quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Cosmo amarelo (Cosmos sulphureus)

Cosmos sulphureus

Cosmo amarelo

O cosmomo amarelo (Cosmos sulphureus) é uma espécie de planta com flores da família Asteraceaedo girassol, também conhecida como cosmos sulfúrico e cosmos amarelo. É nativo do México , América Central e norte da América do Sul , e naturalizado em outras partes da América do Norte e do Sul , bem como na Europa, Ásia e Austrália.  Esta planta foi declarada invasora pelo Conselho de Plantas Exóticas do Sudeste dos Estados Unidos em 1996.  As flores de todo o Cosmos atraem pássaros e borboletas, incluindo a borboleta monarca .Esta espécie de Cosmos é considerada uma espécie semi-resistente anual , embora as plantas possam reaparecer por meio de auto-semeadura por vários anos. Sua folhagem é oposta e finamente dividida. A altura da planta varia de 1–7 pés (30–210 cm). O original e seus cultivares aparecem em tons de amarelo, laranja e vermelho. É especialmente popular na Coréia e no Japão , onde é freqüentemente visto em plantações em massa ao longo das estradas, seguindo uma iniciativa do botânico coreano-japonês Woo Jang-choon .

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Abetouro, uma ave Europeia ( Botaurus stellaris )

Abetouro ( Botaurus stellaris )

Abetouro, uma ave Europeia

O abetouro ( Botaurus stellaris ) é uma ave que se parece com a garça o qual pertence a mesma família, a Ardeidae. São originários da Europa central e setentrional e Ásia , onde são comumente encontrados. É identificado pela sua plumagem castanha e pelo seu comportamento críptico (Diz-se dos animais que se camuflam com o ambiente em que vivem, confundindo assim seus predadores) . Possuem penas bico e pescoço bastante longos e o espaço entre os olhos e bico é desprovido de penas. Sua garras são unidas por membranas, e a unha do terceiro dedo é provida de serra, na parte inferior, cuja utilidade ainda é desconhecida.


terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Água-viva de nomura (Nemopilema nomurai )

Nemopilema nomurai


Água-viva de nomura

Água-viva de Nomura ( Nemopilema nomurai ) é uma rhizostome água-viva  muito grande , na mesma classe de tamanho como a água-viva juba de leão , o maior cnidários no mundo. É comestível, mas não é considerado de alta qualidade.  É a única espécie do gênero monotípico Nemopilema .

O diâmetro desta espécie quando totalmente crescida é ligeiramente maior do que a altura de um ser humano médio. A espécie foi nomeada em homenagem ao Sr. Kan'ichi Nomura , Diretor Geral da Estação Experimental de Pesca da Prefeitura de Fukui , que no início de dezembro de 1921 enviou um espécime em um tanque de madeira 72 litros   para o Professor Kishinouye , que descobriu que era desconhecido e passou algum tempo na estação para estudar os espécimes vivos. 
Crescendo até 2 m (6 pés 7 pol.) De diâmetro e pesando até 200 kg (440 lb),  a água-viva de Nomura reside principalmente nas águas entre a China e o Japão, principalmente centralizadas no Mar Amarelo e no Mar da China Oriental .  O florescimento populacional parece estar aumentando com frequência nos últimos 20 anos.  Possíveis razões para o aumento da população em Medusa de Nomura incluem mudança climática, pesca predatória e modificação costeira adicionando substrato para pólipos produtores de assexuações . 

O organismo Nemopilema nomurai é um dos maiores de todas as espécies de água-viva, atingindo um diâmetro de sino de aproximadamente 2m e um peso úmido de  200 kg (Kawahara, 2006). Nemopilema nomurai capturado em torno de Tsushima e nas Ilhas Iki tinha um corpo esbranquiçado translúcido, com capuletos e braços orais rosados ​​ou avermelhados, e gônadas imaturas transparentes. As medusas têm dois tipos principais de músculos: células epiteliomusculares e células musculares estriadas. Os pesquisadores descobriram que famílias de genes que estão intimamente associadas ao músculo estriado foram expressas na porção do sino da água-viva, fornecendo evidências de que o músculo estriado desempenha um papel significativo na motilidade da água-viva. 

