quarta-feira, 1 de março de 2023

Conheça as diferenças surpreendentes entre elefantes africanos e asiáticos

 Os elefantes são animais majestosos que habitam diferentes partes do mundo, incluindo a África e a Ásia. Embora eles possam parecer semelhantes à primeira vista, existem algumas diferenças importantes entre as duas espécies: o elefante africano e o elefante asiático.


1-Tamanho: Os elefantes africanos são geralmente maiores do que os asiáticos. Os machos africanos podem atingir até 4 metros de altura e pesar mais de 6 toneladas, enquanto os machos asiáticos normalmente não ultrapassam 3 metros de altura e pesam cerca de 5 toneladas. As fêmeas africanas também são maiores do que as fêmeas asiáticas.


2-Orelhas: As orelhas dos elefantes africanos são maiores e em formato de mapa da África, enquanto as orelhas dos elefantes asiáticos são menores e em formato de Índia.


3-Presas: As presas dos elefantes africanos são maiores e mais curvas do que as dos elefantes asiáticos. Ambas as espécies de elefantes têm presas, mas os machos africanos geralmente têm presas maiores e mais impressionantes.


4-Comportamento: Os elefantes africanos tendem a ser mais sociais do que os asiáticos, formando grupos maiores e mais coesos. Os elefantes africanos também têm uma tendência a migrar em busca de água e comida, enquanto os elefantes asiáticos geralmente permanecem em áreas mais estáveis.


5-Habitat: Como os nomes sugerem, os elefantes africanos são encontrados na África, enquanto os elefantes asiáticos são encontrados na Ásia. Dentro dessas regiões, os elefantes africanos geralmente habitam as savanas e florestas abertas, enquanto os elefantes asiáticos são encontrados em florestas tropicais e subtropicais.


Existe diferença temperamental entre eles?


Sim, há diferenças temperamentais entre os elefantes africanos e asiáticos. Em geral, os elefantes africanos são considerados mais agressivos do que os elefantes asiáticos, especialmente os machos africanos durante a época de acasalamento. Os elefantes africanos também são conhecidos por serem mais imprevisíveis e territoriais, o que pode torná-los mais perigosos para os humanos em algumas situações.


Por outro lado, os elefantes asiáticos tendem a ser mais dóceis e menos agressivos em comparação com seus primos africanos. No entanto, como animais selvagens, todos os elefantes são capazes de comportamentos agressivos e devem ser tratados com respeito e cautela.


É importante lembrar que o temperamento dos elefantes pode ser influenciado por vários fatores, incluindo o ambiente, a idade, o sexo, a saúde e a experiência com humanos. Portanto, é sempre importante tratar os elefantes com cuidado e respeito e seguir as orientações dos especialistas em elefantes ao interagir com eles.


Em resumo, os elefantes africanos são maiores e têm presas maiores e mais curvas, enquanto os elefantes asiáticos têm orelhas menores e uma aparência mais compacta. As diferenças também se estendem ao comportamento e habitat de cada espécie. Embora ambos os elefantes sejam ameaçados pela caça e perda de habitat, entender as diferenças entre eles pode ajudar a garantir que medidas de conservação sejam adequadamente adaptadas às necessidades de cada espécie.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Doença aviaria Singamose (Syngamus trachea)

 Doença aviaria Singamose (Syngamus trachea)


A singamose, também conhecida como "verme do papo" ou "verme traqueal", é uma doença que afeta aves, em particular galinhas e perus, causada pelo parasita Syngamus trachea. Essa doença pode ter um impacto significativo na produção avícola e pode levar à morte dos animais afetados. Neste artigo, vamos explorar os sintomas, os problemas que a doença pode causar na avicultura e possíveis soluções.


Sintomas da Singamose


Os sintomas da singamose podem variar, mas geralmente incluem tosse, espirros, respiração ofegante, perda de apetite e perda de peso. Em casos graves, pode ocorrer dificuldade respiratória, o que pode levar à morte da ave. Os vermes também podem ser vistos na traqueia da ave durante um exame veterinário.


Problemas para a avicultura


A singamose pode causar vários problemas para a avicultura, incluindo a perda de produção e mortalidade de aves. Quando a doença afeta galinhas poedeiras, ela pode levar a uma diminuição significativa na produção de ovos. Além disso, quando a doença é identificada em um rebanho, todo o rebanho deve ser tratado para evitar a disseminação da doença.


Possíveis soluções


Existem várias soluções para prevenir e tratar a singamose em aves. Uma maneira de prevenir a doença é manter as instalações limpas e higienizadas. Além disso, é importante garantir que as aves tenham acesso a água limpa e fresca, bem como uma dieta equilibrada e nutricionalmente adequada. Evitar a superlotação também é importante para prevenir a propagação da doença.


O tratamento da singamose geralmente envolve a administração de medicamentos anti-helmínticos, que podem ser dados diretamente à ave ou adicionados à água ou alimento. É importante seguir as instruções do veterinário e garantir que as aves recebam o tratamento completo para evitar a recorrência da doença.


Além disso, a prevenção da infecção por meio de vermifugação regular é uma estratégia importante para controlar a doença. Os proprietários de aves devem trabalhar em estreita colaboração com veterinários para desenvolver planos de controle da doença e garantir a saúde e bem-estar das aves.


