domingo, 11 de outubro de 2020

Avian diseases

  Avian diseases

Bacterial disease Causing agent

White diarrhea ---------------------------------------- Saumonella pullorum

Cholera ------------------------------------------------- Haemopailus paragalliarum

Chronic respiratory disease ------------------------ Mycoplasma gallisepticum

Avian typhus -------------------------------------------- Saumonella gallinarum

Botulism -------------------------------------------------- Clostridioum botulinum

Virus

Avian Bouba --------------------------------------------- Pox virus

Newcastle ------------------------------------------------ Family Paramyxoviridae, genus vulavirus

Marek ------------------------------------------------- ---- Gallid alphaherpesvirus 2

Infectious bronchitis ----------------------------------- Family coronaviridae, Gammacoronavirus

Gumboro disease --------------------------------------- Family Birnaviridae

Infectious laryngotracheitis --------------------------- Family Herpesviridae

Avian influenza -------------------------------------------H5N1 influenza

Lymphoid leukosis ---------------------------------------Retroviridae family

Avian encephalomyelitis --------------------------------Picornavirus

Protozoa

Coccidiosis -------------------------------------------------Gender Eimeria

Fungi

Aspergillosis ----------------------------------------------- Genus Aspergillus

Mycotoxicosis ----------------------------------------------Mycotoxin fungi


Doenças aviárias

Doenças aviárias


Doença  por bactérias                                    Agente causador


Diarreia branca ---------------------------------------- Saumonella pullorum

Cólera ---------------------------------------------------- Haemopailus paragalliarum

Doença crônica respiratória------------------------- Mycoplasma gallisepticum

Tifo aviário ---------------------------------------------- Saumonella gallinarum

Botulismo ------------------------------------------------ Clostridioum botulinum



Vírus


Bouba aviária ------------------------------------------- Pox virus

Newcastle ------------------------------------------------ Família Paramyxoviridae, gênero vulavirus

Marek ------------------------------------------------------ Gallid alphaherpesvirus 2

Bronquite infecciosa ----------------------------------- Família coronaviridae, Gammacoronavirus

Doença de Gumboro ---------------------------------- Família Birnaviridae

Laringotraqueíte infecciosa -------------------------- Família Herpesviridae

Gripe aviária --------------------------------------------- Influenza H5N1

Leucose linfóide ---------------------------------------- Família Retroviridae

Encefalomielite aviária -------------------------------- Picornavirus 

Síndrome da Cabeça Inchada ---------------------- Metapneumovírus

Encefalomielite aviária


Protozoários


Coccidiose ------------------------------------------------ Gênero Eimeria




Fungos


Aspergilose ----------------------------------------------- Gênero Aspergillus

Micotoxicoses -------------------------------------------- Fungos de micotoxinas



Parasitas Externos


Acaro vermelho --------------------------------------- Dermanyssus gallinae

Ácaro da pena-------------------------------------------Ornithonyssus sylviarum
Acaro da pena ----------------------------------------- Ornithonyssus bursa
Acaro ------------------------------------------------------Megninia
Sarna knemidocóptica ------------------------------- Knemidokoptes sp
Carrapato-de-galinha --------------------------------- Argas miniatus
Mosquito (Pernilongo) Vetor da bouba aviaria - Culex quinquefasciatus

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Doenças aviárias - Bouba aviária

 

BOUBA AVIÁRIA

 A Bouba Aviária é uma doença que afeta vários tipos de aves entre elas galinhas, perus, pombos e pássaros (marrecos, patos, gansos, galinholas e outras aves não as contraem), causada por um vírus chamado Pox vírus.
Tem sido constatada desde o início da domesticação de galinhas. Em 1929, mostrou–se ser causada por um vírus. Vacinas comerciais eficazes com vírus vivo tornaram–se disponíveis durante a década de 60 e cepas suaves, seguras o suficiente para serem aplicadas em pintos de apenas um dia de vida, foram desenvolvidas em meados da década de 70. Embora a bouba aviária não seja uma doença respiratória, está incluída nesta seção porque causa sintomas respiratórios e asfixia.
Os Poxvírus contêm DNA e estão entre os maiores vírus conhecidos. Eles têm formato de tijolos e são envoltos por um invólucro externo. Como a maioria dos vírus grandes e com invólucros, são facilmente destruídos pela maioria dos desinfetantes comuns. Porém, se os vírus tornarem–se extremamente ressecados, ficam muito mais resistentes a desinfetantes fenólicos e formalínicos.
Existe apenas um sorotipo de vírus de bouba aviária, o que torna a vacinação contra bouba aviária simples e eficiente. Surge um problema, porém, se a ave for infectada por outro membro do gênero Avipoxvírus. Os frangos são suscetíveis à bouba de canários, de perus e de pombos. Embora haja um certo grau de proteção cruzada induzida pela vacina contra bouba aviária, Poxvírus sp. diferentes não são antígenamente idênticos e a proteção é completa. Felizmente, a bouba aviária é a cepa mais comum encontrada no campo.
Bouba (também conhecida como Varíola Aviaria, Epitelioma Contagiosa ou Pipoca)
É uma doença muito comum em aves. Muitos animais são susceptíveis a ela como galinhas, perus, pássaros e em escala menor pombos. Palmides e angolas não pegam bouba.O Poxvírus avium pertence a ao grupo geral dos vírus viróticos que abrangem diversos tipos de varíolas e vírus que podem causar tumores como Mixoma e Fibrioma dos coelhos porém cada um infecta um grupo de animais de diferentes espécies. O Poxvírus avium ataca o tecido epitelial das aves que forma o revestimento mais externo das aves.
Sintomas:
 a Bouba Aviária apresenta-se tanto em pintos quanto em aves adultas porém adultos são menos susceptíveis por já possuírem um certo grau de imunidade portanto pintos são mais frágeis e susceptíveis. O animal infectado apresenta tristeza, arrepio, se torna retraído e febril. Surgem manchas amareladas que se desenvolvem e se tornam castanho escuras. Os nódulos (Epiteliomas) apresentam-se principalmente na cabeça e a doença ataca áreas que não tem penas. Com passar do tempo os nódulos secam e escamam e somem porém a grande perda de animais que não conseguem sobreviver pela agressividade da doença.A Bouba ainda pode aparecer ou desenvolver-se de forma a causar nódulos ou placas amareladas no canto do bico, na língua e garganta o que pode causar sinusite inflamação dos ossos do crânio isso pode levar a falta de ar pelo inchaço cranial. As aves doentes apresentam febre tristeza e penas arrepiadas nódulos (pipocas ou verrugas) na crista, barbelas, cabeças, pernas e pés lesões ao redor das narinas, que podem produzir descarga nasal (catarro) lesões sobre as pálpebras que podem produzir algumas vezes lacrimejamento e, eventualmente, perda da visão; placas e bolhas na boca.