Em 2009, uma traineira de pesca de 10 toneladas métricas (11 toneladas) , a Diasan Shinsho-maru, virou em Chiba, na Baía de Tóquio, enquanto sua tripulação de três homens tentava puxar uma rede contendo dezenas de águas-vivas de Nomura; os três foram resgatados por outra traineira. 



Caranguejo aratu-vermelho (Goniopsis cruentata, Latreille, 1803)

Goniopsis cruentata

Caranguejo aratu-vermelho

O aratu-vermelho (Goniopsis cruentata, Latreille, 1803) é uma espécie de caranguejo de porte médio, carapaça escura e coloração vermelha nas patas com pequenas manchas brancas, pertencente ao gênero Goniopsis. Habita o Atlântico Ocidental, o que inclui Bermudas, Flórida, Golfo do México, Antilhas, Guianas e Brasil (no arquipélago de Fernando de Noronha, e do Pará até Santa Catarina), num padrão de distribuição contínuo. Alimenta-se de animais em decomposição, frutas e plantas do manguezal. No Brasil, recebe também os nomes de aratu, aratu-do-mangue (na Região Nordeste do Brasil) e maria-mulata (na Região Sudeste do Brasil).

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Jaó Yellow-legged Tinamou ( Crypturellus noctivagus)

Crypturellus noctivagus

Jaó

Crypturellus noctivagus, popularmente jaó-do-sul (em inglês: Yellow-legged Tinamou), é uma ave Tinamiforme, que habita a Mata Atlântica no Brasil, entre 0 e 400 m de altitude. Seu habitat típico são as florestas altas de restinga em estado primário, na planície litorânea e estendendo-se a florestas de encostas serranas e de vales de rios, dentro dessa faixa aproximada de altitude. É conhecido também por jaó-do-litoral, jaó-da-mata, juó ou juô (litoral do Estado de São Paulo).

Mede entre 32 a 34 cm, alimenta-se principalmente de sementes, pequenos frutos de palmeiras, como Euterpe oleracea, e também os das plantas tapiá, oiticica, curubixá, cupá, bem como insetos, vermes, aranhas, moluscos e ainda vegetais de folhas tenras, como certas gramíneas e também boa quantidade de grãos de areia.

Sua distribuição geográfica abrange os estados do ES, RJ, SP, PR, SC e RS. Segundo relatos abalizados, essa espécie apresenta distribuição esparsa e irregular em seu habitat, a floresta atlântica primária; e dentro dele, suas áreas de maior ocorrência pontual seriam nas proximidades de leitos secos de lagoas, recobertos por vegetação rasteira entremeada por gramíneas.

Tem relativa tolerância às alterações antrópicas, sendo observada a sua ocorrência em pequenas áreas de floresta primária, circundadas por pastos e plantações.

Uma característica na reprodução dessa espécie é a da formação de haréns de fêmeas no período de acasalamento (a exemplo de C. strigulosus), que se reúnem a um macho solitário e dominante. Este fator contribui para os resultados normalmente escassos obtidos em sua reprodução em cativeiros conservacionistas, em não se dispondo de uma proporção adequada entre os sexos.



domingo, 26 de dezembro de 2021

Azulona ( Tinumus tao )

Tinamus tao

Azulona

Sua coloração é de tom cinza-ardósia. Mede 52 cm e pesa cerca de 2,5 kg ou mais. Em observações de campo conduzidas pelo ornitólogo José Carlos Reis de Magalhães, encontrou-se a relação de sexos de dois machos para cada fêmea, que a postura era, sempre, de três ovos e as fêmeas acasalavam duas vezes na estação, com dois machos diferentes e consecutivos. A estratégia reprodutiva da azulona indica que a espécie tem estado sujeita a fortes pressões predatórias, tendo assim caminhado, evolutivamente, para a solução de reduzir a postura para três ovos e fazer duas posturas por ano, reduzindo riscos. Uma peculiaridade sobre os ovos da azulona está no fato de serem quase perfeitamente esféricos, em nada oblongos, como os de Tinamus solitarius, porém idênticos na coloração verde-azulada. As estreitas afinidades entre o macuco e a azulona sempre foram objeto das cogitações dos sistematas que os estudaram. As diferenças entre eles estão, praticamente, no colorido, já que, morfologicamente, são idênticos.Apenas no peso, os dados acusam pequena vantagem para a azulona. É provável que macuco e azulona venham de um ancestral comum e que, por razões climáticas, foram separados pela ocorrência de soluções de continuidade entre as áreas florestadas da Amazônia e do Sudeste (Mata Atlântica). Mantiveram muita coisa em comum, como a voz, igualmente eficiente para ambas, nos biótopos semelhantes em que remanesceram. A azulona apresenta subespécies ou raças geográficas, ao longo de suas áreas de ocorrência, onde divide o hábitat com outros representantes do gênero Tinamus, como o inambu-galinha (Tinamus guttatus) e o inambu-serra (Tinamus major), este encontrado na mata de várzea.
 Fonte Wikipedia.

