sábado, 16 de fevereiro de 2019

Opilião, opilion (Sodreana leprevosti)


Sodreana leprevosti


Opilião

Os Opiliãos são  poucos  conhecido e por parecer com aranha são
geralmente confundidos com elas, mas são aracnídeos diferentes.
Opilião (ordem Opiliones) são artrópodes da classe dos aracnídeos.
 É a terceira ordem mais numerosa dos aracnídeos (seis a
dez mil espécies), superada apenas pela ordem dos Acari e Araneae. As
principais características da ordem são: fusão entre cefalotórax e abdome;
presença de pênis e ovipositor; presença de um par de glândulas repugnantes na
região lateral-anterior. São divididos em quatro grandes grupos ou subordens:
Cyphophthalmi, Eupnoi, Dyspnoi e Laniatores. Apresentam hábito
predominantemente noturno e são conhecidos popularmente no Brasil como
aranha-bode, aranha-fedorenta, bodum, devido à secreção que podem soltar quando
ameaçados. São inofensivos para humanos. Ainda é uma ordem pouco distinta, mas
o conhecimento sobre a sua biologia vêm aumentando bastante principalmente no
século XXI.Defesas primárias são aquelas que se manifestam mesmo na ausência de
predadores, enquanto as secundárias são desencadeadas como resposta a um
ataque, podendo ela ser química (substâncias alérgicas, por ex.) ou física
(garras, espinhos). Há ainda defesas comportamentais, i.e., atitudes adotadas
pela presa que confundem ou afugentam o predador, dificultando a visualização
da presa ou simplesmente sua fuga.Diversos tipos de mecanismos de defesa são
encontrados entre os opiliões, dentre eles um par de glândulas exócrinas
localizadas nas margens laterofrontais do prossoma, que secretam substâncias
repugnatórias, podendo elas ser benzoquinonas, fenóis, cetonas, álcoois e
terpenoides. Os compostos possuem cheiro forte e às vezes desagradável, podendo
causar irritação ou, até mesmo, efeito letal em alguns predadores. Há também a
presença de espinhos e comportamento de tanatose. A defesa comportamental mais
frequentemente utilizada por opiliões da subordem Eupnoi é a autotomia de pernas,
definida como a separação voluntária de um apêndice locomotor para evitar um
dano maior durante o ataque. Quando o opilião tem uma perna atacada, ele a
autotomiza sem extravazamento de hemolinfa. A perna mantém um movimento rítmico
por um tempo, possivelmente distraindo o predador e permitindo a fuga do
opilião. É importante salientar que a perna perdida não se regenera. Em relação
ao cuidado parental, há variação entre os grupos: há casos em que as fêmeas
protegem os ovos até eclodirem (D. oliverioi) enquanto outras não têm essa
preocupação (I. cuspidata).Ingles: Opilion

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Acasalamento de piolho de cobra (Lulu's sabulosus cylindroiulus)