Transmissão

Pode ser transmitindo pelas escamas dos nódulos secos que são levadas pelo vento, contato com pus e o mosquito também pode transmitir ao alimentar-se de sangue de um animal contaminado e sequentemente alimentar-se do sangue de um animal sadio isso causara a propagação da doença.

Tratamento

A ave deve ser bem abrigada, bem alimentada e protegida de frio, chuva, umidade e impedir que mosquitos as piquem o que poderá transmitir a doença a aves que ainda não possuam a doença. Caso os nódulos se desenvolvam pode-se passar vaselina fenicada para evitar que virem feridas. Placas na garganta podem ser retiradas com uso de algodão embebido em glicerina iodada e o algodão preso em uma estaca ou arame.As formas de tratamento são vacinação (com vírus vivo), desinfecção dos galinheiros e drenar poças de água estagnada para combater o vetor (mosquito).Tratamento geral injetar no músculo do peito 2 ml diariamente de urotropina 40 g +água destilada 100 ml ou 2 a 3 ml de leite fervido e resfriado que também pode ser aplicado diretamente no músculo do peito, para pintos metade da dose, fazer uso até que a doença regrida.A prevenção consiste na aplicação da vacina contra a Bouba que podem ser liquidas ou em pó e podem ser aplicadas na pele depenada ou ferida, o mais aconselhável é usar vacina feita a partir do vírus da Bouba de pássaros, liquida e na pele depenada, depois de alguns dias da aplicação surge inchaço no local se isso não acontecer em algumas aves significa que já são resistentes a doença caso não ocorra em nenhuma significa que a vacina já perdeu seu poder ativo e deve ser refeito com outra vacina.Fazer a vacinação durante a noite é melhor pois causa menos estrese nas aves Doenças com características que podem ser confundidas com Bouba A bouba aviária deve ser diferenciada das seguintes doenças: Laringotraqueíte Infecciosa (LT) As lesões úmidas ou traqueais da bouba podem ser confundidas com LT.Um histopatologista pode identificar a diferença através do exame do tecido lesado. Já foi mencionado que a bouba se divide no citoplasma das células. Os poxvírus criam indústrias virais no citoplasma que têm a aparência de uma bolha e recebem o nome de "Corpos de Bollinger" ou "Corpos de Borrell". A LT é causada por um herpivírus que se divide no núcleo das células, produzindo um indústria viral intranuclear chamada de corpúsculo de inclusão viral intracelular chamada de corpúsculo de inclusão de Cowdry tipo. 2. Deficiência de vitamina "A".A falta de vitamina "A" pode resultar em uma lesão na faringe semelhante às lesões causadas pela bouba, sob o microscópio não são detectados quaisquer "Corpos de Bollinger". Ocorre ao invés, uma superprodução de células epiteliais que recebe o nome de "Metaplasia Escamosa". 3. Deficiência de biotina e/ou ácido pantotênico A falta destas vitaminas B resulta em lesões que podem ser confundidas com a bouba.A deficiência de ácido pantotênico/biotina cria uma dermatite generalizada a pele do pé racha e formam – se crostas nos cantos do bico, ao redor dos olhos e das narinas. Uma lesão que parece ter pus desenvolve – se na boca, mas quando vista ao microscópio não apresenta "Corpos de Bollinger". 

quarta-feira, 18 de março de 2020

Coronavírus: a curva de contágio que o Brasil precisa evitar



À medida que o coronavírus se espalha cada vez mais pelo mundo, autoridades de saúde têm tentado evitar o aumento acelerado do número de casos. "Achatar a curva", como se diz, é uma medida crucial para evitar a sobrecarga dos serviços de saúde e limitar o número de mortes. Neste video, o repórter Matheus Magenta explica o que isso significa na prática.

terça-feira, 17 de março de 2020

Acasalamento formigas Quenquém ( Gênero Acromyrmex)


Gênero Acromyrmex

Formigas Quenquém
Vídeo: Macho na tentativa de acasalamento

Reino:    Animalia
Filo:  Arthropoda
Classe:  Insecta
Ordem: Hymenoptera
Família: Formicidae
Género: Acromyrmex Mayr, 1865


Quenquém é o  nome comum dirigido a diversas formigas do gênero Acromyrmex,que se parecem com  às saúvas quanto aos hábitos gerais, embora façam ninhos subterrâneos, constituídos por uma única panela e com entradas caracterizadas pela presença abundante de hastes de capim. Também são conhecidas pelas alcunhas de carreira, carregadeira, chanchã, formiga-caiapó, formiga-carreira, formiga-carregadeira, formiga-cortadeira, formiga-de-monte, formiga-de-nós, formiga-mineira, formiga-quenquém e quenquém-de-monte.                

 Longino (Formigas da Costa Rica) - As espécies de Acromyrmex são verdadeiras cortadeiras. Em comparação com Atta (Saúvas) , eles têm uma predileção maior por flores e frutos. Suas colônias são menores (milhares de operárias em vez de milhões) e as colunas de forrageamento são geralmente em fila única e esparsas. Seus ninhos estão geralmente em cavidades pré-formadas e eles fazem poucas escavações por conta própria.

Morfologicamente, eles estão imprensados ​​entre Atta (saúvas) e Trachymyrmex . Atta possui colônias muito grandes, forte polimorfismo de tamanho de operária e um dorso gastral liso. Os traquimirmex têm colônias menores, geralmente operárias monomórficas menores e um dorso gastral tuberculado. Acromyrmex tem tamanhos de colônia intermediários, forte polimorfismo de trabalhadores (mas os principais trabalhadores não são tão diferenciados quanto Atta majors) e o gaster é tuberculado. Operadores individuais de Acromyrmex podem ser difíceis de diferenciar de Trachymyrmex em uma chave.

Na Costa Rica, existem poucas espécies de Acromyrmex . Em habitats de planície e sazonalmente secos, geralmente há uma ou duas formas do complexo de espécies Acromyrmex octospinosus . Em áreas montanas úmidas a úmidas, o Acromyrmex coronatus domina.

Schultz et al. (1998) descobriram espécies crípticas no complexo A. octospinosus no Panamá, e pode-se esperar que uma complexidade semelhante ocorra na Costa Rica. Três espécies no complexo na Costa Rica ( octospinosus , Acromyrmex echinatior , Acromyrmex volcanus ), mas a base morfológica para as distinções é pequena e alguma pesquisa concentrada no grupo poderia facilmente redesenhar os limites das espécies. Fonte Wikipédia.


