terça-feira, 11 de abril de 2023

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Coiote, corvos e raposa competem por filhote de bisão

Leopardo Africano: Conheça a Majestade dos Felinos

Leopardo Africano (Panthera pardus pardus)


Leopardo Africano 

O leopardo africano, também conhecido como Panthera pardus pardus, é uma das mais belas e majestosas espécies de felinos do mundo. Encontrado principalmente na África Subsaariana, é conhecido por sua pelagem exuberante e manchas distintas que o tornam um animal icônico na paisagem africana.


Características Físicas


Os leopardos africanos são animais de porte médio, podendo medir até 2,5 metros de comprimento, incluindo a cauda. Sua pelagem é densa, com pelos curtos e suaves ao toque. As manchas em sua pelagem variam de tamanho e formato, mas geralmente são circulares e possuem uma coloração mais escura no centro e mais clara nas bordas. Sua pelagem pode variar em cor, desde um amarelo-claro até um marrom-escuro.


Comportamento


Os leopardos africanos são animais solitários, exceto durante a época de acasalamento. Eles são criaturas noturnas, e passam a maior parte do dia dormindo em árvores ou escondidos em arbustos e rochas. À noite, eles saem em busca de comida, caçando principalmente presas de médio porte, como antílopes e gazelas.


Conservação


Apesar de ser uma espécie relativamente comum em algumas regiões da África, o leopardo africano é considerado uma espécie vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). A principal ameaça à sua sobrevivência é a perda de habitat, causada pela expansão agrícola e urbana, além da caça ilegal para a venda de pele e partes do corpo em mercados ilegais.


Proteção


A proteção do leopardo africano é fundamental para garantir sua sobrevivência. O estabelecimento de reservas naturais e a criação de corredores ecológicos são medidas importantes para preservar a espécie. Além disso, é necessário reforçar as leis de proteção ambiental e intensificar as ações de fiscalização para coibir a caça ilegal e o comércio ilegal de partes do corpo do animal.


Conclusão


O leopardo africano é uma das mais belas e icônicas espécies de felinos do mundo. Infelizmente, está ameaçado de extinção devido à perda de habitat e à caça ilegal. É importante que medidas de conservação sejam adotadas para proteger esta espécie e garantir sua sobrevivência para as gerações futuras.


Referências bibliográficas:


IUCN Red List of Threatened Species. Panthera pardus ssp. pardus. Disponível em: https://www.iucnredlist.org/species/15954/102421779. Acesso em 11 de abril de 2023.

Leopard Conservation. African Leopard. Disponível em: https://www.leopardconservation.co.za/leopard-facts-african-leopard/. Acesso em 11 de abril de 2023.

WWF. African Leopard. Disponível em: <https://www.worldwildlife.org/species/african-le



Percevejo, bedbug (Spartocera sp)

Spartocera sp

Percevejo (Spartocera sp)

O gênero biológico Spartocera é um grupo de insetos da ordem Hemiptera, família Coreidae, que inclui cerca de 40 espécies distribuídas em diversas regiões do mundo, principalmente na América do Sul e Central. Esses insetos são conhecidos por apresentarem coloração vibrante, com tons de vermelho, laranja e amarelo, e por se alimentarem de plantas.

As primeiras descrições das espécies do gênero Spartocera foram feitas no século XIX por naturalistas como Henry Walter Bates e Charles Darwin, que coletaram exemplares na região amazônica durante suas expedições científicas. Bates, em particular, descreveu diversas espécies novas de Spartocera em seu livro "The Naturalist on the River Amazons", publicado em 1863.

Segundo as descrições feitas por esses naturalistas, os insetos do gênero Spartocera apresentam corpo achatado e ovalado, com cerca de 1,5 a 2 cm de comprimento. As asas são membranosas e têm textura fina, permitindo que os insetos se movam facilmente entre as folhas das plantas em que se alimentam. A coloração brilhante das espécies é um importante mecanismo de defesa contra predadores, pois sinaliza a presença de compostos químicos tóxicos que são liberados pelas glândulas do inseto.

