sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Inhambu Guaçu (Crypturellus obsoletus)

Crypturellus obsoletus

Inhambu Guaçu

O inhambu Guaçu (nome científico: Crypturellus obsoletus) é uma espécie de ave da família dos tinamídeos. Habita a Mata Atlântica no Brasil em praticamente todos os níveis de altitude, sendo sua presença mais marcante acima dos 400 metros. Na América do Sul ocorrem algumas subespécies. Mede entre 28 e 32 cm. Alimenta-se de sementes, pequenos frutos, insetos e vermes. Ocorre nos estados brasileiros da Bahia (extremo sul) ao Rio Grande do Sul. É encontrado na mata primária, nos trechos de vegetação densa e sub-bosque, e em matas secundárias. Possui vocalização em escala ascendente fortíssima, sendo a vocalização da fêmea mais longa que a do macho. É uma ave cinegética Acasala de setembro a dezembro. Seu ninho no solo é muito pouco elaborado, constituído de algumas folhas secas, sob alguma folhagem ou ao lado de algum tronco; e sua postura consiste em 2 a 3 ovos de coloração rosa-púrpura, incubados num período médio de 19 dias pelo macho. Apresenta camuflagem eficiente, em tons de marrom-acinzentado, com desenho críptico nas penas traseiras (rectrizes). A coloração da fêmea tende a uma tonalidade mais avermelhada. Possui rápido voo de fuga. A raça geográfica Crypturellus obsoletus griseiventris, também chamada de inhambu-poca-taquara (foto superior à direita), ocorre no Brasil na região Amazônica; apresentando poucas diferenças quanto ao colorido geral; notadamente o ventre e cabeça mais acinzentados e bico pouco mais longo. Mas de vocalização bem diferenciada, lembrando vagamente a da espécie C. obsoletus obsoletus, do Sudeste e Sul do Brasil. Nessas duas regiões do Brasil, dada a grande redução das áreas da Mata Atlântica primária, substituída por florestas secundárias e plantações de Pinus e Eucalyptus(contendo sub-bosques da mata nativa), o inhambu Guaçu apresentou um grande crescimento populacional, dada a maior oferta de habitat favorável, em detrimento, por sua vez, de outro tinamídeo como o macuco (Tinamus solitarius), o qual ocorre exclusivamente na Mata Atlântica primária. É também chamado de inhambu-açu e perdiz (litoral sul do estado de São Paulo/BR).




Inhambu chororó (Crypturellus parvirostris)

Crypturellus parvirostris

Inhambu chororó

Crypturellus parvirostris, popularmente conhecido como inhambu-chororó, lambu, nambu-pé-roxo, lambu-pé-encarnado, inambuzinho, perdiz, xororó, inhambu-xororó, inambu-xororó, nambu-xororó, nhambu-xororó, inamu-xororó e sururina (em inglês, small-billed tinamou), é a menor espécie do seu gênero, medindo cerca de 19 centímetros. É uma ave de vasta distribuição geográfica no Brasil, habitando campos sujos, capoeiras, plantações e divisas de pastos. Terrícola, alimenta-se de sementes. É ave cinegética. No Brasil, ocorre nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste, e no Norte em parte do Estado do Amazonas. Também é encontrado no Peru, Bolívia, Paraguai e Argentina. Sua vocalização consiste numa sequência de notas em escala descendente. Adapta-se bem ao cativeiro, tendo ótima capacidade de reprodução, o que favorece o repovoamento em áreas naturais. Há pouco dimorfismo entre os sexos, tendo a fêmea o bico vermelho-carmim intenso, e maior porte. O macho tem o bico escurecido na ponta e vermelho esmaecido na base (imagem ao lado). A vocalização entre os dois sexos também é diferenciada.Sua postura consiste em 4 ou 5 ovos de coloração rósea.

