sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Corda de Viola (Ipomoea indivisa)

Ipomoea indivisa

Corda de Viola

A corda de viola (Ipomoea indivisa ) é uma trepadeira encontrada em diversos locais como terrenos baldios e  beira de estrada. Suas folhas tem forma de um coração, suas flores tem forma de um cálice e cor vermelho vivido. Da família Convolvué é considerada uma planta invasora por afetar diversos tipos de cultura como arroz , aveia algodão , cana de açúcar, maçã, milho entre outras. Muitas pessoa a cultivam como planta ornamental devido a suas lindas flores. Conforme a região onde  é encontrada pode possuir outros nomes como campainha, flor de cardeal, primavera entre outros.

Formiga tocandira (Dinoponera gigantea)

Frank decide medir seu poder mental suportando as picadas das dolorosas formigas tocandira.


A Formiga Tocandira (Dinoponera gigantea) é uma espécie de formiga gigante encontrada nas florestas tropicais da América do Sul, incluindo Brasil, Venezuela e Colômbia. Também conhecida como "formiga-bala" devido à sua picada dolorosa e venenosa, a formiga tocandira é uma das maiores formigas do mundo, podendo chegar a medir mais de 3 centímetros de comprimento. A formiga tocandira é uma das formigas mais ferozes e agressivas do mundo, com um veneno que causa uma dor intensa e persistente quando injetado em humanos ou animais. Além disso, elas são conhecidas por seu comportamento territorial e defensivo, atacando qualquer coisa que se aproxime de seu ninho, incluindo seres humanos. A picada da formiga tocandira é tão dolorosa que é comumente referida como "a pior picada de inseto do mundo". A dor começa imediatamente após a picada e pode durar horas ou até dias, dependendo da sensibilidade de cada pessoa. O veneno também pode causar sintomas como inchaço, coceira, vermelhidão e, em casos raros, náusea e vômito. Embora seja conhecida por sua picada dolorosa, a formiga tocandira também tem um papel importante no ecossistema da floresta tropical. Como todas as formigas, elas ajudam a controlar a população de outros insetos, além de ajudar na dispersão de sementes e na ciclagem de nutrientes. A formiga tocandira é especialmente importante na dispersão de sementes de plantas nativas da floresta tropical, ajudando a manter a biodiversidade da região. Apesar de seu comportamento agressivo, a formiga tocandira é considerada uma espécie vulnerável devido à perda de habitat e à coleta ilegal para o comércio de animais de estimação exóticos. Além disso, o veneno da formiga tocandira tem sido objeto de estudos científicos por causa de suas propriedades antibacterianas e antitumorais, o que pode levar a novos tratamentos médicos. Em resumo, a formiga tocandira é uma das formigas mais fascinantes e perigosas do mundo. Embora seja conhecida por sua picada dolorosa e comportamento territorial, ela desempenha um papel importante no ecossistema da floresta tropical. Como todas as espécies selvagens, a formiga tocandira merece nosso respeito e proteção para garantir sua sobrevivência e manter a biodiversidade da região.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Baleia-branca, beluga ou beluca (Delphinapterus leucas)

Delphinapterus leucas

Baleia-branca, beluga ou beluca

A baleia-branca, beluga ou beluca (Delphinapterus leucas) é uma espécie de cetáceo odontoceti que habita a região ártica e subártica. As belugas não têm barbatana dorsal, daí o nome “golfinho sem barbatana”. No entanto, apesar do que o nome sugere, as belugas não são golfinhos; esse termo está reservado para os membros da família Delphinidae. A beluga é a única espécie do gênero Delphinapterus e junto ao narval (Monodon monoceros) formam a família Monodontidae.

Está adaptada completamente para a vida no Ártico e para isso, tem uma série de características anatômicas e fisiológicas que a diferenciam dos outros cetáceos. Se caracteriza por sua cor totalmente branca nos adultos e pela falta de uma nadadeira dorsal. Tem uma proeminência frontal distintiva que abriga o órgão chamado melão, que nesta espécie é muito volumoso e deformado. Seu tamanho é um intermédio entre as baleias e golfinhos, com um comprimento e peso máximos para os machos de 5,5 metros e 1600 kg e um corpo robusto com o maior percentual de gordura entre os cetáceos. Sua audição é altamente desenvolvida e possui ecolocalização que permite sua movimentação e encontrar aberturas em blocos de gelo.

São animais gregários que formam grupos de dez indivíduos em média. Entretanto, durante o verão se reúnem centenas e até milhares em estuários e águas costeiras rasas. São nadadores lentos, contudo são adaptados para mergulho e podem chegar a mais de 700 metros abaixo da superfície. Sua dieta é oportunista e varia conforme a localização e estação do ano; se alimentam de peixes, crustáceos e outros invertebrados do fundo do mar.

A maior parte das belugas habitam o Ártico e os mares e costas adjacentes da América do Norte, Rússia e Gronelândia; a população mundial se estima em 150 000 indivíduos. Tem comportamento migratório, onde a maioria dos grupos passam o inverno às margens das camadas de gelo; mas com a chegada do verão, com o degelo, se movem para foz de rios e zonas costeiras mais quentes. Algumas populações são sedentárias e não migram a grandes distâncias no decorrer do ano.

