne e unicórnio, é uma ave anseriforme da pequena família Anhimidae. É típica da América do Sul. É a ave-símbolo do estado de Goiás, no Brasil.
Etimologia
"Anhuma", "anhima", "inhaúma" e "inhuma" são derivados do tupi ña'un, "ave preta". "Alicorne", "licorne", "unicorne" e "unicórnio" derivam do latim unicorne, "um corno", numa referência ao corno em sua cabeça.

Características

A anhuma tem cerca de sessenta centímetros de altura, oitenta centímetros de comprimento, 1,7 metros de envergadura e pesa em torno de três quilogramas. A plumagem é preta, exceto no ventre, que é branco. A sua característica mais singular é a presença de um espinho córneo e curvo de sete a doze centímetros na cabeça. Possui também dois esporões, uma maior e outro menor, em cada asa. O bico é curto e pardo-escuro, com a ponta esbranquiçada. As pernas são grossas e possuem grandes dedos.

Habita, principalmente, os pantanais e beiras de lagoas e rios com margens florestadas ou com vegetação rasteira. Vive aos casais e em grupos familiares, às vezes em bandos maiores. A sua alimentação básica são plantas flutuantes e gramíneas. Costuma migrar durante a seca, voltando na época chuvosa. Na época do acasalamento, a fêmea põe, em geral, três ovos de cor marrom-olivácea.

Influência na heráldica e na toponímia brasileira

As anhumas eram aves outrora encontradas aos bandos nas margens do Rio Tietê, o que levou os silvícolas a dar, ao rio, o nome de Anhumby, que significa "rio das anhumas". Por isso, a anhuma aparece no brasão das cidades de Guarulhos e Tietê, no estado de São Paulo. A anhuma ainda nomeia o bairro de Inhaúma, no município do Rio de Janeiro, o município de Cametá, no estado do Pará e a cidade de Inhumas, no Estado de Goiás, além de do município paulista de Anhumas e de um distrito em Piracicaba, em São Paulo.
Fonte: Wikipédia.

domingo, 14 de novembro de 2021

Besouro do Tenébrio Gigante (Zophobas morio)

zophobas morio

Tenébrio gigante

Zophobas morio é uma espécie de escaravelho escuro , cujas larvas são conhecidas pelo nome comum de Superworms , King Worms , Morio Worms ou simplesmente Zophobas . Os super-vermes são comuns na indústria de animais de estimação de répteis como alimento, não devem ser confundidos com os larvas gigantes, que são larvas de Tenebrio molitor borrifadas com o hormônio juvenil . As larvas do inseto se assemelham a larvas de farinha muito grandes, com cerca de 50 a 60 mm (1,7–2,25 pol.) De comprimento quando em tamanho real, mas, ao contrário das larvas de farinha, as extremidades de seus corpos são muito escuras, quase parecendo uma cor preta. Eles têm 6 pernas pequenas e dois prolegs posteriores rudimentares . Quando atingem o tamanho adulto, as larvas pupam e mais tarde emergem como grandes besouros de cor clara, que com o tempo escurecem e se transformam em besouros pretos. As larvas não irão pupar se forem mantidas em um recipiente com muitas outras larvas e comida abundante, onde recebem contato corporal constante. Manter os super-vermes dessa forma costuma ser usado para impedir a pupação. Para amadurecer os supervermes em escaravelhos, eles devem ser mantidos sozinhos por cerca de 7 a 10 dias. Eles irão então, após a maturação, emergir de seu estágio de pupa como escaravelhos escuros.  Superworms são aceitos por lagartos , tartarugas , sapos , salamandras , pássaros , koi e outros animais insetívoros, bem como formigas de estimação . Seus valores nutricionais são semelhantes aos dos larvas de farinha, portanto, é possível que a suplementação com cálcio seja necessária se eles forem usados ​​como alimento básico . Em alguns casos, eles são preferidos aos larvas de farinha devido ao seu exoesqueleto mais macio, tornando-os mais digeríveis para alguns répteis. As larvas não têm cheiro (mas os besouros possuem uma defesa química pungente que pode ser liberada quando provocadas) e podem ser facilmente contidas, o que as torna ideais para serem criadas em casa para alimentar uma coleção de insetívoros em cativeiro . No Brasil, os principais insetos em cativeiro destinam-se apenas à alimentação de animais. O perfil nutricional do Zophobas morio é, "46,80% proteínas, 43,64% lipídios, 8,17% cinzas e 1,39% carboidratos.

Relacionamento com os seres humanos 
Como ração animal 

Tal como acontece com a popular larva da farinha , as larvas de Zophobas morio (comumente conhecidas como super-vermes) são amplamente utilizadas no cuidado de animais de estimação, mais especificamente como ração .
Os superworms são relativamente ricos em proteínas e gordura, o que os torna atraentes como ração para répteis, anfíbios, peixes e pássaros em cativeiro. Sua capacidade de permanecer vivo sem comer por 1-2 semanas torna o processo de manutenção altamente viável para disponibilidade comercial a granel em todo o mundo. No entanto, os donos de animais são aconselhados a mantê-los em temperaturas amenas, pois, ao contrário dos vermes da farinha, os super-vermes não entram no processo de hibernação. Eles também são conhecidos por morder quando ameaçados pelo manuseio.

Como agentes de eliminação de resíduos 

Em 2016, foi descoberto por um grupo de estudantes do ensino médio na Universidade Ateneo de Manila que as larvas de Zophobas morio podem ser usadas no descarte de resíduos, já que as larvas consumiram espuma de poliestireno expandido . O estudo de pesquisa comparou as larvas maiores de Zophobas morio com as larvas de Tenebrio molitor , que foram usadas anteriormente em um estudo de Stanford que abordava a degradação do poliestireno.  O primeiro estudo descobriu que em categorias de peso bruto iguais, as larvas de Zophobas morio podem consumir maiores quantidades de poliestireno por longos períodos de tempo. Fonte Wikipédia.

sábado, 13 de novembro de 2021

Azulona, Grey Tinamou (Tinamus tao)