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Mosca branca com faixa preta (Anthomyia illocata ) ou Anthomyia oculifera

Anthomyia illocata 

Mosca branca com faixa preta

Reino:       Animalia
Filo:                 Arthropoda
Classe:     Insecta
Pedido:         Dípteros
Família:    Anthomyiidae
Subfamília: Anthomyiinae
Tribo:        Anthomyiini
Gênero:    Anthomyia
Espécie           Anthomyia illocata

Esta mosca parece muito com a mosca domestica na aparência física, mas com cores diferentes, porem não tem o hábito invasivo destas prefere lugares externo das residências pousada sobre a vegetação. São conhecidas cerca de 1.100 espécies de Anthomyiidae (Diptera) ocorrendo principalmente em áreas temperadas e árticas no hemisfério norte. Poucas espécies têm sido relatadas nas regiões da Australásia e Oceania. Nova Caledônia, localizada na Melanésia, no sudoeste do Oceano Pacífico, é bem conhecida por sua alta diversidade, endemismo e grande número de espécies desconhecidas. Espécimes de Anthomyia Meigen da Nova Caledônia foram encontrados na coleção do "Muséum national d'Histoire naturelle" (Paris). A espécie foi identificada como A. medialis Colless, sendo este o primeiro registro de Anthomyiidae da ilha. Chave de identificação para as espécies de Anthomyia ocorrentes nessas regiões é apresentada, bem como ilustrações da terminália masculina de A. medialis.

Galinha-d'angola (Numida meleagris)

 

                Numida meleagris

Galinha-d'angola

A galinha-d'angola (Numida meleagris) é uma ave da ordem dos galináceos, originária da África e introduzida no Brasil pelos colonizadores portugueses, que a trouxeram da África Ocidental. É a mais conhecida da família das aves Numididae, e o único membro do gênero Numida.Trata-se de uma ave que, em geral, só realiza cruzamento com exemplares da própria raça. Por isso, os pintainhos resultantes do acasalamento entre galinhas-d’angola e galos de qualquer outra espécie não têm raça reconhecida, sendo identificados apenas como aves híbridas. Mais fotos -  Filhote     Franga

Comportamento

As aves ficam nervosas facilmente. São extremamente agitadas, muitas vezes chegando ao estresse. São aves de bando: vivem em bandos, locomovem-se em bandos e precisam do bando para se reproduzir, pois só assim sentem estímulo para o acasalamento. E, como grupo, são organizadas. Cada grupo tem seu líder, o que é fácil de constatar no momento em que se alimentam: o líder vigia enquanto seus companheiros comem e, só depois de verificar que está tudo em ordem, é que começa a comer. São aves rústicas e fáceis de criar, exceto num ponto: deixadas soltas, escondem os ninhos com o requinte de botar os ovos em camadas e ainda cobertos por palha ou outro material disponível. As galinhas-d'angola não são boas mães, raramente entrando no choco. Fazem posturas conjuntas, com ninhadas de até quarenta ovos, dispostos em camadas. Desta forma, somente os ovos de cima recebem o calor da ave e eclodem. São inquietas e arrastam os pintos para zonas úmidas, podendo comprometer a sobrevivência deles. Em criações em cativeiro, é recomendável recolher os ovos e colocá-los em incubadoras ou fazê-los chocar por uma galinha.


terça-feira, 9 de novembro de 2021

Macuco (Tinamus Solitarius)

Tinamus Solitarius

Macuco

O macuco (nome científico: Tinamus solitarius) é uma espécie de ave sul-americana de grande porte da família dos tinamídeos, que chega a medir até 52 centímetros de comprimento. Tem o dorso pardo-azeitonado e ventre cinza-claro. Atualmente, a subespécie Tinamus solitarius pernambucensis, do Nordeste brasileiro, é considerada oficialmente inválida.

Etimologia

"Macuco" e "macuca" são os nomes populares da espécie. Estes termos são oriundos do termo tupi ma'kuku. Solitarius significa, traduzido do latim, "sozinho".
Descrição
É o maior representante dos tinamídeos na Mata Atlântica. Atinge até 52 centímetros de comprimento, com o peso dos machos variando entre 1,2 e 1,5 quilograma e o das fêmeas, entre 1,3 e 1,8 quilograma. Possui coloração acinzentada com matiz verde-oliva e desenho críptico nas penas traseiras (retrizes).