Conclusão


A singamose é uma doença séria que pode ter um impacto significativo na produção avícola. No entanto, com medidas preventivas adequadas e tratamento adequado, a doença pode ser controlada. É importante que proprietários de aves trabalhem em estreita colaboração com veterinários para garantir que suas aves estejam saudáveis e protegidas contra a doença. A prevenção é sempre a melhor opção e a vermifugação regular é fundamental para evitar infecções.

Phoneutria Aggression

O lobo-guará ( Chrysocyon brachyurus)

 Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) 


O lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) é uma das espécies de canídeos mais fascinantes e icônicas do continente sul-americano. Com sua pelagem avermelhada, pernas longas e focinho comprido, esse animal é uma das principais atrações da fauna brasileira.


O lobo-guará é o maior canídeo da América do Sul, podendo chegar a medir até 1 metro de altura e pesar cerca de 30 kg. Sua pelagem densa e áspera é de cor avermelhada, podendo variar para tons mais claros ou escuros. Além disso, ele possui pernas longas e finas, que lhe permitem correr em alta velocidade e se deslocar com facilidade em diferentes tipos de terreno.


Essa espécie de canídeo é encontrada em toda a América do Sul, desde a Bolívia e o Peru até o Paraguai, Uruguai, Argentina e Brasil. No Brasil, o lobo-guará é encontrado em quase todo o território nacional, exceto nas regiões mais densamente habitadas e nas áreas de floresta densa da Amazônia.


Apesar de ser um animal solitário e territorial, o lobo-guará é conhecido por sua vocalização característica, que consiste em um uivo longo e melodioso. Esse uivo é frequentemente ouvido durante as noites de lua cheia, quando os lobos-guará se comunicam com outros membros de sua espécie e delimitam seus territórios.


O lobo-guará é um animal onívoro, que se alimenta principalmente de frutas, sementes e pequenos animais, como roedores, aves e lagartos. No entanto, em épocas de escassez de alimentos, ele pode se alimentar de presas maiores, como veados e porcos-do-mato.


Infelizmente, o lobo-guará está ameaçado de extinção em todo o continente sul-americano, devido principalmente à perda de seu habitat natural e à caça indiscriminada. Por essa razão, o lobo-guará é considerado uma espécie vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) e está protegido por leis nacionais e internacionais.


Para ajudar a preservar essa espécie fascinante, é importante que os governos, organizações ambientais e a sociedade em geral trabalhem juntos para proteger o habitat do lobo-guará, educar as pessoas sobre a importância da conservação da natureza e combater a caça e o comércio ilegal de animais selvagens.


Além disso, é importante que as pessoas que vivem em áreas próximas a habitats de lobo-guará aprendam a conviver de forma pacífica com esses animais, evitando conflitos desnecessários e respeitando seu papel fundamental no ecossistema.


Em resumo, o lobo-guará é um dos animais mais fascinantes e emblemáticos do continente sul-americano. Com sua aparência única, vocalização característica e papel fundamental no ecossistema, ele é uma espécie que merece ser preservada e protegida para as gerações futuras.

Trapdoor Spider Seizes Insect - Aranha de alçapão captura inseto



Trapdoor spiders

Texto em inglês abaixo em português

Trapdoor spiders are a fascinating group of spiders that can be found all over the world. They belong to the family Ctenizidae and are known for their tube-shaped burrows, which they construct using silk and soil. When prey approaches, the trapdoor spider pulls it into the burrow using its strong legs and attacks it.

There are around 120 known species of trapdoor spiders, and all of them have incredible abilities that make them true predators. For example, some trapdoor spiders have sharp claws that allow them to dig more easily in the soil, while others have very sensitive eyes that help them detect light and darkness even when they are in their underground burrows.

Trapdoor spiders are known to be nocturnal hunters, which means they are more active at night. They usually come out of their burrows when it gets dark to look for food, and then return to the safety of their burrows during the day.

One of the most interesting characteristics of trapdoor spiders is the way they build their burrows. First, the spider digs a hole in the soil, usually about 30 centimeters deep. Then, it lines the hole with silk, creating a comfortable and protected chamber. The spider leaves a small opening on the surface, which it covers with a trapdoor-shaped lid made of silk and soil. When prey approaches, the spider detects its vibrations on the ground and pulls the lid up with its front legs, allowing it to grab its prey with its sharp fangs and pull it into the burrow.

Trapdoor spiders are very effective predators, able to capture a wide range of prey from small insects to lizards and rodents. However, they are also vulnerable to predators such as birds and snakes, which can detect their burrows and pull the lid off.

Trapdoor spiders are a fascinating example of the diversity of life on Earth. They have incredible abilities that allow them to hunt and survive in challenging environments, and their ingenious burrows are true wonders of natural engineering. If you are lucky enough to encounter a trapdoor spider in its natural habitat, remember that they are fierce predators and keep a safe distance!

Aranhas alçapão

As aranhas alçapão são um grupo fascinante de aranhas que podem ser encontradas em todo o mundo. Elas pertencem à família das Ctenizidae e são conhecidas por suas tocas em forma de tubo, que elas constroem usando seda e terra. Quando uma presa se aproxima, a aranha alçapão a puxa para dentro da toca usando suas pernas fortes e a ataca.