                 

Coronavirus - COVID-19


    Coronavirus - COVID-19  

COVID-19 (do inglês Coronavirus Disease 2019) é uma doença infeciosa causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2).[9][10] Os sintomas mais comuns são febre, tosse e dificuldade em respirar.[2][1] Os casos mais graves podem resultar em pneumonia grave com insuficiência respiratória aguda, falência de vários órgãos e morte.[2][11] Cerca de 80% dos casos confirmados são ligeiros ou assintomáticos, 15% são infeções graves que necessitam de oxigénio e 5% são infeções muito graves que necessitam de ventilação.[8] A maioria dos casos recupera sem sequelas.[2]
A doença transmite-se através de gotículas produzidas nas vias respiratórias das pessoas infetadas.[2][12] Ao espirrar ou tossir, estas gotículas podem ser inaladas ou atingir diretamente a boca, nariz ou olhos de pessoas em contacto próximo.[2][13] Estas gotículas podem também depositar-se em objetos e superfícies próximos que podem infetar quem nelas toque e leve a mão aos olhos, nariz ou boca, embora esta forma de transmissão seja menos comum.[2][13] O intervalo de tempo entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas é de 2 a 14 dias, sendo em média 5 dias.[1][14][15] Entre os fatores de risco estão a idade avançada e doenças crónicas graves como doenças cardiovasculares, diabetes ou doenças pulmonares.[3] O diagnóstico é suspeito com base nos sintomas e fatores de risco e confirmado com ensaios em tempo real de reação em cadeia de polimerase para deteção de ARN do vírus em amostras de muco ou de sangue.[4]
Entre as medidas de prevenção estão a lavagem frequente das mãos, evitar o contacto próximo com outras pessoas e evitar tocar com as mãos na cara.[16] A utilização de máscaras cirúrgicas é recomendada apenas para pessoas suspeitas de estar infetadas ou para os cuidadores de pessoas infetadas, mas não para o público em geral.[17][18] Não existe vacina ou tratamento antiviral específico para a doença. O tratamento consiste no alívio dos sintomas e cuidados de apoio.[19] Os antibióticos não têm efeito contra vírus.[2]
O SARS-CoV-2 foi identificado pela primeira vez em seres humanos em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, na China.[2] Pensa-se que o SARS-CoV-2 seja de origem animal.[20] O surto inicial deu origem a uma pandemia global que à data de 17 de março de 2020 tinha resultado em 182 407[7] casos confirmados e 7 154[7] mortes em todo o mundo.[21] Os coronavírus são uma grande família de vírus que causam várias doenças respiratórias, desde doenças ligeiras como a constipação até doenças mais graves como a síndrome respiratória aguda grave (SARS).[22] Entre outras epidemias causadas por coronavírus estão a epidemia de SARS em 2002-2003 e a epidemia de síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS) em 2012.[2]

Sinais e sintomas

Sintomas mais comuns de COVID-19 Frequência dos sintomas[23]

Sintomas: Percentagem

Febre                                                  87,9%
Tosse seca                                         67,7%
Fadiga                                                38,1%
Expectoração                                        33,4%
Falta de ar                                        18,6%
Dores musculares ou nas articulações   14,8%
Garganta inflamada                        13,9%
Dor de cabeça                                        13,6%
Calafrios                                                11,4%
Náuseas ou vómitos                          5,0%
Congestão nasal                                  4,8%
Diarreia                                                  3,7%
Tosse com sangue                                  0,9%
Congestão conjuntival                         0,8%

COVID-19 (do inglês Coronavirus Disease 2019) é uma doença infeciosa causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2).[9][10] Os sintomas mais comuns são febre, tosse e dificuldade em respirar.[2][1] Os casos mais graves podem resultar em pneumonia grave com insuficiência respiratória aguda, falência de vários órgãos e morte.[2][11] Cerca de 80% dos casos confirmados são ligeiros ou assintomáticos, 15% são infeções graves que necessitam de oxigénio e 5% são infeções muito graves que necessitam de ventilação.[8] A maioria dos casos recupera sem sequelas.[2]

A doença transmite-se através de gotículas produzidas nas vias respiratórias das pessoas infetadas.[2][12] Ao espirrar ou tossir, estas gotículas podem ser inaladas ou atingir diretamente a boca, nariz ou olhos de pessoas em contacto próximo.[2][13] Estas gotículas podem também depositar-se em objetos e superfícies próximos que podem infetar quem nelas toque e leve a mão aos olhos, nariz ou boca, embora esta forma de transmissão seja menos comum.[2][13] O intervalo de tempo entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas é de 2 a 14 dias, sendo em média 5 dias.[1][14][15] Entre os fatores de risco estão a idade avançada e doenças crónicas graves como doenças cardiovasculares, diabetes ou doenças pulmonares.[3] O diagnóstico é suspeito com base nos sintomas e fatores de risco e confirmado com ensaios em tempo real de reação em cadeia de polimerase para deteção de ARN do vírus em amostras de muco ou de sangue.[4]

Entre as medidas de prevenção estão a lavagem frequente das mãos, evitar o contacto próximo com outras pessoas e evitar tocar com as mãos na cara.[16] A utilização de máscaras cirúrgicas é recomendada apenas para pessoas suspeitas de estar infetadas ou para os cuidadores de pessoas infetadas, mas não para o público em geral.[17][18] Não existe vacina ou tratamento antiviral específico para a doença. O tratamento consiste no alívio dos sintomas e cuidados de apoio.[19] Os antibióticos não têm efeito contra vírus.[2]

O SARS-CoV-2 foi identificado pela primeira vez em seres humanos em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, na China.[2] Pensa-se que o SARS-CoV-2 seja de origem animal.[20] O surto inicial deu origem a uma pandemia global que à data de 17 de março de 2020 tinha resultado em 182 407[7] casos confirmados e 7 154[7] mortes em todo o mundo.[21] Os coronavírus são uma grande família de vírus que causam várias doenças respiratórias, desde doenças ligeiras como a constipação até doenças mais graves como a síndrome respiratória aguda grave (SARS).[22] Entre outras epidemias causadas por coronavírus estão a epidemia de SARS em 2002-2003 e a epidemia de síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS) em 2012.[2]
Sinais e sintomas
As pessoas infetadas podem não manifestar nenhum sintoma ou manifestar sintomas semelhantes à gripe de ligeiros a graves. Os sintomas mais comuns são febre, tosse e dificuldade em respirar.[24][25][1] Entre outros possíveis sintomas menos frequentes estão garganta inflamada, corrimento nasal, espirros ou diarreia.[26] Entre as possíveis complicações estão pneumonia grave, falência de vários órgãos e morte.[27][28]