Tinamus tao

Azulona

Sua coloração é de tom cinza-ardósia. Mede 52 cm e pesa cerca de 2,5 kg ou mais. Em observações de campo conduzidas pelo ornitólogo José Carlos Reis de Magalhães, encontrou-se a relação de sexos de dois machos para cada fêmea, que a postura era, sempre, de três ovos e as fêmeas acasalavam duas vezes na estação, com dois machos diferentes e consecutivos. A estratégia reprodutiva da azulona indica que a espécie tem estado sujeita a fortes pressões predatórias, tendo assim caminhado, evolutivamente, para a solução de reduzir a postura para três ovos e fazer duas posturas por ano, reduzindo riscos. Uma peculiaridade sobre os ovos da azulona está no fato de serem quase perfeitamente esféricos, em nada oblongos, como os de Tinamus solitarius, porém idênticos na coloração verde-azulada. As estreitas afinidades entre o macuco e a azulona sempre foram objeto das cogitações dos sistematas que os estudaram. As diferenças entre eles estão, praticamente, no colorido, já que, morfologicamente, são idênticos. Apenas no peso, os dados acusam pequena vantagem para a azulona. É provável que macuco e azulona venham de um ancestral comum e que, por razões climáticas, foram separados pela ocorrência de soluções de continuidade entre as áreas florestadas da Amazônia e do Sudeste (Mata Atlântica). Mantiveram muita coisa em comum, como a voz, igualmente eficiente para ambas, nos biótopos semelhantes em que remanesceram. A azulona apresenta subespécies ou raças geográficas, ao longo de suas áreas de ocorrência, onde divide o hábitat com outros representantes do gênero Tinamus, como o inambu-galinha (Tinamus guttatus) e o inambu-serra (Tinamus major), este encontrado na mata de várzea.
 Fonte Wikipedia.

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Canto do inhambu



Canto do inhambu

Inhambu Guaçu (Crypturellus obsoletus)

Crypturellus obsoletus

Inhambu Guaçu

O inhambu Guaçu (nome científico: Crypturellus obsoletus) é uma espécie de ave da família dos tinamídeos. Habita a Mata Atlântica no Brasil em praticamente todos os níveis de altitude, sendo sua presença mais marcante acima dos 400 metros. Na América do Sul ocorrem algumas subespécies. Mede entre 28 e 32 cm. Alimenta-se de sementes, pequenos frutos, insetos e vermes. Ocorre nos estados brasileiros da Bahia (extremo sul) ao Rio Grande do Sul. É encontrado na mata primária, nos trechos de vegetação densa e sub-bosque, e em matas secundárias. Possui vocalização em escala ascendente fortíssima, sendo a vocalização da fêmea mais longa que a do macho. É uma ave cinegética Acasala de setembro a dezembro. Seu ninho no solo é muito pouco elaborado, constituído de algumas folhas secas, sob alguma folhagem ou ao lado de algum tronco; e sua postura consiste em 2 a 3 ovos de coloração rosa-púrpura, incubados num período médio de 19 dias pelo macho. Apresenta camuflagem eficiente, em tons de marrom-acinzentado, com desenho críptico nas penas traseiras (rectrizes). A coloração da fêmea tende a uma tonalidade mais avermelhada. Possui rápido voo de fuga. A raça geográfica Crypturellus obsoletus griseiventris, também chamada de inhambu-poca-taquara (foto superior à direita), ocorre no Brasil na região Amazônica; apresentando poucas diferenças quanto ao colorido geral; notadamente o ventre e cabeça mais acinzentados e bico pouco mais longo. Mas de vocalização bem diferenciada, lembrando vagamente a da espécie C. obsoletus obsoletus, do Sudeste e Sul do Brasil. Nessas duas regiões do Brasil, dada a grande redução das áreas da Mata Atlântica primária, substituída por florestas secundárias e plantações de Pinus e Eucalyptus(contendo sub-bosques da mata nativa), o inhambu Guaçu apresentou um grande crescimento populacional, dada a maior oferta de habitat favorável, em detrimento, por sua vez, de outro tinamídeo como o macuco (Tinamus solitarius), o qual ocorre exclusivamente na Mata Atlântica primária. É também chamado de inhambu-açu e perdiz (litoral sul do estado de São Paulo/BR).




Inhambu chororó (Crypturellus parvirostris)

Crypturellus parvirostris

Inhambu chororó

Crypturellus parvirostris, popularmente conhecido como inhambu-chororó, lambu, nambu-pé-roxo, lambu-pé-encarnado, inambuzinho, perdiz, xororó, inhambu-xororó, inambu-xororó, nambu-xororó, nhambu-xororó, inamu-xororó e sururina (em inglês, small-billed tinamou), é a menor espécie do seu gênero, medindo cerca de 19 centímetros. É uma ave de vasta distribuição geográfica no Brasil, habitando campos sujos, capoeiras, plantações e divisas de pastos. Terrícola, alimenta-se de sementes. É ave cinegética. No Brasil, ocorre nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste, e no Norte em parte do Estado do Amazonas. Também é encontrado no Peru, Bolívia, Paraguai e Argentina. Sua vocalização consiste numa sequência de notas em escala descendente. Adapta-se bem ao cativeiro, tendo ótima capacidade de reprodução, o que favorece o repovoamento em áreas naturais. Há pouco dimorfismo entre os sexos, tendo a fêmea o bico vermelho-carmim intenso, e maior porte. O macho tem o bico escurecido na ponta e vermelho esmaecido na base (imagem ao lado). A vocalização entre os dois sexos também é diferenciada.Sua postura consiste em 4 ou 5 ovos de coloração rósea.

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Mosca branca com faixa preta (Anthomyia illocata ) ou Anthomyia oculifera

Anthomyia illocata 

Mosca branca com faixa preta

Reino:       Animalia
Filo:                 Arthropoda
Classe:     Insecta
Pedido:         Dípteros
Família:    Anthomyiidae
Subfamília: Anthomyiinae
Tribo:        Anthomyiini
Gênero:    Anthomyia
Espécie           Anthomyia illocata

Esta mosca parece muito com a mosca domestica na aparência física, mas com cores diferentes, porem não tem o hábito invasivo destas prefere lugares externo das residências pousada sobre a vegetação. São conhecidas cerca de 1.100 espécies de Anthomyiidae (Diptera) ocorrendo principalmente em áreas temperadas e árticas no hemisfério norte. Poucas espécies têm sido relatadas nas regiões da Australásia e Oceania. Nova Caledônia, localizada na Melanésia, no sudoeste do Oceano Pacífico, é bem conhecida por sua alta diversidade, endemismo e grande número de espécies desconhecidas. Espécimes de Anthomyia Meigen da Nova Caledônia foram encontrados na coleção do "Muséum national d'Histoire naturelle" (Paris). A espécie foi identificada como A. medialis Colless, sendo este o primeiro registro de Anthomyiidae da ilha. Chave de identificação para as espécies de Anthomyia ocorrentes nessas regiões é apresentada, bem como ilustrações da terminália masculina de A. medialis.