Em relação à alimentação, as espécies de Spartocera são consideradas pragas agrícolas em algumas regiões, pois se alimentam de diversas culturas, como milho, feijão, tomate e soja. Alguns estudos sugerem que esses insetos têm preferência por plantas da família Fabaceae, como a Acacia, a Mimosa e a Vachellia.

Além da importância econômica, as espécies de Spartocera também despertam interesse científico por sua diversidade genética e morfológica. Recentemente, estudos filogenéticos baseados em análises moleculares têm revelado novas informações sobre a evolução e a biogeografia desse grupo de insetos, contribuindo para a compreensão da biodiversidade na região Neotropical.

Em suma, o gênero biológico Spartocera representa um grupo de insetos interessante e importante, cuja descrição e estudo têm contribuído para o avanço do conhecimento em diversas áreas da ciência.


 Referências bibliográficas:

Bates, H. W. (1863). The naturalist on the River Amazons. Murray.
Brailovsky, H. (1973). Algunas notas sobre Spartocera hystrix Stal (Hemiptera, Coreidae). Anales del Instituto de Biología, Universidad Nacional Autónoma de México, Serie Zoología, 44(1), 201-206.
Froeschner, R. C. (1960). Notes on the genus Spartocera Stål, with description of a new species from Guatemala (Hemiptera: Coreidae). Proceedings of the Entomological Society of Washington, 62(3), 152-155.
Grazia, J., Barcellos, L. G., Ribeiro, R. C., & Schmitt, J. L. (2019). Integrative taxonomy of Spartocera spinosa Stål (Hemiptera: Coreidae): a multilevel approach based on morphometry, DNA barcoding, and phylogenetics. PloS one, 14(4), e0215758.
Schaefer, C. W. (1984). Host plant records for species of the genus Spartocera (Heteroptera: Coreidae). Journal of the Kansas Entomological Society, 57(2), 294-297.
Schaefer, C. W. (1990). The Coreidae of the world. Entomology Department, North Carolina State University.



Bedbug (Spartocera sp)

The biological genus Spartocera is a group of insects in the Hemiptera order, Coreidae family, which includes about 40 species distributed in various regions of the world, mainly in South and Central America. These insects are known for their vibrant coloration, with shades of red, orange, and yellow, and for feeding on plants.

The first descriptions of Spartocera species were made in the 19th century by naturalists such as Henry Walter Bates and Charles Darwin, who collected specimens in the Amazon region during their scientific expeditions. Bates, in particular, described several new species of Spartocera in his book "The Naturalist on the River Amazons," published in 1863.

According to the descriptions made by these naturalists, Spartocera insects have a flattened and oval-shaped body, measuring about 1.5 to 2 cm in length. The wings are membranous and have a fine texture, allowing the insects to move easily between the leaves of the plants on which they feed. The bright coloration of the species is an important defense mechanism against predators, signaling the presence of toxic chemical compounds released by the insect's glands.

Regarding their feeding habits, Spartocera species are considered agricultural pests in some regions, as they feed on various crops, such as corn, beans, tomatoes, and soybeans. Some studies suggest that these insects prefer plants from the Fabaceae family, such as Acacia, Mimosa, and Vachellia.

In addition to their economic importance, Spartocera species also arouse scientific interest due to their genetic and morphological diversity. Recently, phylogenetic studies based on molecular analyses have revealed new information about the evolution and biogeography of this group of insects, contributing to the understanding of biodiversity in the Neotropical region.

In summary, the biological genus Spartocera represents an interesting and important group of insects, whose description and study have contributed to the advancement of knowledge in various areas of science.


References:

Bates, H. W. (1863). The naturalist on the River Amazons. Murray.

Brailovsky, H. (1973). Algunas notas sobre Spartocera hystrix Stal (Hemiptera, Coreidae). Anales del Instituto de Biología, Universidad Nacional Autónoma de México, Serie Zoología, 44(1), 201-206.