A OMS estima que o período de incubação seja de 2 a 10 dias,[29] enquanto o CDC norte-americano estima 2 a 14 dias.[1] Um estudo publicado em fevereiro por vários investigadores na China, incluindo o médico responsável pela descoberta da SARS, encontrou evidências de que o período de incubação possa ser de até 24 dias.[30] A doença é contagiosa durante o período de incubação.[1]
Causas

Partículas de SARS-CoV-2 (a amarelo) a amergir de uma célula humana. Imagem obtida por microscópio eletrónico de varrimento com coloração digital
A doença é causada pela infeção com o vírus SARS-CoV-2.[31] A principal forma de transmissão entre seres humanos é por via aérea através de gotículas nos espirros, tosse ou exalação.[20]

O SARS-CoV-2 afeta principalmente os pulmões, uma vez que acede às células do hospedeiro através da enzima ACE2, a qual é mais abundante nas células alveolares do tipo II dos pulmões. O vírus liga-se à ACE2 através de uma glicoproteína de superfície, entrando assim na célula hospedeira.[32] A densidade de ACE2 em cada tecido está correlacionada com a gravidade da doença nesse tecido.[33][34] À progressão da doença alveolar pode resultar em insuficiência respiratória e morte.[34] A ACE2 pode também levar a que o vírus penetre nas células do coração, causando doença cardíaca aguda. As presença de problemas cardíacos pré-existentes está associada a um pior prognóstico da doença.[35]

Pensa-se que o vírus tenha origem animal.[36] A primeira transmissão para seres humanos ocorreu em Wuhan, na China, em novembro ou dezembro de 2019. No início de janeiro de 2020, a principal fonte de infeção era já a transmissão entre seres humanos.[37][38]

Fisiopatologia

O vírus entra no corpo pelo nariz, boca ou olhos e liga-se às células das vias respiratórias que produzem uma proteína denominada ACE2. O vírus infeta a célula fundindo a sua membrana lipídica com a membrana da célula e começa a libertar o seu ARN. A célula lê o ARN viral e começa a produzir proteínas que inibem o sistema imunitário e ajudam a produzir novas cópias do vírus que são libertadas no corpo. Cada célula infetada pode produzir e libertar milhões de cópias do vírus antes de morrer, infetando novas células ou depositando-se em gotículas que se espalham ao tossir ou espirrar.[39]

Diagnóstico

Kit de diagnóstico de COVID-19 por reação em cadeia de polimerase via transcriptase reversa (rRT-PCR) em tempo real
A OMS publicou vários protocolos de diagnóstico.[40][41] A doença pode ser confirmada com um exame de reação em cadeia de polimerase via transcriptase reversa (rRT-PCR) em tempo real.[42]

O diagnóstico da doença pode ser suspeito com base na combinação de sintomas, fatores de risco e de uma TAC ao tórax que mostre sinais de pneumonia.[43][44] O diagnóstico pode ser confirmado com um exame de reação em cadeia de polimerase via transcriptase reversa (rRT-PCR) ao exsudado nasofaríngeo ou a uma amostra de expectoração, ficando os resultados disponíveis após algumas horas a dois dias. Podem também ser usados ensaios imunológicos para deteção dos anticorpos numa amostra de sangue, ficando os resultados disponíveis após alguns dias.[45][46] Os resultados demoram geralmente de algumas horas a alguns dias.[47][48]

Os critérios de diagnóstico definidos pelo hospital da Universidade de Wuhan sugerem métodos de deteção de infeções com base nas características clínicas e risco epidemiológico. Os critérios consistem em identificar pacientes com pelo menos dois dos seguintes sintomas, além de historial de deslocações para a província de Wuhan ou contacto com outros pacientes infetados: febre, achados imagióligcos sugestivos de pneumonia, concentração de glóbulos brancos normal ou inferior ao normal, ou contagem de leucócitos inferior ao normal.[43]

Prevenção

Prevenir um pico de infecções, prática também conhecida como achatar a curva epidemiológica, ajuda a evitar que os serviços de cuidado com a saúde sejam sobrecarregados, e também provê mais tempo para que vacinas/tratamentos sejam desenvolvidos. O mesmo número de pessoas infectadas espalhadas por um período mais longo de tempo permite com que os serviços de saúde gerenciem melhor o volume de pacientes.[49][50]
As medidas de prevenção da transmissão são semelhantes às de outros coronavírus. Em caso de surto, deve-se lavar frequentemente as mãos com sabonete e água quente, evitar tocar nos olhos, no nariz ou na boca com as mãos por lavar, e adotar medidas de higiene respiratória como tapar o nariz e boca ao espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o cotovelo e nunca com as mãos e deitar sempre os lenços de papel no lixo).[5][51][52] As autoridades de saúde recomendam também manter-se em casa e sair apenas quando necessário, evitar viagens e eventos públicos, e telefonar para uma linha de assistência antes de se deslocar a um estabelecimento de saúde.[5][53]

Lavagem das mãos
Recomenda-se que a lavagem das mãos demore pelo menos 20 segundos, especialmente após usar a casa de banho, antes das refeições ou após assoar o nariz, tossir ou espirrar.[51] Quando não está disponível água ou sabonete, recomenda-se o uso de solução desinfetante para as mãos com pelo menos 60% de álcool.[51]

Higiene respiratória
É recomendada a utilização de máscaras cirúrgicas nos casos em que a pessoa apresenta sintomas de infeção respiratória, como tosse ou espirros, em casos suspeitos de COVID-19 ou em pessoas que prestem cuidados a suspeitos de COVID-19.[5][54]

Vacinas
Ver artigo principal: Pesquisa de vacina para o COVID-19
À data de março de 2020 não havia ainda uma vacina contra a doença,[5] embora estejam várias a ser desenvolvidas.[55][56]

Tratamento
As pessoas que suspeitem estar infetadas são aconselhadas a usar constantemente máscara e a contactar imediatamente um serviço de saúde para aconselhamento.[57]

À data de março de 2020, não era ainda conhecido qualquer tratamento para a doença. A OMS apelava à participação de voluntários em ensaios clínicos para determinar a eficácia e segurança de potenciais tratamentos.[58]

A investigação de potenciais tratamentos teve início em janeiro de 2020, embora o desenvolvimento de novas terapêuticas possa só estar concluído em 2021.[59] No fim de janeiro, as autoridades de saúde chinesas começaram a testar os atuais tratamentos para a pneumonia em doenças causadas por coronavírus.[60] Está também a ser investigada a potencialidade terapêutica do remdesivir, um inibidor da polimerase do ARN,[61][62][63][64] e de interferão beta.[64]