Existem cerca de 120 espécies conhecidas de aranhas alçapão, e todas elas têm habilidades incríveis que as tornam verdadeiras predadoras. Por exemplo, algumas aranhas alçapão têm garras afiadas que lhes permitem cavar mais facilmente na terra, enquanto outras têm olhos muito sensíveis que as ajudam a detectar a luz e a escuridão, mesmo quando estão em suas tocas subterrâneas.

As aranhas alçapão são conhecidas por serem caçadoras noturnas, o que significa que elas são mais ativas durante a noite. Elas geralmente saem de suas tocas quando escurece para procurar comida, e depois retornam à segurança de suas tocas durante o dia.

Uma das características mais interessantes das aranhas alçapão é a maneira como elas constroem suas tocas. Primeiro, a aranha cava um buraco na terra, geralmente com cerca de 30 centímetros de profundidade. Em seguida, ela reveste o buraco com seda, criando uma câmara confortável e protegida. A aranha deixa uma pequena abertura na superfície, que ela cobre com uma tampa em forma de alçapão, feita de seda e terra. Quando uma presa se aproxima, a aranha detecta suas vibrações no solo e puxa a tampa para cima com suas patas dianteiras, permitindo que ela agarre sua presa com suas presas afiadas e a puxe para dentro da toca.

As aranhas alçapão são predadores muito eficazes, capazes de capturar uma ampla variedade de presas, desde pequenos insetos até lagartos e roedores. No entanto, elas também são vulneráveis ​​a predadores, como pássaros e cobras, que podem detectar suas tocas e puxar a tampa para fora.

As aranhas alçapão são um exemplo fascinante da diversidade da vida na Terra. Elas têm habilidades incríveis que lhes permitem caçar e sobreviver em ambientes desafiadores, e suas tocas engenhosas são verdadeiras maravilhas da engenharia natural. Se você tiver a sorte de encontrar uma aranha alçapão em seu habitat natural, lembre-se de que elas são predadoras ferozes e mantenha uma distância segura!

Peixe boi marinho ((Trichechus manatus)



O peixe-boi marinho (Trichechus manatus) é uma espécie fascinante e importante para a ecologia do nosso planeta. Esses animais amigáveis são encontrados em águas costeiras rasas e estuários em todo o Caribe, América Central e América do Sul. Neste artigo, vamos explorar um pouco mais sobre o peixe-boi marinho e sua importância para o ecossistema marinho.

O peixe-boi marinho é um mamífero aquático que pode chegar a medir até quatro metros de comprimento e pesar cerca de 600 kg. Sua aparência única é facilmente reconhecida por sua cabeça arredondada e corpo cilíndrico, coberto por uma pele grossa e enrugada, que é geralmente de cor acinzentada ou marrom-esverdeada.

Esses animais são herbívoros e se alimentam principalmente de plantas aquáticas, como ervas marinhas e algas. Eles possuem uma mandíbula inferior móvel que é capaz de se mover para trás e para frente, permitindo que eles arranquem as plantas do fundo do mar e as levem até a boca.

Uma das características mais notáveis do peixe-boi marinho é sua natureza gentil e sociável. Eles são animais amigáveis e curiosos que muitas vezes se aproximam de barcos e nadadores em busca de interação. Infelizmente, essa amigabilidade também os torna vulneráveis a serem vítimas de atividades humanas, como a pesca ilegal e a poluição.

O peixe-boi marinho é uma espécie ameaçada de extinção devido à caça e ao habitat em declínio. Atualmente, existem apenas cerca de 10.000 peixes-boi marinhos vivos no mundo. A boa notícia é que muitos esforços de conservação estão sendo feitos para proteger esses animais. Os esforços de proteção incluem a criação de áreas de conservação, monitoramento e pesquisa da população, reabilitação de animais feridos e campanhas de conscientização pública.

Além de sua importância ecológica, o peixe-boi marinho é um animal icônico para muitas comunidades costeiras. Eles são frequentemente retratados na arte e folclore local, e muitas vezes são vistos como um símbolo de paz e amizade. A preservação desses animais é importante não apenas para a ecologia marinha, mas também para a cultura e identidade dessas comunidades.

Em conclusão, o peixe-boi marinho é uma espécie incrível e valiosa que desempenha um papel importante no ecossistema marinho. Sua natureza gentil e amigável os torna um tesouro para aqueles que têm a sorte de vê-los em seu habitat natural. No entanto, a ameaça da extinção é real e devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para proteger esses animais e preservar seu lugar na natureza.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Animal ameaçado e extinção conheça o Quoll-setentrional (Dasyurus hallucatus)


 O quoll-setentrional, também conhecido pelo nome cientifico de Dasyurus hallucatus, é uma espécie de marsupial endêmica da Austrália e pertence à família Dasyuridae. Ele é o menor entre as quatro espécies de quoll na Austrália, com fêmeas pesando entre 350-690g e machos pesando 540-1120g. Seu comprimento corporal varia entre 20,2 à 34,5 cm. A espécie foi descrita pela primeira vez em 1842 pelo famoso naturalista John Gould.

O quoll-setentrional se alimenta principalmente de invertebrados, mas também consome frutos carnosos e uma ampla variedade de vertebrados, incluindo pequenos mamíferos, aves, lagartos, serpentes e sapos. Uma característica notável desta espécie é que os machos morrem após o acasalamento.