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Formiga-de-estalo - Trap Jaw Ant (Odontomachus bauri)

Odontomachus bauri

Formiga-de-estalo

A formiga-de-estalo  (Odontomachus bauri) diferencia-se de outras formiga por ter suas mandíbulas quase que constantemente abertas, usando-as para se defender ou para capturar sua alimentação. Ela é  também conhecida em Minas Gerais como formiga-torquês devido a semelhança quando esta ferramenta esta aberta,  nos estados do Nordeste brasileiro ela é conhecida como trinca-cunhão. Um estudo foi realizado pela Universidade de Illinois verificou-se que a velocidade de mordida desta formiga pode chegar a 100 km por hora . Porém outro relatório, por sua vez  , publicado em 2006 em Proceedings of the National Academy of Sciences, constatou que suas super mandíbulas  são capazes de lançá-las ao ar, às vezes até a 230 km/h, considerado a maior velocidade no reino animal.



segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Pássaro-preto







Pássaro-preto

Gnorimopsar chopi, popularmente conhecido como graúna, pássaro-preto, assum-preto, cupido, chico-preto, arranca-milho, chopim, melro ou craúna, é uma espécie de ave da família Icteridae. É a única espécie do gênero. Encontra-se geograficamente bem distribuída pela América do Sul, e no Brasil em regiões não amazônicas. Trata-se de uma ave onívora capaz de nidificar, ou seja, fazer ninhos. Sua reprodução ocorre no verão e na primavera, podendo haver de 2 a 3 posturas, com 2 a 4 ovos em cada uma. É uma espécie que sofre com o tráfico de animais silvestres devido a sua beleza e seu canto - considerado por muito um dos mais melodiosos do Brasil. Essa espécie é de extrema importância e atua como um bioindicador no bioma brasileiro Cerrado, atualmente desmatado para o cultivo de soja. Não possui dimorfismo sexual ou etária, por isso, é muito difícil diferenciar as fêmeas dos machos e os jovens dos adultos da espécie.
Distribuição geográfica
Pode ser encontrada nos seguintes países da América do Sul: Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai, Peru e Uruguai. No Brasil, a graúna é encontrada em todo o território não amazônico.

Os seus habitats naturais são: savanas áridas, campos de gramíneas de baixa altitude subtropicais ou tropicais, sazonalmente úmidos ou inundados, pastagens e florestas secundárias.

No região do Nordeste brasileiro ocorre o Gnorimopsar chopi sulcirostris, bem maior que o pássaro-preto. Devido ao nome chopi, presente na identificação científica, essa espécie recebe erroneamente o nome vulgar de Chopim ou Gaudério - da espécie Molothrus bonariensis - na qual o macho é azul escuro de tonalidade de metálica, e a fêmea preto fosco.




Etimologia

A espécie é conhecida popularmente como graúna, palavra que deriva de "guira una" - ave preta - em tupi-guarani. Já seu nome científico, Gnorimopsar Chopi tem origem no grego "gnorimos" = notável e "psar"/"psarus" = estorninho; logo: ave notável parecida com estorninho. O "chopi" origina-se do guarani "cho pi" - uma onomatopeia que descreve o canto desta ave.

Descrição anatômica

Indivíduos adultos da espécie apresentam penas pontiagudas na nuca, uma coloração preto brilhante e uma cauda curta, além disso, possuem um corpo robusto e um bico com base larga e ponta levemente curvada. Com uma maior aproximação é possível observar a presença de sulcos na parte inferior da mandíbula do animal.