Ocorrência

É uma ave que habita a mata primária, percorrendo o solo da floresta, inclusive em áreas acidentadas e de difícil acesso. Vive na região florestada do leste brasileiro, do Pernambuco ao Rio Grande do Sul (Aparados da Serra), Minas Gerais (alto Rio Doce), sul de Goiás (matas da margem direita do Rio Paranaíba), e sudeste de Mato Grosso (Rio Paraná). Encontrado também na Argentina e Paraguai.

Dieta

Alimenta-se de sementes, bagas e frutas, sempre próximo a pequenos riachos ou nascentes.
Vocalização
Sua voz é um piado grave e monossilábico, o qual pode ser grosso ou fino, tanto em machos quanto em fêmeas: "fón". Pode sustentar a nota durante algum tempo, sendo que os machos, geralmente, piam menos. No período reprodutivo, ambos os sexos efetuam uma vocalização melodiosa, trêmula e prolongada.

Reprodução

Como na maioria dos tinamiformes, é o macho do macuco quem choca os ovos, que são de coloração verde-azulada, e cria os filhotes com grande cuidado parental. O ninho é feito no solo, geralmente entre as raízes de grandes árvores, ou junto a troncos caídos. Sua reprodução em cativeiro costuma ser bem-sucedida, devendo ser incentivada para o repovoamento das florestas remanescentes, paralelamente ao replantio de mata nativa em áreas desflorestadas ou degradadas, o que garantiria a preservação futura dessa espécie e de outras tantas da Mata Atlântica brasileira.

Status de conservação

A principal ameaça que contribui para a extinção dessa espécie é a do desmatamento, pois a ave não se adapta à mata secundária, que não apresenta as mesmas características da mata primitiva. É uma ave cinegética por excelência, assim como os demais tinamídeos, pois estes possuem carne branca e saborosa, considerada pelos especialistas franceses como o grupo de aves cuja carne é adequada ao preparo de qualquer tipo de prato. Em virtude dessas ameaças, a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) classifica esta espécie no status Quase Ameaçado (NT).

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Amblipigio (Trichodamon froesi)


Amblipigio


Amblypygi é uma antiga ordem de artrópodes aracnídeos queliceratos também conhecidos como aranhas-chicote e escorpiões-chicote sem cauda (não deve ser confundido com escorpiões-chicote ou vinegaroons que pertencem à ordem relacionada Thelyphonida). O nome "amblypygid" significa "cauda cega", uma referência à falta do flagelo que é visto em escorpiões chicote. Eles são inofensivos para os humanos.  Amblypygids não possuem glândulas de seda ou presas venenosas . Eles raramente mordem quando ameaçados, mas podem agarrar os dedos com seus pedipalpos, resultando em ferimentos por punção semelhantes a espinhos. Em 2016, 5 famílias, 17 gêneros e cerca de 155 espécies foram descobertas e descritas.  Eles são encontrados em regiões tropicais e subtropicais em todo o mundo; eles são encontrados principalmente em ambientes quentes e úmidos e gostam de ficar protegidos e escondidos dentro da serapilheira, cavernas ou embaixo da casca. Algumas espécies são subterrâneas; todos são noturnos . Amblipigídeos fossilizados foram encontrados datando do período Carbonífero , como Graeophonus .  

Descrição física 

Os amblypygids variam de 5 a 70 centímetros (2,0 a 27,6 pol.) De envergadura.  Seus corpos são largos e altamente achatados, com uma carapaça sólida e um abdômen segmentado , ou opistossoma . A maioria das espécies tem oito olhos; um par de olhos medianos na frente da carapaça acima das quelíceras e 2 grupos menores de três olhos cada um mais atrás em cada lado. Amblypygids têm pedipalpos raptoriais modificados para agarrar e reter presas, muito parecido com os de um louva- a- deus ;  trabalho recente sugere que os pedipalpos exibem dimorfismo sexual em seu tamanho e forma.  O primeiro par de pernas age como órgãos sensoriais e não é usado para caminhar. As pernas sensoriais são muito finas e alongadas, têm vários receptores sensoriais e podem se estender várias vezes ao comprimento do corpo. 