Lulu's sabulosus cylindroiulus

Piolho de Cobra

Os diplópodes(Diplopoda) são uma classe do subfilo Myriapoda, vulgarmente conhecidos como piolhos-de-cobra. Vivem em ambientes húmidos, com pouca luminosidade e com material orgânico disponível para a alimentação, podendo ser carniceiros e parasitas de plantas. Outros nomes pelos quais são conhecidos incluem embuá, gongolo e variantes.
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Os diplópodes são um grupo de artrópodes que se caracterizam por ter dois pares de patas na maioria dos seus segmentos corporais e que se classificam taxonomicamente como uma classe. Cada segmento com dois pares de patas é o resultado da fusão de dois segmentos simples. A maioria dos diplópodes têm corpos cilíndricos muito alongados ou corpos aplanados com mais de 20 segmentos, enquanto que os milípedes Oniscomorpha são mais curtos e podem enrolar-se formando uma bola. Apesar de em muitas línguas se lhes dar o nome de "milípedes" ("mil-pés"), nenhuma espécie tem realmente mil patas; o registo que se tem é da espécie de 750 patas Illacme plenipes. Existem cerca de 12 000 espécies designadas de diplópodes,[4] classificadas em 16 ordens e cerca de 140 famílias, o que faz com que sejam a maior classe de miriápodes, superando mesmo os quilópodes.
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A maioria dos diplópodes são detritívoros com movimentos muito lentos, que comem folhas podres caídas e outras matérias vegetais. Alguns comem fungos ou sugam fluidos de plantas, e uma pequena minoria são predadores. Os diplópodes são geralmente inofensivos para os humanos, apesar de alguns poderem transformar-se em verdadeiras pragas nas casas ou nos jardins, principalmente em estufas, onde podem causar graves danos aos rebentos de plantas recém-nascidas. A maioria defende-se segregando diversos compostos químicos através de poros que têm pelo corpo, embora os pequenos Polyxenida estejam munidos de penachos de cerdas que se desprendem. A reprodução na maioria das espécies é levada a cabo por transferência de pacotes de esperma às fêmeas, que se realiza por meio de patas modificadas do macho chamadas gonóporos.
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Apareceram pela primeira vez no período Silúrico, sendo uns dos animais terrestres mais antigos de que se tenha conhecimento. Alguns membros de grupos pré-históricos chegaram a alcançar os 2 m de comprimento, mas as maiores espécies modernas apresentam um comprimento máximo de entre 27 e 38 cm, e a maior de todas acredita-se que seja o milípede gigante africano (Archispirostreptus gigas).
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Entre os miriápodes, os diplópodes foram considerados tradicionalmente mais próximos aos pequenos paurópodes, apesar de alguns estudos moleculares porem em causa esta relação. Os diplópodes podem distinguir-se das semelhantes mas apenas distantemente relacionadas centopeias (classe Chilopoda), mas estas últimas se movem rapidamente, são carnívoras e têm só um par de patas em cada segmento corporal. O estudo científico dos diplópodes designa-se como diplopodologia.

domingo, 13 de janeiro de 2019

Barata preta (Blatta orientalis)


Blatta orientalis

Barata oriental


__A Barata-oriental (Blatta orientalis), também conhecida como Barata-nua  é uma barata cosmopolita, de hábitos domésticos e com coloração marrom-negra. 
__ Uma característica marcante da espécie é o seu dimorfismo sexual: o macho tem aproximadamente 18 a 29 milímetros de comprimento, um par de asas marrons que cobrem dois terços do abdômen e uma formatura corporal mais estreita.
__ A fêmea, por sua vez, mede em cerca de 20 a 27 milímetros de comprimento, tem asas pequenas e incolores e um corpo mais volumoso.
__O macho é capaz de realizar voos curtos com distâncias entre 2 a 3 metros. A capacidade de adaptação e locomoção da barata-oriental tende a ser mais devagar do que as outras espécies do seu gênero. Geralmente habita lugares escuros e úmidos.
__Ela também pode ser encontrada em restos orgânicos em decomposição por ter um comportamento detritívoro. É igualmente achada em arbustos, debaixo de folhas e mantas. É uma das principais pragas domésticas nas regiões nordeste, centro-oeste e sul dos Estados Unidos







Blatta orientalis   -  Barata oriental

sábado, 12 de janeiro de 2019

Aranha cuspideira (Scytodes fusca)


Scytodes fusca

Aranha Cuspideira

Classe Arachnida, Ordem Araneae, Família Scytodidae. Essas são as principais classificações da aranha Scytodes fusca, conhecida popularmente como aranha cuspideira ou aranha-esguicho. Ela é uma espécie bastante singular, principalmente devido ao seu modo de caça e ao veneno que produz.



A aranha cuspideira (Scytodes fusca) é encontrada em diversas regiões do mundo, incluindo América do Sul, África e Ásia. Ela é geralmente encontrada em locais com vegetação, como florestas, jardins e campos. Seu corpo é relativamente pequeno, com cerca de 6 a 8 milímetros de comprimento, e sua cor varia de castanho claro a escuro.