Froeschner, R. C. (1960). Notes on the genus Spartocera Stål, with description of a new species from Guatemala (Hemiptera: Coreidae). Proceedings of the Entomological Society of Washington, 62(3), 152-155.

Grazia, J., Barcellos, L. G., Ribeiro, R. C., & Schmitt, J. L. (2019). Integrative taxonomy of Spartocera spinosa Stål (Hemiptera: Coreidae): a multilevel approach based on morphometry, DNA barcoding, and phylogenetics. PloS one, 14(4), e0215758.

Schaefer, C. W. (1984). Host plant records for species of the genus Spartocera (Heteroptera: Coreidae). Journal of the Kansas Entomological Society, 57(2), 294-297.

Schaefer, C. W. (1990). The Coreidae of the world. Entomology Department, North Carolina State University.

quinta-feira, 6 de abril de 2023

Descubra os segredos do gato-dourado-africano: uma espécie fascinante em risco! (Caracal aurata)

    Caracal aurata
 

Características

 O gato dourado africano (Caracal aurata)  é uma espécie impressionante de felino que habita a savana africana. Com uma pelagem que varia de castanho avermelhado a cinza escuro, esse gato pode apresentar um padrão de manchas em todo o corpo ou apenas na barriga e pernas internas. Uma característica única dos gatos dourados africanos é a crista de pelos na frente dos ombros, que muda de direção em relação ao resto do pelo.


Esses felinos possuem uma constituição robusta, com pernas longas e patas grandes, o que os torna excelentes corredores e caçadores. Embora suas orelhas sejam pequenas e redondas, eles têm excelente audição e visão, sendo capazes de detectar presas à distância.


Os machos são geralmente maiores do que as fêmeas, pesando de 5,5 a 16 kg. Suas caudas podem variar de 16 a 46 cm e o comprimento do corpo pode chegar a 101 cm. Sua cabeça é pequena em relação ao tamanho do corpo, com um rosto curto e arredondado.


Os gatos dourados africanos são frequentemente confundidos com o caracal, mas eles têm orelhas mais curtas e sem tufos, além de uma cauda mais longa. A cor dos olhos varia de azul claro a marrom, tornando-os ainda mais fascinantes.


Esses felinos são encontrados em toda a África, desde o oeste até o leste do continente, e são considerados uma espécie vulnerável devido à perda de habitat e caça ilegal. Como um dos predadores mais importantes da savana africana, é crucial para a sobrevivência da fauna local que esses animais sejam protegidos e preservados


 Habitat

 Esse felino é encontrado em diversas áreas da África, incluindo savanas, matagais e florestas abertas. Eles preferem áreas com bastante vegetação e lugares com água, como rios e lagos.


 Comportamento

 O gato-dourado-africano (Caracal aurata)  é um animal solitário e territorial, que tende a ser mais ativo durante a noite. Eles são muito ágeis e habilidosos na caça, podendo saltar até três metros de altura para capturar presas. Além disso, são excelentes escaladores e nadadores.


 Alimentação

Sua dieta é composta principalmente de pequenos mamíferos, como roedores, lebres e antílopes jovens, mas também podem se alimentar de pássaros, répteis e insetos.


 Reprodução

A reprodução dos gatos-dourados-africanos (Caracal aurata)   ocorre geralmente durante a estação chuvosa, e as fêmeas dão à luz em média de um a quatro filhotes. Os filhotes são amamentados pela mãe durante cerca de dois meses, e começam a caçar com cerca de seis meses de idade.


Distribuição e sub-espécies

 Essa espécie é encontrada em diversas áreas da África subsaariana, incluindo Angola, Botswana, Namíbia, África do Sul, Zimbábue e Tanzânia. Existem duas subespécies reconhecidas: o caracal aurata aurata, encontrado no leste e sul da África, e o caracal aurata celidogaster , encontrado na África Central.