Galinha-d'angola (Numida meleagris)

 

                Numida meleagris

Galinha-d'angola

A galinha-d'angola (Numida meleagris) é uma ave da ordem dos galináceos, originária da África e introduzida no Brasil pelos colonizadores portugueses, que a trouxeram da África Ocidental. É a mais conhecida da família das aves Numididae, e o único membro do gênero Numida.Trata-se de uma ave que, em geral, só realiza cruzamento com exemplares da própria raça. Por isso, os pintainhos resultantes do acasalamento entre galinhas-d’angola e galos de qualquer outra espécie não têm raça reconhecida, sendo identificados apenas como aves híbridas. Mais fotos -  Filhote     Franga

Comportamento

As aves ficam nervosas facilmente. São extremamente agitadas, muitas vezes chegando ao estresse. São aves de bando: vivem em bandos, locomovem-se em bandos e precisam do bando para se reproduzir, pois só assim sentem estímulo para o acasalamento. E, como grupo, são organizadas. Cada grupo tem seu líder, o que é fácil de constatar no momento em que se alimentam: o líder vigia enquanto seus companheiros comem e, só depois de verificar que está tudo em ordem, é que começa a comer. São aves rústicas e fáceis de criar, exceto num ponto: deixadas soltas, escondem os ninhos com o requinte de botar os ovos em camadas e ainda cobertos por palha ou outro material disponível. As galinhas-d'angola não são boas mães, raramente entrando no choco. Fazem posturas conjuntas, com ninhadas de até quarenta ovos, dispostos em camadas. Desta forma, somente os ovos de cima recebem o calor da ave e eclodem. São inquietas e arrastam os pintos para zonas úmidas, podendo comprometer a sobrevivência deles. Em criações em cativeiro, é recomendável recolher os ovos e colocá-los em incubadoras ou fazê-los chocar por uma galinha.


terça-feira, 9 de novembro de 2021

Macuco (Tinamus Solitarius)

Tinamus Solitarius

Macuco

O macuco (nome científico: Tinamus solitarius) é uma espécie de ave sul-americana de grande porte da família dos tinamídeos, que chega a medir até 52 centímetros de comprimento. Tem o dorso pardo-azeitonado e ventre cinza-claro. Atualmente, a subespécie Tinamus solitarius pernambucensis, do Nordeste brasileiro, é considerada oficialmente inválida.

Etimologia

"Macuco" e "macuca" são os nomes populares da espécie. Estes termos são oriundos do termo tupi ma'kuku. Solitarius significa, traduzido do latim, "sozinho".
Descrição
É o maior representante dos tinamídeos na Mata Atlântica. Atinge até 52 centímetros de comprimento, com o peso dos machos variando entre 1,2 e 1,5 quilograma e o das fêmeas, entre 1,3 e 1,8 quilograma. Possui coloração acinzentada com matiz verde-oliva e desenho críptico nas penas traseiras (retrizes).

Ocorrência

É uma ave que habita a mata primária, percorrendo o solo da floresta, inclusive em áreas acidentadas e de difícil acesso. Vive na região florestada do leste brasileiro, do Pernambuco ao Rio Grande do Sul (Aparados da Serra), Minas Gerais (alto Rio Doce), sul de Goiás (matas da margem direita do Rio Paranaíba), e sudeste de Mato Grosso (Rio Paraná). Encontrado também na Argentina e Paraguai.

Dieta

Alimenta-se de sementes, bagas e frutas, sempre próximo a pequenos riachos ou nascentes.
Vocalização
Sua voz é um piado grave e monossilábico, o qual pode ser grosso ou fino, tanto em machos quanto em fêmeas: "fón". Pode sustentar a nota durante algum tempo, sendo que os machos, geralmente, piam menos. No período reprodutivo, ambos os sexos efetuam uma vocalização melodiosa, trêmula e prolongada.

Reprodução

Como na maioria dos tinamiformes, é o macho do macuco quem choca os ovos, que são de coloração verde-azulada, e cria os filhotes com grande cuidado parental. O ninho é feito no solo, geralmente entre as raízes de grandes árvores, ou junto a troncos caídos. Sua reprodução em cativeiro costuma ser bem-sucedida, devendo ser incentivada para o repovoamento das florestas remanescentes, paralelamente ao replantio de mata nativa em áreas desflorestadas ou degradadas, o que garantiria a preservação futura dessa espécie e de outras tantas da Mata Atlântica brasileira.

Status de conservação

A principal ameaça que contribui para a extinção dessa espécie é a do desmatamento, pois a ave não se adapta à mata secundária, que não apresenta as mesmas características da mata primitiva. É uma ave cinegética por excelência, assim como os demais tinamídeos, pois estes possuem carne branca e saborosa, considerada pelos especialistas franceses como o grupo de aves cuja carne é adequada ao preparo de qualquer tipo de prato. Em virtude dessas ameaças, a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) classifica esta espécie no status Quase Ameaçado (NT).

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Amblipigio (Trichodamon froesi)


Amblipigio


Amblypygi é uma antiga ordem de artrópodes aracnídeos queliceratos também conhecidos como aranhas-chicote e escorpiões-chicote sem cauda (não deve ser confundido com escorpiões-chicote ou vinegaroons que pertencem à ordem relacionada Thelyphonida). O nome "amblypygid" significa "cauda cega", uma referência à falta do flagelo que é visto em escorpiões chicote. Eles são inofensivos para os humanos.  Amblypygids não possuem glândulas de seda ou presas venenosas . Eles raramente mordem quando ameaçados, mas podem agarrar os dedos com seus pedipalpos, resultando em ferimentos por punção semelhantes a espinhos. Em 2016, 5 famílias, 17 gêneros e cerca de 155 espécies foram descobertas e descritas.  Eles são encontrados em regiões tropicais e subtropicais em todo o mundo; eles são encontrados principalmente em ambientes quentes e úmidos e gostam de ficar protegidos e escondidos dentro da serapilheira, cavernas ou embaixo da casca. Algumas espécies são subterrâneas; todos são noturnos . Amblipigídeos fossilizados foram encontrados datando do período Carbonífero , como Graeophonus .  