Comportamento 

Os amblypygids têm oito pernas, mas usam apenas seis para andar, geralmente como um caranguejo, de lado. O par de pernas dianteiro é modificado para uso como antenas, com muitos segmentos finos dando a aparência de um "chicote". Quando uma presa adequada é localizada com as patas anteniformes, o amblipigídeo agarra sua vítima com grandes espinhos nos pedipalpos , empalando e imobilizando a presa. Isso normalmente é feito ao escalar a lateral de uma superfície vertical e olhar para baixo em sua presa.  Quelíceras semelhantes a pinças trabalham para moer e mastigar a presa antes da ingestão. O escorpião chicote sem cauda pode ficar por mais de um mês sem comer; muitas vezes isso é devido à pré - voltagem. Devido à falta de veneno, o escorpião chicote sem cauda tem um temperamento muito nervoso, recuando se qualquer ameaça perigosa for detectada pelo animal.

O namoro envolve o macho depositando espermatóforos caídos , que têm uma ou mais massas de espermatozoides na ponta, no solo, e usando seus pedipalpos para guiar a fêmea sobre eles.  Ela reúne os espermatozoides e deposita os óvulos fertilizados em uma bolsa carregada sob o abdômen , ou opistossomo . Quando os filhotes nascem, eles sobem nas costas da mãe; qualquer um que caia antes da primeira muda não sobreviverá.

Algumas espécies de amblipigídeos, particularmente Phrynus marginemaculatus e Damon diadema , podem estar entre os poucos exemplos de aracnídeos que exibem comportamento social. Pesquisa conduzida na Universidade Cornell sugere que as mães amblipigidas se comunicam com seus filhotes por meio de suas patas dianteiras anteniformes, e os filhos retribuem tanto com a mãe quanto com os irmãos. A função final desse comportamento social permanece desconhecida.  Amblypygids detêm territórios que defendem de outros indivíduos.  

A dieta amblipígida consiste principalmente de presas artrópodes, mas esses predadores oportunistas também foram observados se alimentando de vertebrados.  Os amblypygids geralmente não se alimentam antes, durante e depois da muda. Como outros aracnídeos, um amblipigídeo muda várias vezes durante sua vida.  A muda é feita pendurada na parte inferior de uma superfície horizontal para usar a gravidade para auxiliar na separação do antigo exoesqueleto do animal.

Como animais de estimação 

Várias espécies de Amblypygi são vendidas e mantidas como animais de estimação, incluindo Damon diadema , Damon medius , Damon variegatus , Euphrynichus amanica , Heterophrynus batesii , Acanthophrynus coronatus , Phrynus marginemaculatus e Paraphrynus mexicanus .  Escorpiões chicote sem cauda são mantidos em caixas de vidro altas (> 18 polegadas) que permitem duas coisas: Espaço vertical suficiente para escalar e mudar de penase espaço suficiente para dissipar o calor a fim de manter o gabinete entre 70 ° F e 75 ° F. Duas polegadas de substrato na parte inferior do invólucro geralmente são suficientes para permitir a escavação e também servem como um método para reter água a fim de manter a umidade acima de 75%. Os escorpiões-chicote sem cauda vivem entre 5 a 10 anos. A alimentação pode incluir pequenos insetos, como grilos, larvas de farinha e baratas. 