Uma das características mais marcantes da aranha cuspideira é sua habilidade de atirar um líquido pegajoso em suas presas. Esse líquido, produzido em suas glândulas salivares, é uma mistura de veneno e proteínas que gruda na vítima e dificulta sua fuga. A aranha cuspideira pode atirar esse líquido a uma distância de até 30 centímetros, e sua precisão é impressionante.

Além disso, a aranha cuspideira é uma caçadora noturna e suas presas incluem outros artrópodes, como formigas, moscas e mariposas. Ela é capaz de perseguir suas presas e atirar o líquido venenoso nelas antes de atacá-las. Esse método de caça é bastante eficiente, pois permite que a aranha capture presas maiores do que ela.

O veneno da aranha cuspideira contém uma mistura de várias toxinas, incluindo enzimas proteolíticas e neurotoxinas. Essas toxinas têm diferentes efeitos sobre as presas da aranha. As enzimas proteolíticas ajudam a digerir o tecido das presas, enquanto as neurotoxinas podem afetar o sistema nervoso da vítima.

Embora a picada da aranha cuspideira não seja considerada perigosa para os humanos, ela pode causar dor e irritação na área afetada. Em alguns casos, a picada pode resultar em uma reação alérgica, especialmente em pessoas sensíveis a venenos de aranhas. No entanto, esses casos são raros e a maioria das pessoas não sofre danos graves por uma picada de aranha cuspideira.

Em resumo, a aranha cuspideira é uma espécie bastante singular e fascinante. Sua habilidade de atirar um líquido venenoso em suas presas e sua técnica de caça noturna a tornam uma espécie bastante adaptada a diferentes ambientes. Embora seja importante tomar precauções ao lidar com aranhas, a aranha cuspideira não é considerada uma ameaça significativa para os humanos.

A aranha cuspideira (Scytodes fusca)  tem este nome devido a uma  característica especial que ela tem de aprisionar sua presa. Ela se utiliza de uma tática que consiste em lançar um jato de teia  venenoso  sobre sua vitima, prendendo-a com  facilidande. O veneno contido na teia faz com que a presa fique imobilizada.  É considerada uma aranha territorialista, pois são agressivas com outros adultos de sua espécie. Sua teia é bem  pegajosa e resistente e pode prender insetos bem maiores que a própria Scytodes fusca, após atingida pela  teia a vitima  tem pouco sucesso de fuga. A Scytodes fusca Possui seis olhos ,  e muitas vezes confundida ela é  com a aranha marrom. É considerada uma aranha inofensiva para os seres humanos e  benéfica, pois pode capturar insetos prejudicais ao ser humano como moscas e mosquitos e até mesmo outras aranhas perigosas com a aranha-marrom cuja picada pode trazer grandes danos a saúde humana. Ingles: Brown spitting spider

CLASSIFICAÇÃO CIENTIFICA
Reino:Animalia
Filo:Arthropoda
Subfilo:Chelicerata
Classe:Aracnídeos
Ordem:Araneae
Infra-ordem:Araneomorphae
Família:Scytodidae
Gênero:Scytodes
Espécies:Scytodes fusca


segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Carrapato de cães : Dog tick ( Rhipicephalus sanguineus )



DESCRIÇÃO:

Nesta fase de desenvolvimento os carrapatos então repletos de sangue e abandona seu hospedeiro e procuram lugares mais altos para procriarem Apos o nascimento, as larvas procuram um novo hospedeiro, continuando assim o ciclo de vida.A espécie que ataca os cães é Rhipicephalus sanguineus.