Descrição física 

Os amblypygids variam de 5 a 70 centímetros (2,0 a 27,6 pol.) De envergadura.  Seus corpos são largos e altamente achatados, com uma carapaça sólida e um abdômen segmentado , ou opistossoma . A maioria das espécies tem oito olhos; um par de olhos medianos na frente da carapaça acima das quelíceras e 2 grupos menores de três olhos cada um mais atrás em cada lado. Amblypygids têm pedipalpos raptoriais modificados para agarrar e reter presas, muito parecido com os de um louva- a- deus ;  trabalho recente sugere que os pedipalpos exibem dimorfismo sexual em seu tamanho e forma.  O primeiro par de pernas age como órgãos sensoriais e não é usado para caminhar. As pernas sensoriais são muito finas e alongadas, têm vários receptores sensoriais e podem se estender várias vezes ao comprimento do corpo. 

Comportamento 

Os amblypygids têm oito pernas, mas usam apenas seis para andar, geralmente como um caranguejo, de lado. O par de pernas dianteiro é modificado para uso como antenas, com muitos segmentos finos dando a aparência de um "chicote". Quando uma presa adequada é localizada com as patas anteniformes, o amblipigídeo agarra sua vítima com grandes espinhos nos pedipalpos , empalando e imobilizando a presa. Isso normalmente é feito ao escalar a lateral de uma superfície vertical e olhar para baixo em sua presa.  Quelíceras semelhantes a pinças trabalham para moer e mastigar a presa antes da ingestão. O escorpião chicote sem cauda pode ficar por mais de um mês sem comer; muitas vezes isso é devido à pré - voltagem. Devido à falta de veneno, o escorpião chicote sem cauda tem um temperamento muito nervoso, recuando se qualquer ameaça perigosa for detectada pelo animal.

O namoro envolve o macho depositando espermatóforos caídos , que têm uma ou mais massas de espermatozoides na ponta, no solo, e usando seus pedipalpos para guiar a fêmea sobre eles.  Ela reúne os espermatozoides e deposita os óvulos fertilizados em uma bolsa carregada sob o abdômen , ou opistossomo . Quando os filhotes nascem, eles sobem nas costas da mãe; qualquer um que caia antes da primeira muda não sobreviverá.

Algumas espécies de amblipigídeos, particularmente Phrynus marginemaculatus e Damon diadema , podem estar entre os poucos exemplos de aracnídeos que exibem comportamento social. Pesquisa conduzida na Universidade Cornell sugere que as mães amblipigidas se comunicam com seus filhotes por meio de suas patas dianteiras anteniformes, e os filhos retribuem tanto com a mãe quanto com os irmãos. A função final desse comportamento social permanece desconhecida.  Amblypygids detêm territórios que defendem de outros indivíduos.  

A dieta amblipígida consiste principalmente de presas artrópodes, mas esses predadores oportunistas também foram observados se alimentando de vertebrados.  Os amblypygids geralmente não se alimentam antes, durante e depois da muda. Como outros aracnídeos, um amblipigídeo muda várias vezes durante sua vida.  A muda é feita pendurada na parte inferior de uma superfície horizontal para usar a gravidade para auxiliar na separação do antigo exoesqueleto do animal.

Como animais de estimação 

Várias espécies de Amblypygi são vendidas e mantidas como animais de estimação, incluindo Damon diadema , Damon medius , Damon variegatus , Euphrynichus amanica , Heterophrynus batesii , Acanthophrynus coronatus , Phrynus marginemaculatus e Paraphrynus mexicanus .  Escorpiões chicote sem cauda são mantidos em caixas de vidro altas (> 18 polegadas) que permitem duas coisas: Espaço vertical suficiente para escalar e mudar de penase espaço suficiente para dissipar o calor a fim de manter o gabinete entre 70 ° F e 75 ° F. Duas polegadas de substrato na parte inferior do invólucro geralmente são suficientes para permitir a escavação e também servem como um método para reter água a fim de manter a umidade acima de 75%. Os escorpiões-chicote sem cauda vivem entre 5 a 10 anos. A alimentação pode incluir pequenos insetos, como grilos, larvas de farinha e baratas. 

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Aranha teia de funil (Atrax robustus)

Atrax robustus 

Aranha teia de funil australiana

Vídeo - Extração de veneno de uma aranha mortal | Encontro SelvagemO Diário de Coyote Peterson


Atrax robustus ou aranha teia de funil australiana é um Mygalomorphae aranha da familia hexathelidae  . É uma espécie venenosa nativa do leste da Austrália . É conhecida como aranha de Sydney (ou indevidamente como tarântula de Sydney ). 
Foi anteriormente classificado como membro da família Dipluridae , embora recentemente tenha sido incluído entre os Hexathelidae

Habitat 

Atrax robustus é encontrada na costa leste da Austrália , com espécimes encontrados em Nova Gales do Sul , Austrália do Sul , Victoria e Queensland .
Elas se esconde sob pedras e troncos caídos. Também estão em solo úmido sob as casas, em fendas e rochas de jardim.

Relevância médica 

Atrax robustus é provavelmente uma das três  aranhas mais  perigosas do mundo é  considerada por alguns como o mais perigosa. O estudo dos registros de picadas parece indicar que os machos errantes causam a maioria das reações fatais em humanos. Os machos, reconhecíveis pelo segmento final do pedipalpo modificado, são agressivos e tendem a vagar durante os meses quentes em busca de fêmeas receptivas para acasalar.  Às vezes, aparecem em piscinas e garagens ou galpões em áreas urbanas, onde o risco de interação com humanos é maior.

Aparentemente, entre 10% e 25% das picadas dessas aranhas resultam na inoculação de quantidades apreciáveis ​​de veneno,  mas como não é possível prever quando esse é o caso, todas as picadas devem ser tratadas como uma ameaça à vida.
Houve 13 mortes (7 delas em crianças) na Austrália no s. XX devido à picada desta espécie. Nos casos em que foi possível verificar o sexo da aranha, constatou-se que eram do sexo masculino.  

Toxinas 

O veneno do Atrax contém um grande número de toxinas diferentes, englobadas sob o nome de atracotoxinas (ACTX). A primeira toxina a ser isolada foi δ-ACTX. Esta toxina produz sintomas de envenenamento em macacos semelhantes aos observados em picadas humanas, razão pela qual ACTX é considerado responsável pelos mecanismos fisiopatológicos do veneno. 
ACTX atua abrindo os canais de sódio . São neurotoxinas pré-sinápticas que, por meio da abertura dos canais de sódio, produzem ativação espontânea e repetida em neurônios do sistema motor e autonômico. 
Apesar de ser extremamente tóxico para os primatas , o veneno é relativamente inofensivo para outros animais, incluindo cães , gatos , cavalos , porquinhos-da-índia , galinhas e até sapos-cururus .
O veneno das fêmeas é 30 vezes menos potente do que o dos machos.  