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Aranha teia de funil (Atrax robustus)

Atrax robustus 

Aranha teia de funil australiana

Vídeo - Extração de veneno de uma aranha mortal | Encontro SelvagemO Diário de Coyote Peterson


Atrax robustus ou aranha teia de funil australiana é um Mygalomorphae aranha da familia hexathelidae  . É uma espécie venenosa nativa do leste da Austrália . É conhecida como aranha de Sydney (ou indevidamente como tarântula de Sydney ). 
Foi anteriormente classificado como membro da família Dipluridae , embora recentemente tenha sido incluído entre os Hexathelidae

Habitat 

Atrax robustus é encontrada na costa leste da Austrália , com espécimes encontrados em Nova Gales do Sul , Austrália do Sul , Victoria e Queensland .
Elas se esconde sob pedras e troncos caídos. Também estão em solo úmido sob as casas, em fendas e rochas de jardim.

Relevância médica 

Atrax robustus é provavelmente uma das três  aranhas mais  perigosas do mundo é  considerada por alguns como o mais perigosa. O estudo dos registros de picadas parece indicar que os machos errantes causam a maioria das reações fatais em humanos. Os machos, reconhecíveis pelo segmento final do pedipalpo modificado, são agressivos e tendem a vagar durante os meses quentes em busca de fêmeas receptivas para acasalar.  Às vezes, aparecem em piscinas e garagens ou galpões em áreas urbanas, onde o risco de interação com humanos é maior.

Aparentemente, entre 10% e 25% das picadas dessas aranhas resultam na inoculação de quantidades apreciáveis ​​de veneno,  mas como não é possível prever quando esse é o caso, todas as picadas devem ser tratadas como uma ameaça à vida.
Houve 13 mortes (7 delas em crianças) na Austrália no s. XX devido à picada desta espécie. Nos casos em que foi possível verificar o sexo da aranha, constatou-se que eram do sexo masculino.  

Toxinas 

O veneno do Atrax contém um grande número de toxinas diferentes, englobadas sob o nome de atracotoxinas (ACTX). A primeira toxina a ser isolada foi δ-ACTX. Esta toxina produz sintomas de envenenamento em macacos semelhantes aos observados em picadas humanas, razão pela qual ACTX é considerado responsável pelos mecanismos fisiopatológicos do veneno. 
ACTX atua abrindo os canais de sódio . São neurotoxinas pré-sinápticas que, por meio da abertura dos canais de sódio, produzem ativação espontânea e repetida em neurônios do sistema motor e autonômico. 
Apesar de ser extremamente tóxico para os primatas , o veneno é relativamente inofensivo para outros animais, incluindo cães , gatos , cavalos , porquinhos-da-índia , galinhas e até sapos-cururus .
O veneno das fêmeas é 30 vezes menos potente do que o dos machos.  

Sintomas 

A picada é dolorosa devido ao pH ácido do veneno e ao tamanho das presas que penetram na pele. Os efeitos locais podem ser seguidos por envenenamento sistêmico com sintomas como formigamento ao redor da boca, contrações involuntárias dos músculos faciais, náuseas , vômitos , salivação e suor excessivos e falta de ar . Os pacientes podem ficar rapidamente desorientados e coma associado a hipertensão , acidose metabólica , dilatação da pupila , contrações musculares involuntárias e edema pulmonar . A morte pode ocorrer como resultado de hipotensão progressiva ou aumento da pressão intracraniana devido a edema cerebral . 
O início do envenenamento grave é rápido. Em um estudo, o tempo médio para o início do envenenamento foi de 28 minutos. A morte pode ocorrer entre 15 minutos (no caso de uma criança pequena) e 3 dias após a picada. 
Tratamento 
O tratamento de primeiros socorros em caso de picada por essas aranhas consiste na aplicação de uma bandagem compressiva e imobilizante no membro afetado, de forma semelhante ao tratamento das picadas de muitas cobras venenosas. Esse tratamento tem se mostrado eficaz em retardar a ação do veneno e até mesmo sua inativação. 
A principal forma de tratamento é baseada no antídoto, que foi desenvolvido em 1981 em Melbourne e desde sua introdução não houve mortes por picada dessas aranhas. O antídoto também reduziu o período de hospitalização de cerca de 14 para 1-3 dias 3 para picadas graves.