Mortalidade
Em pessoas com menos de 50 anos de idade o risco de morte é inferior a 0,5%, enquanto em pessoas com mais de 70 anos é superior a 8%.[65] Dos casos que resultaram em morte, a maior parte dos pacientes tinha o sistema imunitário debilitado por problemas de saúde anteriores, como hipertensão, diabetes ou doenças cardiovasculares.[66] Entre os casos na China, a taxa de mortalidade entre os homens era de 2,8% e entre as mulheres de 1,7%.[65] A mortalidade também é influenciada pelos recursos médicos e socioeconómicos de determinada região.[67] Entre os primeiros casos da doença, o intervalo de tempo entre os primeiros sintomas e a morte foi de 6 a 41 dias, sendo em média de 14 dias.[68]
Epidemiologia
Ver artigo principal: Pandemia de COVID-19
A doença foi identificada pela primeira vez por autoridades da cidade de Wuhan, capital da província de Hubei na China, entre pacientes que tinham desenvolvido pneumonia sem causa identificável.[73] A situação causou alarme devido à ausência de qualquer vacina ou antivirais eficazes e pela sua transmissão relativamente rápida desde a sua descoberta no início de Janeiro de 2020.[74][75]

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto uma emergência de saúde pública internacional com base no impacto que o vírus possa ter nos países em vias de desenvolvimento, com infraestruturas de saúde mais debilitadas.[76] Têm sido reportadas infeções em todo o mundo ocidental e na região da Ásia-Pacífico, a maior parte com origem em pessoas que viajaram para a China, incluindo em países como Alemanha,[77] Espanha,[78] França,[79] Hong Kong,[80] Vietname,[81] Tailândia,[82] Singapura,[83] Japão,[82] Coreia do Sul,[84] Portugal[85] e Austrália,[86] entre outros. Foram registadas mortes na China, nas Filipinas,[87] Hong Kong,[88] Itália[89] e França,[90] Estados Unidos,[91] entre outros. À data de 11 de fevereiro de 2020, apenas a China continental estava listada como área de ocorrência conhecida de transmissão comunitária do SARS-CoV-2.[92]