Sintomas 

A picada é dolorosa devido ao pH ácido do veneno e ao tamanho das presas que penetram na pele. Os efeitos locais podem ser seguidos por envenenamento sistêmico com sintomas como formigamento ao redor da boca, contrações involuntárias dos músculos faciais, náuseas , vômitos , salivação e suor excessivos e falta de ar . Os pacientes podem ficar rapidamente desorientados e coma associado a hipertensão , acidose metabólica , dilatação da pupila , contrações musculares involuntárias e edema pulmonar . A morte pode ocorrer como resultado de hipotensão progressiva ou aumento da pressão intracraniana devido a edema cerebral . 
O início do envenenamento grave é rápido. Em um estudo, o tempo médio para o início do envenenamento foi de 28 minutos. A morte pode ocorrer entre 15 minutos (no caso de uma criança pequena) e 3 dias após a picada. 
Tratamento 
O tratamento de primeiros socorros em caso de picada por essas aranhas consiste na aplicação de uma bandagem compressiva e imobilizante no membro afetado, de forma semelhante ao tratamento das picadas de muitas cobras venenosas. Esse tratamento tem se mostrado eficaz em retardar a ação do veneno e até mesmo sua inativação. 
A principal forma de tratamento é baseada no antídoto, que foi desenvolvido em 1981 em Melbourne e desde sua introdução não houve mortes por picada dessas aranhas. O antídoto também reduziu o período de hospitalização de cerca de 14 para 1-3 dias 3 para picadas graves.

Aranha-pescadora (Dolomedes tenebrosus)

Dolomedes tenebrosus

Aranha pescadora

Dolomedes tenebrosus ou aranha pescadora negra é  encontrada nos EUA e Canadá.  É capaz de picar seres humanos, mas foge das pessoas. Na maioria dos casos, a picada não é mais severa do que uma picada de abelha ou vespa. Os corpos das fêmeas têm entre a 15 a 26 mm; os machos têm 7 a 13 mm. As pernas variam de 50 e 90 mm. A aranha possui cor marrom clara a escura com vários marcadores de divisa e listras mais claras ao redor de suas pernas. É semelhante a outra espécie a Dolomedes scriptus.  As pernas possuem listras de cor  castanho e preto. Eles são encontrados em áreas arborizadas e habitam em árvores. 

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Aranha-de-água (Argyroneta aquatica)

Argyroneta aquatica

Aranha-de-água
Argyroneta aquatica, conhecida pelo nome comum de aranha-de-água, é uma espécie de aranhas da família Cybaeidae, encontrada na região Paleártica, privativa dos lagos e de outros locais de água parada. A espécie apresenta carapaça marrom-amarelada com estripações escuras e mede entre 8 mm e 15 mm de comprimento. É a única aranha que vive permanentemente debaixo de água. Este tipo de aranhas é a única que consegue, usando os pequenos «pelos» das patas e do abdómen, aprisionam bolhas de ar, que retiram da superfície da água, e constroem com seda uma membrana que permite o armazenamento do ar contido nas bolhas, constituindo um reservatório subaquático denominado sino de ar. A seda é produzida sob a forma de um líquido que contém uma proteína, a fibroína que, em contato com o ar, solidifica. Normalmente a aranha-de-água aloja-se nos ramos das algas para que o ar contido nos sinos de ar sejam renovados ao longo do tempo pela fotossíntese que as algas realizam, estando sempre oxigénio dentro das bolhas.

Açafrão verdadeiro ( Crocus sativus)


Açafrão ( Crocus sativus)

Imagem de Johan Puisais por Pixabay

Açafrão ( Crocus sativus)

O açafrão verdadeiro é muitas vezes confundido com outra planta também conhecida pelo mesmo nome, o açafrão da terra ou açafrão da  índia, planta de família diferente. Seu nome cientifico é Crocus sativus, planta bulbosa pertencente a família das iridáceas. Algumas espécies florescem no outono, outras na primavera. Suas pétalas são violáceas; de  suas flores podem ser extraído um pó amarelo alaranjado conhecido comercialmente pelo mesmo nome, utilizado como especiaria na cozinha. Para se conseguir um quilo de açafrão é preciso de cerca de 250000 flores, tornado o seu preço extremamente caro, próximo ao do ouro. Um quilo de açafrão pode estar em torno de 97000,00 reais ou mais. Uma substancia extraída de seus estigmas é um corante de principio ativo, a safranina, a safranina e utilizada como corante biológico na histologia e na citologia como parte de pesquisas laboratoriais. Outra substancia isolada retirada de seus estigmas é o safranal, principal constituinte responsável pelo aroma do açafrão. O safranal é um dos constituintes utilizados nos moduladores do cortisol, também é utilizado como medicamento de ação anticonvulsivante. O safranal é um potente antioxidante na eliminação de radicais livres. 

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Raposa-do-ártico (Alopex lagopus)


 Raposa-do-ártico

A raposa do Ártico ( Vulpes lagopus ), também conhecida como raposa branca , raposa polar ou raposa da neve , é uma pequena raposa nativa das regiões árticas do hemisfério norte e comum em todo o bioma da tundra ártica .  É bem adaptado para viver em ambientes frios e é mais conhecido por sua pele grossa e quente, que também é usada como camuflagem. Possui uma cauda grande e muito fofa. Na natureza, a maioria dos indivíduos não vive além do primeiro ano, mas alguns excepcionais sobrevivem até 11 anos. O comprimento do corpo varia de 46 a 68 cm (18 a 27 pol.), Com um formato de corpo geralmente arredondado para minimizar a fuga de calor corporal . A raposa do Ártico ataca muitas criaturas pequenas, como lemingues , ratazanas , filhotes de focas , peixes, aves aquáticas e aves marinhas . Ele também come carniça , frutas vermelhas, algas marinhas e insetos e outros pequenos invertebrados. As raposas árticas formam pares monogâmicos durante a estação de reprodução e ficam juntas para criar seus filhotes em tocas subterrâneas complexas. Ocasionalmente, outros membros da família podem ajudar na criação de seus filhos. Predadores naturais da raposa do Ártico são águias douradas ,  ursos polares ,  carcajus , raposas vermelhas , lobose ursos pardos 

quarta-feira, 9 de junho de 2021

Documentário Covid 19 - Em Busca da Cura


Documentário Covid 19 - Em Busca da Cura

A segunda edição do Dossiê CNN debate a busca pela cura da Covid-19. O programa consultou 10 especialistas de diferentes áreas da ciência que irão explicar as teorias sobre a origem do vírus e sua ação dentro do corpo humano. Assista à íntegra acima. O Dossiê CNN - Em Busca da Cura conta em detalhes as pesquisas em desenvolvimento na busca pela vacina e a opinião da ciência sobre alternativas polêmicas para o tratamento do vírus, como a cloroquina e o Anitta.