O habitat natural do quoll-setentrional inclui regiões rochosas e florestas abertas de eucalipto e está presente nas regiões de Pilbara na Austrália Ocidental, Território do Norte e sudeste de Queensland. Há várias populações disjuntas da espécie.

Existem quatro subespécies conhecidas do quoll-setentrional, incluindo D. h. exilis, D. h. nesaeus, D. h. predator e D. h. quoll. No entanto, a forma D. h. quoll é considerada sinônimo de D. hallucatus.



O Dasyurus hallucatus é uma espécie de marsupial encontrada apenas na Austrlia. Também é conhecido por nomes como quoll-setentrional, satanellus e njanmak. É a menor das quatro espécies de quoll da Austrália, com fêmeas pesando entre 350-690g e machos pesando 540-1120g. A primeira descrição desta espécie foi feita em 1842 pelo naturalista John Gould.

O quoll-setentrional se alimenta principalmente de invertebrados, mas também come frutas carnudas e uma ampla variedade de vertebrados, incluindo pequenos mamíferos, aves, répteis e sapos. É interessante notar que os machos morrem após o acasalamento.

O habitat desta espécie varia desde a região de Pilbara na Austrália Ocidental até o sudeste de Queensland e é mais comum em florestas abertas de eucalipto e regiões rochosas.

Existem várias subespécies de Dasyurus hallucatus, incluindo D. h. exilis, encontrada em Parry Creek, Austrália Ocidental, D. h. nesaeus, encontrada na Gruta Eylandt no Golfo da Carpentaria, D. h. predator, encontrada em Utingu na Península do Cabo York e D. h. quoll, encontrada no norte de Queensland.


Tartaruga-aligátor (Macrochelys temminckii)

 A tartaruga-aligátor é uma espécie de tartaruga de água doce que vive nos rios, lagos e pântanos do sul dos Estados Unidos. É conhecida por sua mordida poderosa, assim como o aligátor-do-mississipi. É o maior cágado do mundo, chegando a 80 cm de comprimento e pesando mais de 100 kg. Possui uma carapaça escura e achatada, com placas ornamentadas por três cristas espinhosas, que crescem ao longo da vida da tartaruga. Esta tartaruga também se reveste de algas para se camuflar.


A tartaruga-aligátor é menos agressiva do que sua parente, a tartaruga-mordedora. Tem uma língua com um apêndice curioso que lhe serve de isca para pegar peixes e outros animais. Mantém-se imóvel e camuflada entre as algas e agita a língua para atrair presas diretamente para sua boca. É omnívora e segue uma dieta de peixe, mas também come carcaças de animais, invertebrados aquáticos, anfíbios, pequenos répteis e até outras tartarugas menores. É tendencialmente noctívaga e pode viver por 20 a 30 anos.


A tartaruga-aligátor desova de 8 a 52 ovos, com uma média de 25 ovos, que demoram cerca de 82 a 140 dias para eclodir. A incubação dos ovos pode ser feita naturalmente ou em sistemas artificiais com uma mistura de vermiculita e água, mantendo níveis de humidade de 90%. O tempo de incubação pode ser influenciado pela temperatura, e apenas cerca de 78% dos ovos eclodem.

A tartaruga-aligátor é uma espécie ameaçada de extinção, com uma população declinante devido à perda de habitats naturais, caça ilegal e comércio de animais. É protegido por lei em alguns estados americanos e na Convenção Internacional sobre o Comércio de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Selvagem.


No entanto, ainda há muito a ser feito para proteger a tartaruga-aligátor e preservar sua população. É importante que sejam tomadas medidas de conservação, como a proteção de habitats naturais, a implementação de programas de reprodução em cativeiro e a sensibilização da população sobre a importância desta espécie.


A tartaruga-aligátor é uma espécie fascinante e é fundamental que sejam realizados esforços para preservá-la para as gerações futuras. Além disso, a tartaruga-aligátor é um importante componente do ecossistema aquático, desempenhando um papel crucial na cadeia alimentar e no equilíbrio dos ecossistemas.


Em resumo, a tartaruga-aligátor é uma espécie fascinante, cheia de características interessantes e importante para o meio ambiente. É importante que sejam tomadas medidas para protegê-la e preservá-la para as gerações futuras.

Aranha da areia (Gênero Sicarius)


Aranha da areia

 As aranhas da areia do gênero Sicarius são conhecidas por serem potencialmente perigosas para os seres humanos. Elas fazem parte de uma família de aranhas venenosas, a Sicariidae, e são encontradas em regiões áridas e desertos dos neotrópicos. As fêmeas constroem ninhos de ovos misturando areia e seda. Essas aranhas podem chegar a medir até 25 a 51 mm de comprimento, possuem seis olhos agrupados em pares e não apresentam marcas em forma de violino, comuns em outras aranhas reclusas. Elas são capazes de sobreviver por longos períodos sem comida ou água, e algumas podem viver até 15 anos.

O veneno produzido por essas aranhas é dermonecrótico e contém a enzima esfingomielinase D, encontrada apenas em algumas bactérias patogênicas. Isso causa sangramento, danos a vários órgãos e pode ser extremamente tóxico, dependendo da espécie. A espécie S. thomisoides também foi comprovada recentemente como sendo perigosa para os seres humanos.