Referências

 «Symptoms of Coronavirus Disease 2019 (COVID-19)». Centers for Disease Control and Prevention (CDC). 13 de março de 2020. Consultado em 14 de março de 2020
 «COVID-19: Perguntas Frequentes». Direção-Geral da Saúde. Consultado em 14 de março de 2020
 «People at Risk for Serious Illness from COVID-19». Centers for Disease Control and Prevention. 12 de março de 2020. Consultado em 14 de março de 2020
 «Plano Nacional de Preparação e Resposta à Doença por novo coronavírus (COVID-19)». Consultado em 15 de março de 2020
 «Coronavírus: perguntas e respostas». Direção-Geral da Saúde. Consultado em 10 de março de 2020
 «When and how to use masks». www.who.int (em inglês). Consultado em 8 de março de 2020
 «Coronavirus COVID-19 Global Cases by Johns Hopkins CSSE». ArcGIS. Johns Hopkins CSSE. 9 de março de 2020. Consultado em 17 de março de 2020
 «Coronavirus disease 2019 (COVID-19) Situation Report – 46» (PDF). Organização Mundial de Saúde. 6 de março de 2020. Consultado em 16 de março de 2020
 Gorbalenya, Alexander E. (11 de fevereiro de 2020). «Severe acute respiratory syndrome-related coronavirus – The species and its viruses, a statement of the Coronavirus Study Group». bioRxiv (em inglês): 2020.02.07.937862. doi:10.1101/2020.02.07.937862
 «Coronavirus disease named Covid-19». BBC News (em inglês). 11 de fevereiro de 2020. Consultado em 11 de fevereiro de 2020
 «Q&A on coronaviruses». World Health Organization (WHO). Consultado em 27 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 20 de janeiro de 2020
 «Q&A on coronaviruses». World Health Organization (WHO). 11 de fevereiro de 2020. Consultado em 24 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 20 de janeiro de 2020. The disease can spread from person to person through small droplets from the nose or mouth which are spread when a person with COVID-19 coughs or exhales ... The main way the disease spreads is through respiratory droplets expelled by someone who is coughing.
 «2019 Novel Coronavirus (2019-nCoV)». Centers for Disease Control and Prevention (em inglês). 11 de fevereiro de 2020. Consultado em 18 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 7 de março de 2020. The virus is thought to spread mainly from person-to-person ... through respiratory droplets produced when an infected person coughs or sneezes.
 Lai CC, Shih TP, Ko WC, Tang HJ, Hsueh PR (fevereiro de 2020). «Severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2) and coronavirus disease-2019 (COVID-19): The epidemic and the challenges». International Journal of Antimicrobial Agents. 105924 páginas. PMID 32081636 Verifique |pmid= (ajuda). doi:10.1016/j.ijantimicag.2020.105924
 Velavan, Thirumalaisamy P.; Meyer, Christian G. (2020). «The COVID-19 epidemic». Tropical Medicine & International Health (em inglês). n/a (n/a): 278–280. ISSN 1365-3156. PMID 32052514 Verifique |pmid= (ajuda). doi:10.1111/tmi.13383
 «Advice for public». www.who.int (em inglês). Consultado em 25 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2020
 CDC (11 de fevereiro de 2020). «2019 Novel Coronavirus (2019-nCoV)». Centers for Disease Control and Prevention (em inglês). Consultado em 15 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 14 de fevereiro de 2020
 «Advice for public». www.who.int (em inglês). Consultado em 15 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2020
 «Coronavirus Disease 2019 (COVID-19)». Centers for Disease Control and Prevention (CDC). 15 de fevereiro de 2020. Consultado em 20 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 26 de fevereiro de 2020
 «Q & A on novel coronavirus». European Centre for Disease Prevention and Control (em inglês). Consultado em 11 de fevereiro de 2020
 «WHO Director-General's opening remarks at the media briefing on COVID-19». World Health Organization. 11 de março de 2020. Consultado em 12 de março de 2020
 «Coronavirus». Organização Mundial de Saúde. Consultado em 17 de março de 2020
 World Health Organization. «Report of the WHO-China Joint Mission on Coronavirus Disease 2019 (COVID-19)» (PDF). pp. 11–12. Consultado em 5 de março de 2020
 Chen, Nanshan; Zhou, Min; Dong, Xuan; Qu, Jieming; Gong, Fengyun; Han, Yang; Qiu, Yang; Wang, Jingli; Liu, Ying; Wei, Yuan; Xia, Jia'an (30 de janeiro de 2020). «Epidemiological and clinical characteristics of 99 cases of 2019 novel coronavirus pneumonia in Wuhan, China: a descriptive study». The Lancet (em English). 0. ISSN 0140-6736. PMID 32007143 Verifique |pmid= (ajuda). doi:10.1016/S0140-6736(20)30211-7
 Hessen, Margaret Trexler (27 de janeiro de 2020). «Novel Coronavirus Information Center: Expert guidance and commentary». Elsevier Connect. Consultado em 31 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 30 de janeiro de 2020
 Huang, Chaolin; Wang, Yeming; Li, Xingwang; Ren, Lili; Zhao, Jianping; Hu, Yi; Zhang, Li; Fan, Guohui; Xu, Jiuyang; Gu, Xiaoying; Cheng, Zhenshun (24 de janeiro de 2020). «Clinical features of patients infected with 2019 novel coronavirus in Wuhan, China». Lancet. ISSN 0140-6736. PMID 31986264 Verifique |pmid= (ajuda). doi:10.1016/S0140-6736(20)30183-5
 The continuing 2019-nCoV epidemic threat of novel coronaviruses to global health – The latest 2019 novel coronavirus outbreak in Wuhan, China. Int J Infect Dis. 2020 Jan 14;91:264–266. doi:10.1016/j.ijid.2020.01.009. PMID 31953166.publicação de acesso livre - leitura gratuita
 «Q&A on coronaviruses». who.int. Consultado em 27 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 20 de janeiro de 2020
 World Health Organization (2020). Novel Coronavirus (‎‎‎2019-nCoV)‎‎‎: situation report, 6 (Relatório). World Health Organization. hdl:10665/330770
 hermesauto (11 de fevereiro de 2020). «Coronavirus: New study finds incubation period of up to 24 days». The Straits Times (em inglês). Consultado em 11 de fevereiro de 2020
 Zhou, Peng; Yang, Xing-Lou; Wang, Xian-Guang; Hu, Ben; Zhang, Lei; Zhang, Wei; Si, Hao-Rui; Zhu, Yan; Li, Bei; Huang, Chao-Lin; Chen, Hui-Dong; Chen, Jing; Luo, Yun; Guo, Hua; Jiang, Ren-Di; Liu, Mei-Qin; Chen, Ying; Shen, Xu-Rui; Wang, Xi; Zheng, Xiao-Shuang; Zhao, Kai; Chen, Quan-Jiao; Deng, Fei; Liu, Lin-Lin; Yan, Bing; Zhan, Fa-Xian; Wang, Yan-Yi; Xiao, Gengfu; Shi, Zheng-Li (23 de janeiro de 2020). «Discovery of a novel coronavirus associated with the recent pneumonia outbreak in humans and its potential bat origin». bioRxiv (em inglês): 2020.01.22.914952. doi:10.1101/2020.01.22.914952. Consultado em 5 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 24 de janeiro de 2020
 Letko M, Marzi A, Munster V (2020). «Functional assessment of cell entry and receptor usage for SARS-CoV-2 and other lineage B betacoronaviruses». Nature Microbiology: 1–8. PMID 32094589 Verifique |pmid= (ajuda). doi:10.1038/s41564-020-0688-y
 Zhang H, Penninger JM, Li Y, Zhong N, Slutsky AS (3 de março de 2020). «Angiotensin-converting enzyme 2 (ACE2) as a SARS-CoV-2 receptor: molecular mechanisms and potential therapeutic target». Intensive Care Medicine. PMID 32125455 Verifique |pmid= (ajuda). doi:10.1007/s00134-020-05985-9
 Xu H, Zhong L, Deng J, Peng J, Dan H, Zeng X, Li T, Chen Q (24 de fevereiro de 2020). «High expression of ACE2 receptor of 2019-nCoV on the epithelial cells of oral mucosa». International Journal of Oral Science. 12 (1). 8 páginas. PMC 7039956Acessível livremente Verifique |pmc= (ajuda). PMID 32094336 Verifique |pmid= (ajuda). doi:10.1038/s41368-020-0074-x
 Zheng Y, Ma Y, Zhang J, Xie X (5 de março de 2020). «COVID-19 and the cardiovascular system». Nature Reviews Cardiology. PMID 32139904 Verifique |pmid= (ajuda). doi:10.1038/s41569-020-0360-5
 Zhou P, Yang XL, Wang XG, Hu B, Zhang L, Zhang W, et al. (23 de janeiro de 2020). «Discovery of a novel coronavirus associated with the recent pneumonia outbreak in humans and its potential bat origin». bioRxiv (preprint). doi:10.1101/2020.01.22.914952
 «The Epidemiological Characteristics of an Outbreak of 2019 Novel Coronavirus Diseases (COVID-19) – China, 2020» (PDF). China CDC Weekly. 2. 20 de fevereiro de 2020. Consultado em 19 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada (PDF) em 18 de fevereiro de 2020 – via unpublished master
 Heymann DL, Shindo N (22 de fevereiro de 2020). «COVID-19: what is next for public health?». The Lancet. 395 (10224): 542–45. PMID 32061313 Verifique |pmid= (ajuda). doi:10.1016/S0140-6736(20)30374-3. Consultado em 2 de março de 2020
 Jonathan Corum, Carl Zimmer. «How Coronavirus Hijacks Your Cells». New York Times. Consultado em 16 de março de 2020
 Schirring, Lisa; 2020 (16 de janeiro de 2020). «Japan has 1st novel coronavirus case; China reports another death». CIDRAP. Consultado em 16 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 20 de janeiro de 2020
 «Laboratory testing for 2019 novel coronavirus (2019-nCoV) in suspected human cases: Interim guidance». World Health Organization. Consultado em 28 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 20 de janeiro de 2020
 «2019 Novel Coronavirus (2019-nCoV) Situation Summary». Centers for Disease Control and Prevention. 30 de janeiro de 2020. Consultado em 30 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2020
 Jin, Ying-Hui; Cai, Lin; Cheng, Zhen-Shun; Cheng, Hong; Deng, Tong; Fan, Yi-Pin; Fang, Cheng; Huang, Di; Huang, Lu-Qi; Huang, Qiao; Han, Yong (6 de fevereiro de 2020). «A rapid advice guideline for the diagnosis and treatment of 2019 novel coronavirus (2019-nCoV) infected pneumonia (standard version)». Military Medical Research. 7 (1). 4 páginas. ISSN 2054-9369. PMID 32029004 Verifique |pmid= (ajuda). doi:10.1186/s40779-020-0233-6