Os Melhores Ataques Felinos


Documentário  National Geographic

 Ataques Felinos

Leopardos que sobem em árvores, onças capazes de esmagar crânios e super escavadores gatos-do-deserto. Veja as estratégias fatais que fazem dos felinos selvagens, possivelmente o grupo de animais mais letal do planeta.



Cobra Píton Angolana (Python Anchietae )

Python anchietae

Píton Angolana

A cobra Python anchietae (nomes comuns: python angolano , python do anão de Anchieta )  é um nonvenomous python espécies endêmicas para o sul da África . De acordo com Donald George Broadley (1990), esta espécie está mais intimamente relacionada à píton bola ( P. regius ) da África Ocidental,  e nenhuma subespécie é atualmente reconhecida.  Tem o nome do naturalista e explorador português José Alberto de Oliveira Anchieta.

Descrição 

Python anchietae pode crescer até 183 cm  de comprimento total (incluindo cauda). O padrão de cor é de um fundo marrom-avermelhado a marrom a quase preto, coberto com faixas e manchas irregulares de cor branca ou creme. O ventre é amarelado. Uma espécie rara raramente vista na natureza ou em cativeiro, é a única píton a ter escamas na cabeça "semelhantes a contas".  Possui caroços sensíveis ao calor, cinco de cada lado da cabeça, no lábio superior. As escamas dorsais lisas estão dispostas em 57-61 linhas. 

Distribuição e habitat

 A Python anchietae é encontrada na África no sul de Angola e norte da Namíbia . O tipo de localidade fornecido é "Catumbella [Catumbela]" perto do Lobito, Angola.  Os habitats são afloramentos rochosos ou áreas repletas de rochas em mato aberto ou pastagem.  Diurnos, eles se abrigam em pequenas cavernas, beirais e fendas.

Comportamento e biologia 

A Python anchietae exibe temperamento semelhante ao de seu primo mais próximo, o python ball . Ele sibila, mas é principalmente um blefe.  A dieta consiste em pequenos mamíferos e pássaros.  P. anchietae é ovípara , com pequenas ninhadas de quatro a cinco ovos sendo produzidos por vez. Não se sabe se as fêmeas "incubam" seus ovos como é típico dos membros desta família. Os filhotes têm 43–46 cm  de comprimento. 

Cativeiro 

A Python anchietae é rara em cativeiro devido à longa guerra civil em Angola. Embora a guerra tenha acabado, os campos e as florestas estão cobertos de minas terrestres e poucos se atrevem a arriscar capturá-las. No entanto, no futuro, essas cobras podem se tornar muito populares em cativeiro e estão intimamente relacionadas ao Ball Python. 

Píton-mexicana ( Loxocemus bicolor)

 Loxocemus bicolor

Píton-mexicana, píton-escavadora-mexicana

A cobra chatilla,nomes-comuns: píton-mexicana, píton-escavadora-mexicana ( Loxocemus bicolor ) é a única espécie da família Loxocemidae , é de tamanho médio, com a cabeça cônica não diferente do pescoço; corpo cilíndrico bastante espesso, ligeiramente achatado dorsoventralmente na região posterior; cauda curta cônica. Os olhos são pequenos; as escamas são largas e lisas, todas semelhantes, exceto por uma fileira ventral ligeiramente alargada. Eles têm vestígios de uma cintura pélvica e uma estrutura em forma de garra como em boids . Eles são escavadeiras. Eles habitam florestas secas e savanas desde o nível do mar até 600 m de Nayarit à Costa Rica e da Guatemala a Honduras. Possui uma fileira ventral de escamas mais estreita do que a do grupo das cobras.
Sistemática 
Esta família possui apenas uma espécie classificada que é Loxocemus bicolor e nenhuma subespécie . Mede 77 cm a 1 m de comprimento, com cauda curta, corpo robusto e escamas lisas; cabeça nitidamente triangular, com escamas alargadas e a ponta do focinho pontiaguda com a escama rostral ampliada e dobrada para trás. Sua coloração no dorso é marrom-púrpura, com manchas branco-amareladas na região lateroventral. As escamas labiais e inferiores são brancas amareladas.
Distribuição, habitat e hábitos 
Possui ampla distribuição nos lugares úmidos da costa do Pacífico desde o sul do México até a América Central , habitando floresta decídua baixa ou média e arbustos espinhosos; É de hábitos noturnos, terrestres e crepusculares, sendo encontrada ao entardecer tomando sol em locais abertos sobre substratos que retêm o calor por mais tempo que o normal, como pedras, troncos secos e pavimentação de estradas. Alimentam-se de pequenos mamíferos e lagartos, mas também de ovos de iguana . Eles se reproduzem ovíparamente.

A taipan da Cordilheira Central , ou taipan do Deserto Ocidental ( Oxyuranus temporalis )

Oxyuranus temporalis


A taipan da Cordilheira Central , ou taipan do Deserto Ocidental

A taipan da Cordilheira Central , ou taipan do Deserto Ocidental ( Oxyuranus temporalis ), é uma espécie de taipan que foi descrita em 2007 pelos pesquisadores australianos Paul Doughty, Brad Maryan, Stephen Donnellan e Mark Hutchinson.  Taipans são cobras australianas grandes, rápidas e extremamente venenosas . As escalas Central taipan foi nomeado um dos top cinco espécies novas de 2007 pelo Instituto Internacional de Espécies de Exploração na Universidade Estadual do Arizona

Descoberta 

O Dr. Mark Hutchinson, curador de répteis e anfíbios do South Australian Museum , pegou a fêmea imatura de taipan enquanto ela cruzava uma trilha de terra em uma tarde ensolarada. O réptil tinha cerca de um metro (cerca de 40 polegadas) de comprimento total (corpo + cauda), mas como as espécies de taipan estão entre as cobras mais venenosas do mundo, Hutchinson não inspecionou a criatura no local. Ele ensacou a cobra e a enviou, junto com outras pessoas capturadas na viagem, para o Western Australian Museum em Perth para uma inspeção mais detalhada. 