Este carrapato é comum em cães e as altas infestações provocam desde leves irritações até anemia por ação espoliadora. O carrapato pode atacar qualquer região do corpo, porém é mais frequente nos membros anteriores e nas orelhas. É considerado o principal transmissor da babesiose canina e da Erlichiose ("doença do carrapato"); a transmissão pode ser transovariana, pode também transmitir vírus e bactérias. Pode atacar o homem causando dermatites.

CONTROLE

O controle faz-se através da aplicação de banhos carrapaticidas nos cães, repetindo-se o tratamento duas ou três vezes com intervalos de 14 dias, em conjunto com limpeza dos canis e aplicação de acaricidas nas paredes e pisos das instalações. Pode-se usar carrapaticida tópico tipo Fontline de mês em mês durante uns 6 meses até que o ambiente esteja livre, evitado que o animal tenha contato com ambiente onde possa ter larvas do carrapato para que não haja infestação novamente.

domingo, 2 de dezembro de 2018

Planta ornamental - Dinheiro em penca (Callisia repens)


Callisia repens

Dinheiro em penca
Callisia repens, (popularmente conhecida no Brasil como dinheiro-em-penca) é uma espécie botânica da família das Commelinaceae, nativa do México sendo comum da América Central até a América do Sul. É comum em áreas da catinga de Pernambuco em fase de regeneração.E um arbusto perene, prostrado, os caules muitas vezes arroxeadas que se enraizaram em cada nó, o que permite formar um tapete. As folhas são ovais, de 1-4 cm de comprimento, 1-2 cm de largura, agudas no ápice, arredondado sub-cordadas na base, sésseis, sub-suculenta, glabra ,exceto nas margens ciliares; verde pálido; bainha tubular, 3-3,5 mm de comprimento, com alguns fios longos no ápice. A C. repens cresce em áreas de sombra úmida, pode ser encontrada em solos rochosos, arenosos, de cascalho e também escala sobre rochas.

domingo, 25 de novembro de 2018

Ataque de pulgões ( Aphis fabae)



- Como combater pulgões e cochonilhas -
 Se você esta com problemas com estas pragas aqui esta uma receita a base de produtos naturais muito eficiente.Lembre-se este inseticida natural deve ser aplicado somente nas pragas pois é um produto de contado.
Inseticida a base de calda de fumo
Este inseticida e preparado em duas soluções:

Ingredientes da primeira solução.
__ 300 g de fumo de rolo (De preferencia aos que tenha cheiro mais forte) moído ou picado fino,
__500 ml (Meio litro ) de álcool,
__500 ml (Meio litro) de água.
__Uma garrafa Pet de 2 litros ou outra vasilha que contenha tampa para curtir e guardar a solução.
Procedimento de preparo
* Coloque a água e o fumo dentro da garrafa Pet (Utilize um funil para colocar a água)
Tampe o recipiente e guarde em local escuro por dois dias.Importante esta solução não pode ficar exposto a luz pois pode perder parte de sua eficiência.
* Após os dois dias adicione o álcool à solução guarde em local escuro por mais dois dias.
* Ao cumprir a etapa de curtimento passe a solução por uma peneira fina e depois em um pano para filtrar a solução dos resíduos de fumo,isso é muito importante para não entupir o pulverizador.

A segunda solução é mais facial de se preparar.
Ingredientes:
__ 20 g de sabão de coco.
__10 litros de água.
Procedimento de preparo
* Rale e dissolva em um litro de água quente o sabão de coco.
* Apos a dissolução completa do sabão junte ao restante da água (9 litros restantes)

Apos ter preparado esta duas soluções você só deve misturar-las no dia em que for fazer a aplicação e na seguinte proporção: .

Usa-se para cada litro de água e sabão 10 ml a 20 ml a depender do tipo de cultura ou o tipo de praga.
Se for vegetais de horta como alface, couve usa-se 10 ml de solução de fumo por litro de água com sabão, por serem mais sensíveis, já frutíferas como acerola e laranjeiras pode-se usar 20 ml.
Guarde a solução de fumo sempre em locais escuros. A aplicação deve ser feita com pulverizador.