 «CT provides best diagnosis for COVID-19». ScienceDaily (em inglês). 26 de fevereiro de 2020. Consultado em 2 de março de 2020
 Normile, Dennis; 2020; Pm, 4:30 (27 de fevereiro de 2020). «Singapore claims first use of antibody test to track coronavirus infections». Science | AAAS (em inglês). Consultado em 2 de março de 2020
 «Real-Time RT-PCR Panel for Detection 2019-nCoV». Centers for Disease Control and Prevention. 29 de janeiro de 2020. Consultado em 1 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 30 de janeiro de 2020
 Brueck, Hilary (30 de janeiro de 2020). «There's only one way to know if you have the coronavirus, and it involves machines full of spit and mucus». Business Insider. Consultado em 1 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 1 de fevereiro de 2020
 «Curetis Group Company Ares Genetics and BGI Group Collaborate to Offer Next-Generation Sequencing and PCR-based Coronavirus (2019-nCoV) Testing in Europe». GlobeNewswire News Room. 30 de janeiro de 2020. Consultado em 1 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 31 de janeiro de 2020
 Wiles, Siouxsie (9 de março de 2020). «The three phases of Covid-19 – and how we can make it manageable». The Spinoff. Consultado em 9 de março de 2020
 Anderson, Roy M; Heesterbeek, Hans; Klinkenberg, Don; Hollingsworth, T Déirdre (março de 2020). «How will country-based mitigation measures influence the course of the COVID-19 epidemic?». The Lancet. doi:10.1016/S0140-6736(20)30567-5. A key issue for epidemiologists is helping policy makers decide the main objectives of mitigation—e.g., minimising morbidity and associated mortality, avoiding an epidemic peak that overwhelms health-care services, keeping the effects on the economy within manageable levels, and flattening the epidemic curve to wait for vaccine development and manufacture on scale and antiviral drug therapies.
 Centers for Disease Control (3 de fevereiro de 2020). «Coronavirus Disease 2019 (COVID-19): Prevention & Treatment» (em inglês). Consultado em 10 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 15 de dezembro de 2019
 World Health Organization. «Advice for Public» (em inglês). Consultado em 10 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2020
 Centers for Disease Control and Prevention (11 de fevereiro de 2020). «What to do if you are sick with 2019 Novel Coronavirus (2019-nCoV)» (em inglês). Consultado em 13 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 14 de fevereiro de 2020
 «When and how to use masks». www.who.int (em inglês). Consultado em 8 de março de 2020
 «Cambridge biotech Moderna leads in the race for a coronavirus vaccine - The Boston Globe». BostonGlobe.com
 Grenfell R, Drew T (17 de fevereiro de 2020). «Here's Why It's Taking So Long to Develop a Vaccine for the New Coronavirus». Science Alert. Consultado em 26 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 28 de fevereiro de 2020
 Health, Australian Government Department of (21 de janeiro de 2020). «Novel coronavirus (2019-nCoV)». Australian Government Department of Health (em inglês). Consultado em 11 de fevereiro de 2020
 Nebehay, Stephanie; Kelland, Kate; Liu, Roxanne (5 de fevereiro de 2020). «WHO: 'no known effective' treatments for new coronavirus». Thomson Reuters. Consultado em 5 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 5 de fevereiro de 2020
 Lu H. Drug treatment options for the 2019-new coronavirus (2019-nCoV). Biosci Trends. 28 Jan 2020. doi:10.5582/bst.2020.01020
 «China CDC developing novel coronavirus vaccine». Xinhua. 26 de janeiro de 2020. Consultado em 28 de janeiro de 2020. Cópia arquivada em 26 de janeiro de 2020
 Holshue, Michelle L.; DeBolt, Chas; Lindquist, Scott; Lofy, Kathy H.; Wiesman, John; Bruce, Hollianne; Spitters, Christopher; Ericson, Keith; Wilkerson, Sara; Tural, Ahmet; Diaz, George (31 de janeiro de 2020). «First Case of 2019 Novel Coronavirus in the United States». New England Journal of Medicine (em inglês): NEJMoa2001191. ISSN 0028-4793. PMID 32004427 Verifique |pmid= (ajuda). doi:10.1056/NEJMoa2001191
 «Anti-novel coronavirus drug under clinical trial: official». Xinhuanet. Consultado em 3 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 3 de fevereiro de 2020
 Xu, Zhijian; Peng, Cheng; Shi, Yulong; Zhu, Zhengdan; Mu, Kaijie; Wang, Xiaoyu; Zhu, Weiliang (28 de janeiro de 2020). «Nelfinavir was predicted to be a potential inhibitor of 2019 nCov main protease by an integrative approach combining homology modelling, molecular docking and binding free energy calculation». bioRxiv. pp. 2020.01.27.921627. doi:10.1101/2020.01.27.921627 – via www.biorxiv.org
 Paules, Catharine I.; Marston, Hilary D.; Fauci, Anthony S. (23 de janeiro de 2020). «Coronavirus Infections—More Than Just the Common Cold». JAMA. PMID 31971553 Verifique |pmid= (ajuda). doi:10.1001/jama.2020.0757
 «Coronavirus Age, Sex, Demographics (COVID-19)». www.worldometers.info (em inglês). Consultado em 26 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 27 de fevereiro de 2020
 «WHO Director-General's statement on the advice of the IHR Emergency Committee on Novel Coronavirus». who.int
 Ji Y, Ma Z, Peppelenbosch MP, Pan Q (25 de fevereiro de 2020). «Potential association between COVID-19 mortality and health-care resource availability». The Lancet Global Health. 0. PMID 32109372 Verifique |pmid= (ajuda). doi:10.1016/S2214-109X(20)30068-1. Consultado em 8 de março de 2020
 Wang, Weier; Tang, Jianming; Wei, Fangqiang (2020). «Updated understanding of the outbreak of 2019 novel coronavirus (2019‐nCoV) in Wuhan, China». Journal of Medical Virology. PMID 31994742 Verifique |pmid= (ajuda). doi:10.1002/jmv.25689
 http://weekly.chinacdc.cn/en/article/id/e53946e2-c6c4-41e9-9a9b-fea8db1a8f51
 «Cosa dice il nuovo rapporto dell'Istituto Superiore di Sanità sul coronavirus» [What the new report of the Istituto Superiore di Sanità says about coronavirus]. Il Post (em italiano). 11 de março de 2020. Consultado em 12 de março de 2020
 https://www.cdc.go.kr/board/board.es?mid=a30402000000&bid=0030
 The Novel Coronavirus Pneumonia Emergency Response Epidemiology Team (2020). «The Epidemiological Characteristics of an Outbreak of 2019 Novel Coronavirus Diseases (COVID-19) — China, 2020». China CDC Weekly. 8 (2): 113-122
 «Disease background of 2019-nCoV». European Centre for Disease Prevention and Control (em inglês). Consultado em 11 de fevereiro de 2020
 «How coronavirus compares to flu, Ebola, and other major outbreaks». Science (em inglês). 7 de fevereiro de 2020. Consultado em 11 de fevereiro de 2020
 Belluz, Julia (21 de janeiro de 2020). «A coronavirus outbreak is spreading quickly. Here's what you need to know.». Vox (em inglês). Consultado em 11 de fevereiro de 2020
 «Statement on the second meeting of the International Health Regulations (2005) Emergency Committee regarding the outbreak of novel coronavirus (2019-nCoV)». www.who.int (em inglês). Consultado em 11 de fevereiro de 2020
 Boseley, Sarah (28 de janeiro de 2020). «Germany confirms first human coronavirus transmission in Europe». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077. Consultado em 11 de fevereiro de 2020
 «Espanha registra sete novos casos de coronavírus em 24 horas». Jovem Pan. 26 de fevereiro de 2020. Consultado em 5 de março de 2020
 Specia, Megan; Méheut, Constant (10 de fevereiro de 2020). «U.K. Declares Coronavirus 'Imminent Threat' as Europe Scrambles». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 11 de fevereiro de 2020
 hermesauto (11 de fevereiro de 2020). «Coronavirus: Hong Kong to evacuate residential building after suspected environmental transmission». The Straits Times (em inglês). Consultado em 11 de fevereiro de 2020
 «The Coronavirus Is Now Infecting People Who Haven't Traveled to China». Wired (em inglês). ISSN 1059-1028. Consultado em 11 de fevereiro de 2020
 Feb 04, Lisa Schnirring | News Editor | CIDRAP News |; 2020. «nCoV total tops 20,000 as officials probe spread from nations outside of China». CIDRAP (em inglês). Consultado em 11 de fevereiro de 2020
 «Singapore announces first local coronavirus transmissions». France 24 (em inglês). 4 de fevereiro de 2020. Consultado em 11 de fevereiro de 2020
 «South Korea reports first local human-to-human transmission of coronavirus | The Star Online». www.thestar.com.my. Consultado em 11 de fevereiro de 2020
 https://www.publico.pt/2020/03/05/sociedade/noticia/coronavirus-oito-infectados-portugal-1906539
 Hundreds of evacuees to be held on bases in California; Hong Kong and Taiwan restrict travel from mainland China - The Washington Post
 Ramzy, Austin; May, Tiffany (2 de fevereiro de 2020). «Philippines Reports First Coronavirus Death Outside China». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 11 de fevereiro de 2020
 Hui, Mary. «Hong Kong has reported its first coronavirus death». Quartz (em inglês). Consultado em 11 de fevereiro de 2020
 «Itália confirma mais 4 mortes por Covid-19; país tem 323 casos». G1. Globo.com
 «França anuncia a primeira morte na Europa ligada ao novo coronavírus». G1. Globo.com
 «EUA soma 11 mortes por novo coronavírus». Correio Braziliense. Consultado em 5 de março de 2020
 «Areas with presumed ongoing community transmission of 2019-nCoV». European Centre for Disease Prevention and Control (em inglês). Consultado em 11 de fevereiro de 2020E