O gênero foi descrito pela primeira vez em 1847, com apenas uma espécie, S. thomisoides. Em 2017, o número de espécies diminuiu após um estudo filogenético que mostrou que algumas espécies sul-africanas eram na verdade distintas e pertenciam ao gênero Hexophthalma. O gênero Sicarius é um dos três gêneros da família Sicariidae e está na mesma subfamília de Hexophthalma.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Maior aranha do mundo, a Aranha Golias ( Theraphosa blondeni )


Aranha Golias ( Theraphosa blondeni )

O comedor de pássaros Golias ( Theraphosa blondeni ) pertence à família das tarântulas Theraphosidae . Encontrada no norte da América do Sul , é a maior aranha do mundo em massa (175 g (6,2 onças)) e comprimento do corpo (até 13 cm (5,1 pol.) )  Também é chamada de tarântula Goliath ou aranha comedora de pássaros Goliath ; a prática de chamar os theraphosids de "comedores de pássaros" deriva de uma gravura em cobre do início do século 18 de Maria Sibylla Merian que mostra alguém comendo um beija-flor. Apesar do nome da aranha, ela raramente caça pássaros.

Essas aranhas podem ter uma extensão de perna de até 30 cm (12 pol.),  um comprimento de corpo de até 13 cm (5,1 pol.) E podem pesar até 175 g (6,2 onças).  Os comedores de pássaros são uma das poucas espécies de tarântulas que não possuem esporões tibiais, localizados no primeiro par de pernas da maioria dos machos adultos. Eles são principalmente bronzeados a castanhos claros e dourados. 

Ciclo de vida 

Ao contrário de outras espécies de aranha/tarântula, as fêmeas não comem os machos durante o acasalamento . As fêmeas amadurecem em 3 a 6 anos e têm uma expectativa de vida média de 15 a 25 anos. Os machos morrem logo após a maturidade e têm uma vida útil de três a seis anos. As cores variam do marrom escuro ao marrom claro com marcas fracas nas pernas. Comedores de pássaros têm pelos em seus corpos, abdômen e pernas. A fêmea põe de 100 a 200 ovos, que eclodem em filhotes de aranha dentro de 6 a 8 semanas. 

Comportamento 
Defesas 

Em resposta às ameaças, os comedores de pássaros Golias estridulam esfregando cerdas em seus pedipalpos e pernas.  Além disso, quando ameaçados, eles esfregam o abdômen com as patas traseiras e liberam pelos que são um forte irritante para a pele e membranas mucosas . Esses pêlos urticantes podem ser prejudiciais aos seres humanos. 

Como todas as tarântulas, as aranhas T. blondi têm presas grandes o suficiente (2–4 cm ou 0,79–1,57 pol.) Para romper a pele de um humano. Eles carregam veneno em suas presas e são conhecidos por morder quando ameaçados, mas o veneno é relativamente inofensivo e seus efeitos são comparáveis ​​aos da picada de uma vespa . As tarântulas geralmente mordem os humanos apenas em legítima defesa, e essas picadas nem sempre resultam em envenenamento (conhecido como " mordida seca "). 

Apesar do nome, o comedor de pássaros Golias raramente caça pássaros; na natureza, sua dieta consiste principalmente de outros grandes artrópodes , vermes e anfíbios .  No entanto, devido ao seu tamanho e comportamento predatório oportunista, esta espécie comumente mata e consome uma variedade de insetos e pequenos vertebrados terrestres . Eles não consomem suas presas ao ar livre; em vez disso, eles o arrastam de volta para sua toca e iniciam o processo de digestão. Eles fazem isso liquefazendo o interior de suas presas e sugando-o até secar.  Na natureza, T. Blondi foi observado alimentando-se de roedores ,rãs , sapos , lagartos e até cobras . 

Distribuição e habitat 

O comedor de pássaros Goliath é nativo das regiões de florestas tropicais do norte da América do Sul : Suriname , Guiana , Guiana Francesa , norte do Brasil e sul da Venezuela . Mais notável na floresta amazônica , a aranha é terrestre, vivendo em tocas profundas e é comumente encontrada em áreas pantanosas ou pantanosas . É uma espécie noturna. 

Uso culinário 

O comedor de pássaros Golias é uma aranha comestível . A aranha faz parte da culinária local do nordeste da América do Sul, preparada chamuscando os pelos urticantes e assando-os em folhas de bananeira. O sabor foi descrito como "semelhante ao camarão"

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

O maior roedor do mundo: a capivara ( Hydrochoerus hydrochaeris)

(Hydrochoerus hydrochaeris)

Capivara maior roedor do mundo

A capivara ou capivara maior (Hydrochoerus hydrochaeris) é um roedor preá gigante nativo da América do Sul. É o maior roedor vivo e um membro do gênero Hydrochoerus. O único outro membro existente é a capivara menor (Hydrochoerus isthmius). Seus parentes próximos incluem porquinhos-da-índia e cobaias, e é um parente mais distante da cutia, da chinchila e da nutria. A capivara habita savanas e florestas densas, e vive perto de corpos d'água. É uma espécie altamente social e pode ser encontrada em grupos de até 100 indivíduos, mas geralmente vive em grupos de 10 a 20 indivíduos. A capivara é caçada por sua carne e couro e também pela gordura de sua pele grossa e gordurosa. Não é considerada uma espécie ameaçada.