Ecologia e comportamento
Alimentação

Onívora. Esta espécie alimenta-se tanto de vegetais como frutos, sementes e néctar quanto de carne de insetos, pequenos invertebrados e aranhas e até mesmo pequenos sapos. Aprecia o coco maduro da palmeira Buriti. É uma ave considerada muito inteligente por sua capacidade de capturar insetos atropelados em estradas e de desenterrar sementes recém plantadas, como as de milho - daí seu nome popular arranca-milho.  A busca por recursos alimentares pode ocorrer tanto nas copas das árvores quanto no solo, sendo mais comum a segunda maneira, chamada de forrageamento terrestre.

Reprodução

Graúna, em inglês: Chopi Blackbird
Nesta espécie o macho ajuda a criar os filhotes, que atingem a maturidade sexual com cerca de 18 meses de vida. Reproduzem na primavera e no verão, podendo ter de 2 a 3 posturas de ovos por temporada, sendo de 2 a 4 ovos por postura.[6] Sua incubação é de 14 dias. Os filhotes permanecem em média 18 dias no ninho. Com 40 dias podem ficar independentes dos pais. Não há dimorfismo sexual ou etário, pois machos e fêmeas cantam, e os jovens são como os adultos.Pode-se descobrir o sexo dessa ave através de exame de DNA ou Laparoscopia. Em cativeiro, há dificuldades na formação do casal. As tentativas de reprodução devem ser feitas em viveiros de 1m de largura X 2m de altura X 3m de profundidade.

Ninhos

Esta espécie é capaz de nidificar, isto é, construir ninhos. Eles são encontrados geralmente em buracos em barrancos e em cupinzeiros terrestres, árvores ocas, troncos de palmeiras ou em ninhos abandonados de espécies como João-de-barro e Pica-pau. São feitos de fibras de palmeira, folhas secas e raízes de capim. Seus ninhos podem ser parasitados pelo Molothrus rufoaxillares conhecido como Vira-bosta-picumã, que é uma espécie parasita de ninhadas especializada. Muitas vezes essas espécies são confundidas, pois filhotes de Vira-bosta-picumã são avistados em ninhos de Graúnas, mesmo havendo uma diferenciação na pele e na cor do bico dos filhotes quando estes ainda não desenvolveram penas: os filhotes de Graúna tem pele mais amarelada e bico escuro e os de Vira-bosta-picumã tem pele mais rosada e bico claro. Os filhotes do parasita conseguem passar despercebidos e são alimentados pelas Graúnas.

Tráfico de avifauna

Assim como muitas espécies, Gnorimopsar Chopi é facilmente encontrada em feiras e no comércio ilegal de passeriformes. A Graúna em especial é capturada pela beleza de seu canto, que segundo os comerciantes e compradores de aves traficadas, é um dos mais melancólicos do Brasil. Os principais pontos de captura da Graúna estão nos estados da Bahia (Milagres, Feira de Santana, Vitória da Conquista e Cipó), Pernambuco (Recife), Pará (Belém e Santarém), Mato Grosso (Cuiabá) e Minas Gerais, de onde são escoados para as regiões Sul e Sudeste. Nestas regiões as aves são destinadas a coleções particulares, lojas de mascotes, criadores, feiras livres ou ao mercado exterior. O preço dessa espécie varia conforme seu comportamento: as que cantam mais são mais caras e as mais ariscas, ou seja, as menos calmas são mais baratas. Muitos gaioleiros tem a prática de furar os olhos dos pássaros apreendidos, como Sabiá e Graúna para que eles cantem insistentemente, atraindo mais consumidores.

Desequilíbrio ambiental

A graúna de vida livre, ou seja, aquela que não foi domesticada pode atuar como um bioindicador em áreas desmatadas do Cerrado brasileiro. Bioindicadores são seres vivos que podem auxiliar na avaliação da qualidade ambiental. O Cerrado é uma área bastante desmatada, principalmente por conta do cultivo de soja. Alterações drásticas desse bioma consequentemente causam alterações drásticas na biologia de diversos seres vivos. Graúnas de áreas de cultivo de soja apresentam uma maior frequência de anormalidades em seus núcleos celulares e até mesmo micronúcleos - fragmentos de DNA não incorporados ao núcleo na divisão celular e que apresentam relação com agentes genotóxicos. Em contrapartida, espécimes de áreas conservadas apresentam conformação padrão de DNA.