ESTE ARTIGO FOI REPRODUZIDO DA WIKIÉDIA PARA VER NA INTEGRA ACESSE O LINK ABAIXO
https://pt.wikipedia.org/wiki/COVID-19

segunda-feira, 16 de março de 2020

Turmérico, Açafrão da Terra (Curcuma longa)


Curcuma longa

Turmérico, Açafrão da Terra
O Turmérico (Curcuma longa), conhecido também como cúrcuma, açafrão da terra, raiz-de-sol, açafrão-da-índia, açafroa e gengibre amarelo, é uma planta herbácea da família do gengibre (Zingiberaceae), originária da Ásia (Índia e Indonésia). Da sua raiz seca e moída se obtém uma especiaria homónima, utilizada como condimento ou corante de cor amarela e brilhante, na culinária e no preparo de medicamentos. Não deve ser confundido com a especiaria extraída das flores de Crocus sativus, chamada somente de açafrão.
Caracteristicas
O turmérico é uma planta perene com ramificações laterais compridas. A parte utilizada da planta é o rizoma (caule parcialmente ou totalmente subterrâneo, horizontal, com reservas, capaz de formar raízes, folhas e flores/fruto), que externamente apresenta uma coloração esbranquiçada ou acinzentada e internamente amarelada. Do rizoma saem as folhas e as hastes florais. Reproduz-se por pedaços do rizomas que apresentam gemas (olhos) com plantio em solo argiloso, fértil e de fácil drenagem. Depois da planta adaptada ao local, alastra-se, pois o rizoma principal emite numerosos rizomas laterais. É uma planta difícil de ser destruída. A colheita deve ocorrer na época em que a planta perde a parte aérea, depois da floração. Nesta fase, os rizomas apresentam pigmentos amarelos intensos.

Usos na culinária
Sua característica principal é a forte cor amarela que transfere aos alimentos. Usado para colorir laticínios, bebidas e mostarda, em cozidos, sopas, ensopados, molhos, peixes, pratos à base de feijão, receitas com ovos, maioneses, massas, frango, batatas, couve-flor e até pães. Deve ser dissolvido em um caldo quente antes de ser incorporado a uma receita. É ingrediente essencial para acentuar o sabor e dar cor a muitos pratos da cozinha indiana, principalmente arroz. É um dos componentes do tempero pó de caril, típico das culinárias do sul da Ásia e indo-portuguesa. Raiz do açafrão da terra (também conhecida como cúrcuma, turmérico ou gengibre amarela). Pó alaranjado que se usa para molhos e temperos em geral, sendo usado extensivamente na culinária indiana.
Propriedades medicinais Possui o composto ativo curcumina, que, juntamente com outros curcuminóides, têm sido estudado pela medicina para a prevenção e o tratamento de diversas condições médicas. Porém, a qualidade de muitos estudos e da interpretação dos resultados têm sido contestados. Os potenciais benefícios alegados incluem: atividade anti-inflamatória; ação antioxidante; redução do nível de glicose no sangue em pacientes com diabetes; redução de fatores de risco associados a doenças cardiovasculares; tratamento do mal de Alzheimer; e prevenção de câncer. Apesar dos potenciais benefícios para a saúde, a curcumina é mal absorvida pelo trato gastrointestinal, sendo quase totalmente excretada nas fezes; portanto o consumo por via oral produz apenas traços da substância no sangue.Fonte Wikipédia