Etimologia

Seu nome vulgar deriva do tupi ka'apiûara, aglutinação complexa de kaá (folha) + píi (esbelto) + ú (comer) + ara (sufixo para substantivos agentes), significando "aquele que come folhas finas", ou " comedor de grama".

O nome científico, tanto Hydrochoerus quanto Hydrochaeris, vem do grego ὕδρω (hidro "água") e χοῖρος (choiros "porco, porco").

Classificação e filogenia

A capivara e a capivara menor pertencem à subfamília Hydrochoerinae, juntamente com os preás. As capivaras vivas e seus parentes extintos foram previamente classificados em sua própria família Hydrochoeridae. Desde 2002, estudos filogenéticos moleculares reconheceram uma estreita relação entre Hydrochoerus e Kerodon, os preás das rochas, apoiando a colocação de ambos os gêneros em uma subfamília de Caviidae.

As classificações paleontológicas usaram anteriormente Hydrochoeridae para todas as capivaras, enquanto usavam Hydrochoerinae para o gênero vivo e seus parentes fósseis mais próximos, como Neochoerus, mas mais recentemente adotaram a classificação de Hydrochoerinae dentro de Caviidae. A taxonomia dos hidrochoerinos fósseis também está em um estado de fluxo. Nos últimos anos, a diversidade de hidrochoerinas fósseis foi substancialmente reduzida. Isso se deve em grande parte ao reconhecimento de que os dentes molares da capivara apresentam forte variação na forma ao longo da vida de um indivíduo. Em um exemplo, acredita-se que o material que antes se referia a quatro gêneros e sete espécies com base em diferenças na forma molar representasse indivíduos com idades diferentes de uma única espécie, Cardiatherium paranense. Entre as espécies fósseis, o nome "capivara" pode se referir às muitas espécies de Hydrochoerinae que estão mais intimamente relacionadas com o Hydrochoerus moderno do que com os roedores "cardiomiine" como Cardiomys. Os gêneros fósseis Cardiatherium, Phugatherium, Hydrochoeropsis e Neochoerus são todos capivaras sob esse conceito.

Descrição

Espécime de taxidermia de uma capivara
A capivara tem corpo pesado, em forma de barril e cabeça curta, com pelagem marrom-avermelhada na parte superior do corpo que se torna marrom-amarelada na parte inferior. Suas glândulas sudoríparas podem ser encontradas na superfície das porções pilosas de sua pele, uma característica incomum entre os roedores. O animal carece de pêlos e seu pêlo protetor difere pouco do pêlo superior.

As capivaras adultas crescem de 106 a 134 cm (3,48 a 4,40 pés) de comprimento, têm de 50 a 62 cm (20 a 24 pol) de altura na cernelha e normalmente pesam de 35 a 66 kg (77 a 146 lb), com uma média de nos llanos venezuelanos de 48,9 kg (108 lb). As fêmeas são ligeiramente mais pesadas que os machos. Os maiores pesos registrados são 91 kg (201 lb) para uma fêmea selvagem do Brasil e 73,5 kg (162 lb) para um macho selvagem do Uruguai. Além disso, um indivíduo de 81 kg foi relatado em São Paulo em 2001 ou 2002. A fórmula dental é


. As capivaras têm pés ligeiramente palmados e caudas vestigiais. Suas patas traseiras são ligeiramente mais longas que as dianteiras; eles têm três dedos nas patas traseiras e quatro dedos nas patas dianteiras. Seus focinhos são rombudos, com narinas, e os olhos e orelhas estão próximos ao topo de suas cabeças.

Seu cariótipo possui 2n = 66 e FN = 102, ou seja, possui 66 cromossomos com um total de 102 braços.

Ecologia

As capivaras são mamíferos semiaquáticos encontrados em todos os países da América do Sul, exceto no Chile. Eles vivem em áreas densamente florestadas perto de corpos d'água, como lagos, rios, pântanos, lagoas e pântanos, bem como savana inundada e ao longo de rios na floresta tropical. Eles são excelentes nadadores e podem prender a respiração debaixo d'água por até cinco minutos de cada vez. A capivara floresceu em fazendas de gado. Eles vagam em áreas residenciais com média de 10 hectares (25 acres) em populações de alta densidade.

Muitos fugitivos do cativeiro também podem ser encontrados em habitats aquáticos semelhantes em todo o mundo. Avistamentos são bastante comuns na Flórida, embora uma população reprodutora ainda não tenha sido confirmada. Em 2011, um espécime foi avistado na costa central da Califórnia. Essas populações fugitivas ocorrem em áreas habitadas por capivaras pré-históricas; capivaras do Pleistoceno tardio habitavam a Flórida e Hydrochoerus hesperotiganites na Califórnia e Hydrochoerus gaylordi em Granada, e capivaras selvagens na América do Norte podem realmente preencher o nicho ecológico das espécies do Pleistoceno.