Só duas semanas depois é que a nova espécie foi estudada. No início, ela foi identificada provisoriamente como uma cobra marrom ocidental por causa do tamanho e coloração semelhantes. No entanto, várias semanas depois, o gerente de coleta de répteis do Western Australia Museum, Brad Maryan, notou que a cobra, agora preservada, tinha uma cabeça grande e pálida semelhante à do taipan costeiro.  

O holótipo , apelidado de " Scully " em homenagem ao personagem de TV Arquivo X , é uma cobra imatura com cerca de um metro de comprimento, o que significa que os cientistas não sabem o verdadeiro tamanho adulto da espécie, embora alguns taipans possam atingir um comprimento total de cerca de três metros. 
Esta é a primeira nova espécie de taipan a ser descoberta em 125 anos. 

Novas espécies 

Oxyuranus temporal difere de seus dois congéneres espécies Oxyuranus scutellatus e Oxyuranus microlepidotus em falta uma escala temporolabial e ter seis em vez de sete escalas infra labiais . A análise filogenética das sequências de mtDNA mostrou que ele é a espécie irmã dos dois taipans previamente conhecidos.  

Veneno

As duas outras espécies descritas de Oxyuranus estão entre as cobras terrestres mais venenosas do mundo - Oxyuranus microlepidotus classificou a cobra terrestre mais venenosa e Oxyuranus scutellatus a terceira mais venenosa depois de Pseudonaja textilis .  A nova espécie, O. temporalis , tem um LD50 medido em camundongos como 0,075 mg / Kg, o que a torna extremamente perigosa para um ser humano se mordida, embora menos tóxica do que o taipan interior, que foi encontrado pelo mesmo estudo para ter um LD50 de 0,0225 mg / Kg. 

2010 Redescoberta 

Em maio de 2010, um segundo espécime de Oxyuranus temporalis foi encontrado no Grande Deserto de Victoria, na Austrália Ocidental . A taipan fêmea adulta medindo 1,3 metros  de comprimento total foi capturada pelo povo Spinifex da comunidade aborígene Tjuntjuntjara durante um estudo biológico em Ilkurlka , 165 quilômetros a oeste da fronteira sul da Austrália , 425 quilômetros ao sul do local do primeiro descoberta. 

Cobra Taipan Costeira da Austrália (Oxyuranus scutellatus)

Oxyuranus scutellatus


Cobra Taipan Costeira da Austrália

A taipan costeira ( Oxyuranus scutellatus ), ou taipan comum ,  é uma espécie de cobra grande e extremamente venenosa da família Elapidae . A espécie é nativa das regiões costeiras do norte e leste da Austrália e da ilha da Nova Guiné . De acordo com a maioria dos estudos toxicológicos , esta espécie é a terceira cobra terrestre mais venenosa do mundo, depois da cobra taipan e da cobra marrom oriental, com base em seu LD 50 murino . 

Taxonomia 

O naturalista alemão Wilhelm Peters descreveu a taipan costeira como Pseudechis scutellatus em 1867. Duas subespécies são reconhecidas como válidas, incluindo as subespécies nominotípicas . 
Oxyuranus scutellatus canni K. Slater , 1956 Taipan papua Ao longo da porção sul da ilha da Nova Guiné 
Oxyuranus scutellatus scutellatus W. Peters , 1867 Taipan costeira Austrália : litoral de Queensland , partes do norte do Território do Norte e partes do nordeste da Austrália Ocidental.

Descrição 

A taipan costeira é a cobra venenosa mais longa da Austrália.  Os espécimes adultos desta espécie normalmente atingem a maturidade sexual em torno de 1,2 m  de comprimento total (incluindo cauda). Espécimes mais maduros podem crescer entre 1,5 e 2,0 m . Outros taipans, incluindo a taipan interior , atingem tamanhos amplamente semelhantes, embora tendam a ser ligeiramente menores em tamanho médio. Uma amostra com comprimento total médio de 2 m  pesa cerca de 3 kg .  De acordo com o Museu de Queensland , o comprimento total mais longo registrado para a taipan costeira foi um espécime que tinha 2,9 m  e pesava 6,5 ​​kg . No entanto, embora excepcionalmente raro, acredita-se que existam espécimes muito maiores, incluindo espécimes de até 3,3 m . A cabeça da taipan costeiro é longa e estreita como a da mamba negra africana ( Dendroaspis polylepis ), mas sem a forma de "caixão". As duas espécies são fortemente convergentes em vários aspectos da morfologia, ecologia e comportamento.  O. scutellatus tem sobrancelha angular e uma cor mais clara na face. O corpo é esguio e a coloração pode variar. Freqüentemente, é de cor oliva clara ou marrom-avermelhada, mas alguns espécimes podem ser cinza escuro a preto. A coloração é mais clara nas laterais do corpo, e o lado ventral (o ventre) é geralmente de uma cor branco-cremosa a um amarelo claro pálido e geralmente é marcado com manchas laranja ou rosa. Os indivíduos sofrem uma mudança sazonal na cor, tornando-se mais escuros no inverno e desbotando no verão.  Os olhos são grandes, redondos e castanhos claros ou até avelã com pupilas grandes. 

quinta-feira, 3 de junho de 2021

Conheça a maior tartaruga do mundo tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea)

Tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea)

A tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea), tartaruga-gigante, tartaruga-de-cerro ou tartaruga-de-quilha é a maior das espécies de tartarugas e é muito diferente das outras tanto em aparência quanto em fisiologia. É a única espécie extante do gênero Dermochelys e da família Dermochelyidae.
A tartaruga-de-couro é a maior de todas as tartarugas, com tamanho médio em torno de 2 m de comprimento por 1,5 m de largura e 500 kg de massa, embora já tenha sido encontrado um exemplar considerado o maior já registrado, com 900 kg e 3 m de comprimento . Tem uma carapaça negra, constituída de tecido macio. A carapaça não se liga ao plastrão em ângulo, como nas outras tartarugas, mas sim em uma curva suave, dando ao animal uma aparência semi-cilíndrica. Vive sempre em alto-mar, aproximando-se do litoral apenas para desova e se alimenta preferencialmente de águas-vivas e ascídias.
Suas principais características são: crânio muito forte; presença de palato secundário; cabeça parcialmente ou não retrátil; extremidades em forma de nadadeiras não retráteis cobertas por numerosas placas pequenas (com dedos alongados e firmemente presos por tecido conjuntivo); as garras são reduzidas, etc. No mar, tais animais chegam a atingir até 35 km/h.