Ameaças à espécie

 Infelizmente, o gato-dourado-africano está enfrentando ameaças cada vez maiores em seu habitat natural, como a perda de habitat devido à expansão da agricultura e da mineração, a caça ilegal para o comércio de peles e o conflito com humanos, que muitas vezes os caçam para proteger seus rebanhos. Esses fatores têm contribuído para uma redução significativa na população da espécie e, consequentemente, o gato-dourado-africano é classificado como "quase ameaçado" pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

Descubra as maravilhas do leão: conheça suas características, comportamento e ameaças enfrentadas

    Panthera leo
 


Introdução


O leão, conhecido cientificamente como Panthera leo, é uma das espécies de felinos mais icônicas do mundo. Com sua juba majestosa e imponente, é fácil reconhecer um leão entre outros animais selvagens. Neste artigo, exploraremos as características, habitat, comportamento, alimentação, reprodução, distribuição e subespécies e as ameaças enfrentadas por essa espécie incrível.


Características


Os leões são animais grandes e musculosos, com machos adultos pesando entre 150 e 250 kg, enquanto as fêmeas adultas pesam entre 120 e 180 kg. Eles têm uma pelagem curta e macia, que varia em cor de bege claro a marrom escuro. O que diferencia os machos das fêmeas é a juba - um manto de pelos longos e densos que cresce ao redor do pescoço e do peito dos machos. A juba geralmente é mais escura do que o resto da pelagem do leão e pode variar em comprimento, cor e espessura.


Habitat


Os leões são encontrados em uma variedade de habitats, incluindo savanas, pradarias e áreas rochosas. Eles são nativos da África subsaariana, mas também podem ser encontrados em algumas partes da Índia. Os leões são animais sociais e vivem em grupos chamados de "coalizões" ou "orgulhos", que geralmente consistem em um ou mais machos adultos, várias fêmeas adultas e seus filhotes.


Comportamento


Os leões são animais muito sociais e têm uma hierarquia clara dentro de seus orgulhos. Os machos são geralmente os líderes do orgulho e são responsáveis pela proteção do grupo. As fêmeas adultas geralmente caçam juntas e cuidam dos filhotes. Os leões são animais noturnos, o que significa que eles são mais ativos durante a noite e descansam durante o dia.


Alimentação


Os leões são carnívoros e se alimentam de uma variedade de presas, incluindo búfalos, zebras, gnus e antílopes. As fêmeas adultas geralmente caçam em grupo, enquanto os machos são responsáveis por proteger o território do orgulho. Os leões têm uma mordida incrivelmente forte e são capazes de matar presas grandes com facilidade.


Reprodução


Os leões se reproduzem o ano todo, mas geralmente há um aumento na atividade reprodutiva durante a estação chuvosa. As fêmeas adultas geralmente dão à luz de 1 a 4 filhotes, que são cuidados pela mãe e outras fêmeas do orgulho. Os filhotes são amamentados por cerca de seis meses e, aos dois anos de idade, estão prontos para deixar o orgulho e formar suas próprias coalizões.


Distribuição e subespécies


Os leões são encontrados em toda a África subsaariana, mas estão ausentes na maioria das florestas tropicais e desertos. Existem várias subespécies de leões, incluindo o leão do sul da África, o leão do leste da África, o leão asiático e o leão do oeste da África. Cada subespécie tem suas próprias características únicas, como variações na pelagem e no tamanho.


Ameaças à espécie


Infelizmente, os leões estão enfrentando várias ameaças em todo o mundo. Uma das principais ameaças é a perda de habitat, devido à expansão humana e à atividade agrícola. A caça furtiva também é uma grande preocupação, já que os leões são caçados por suas peles, ossos e outras partes do corpo que são consideradas valiosas em algumas culturas. Além disso, os conflitos com seres humanos também são uma ameaça, já que os leões podem atacar gado e outros animais de criação.


Conclusão


Os leões são uma espécie icônica e fascinante, com uma história e uma presença imponente na cultura popular. No entanto, é importante lembrar que essa espécie está enfrentando várias ameaças e é nossa responsabilidade protegê-los e preservar seus habitats naturais. Esperamos que este artigo tenha fornecido uma visão geral das características, habitat, comportamento, alimentação, reprodução, distribuição e subespécies e das ameaças enfrentadas por essa espécie incrível.