Dieta e predação

Uma capivara comendo feno no Franklin Park Zoo, Boston, Massachusetts
As capivaras são herbívoras, alimentando-se principalmente de gramíneas e plantas aquáticas, além de frutas e cascas de árvores. Eles são alimentadores muito seletivos e se alimentam das folhas de uma espécie e desconsideram outras espécies ao seu redor. Eles comem uma variedade maior de plantas durante a estação seca, pois há menos plantas disponíveis. Enquanto comem capim durante a estação chuvosa, eles têm que mudar para juncos mais abundantes durante a estação seca. As plantas que as capivaras comem durante o verão perdem seu valor nutricional no inverno, por isso não são consumidas nessa época. A dobradiça da mandíbula da capivara não é perpendicular, então eles mastigam a comida moendo para frente e para trás, em vez de de um lado para o outro. As capivaras são autocófagas, o que significa que comem suas próprias fezes como fonte de flora intestinal bacteriana, para ajudar a digerir a celulose da grama que forma sua dieta normal e extrair o máximo de proteínas e vitaminas de seus alimentos. Eles também regurgitam comida para mastigar novamente, semelhante à mastigação ruminal do gado. Como acontece com outros roedores, os dentes da frente das capivaras crescem continuamente para compensar o desgaste constante por comer capim; os dentes da bochecha também crescem continuamente.


Como seu parente, a cobaia, a capivara não tem a capacidade de sintetizar vitamina C, e foi relatado que capivaras não suplementadas com vitamina C em cativeiro desenvolvem doenças gengivais como um sinal de escorbuto.

Eles podem ter uma vida útil de 8 a 10 anos, mas tendem a viver menos de quatro anos na natureza devido à predação de onças, onças-pardas, jaguatiricas, águias e jacarés. A capivara também é a presa preferida da sucuri-verde.


Organização social


As capivaras são conhecidas por serem gregárias. Embora às vezes vivam solitariamente, são mais comumente encontrados em grupos de cerca de 10 a 20 indivíduos, com dois a quatro machos adultos, quatro a sete fêmeas adultas e o restante juvenis. Os grupos de capivaras podem consistir em até 50 ou 100 indivíduos durante a estação seca, quando os animais se reúnem em torno de fontes de água disponíveis. Os machos estabelecem laços sociais, domínio ou consenso geral do grupo. Eles podem fazer latidos caninos quando ameaçados ou quando as fêmeas estão pastoreando os filhotes.

As capivaras têm dois tipos de glândulas odoríferas: um morrillo, localizado no focinho, e glândulas anais. Ambos os sexos têm essas glândulas, mas os machos têm morrillos muito maiores e usam suas glândulas anais com mais frequência. As glândulas anais dos machos também são revestidas com pêlos destacáveis. Uma forma cristalina de secreção de perfume é revestida nesses cabelos e é liberada quando em contato com objetos como plantas. Esses pelos têm uma marca de cheiro mais duradoura e são degustados por outras capivaras. As capivaras marcam o cheiro esfregando seus morrilhos em objetos, ou caminhando sobre o matagal e marcando-o com suas glândulas anais. As capivaras podem espalhar seu cheiro ainda mais ao urinar; no entanto, as fêmeas geralmente marcam sem urinar e marcam com cheiro com menos frequência do que os machos em geral. As fêmeas marcam com mais frequência durante a estação chuvosa, quando estão no estro. Além dos objetos, os machos também marcam o cheiro das fêmeas.

Reprodução

Durante o estro, o cheiro da fêmea muda sutilmente e os machos próximos começam a persegui-la. Além disso, uma fêmea alerta os machos de que está no estro assobiando pelo nariz. Durante o acasalamento, a fêmea tem a vantagem e a escolha de acasalamento. As capivaras acasalam apenas na água e, se uma fêmea não quiser acasalar com um determinado macho, ela submerge ou sai da água. Os machos dominantes são altamente protetores das fêmeas, mas geralmente não podem impedir que alguns dos subordinados copulem. Quanto maior o grupo, mais difícil é para o macho vigiar todas as fêmeas. Os machos dominantes asseguram significativamente mais acasalamentos do que cada subordinado, mas os machos subordinados, como uma classe, são responsáveis por mais acasalamentos do que cada macho dominante. O tempo de vida do esperma da capivara é maior do que o de outros roedores.


A gestação da capivara dura de 130 a 150 dias e produz uma ninhada de quatro filhotes em média, mas pode produzir entre um e oito em uma única ninhada. O parto é em terra e a fêmea volta ao grupo poucas horas após o parto das capivaras recém-nascidas, que se juntam ao grupo assim que se movem. Em uma semana, os filhotes podem comer grama, mas continuam a mamar - de qualquer fêmea do grupo - até desmamar por volta das 16 semanas. Os jovens formam um grupo dentro do grupo principal. A aloparentalidade foi observada nesta espécie. Picos de reprodução entre abril e maio na Venezuela e entre outubro e novembro no Mato Grosso, Brasil

Atividades

Embora bastante ágeis em terra, as capivaras sentem-se igualmente em casa na água. Eles são excelentes nadadores e podem permanecer completamente submersos por até cinco minutos, uma habilidade que eles usam para escapar de predadores. As capivaras podem dormir na água, mantendo apenas o nariz para fora. À medida que as temperaturas aumentam durante o dia, eles chafurdam na água e depois pastam no final da tarde e no início da noite. Eles também passam o tempo chafurdando na lama. Eles descansam por volta da meia-noite e depois continuam a pastar antes do amanhecer.


Conservação e interação humana

As capivaras não são consideradas espécies ameaçadas; sua população é estável na maior parte de sua distribuição na América do Sul, embora em algumas áreas a caça tenha reduzido seus números.