O desmatamento de habitats naturais do pássaro-preto (e outras aves como Aratinga leucophtalma; Patagioenas picazuro e Volatina jacarina) fazem com que este procure alimento em plantações próximas ou em florestas remanescentes, como de soja, milho e sorgo. Isso representa uma perca da produtividade e prejuízos para os agricultores desses grãos, principalmente nos estados de São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Região do Triângulo, em Minas Gerais. São sugeridos novos tipos de manejo nestas plantações afim de diminuir os impactos que o desmatamento para o cultivo tem sobre a fauna e sobre o que é produzido.

Doenças parasitárias

Animais provenientes do comércio ilegal, que são submetidos à maus tratos, estresse e à falta de higiene são mais suscetíveis a ascaridiose e infecções por Coccídeos. O gênero Ascaridia é ainda mais comum em animais que tenham acesso ao solo em seus recintos. A presença de parasitas pode ser observada através da análise de amostras fecais. Fonte Wikipédia ,

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Documentário: Ataques Felinos


Os felídeos  (latim científico: Felidae) ou felinos, nome mais conhecido popularmente, são uma família de animais mamíferos digitígrados, da ordem dos carnívoros. Existem muitas espécies selvagens, como os grandes felinos. Existem duas subfamílias de felídeos: Pantherinae (que inclui tigres, leões, onças-pintadas, leopardo-das-neves e leopardos) e felíneos (que inclui guepardos, suçuaranas, linces, jaguatiricas e gatos domésticos). Os primeiros exemplares da família surgiram durante o Oligoceno, há cerca de 25 milhões de anos. Na pré-história, também existia uma terceira subfamília denominada Machairodontinae, em que faziam parte os felídeos dentes-de-sabre como o Smilodon. Apesar das semelhanças superficiais, os também extintos Thylacosmilus e Nimravidae não estão incluídos na família dos felídeos.

URU (Odontophorus capueira)

Odontophorus capueira

Uru

O uru (Odontophorus capueira), também chamado uru-capoeira, capoeira, corcovado, uru-do-nordeste, piruinha ou perdiz-uru, é uma ave galiforme da família dos odontoforídeos. Vive nas florestas das regiões Centro-oeste e Sul do Brasil. Chega medir até 24 centímetros de comprimento. É topetudo, com as partes superiores castanhas com estrias escuras, região perioftálmica vermelha e partes inferiores cinzentas.

Alimentação

Alimenta-se de frutos como o caruru, de palmiteiros, uvas-de-rato, ou pinhões de Araucária, além de sementes e, provavelmente, insetos e artrópodes.

Reprodução

Nidifica no solo, às vezes dentro de um buraco, confeccionando, em todo caso, uma construção de folhas secas que se apresenta com uma toca de entrada lateral de sólido teto. Podem ser aproveitadas as tocas escavadas por tatus, onde a ave choca cinco ovos ou mais. Os filhotes nidífugos escondem-se em buracos e cavidades no solo. Procriam nos primeiros meses do ano, no período seco.

Hábitos

Vive em toda a área leste do Brasil, do Nordeste ao Sul, além das áreas fronteiriças com o Paraguai e a Argentina, no solo de florestas densas e escuras, onde é visto aos pares ou em grupos familiares de 15 ou mais indivíduos, que são territoriais e agressivos com os bandos vizinhos. Quando assustados, podem fugir correndo pelo solo ou voando.

Habitat

Habita em clareiras, matas de araucária e matas subtropicais, na Mata Atlântica de encosta, matas secundárias altas, matas de tabuleiro no Nordeste e em matas secas. A espécie habita áreas de florestas primárias ou em bom estado de conservação.

Subespécies

São reconhecidas duas subespécies:

Odontophorus capueira capueira (Spix, 1825) - ocorre da região tropical do leste do Brasil até o leste do Paraguai e no nordeste da Argentina;
Odontophorus capueira plumbeicollis (Cory, 1915) - ocorre na região tropical do Nordeste do Brasil, dos estados do Ceará até o estado de Alagoas.