terça-feira, 27 de abril de 2021

Animais Extintos - Megalodonte o maior tubarão que existiu

Veja a comparação do Megalodonte com o Grande Tubarão Branco

Animais Extintos - Megalodonte: O Maior Tubarão que Existiu

Introdução

A história do reino animal está repleta de criaturas fascinantes e impressionantes, algumas das quais não existem mais. Entre esses animais extintos, o Megalodonte, cientificamente conhecido como Carcharocles megalodon, ocupa um lugar de destaque como o maior tubarão que já habitou nossos oceanos. Com seu tamanho colossal e poderosa mandíbula repleta de dentes afiados, o Megalodonte dominou os mares por milhões de anos, até desaparecer misteriosamente. Neste artigo, exploraremos a vida e o legado dessa criatura extinta que desperta admiração e curiosidade até os dias de hoje.

Características Físicas

O Megalodonte viveu aproximadamente entre 23 milhões e 2,6 milhões de anos atrás, durante o período Cenozoico. Estima-se que tenha atingido um comprimento médio de cerca de 15 metros, embora algumas estimativas sugiram tamanhos ainda maiores, chegando a até 18 metros. Comparado a qualquer tubarão existente hoje, o Megalodonte era verdadeiramente gigantesco. Seus dentes, que são os fósseis mais comuns encontrados até hoje, podem ter medido até 18 centímetros de comprimento.

Alimentação e Ecologia

Como predador de topo, o Megalodonte ocupava o ápice da cadeia alimentar marinha. Sua mandíbula maciça, equipada com várias fileiras de dentes serrilhados, permitia-lhe atacar e capturar presas de grande porte. Sua dieta provavelmente consistia de mamíferos marinhos, como baleias e focas, além de outros animais marinhos de grande porte. Acredita-se que sua habilidade de caça tenha sido aprimorada por sua incrível velocidade e poder de mordida, tornando-o um predador formidável.

Extinção e Teorias

Embora o Megalodonte tenha sido uma espécie bem-sucedida e dominante durante milhões de anos, eventualmente desapareceu do registro fóssil. A extinção do Megalodonte permanece envolta em mistério, e os cientistas têm apresentado várias teorias para explicar seu desaparecimento.

Uma das principais teorias é que mudanças no ecossistema marinho, como o declínio das populações de suas presas principais, podem ter levado à extinção do Megalodonte. À medida que as baleias e outros mamíferos marinhos diminuíram em número, o tubarão gigante pode ter enfrentado uma falta de alimento suficiente para sustentar sua enorme massa corporal. Além disso, mudanças climáticas, alterações na disponibilidade de presas e competição com outros predadores também podem ter desempenhado um papel em seu desaparecimento.

Outra teoria sugere que o Megalodonte pode ter sido vítima de uma extinção em massa que ocorreu há cerca de 2,6 milhões de anos. Essa extinção em massa, conhecida como evento Plioceno-Pleistoceno, afetou várias espécies marinhas e terrestres, e é possível que o Megalodonte também tenha sido afetado.

Legado e Importância Científica

Embora extinto há milhões de anos, o Megalodonte deixou um legado duradouro e desempenhou um papel importante no estudo da evolução e paleontologia marinha. Seus fósseis, particularmente os dentes, são encontrados em várias partes do mundo e têm fornecido informações valiosas sobre o passado da vida nos oceanos. Os estudos sobre o Megalodonte também ajudaram os cientistas a entenderem as relações evolutivas entre os tubarões modernos e seus antigos parentes.

Além disso, a popularidade do Megalodonte na cultura popular tem sido evidente em filmes, documentários e livros, despertando o interesse do público em geral para os mistérios e maravilhas do reino animal pré-histórico.

Conclusão

O Megalodonte, com seu tamanho imponente e poder predatório, foi um dos animais mais impressionantes que já existiram. Sua extinção continua sendo um enigma, mas a fascinação e o interesse em torno dessa criatura lendária persistem até hoje. Estudos contínuos sobre seus fósseis e seu papel nos ecossistemas marinhos pré-históricos nos ajudam a compreender a evolução e a história da vida em nosso planeta. Embora o Megalodonte não nade mais em nossos oceanos, sua memória permanecerá como um testemunho do poder e da diversidade que já existiram na Terra.

As Marmotas

Marmotas

As marmotas são roedores, membros do género Marmota e estão classificadas dentro da família Sciuridae (esquilos).

Têm a aparência de um esquilo mas com dimensões maiores. Vivem em tocas que utilizam para hibernar durante o Inverno. A sua hibernação pode durar até sete meses. Quando despertam da hibernação, a sua principal preocupação é alimentar-se o mais rápido possível para recuperar as reservas energéticas, reconhecendo as redondezas para, em caso de perigo, poderem realizar uma fuga veloz.

São animais extremamente sociais e utilizam vocalizações ruidosas como meio de comunicação, especialmente quando sentem uma ameaça. Normalmente vivem em pequenas colônias ou famílias. A marmota é uma das presas preferidas das grandes aves de rapina, e por isso todos os componentes do grupo revezam-se em uma vigilância constante. Levantando a parte anterior do seu corpo, ganham altura e podem se prevenir de qualquer imprevisto.

Vivem no hemisfério norte, em regiões montanhosas, onde o clima rigoroso não permite uma vegetação mais desenvolvida do que a erva dos prados alpinos. As marmotas são herbívoras, para se alimentar não fazem grande esforço, já que sua dieta é composta pela mesma erva dos prados que rodeiam seus abrigos.

Em tempos remotos, como na época das glaciações, a marmota comum ocupava grande parte da Europa.

Espécies do Gênero

Marmota baibacina Kastschenko, 1899
Marmota bobak (Müller, 1776)
Marmota broweri Hall & Gilmore, 1934
Marmota caligata (Eschscholtz, 1829)
Marmota camtschatica (Pallas, 1811)
Marmota caudata (Geoffroy, 1844)
Marmota flaviventris (Audubon & Bachman, 1841)
Marmota himalayana (Hodgson, 1841)
Marmota marmota (Linnaeus, 1758)
Marmota menzbieri (Kashkarov, 1925)
Marmota monax (Linnaeus, 1758)
Marmota olympus (Merriam, 1898)
Marmota sibirica (Radde, 1862)
Marmota vancouverensis Swarth, 1911