As capivaras são caçadas por sua carne e peles em algumas áreas e, caso contrário, mortas por humanos que veem seu pasto como uma competição pelo gado. Em algumas áreas, eles são cultivados, o que tem o efeito de garantir a proteção dos habitats das zonas úmidas. Sua sobrevivência é auxiliada por sua capacidade de se reproduzir rapidamente.

As capivaras se adaptaram bem à urbanização na América do Sul. Eles podem ser encontrados em muitas áreas de zoológicos e parques, e podem viver 12 anos em cativeiro, mais do que o dobro de sua expectativa de vida selvagem. As capivaras são dóceis e geralmente permitem que os humanos as acariciem e as alimentem, mas o contato físico normalmente é desencorajado, pois seus carrapatos podem ser vetores da febre maculosa das Montanhas Rochosas.

A Associação Européia de Zoológicos e Aquários pediu ao Drusillas Park em Alfriston, Sussex, Inglaterra, para manter o livro genealógico de capivaras, para monitorar as populações cativas na Europa. O studbook inclui informações sobre todos os nascimentos, mortes e movimentos de capivaras, bem como sua relação.

As capivaras são cultivadas para carne e peles na América do Sul. A carne é considerada imprópria para consumo em algumas áreas, enquanto em outras é considerada uma importante fonte de proteína. Em partes da América do Sul, especialmente na Venezuela, a carne de capivara é popular durante a Quaresma e a Semana Santa, já que a Igreja Católica emitiu anteriormente uma dispensa especial para permitir que ela seja consumida, enquanto outras carnes são geralmente proibidas. Após várias tentativas, foi obtida uma bula papal de 1784 que permitia o consumo da capivara durante a Quaresma. Há uma percepção generalizada na Venezuela de que o consumo de capivaras é exclusivo da população rural.

Embora seja ilegal em alguns estados, as capivaras são ocasionalmente mantidas como animais de estimação nos Estados Unidos.

No Japão, seguindo o exemplo do Izu Shaboten Zoo em 1982, vários estabelecimentos ou zoológicos no Japão que criam capivaras adotaram a prática de deixá-los relaxar em onsen durante o inverno. Eles são vistos como uma atração pelos japoneses. As capivaras se tornaram populares no Japão devido ao popular personagem de desenho animado Kapibara-san.

Em agosto de 2021, a mídia argentina e internacional noticiou que as capivaras estavam causando sérios problemas para os residentes de Nordelta, um rico condomínio fechado ao norte de Buenos Aires construído sobre um habitat pantanoso. Isso inspirou esquerdistas argentinos e mundiais a adotarem de brincadeira a capivara como símbolo da luta de classes e do comunismo.

A borreliose tipo Lyme brasileira provavelmente envolve capivaras como reservatórios e carrapatos Amblyomma e Rhipicephalus como vetores.

Popularidade e cultura de memes

No início da década de 2020, as capivaras se tornaram uma figura crescente da cultura dos memes devido a muitos fatores, incluindo os distúrbios em Nordelta que os levaram a ser comicamente postulados como figuras da luta de classes. Além disso, um formato de meme comum inclui capivaras em várias situações com a música "After Party" de Don Toliver, levando a um tremendo crescimento na popularidade. Devido a uma letra da música de Toliver, as capivaras também estão associadas à frase "Ok, eu puxo para cima".

Cobra-real (Ophiophagus hannah)

(Ophiophagus hannah)

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Tubarão-Martelo (Sphyrna lewini)



Tubarão Martelo 

O Tubarão-Martelo (Sphyrna lewini) é uma espécie de tubarão que vive nos oceanos do mundo inteiro. É conhecido por seu nariz em forma de martelo, daí o seu nome. Esses tubarões são grandes e podem medir mais de 3,5 metros de comprimento.

O Tubarão-Martelo é um dos mais conhecidos tubarões de água quente, sendo encontrados desde a costa doxico até a África do Sul. Essa espécie é bem versátil e adaptada a diferentes ambientes, desde recifes de corais até águas profundas. Estudos mostram que eles se alimentam principalmente de peixes, crustáceos e até mesmo outros tubarões. O Tubarão-Martelo é uma das poucas espécies de tubarão que são curiosas e sociáveis o suficiente para interagir com os humanos. Essas criaturas geralmente não são agressivas, mas elas podem se tornar perigosas quando se sentem ameaçadas. O Tubarão-Martelo é um animal incrível, que oferece aos espectadores a oportunidade de se aproximarem de um dos mais fascinantes seres vivos dos oceanos. Embora sejam criaturas assustadoras, elas são realmente encantadoras. É possível admirar esses animais em vários parques aquáticos, o que torna essa experiência ainda mais emocionante. Os Tubarões-Martelo são criaturas espetaculares, que oferecem aos observadores a oportunidade de se aproximarem de uma das espécies de tubarão mais fascinantes do mundo. Esses animais são curiosos e sociáveis, e não são agressivos, mas podem se tornar perigosos quando se sentem ameaçados. É possível admirar esses animais em parques aquáticos e observar seu comportamento, o que torna essa experiência ainda mais emocionante. Portanto, se você tiver a oportunidade de ver um Tubarão-Martelo, aproveite para admirar essa criatura única.