Por séculos, este cetáceo tem sido uma das fontes de subsistência para os nativos da América do Norte e Rússia. Foi objeto de caça comercial durante o século XIX e parte do século XX. Desde 1973 está sob proteção internacional junto com outros odontocetos. Atualmente, somente é autorizada a caça de subsistência de algumas subpopulações por parte dos inuítes. Outras ameaças são os predadores naturais (ursos polares e orcas), a contaminação dos rios e as doenças infecciosas. Em 2008 a espécie foi catalogada na Lista Vermelha da UICN como espécie quase ameaçada; no entanto, a subpopulação residente na enseada de Cook, Alasca, está considerada em perigo crítico. É um dos cetáceos que se mantém em cativeiro em aquários e parques de vida silvestre na América do Norte, Europa e Ásia, e é popular para o público por sua cor branca e expressividade.


sábado, 29 de janeiro de 2022

Why 64% of Snowy Owls in the Arctic have Disappeared

Leopardo-das-neves à espera de um filhote no Zoológico (Panthera uncia)

Panthera uncia


Leopardo-das-neves

O leopardo-das-neves (Panthera uncia) é um felino do gênero Panthera que habita as grandes altitudes da Ásia central. Apesar do nome, trata-se de uma espécie diferente do leopardo (Panthera pardus). Distribui-se principalmente pelo Tibete, Nepal, Índia, Paquistão, Quirguistão, Tajiquistão, Butão e Oeste da china  Pouco se sabe a respeito desse animal, que é arredio e solitário, sendo raramente visto por seres humanos. Em razão disso, os nativos da região chamam-no de "gato-fantasma". Casos de ataques a humanos são quase desconhecidos, por se tratar de uma espécie muito esquiva.

Os leopardos-das-neves estão distribuídos esparsa e descontinuamente pelas montanhas da Ásia Central, com uma população de tamanho desconhecido. Habitam zonas alpinas e subalpinas, sendo encontrados em áreas de 3000 a 4500 metros acima do nível do mar. Durante o verão, podem ser encontrados em altitudes superiores a 5000 metros. São encontrados do leste do Afeganistão e os Himalaias até o sul da Sibéria, Mongólia e oeste da China. Em lugares mais setentrionais, também vivem em elevações menores.

Características

São animais que medem até 1,30 metro de comprimento (da ponta do focinho ao início da cauda), sem incluir a cauda, que chega a 1 metro de comprimento. Fêmeas podem pesar até 40 kg e machos até 55 kg, A sua altura varia entre 55 e 65 cm.[20] A coloração varia do cinza claro ao cinza escurecido, com as partes inferiores quase brancas. Todo o seu corpo é recoberto por rosetas e manchas escuras, e o pelo é bastante longo. A cabeça é relativamente pequena (desproporcional) em relação ao corpo.

Os filhotes (em média três por ninhada) nascem em abrigos nas rochas, após um período de gestação de aproximadamente 103 dias. Pesam ao nascer aproximadamente 450 g e abrem os olhos após sete dias. Começam a ingerir alimento sólido aos três meses de idade.

Alimentação

Leopardo-das-neves com uma marmota no Quirguistão
Estes animais são caçadores oportunistas, que podem predar desde um grande iaque (que pesa mais de 200 kg) até um pequeno veado almiscarado (que pesa somente 10 kg) e até outros predadores como o panda-gigante (em áreas onde conviviam) e a raposa-tibetana tal comportamento é compartilhado com o tigre. Podem também predar aves como o faisão ou outros animais, como as marmotas, por exemplo. Trata-se de um animal pouco estudado, devido a seus hábitos reservados, à existência de poucos exemplares, a sua distribuição esparsa e às dificuldades das condições do seu habitat.

Concorrentes

Apesar de o leopardo-das-neves ser um predador de topo de cadeia alimentar, possui alguma concorrência, como os lobos (Canis lupus). Apesar de não se encontrarem muito, quando o lobo invade a zona de caça do leopardo as duas espécies entram em conflito; ambos normalmente evitam combate, já que o leopardo é o animal dominante, mas quando confrontado por uma alcateia o leopardo foge. O urso-pardo também é uma ameaça séria e bem perigosa, sempre dominando os leopardos. Uma concorrência menos perigosa é a raposa-do-himalaia: sendo bem menor e mais fraca, quase não chega a ser concorrência, e sim uma presa.

Estado de conservação

A espécie possui de 4500 a 7500 espécimes na natureza e é alvo constante da caça clandestina. Uma pesquisa da WCS descobriu mais espécimes nos arredores do Corredor Wakhan, no nordeste afegão. É considerada Vulnerável na Lista Vermelha da IUCN. Há uma previsão que afirma que a espécie sofrerá um declínio populacional de 10% até 2040.

Folclore

Durante séculos, o leopardo-das-neves tem sido alvo de mistério e folclore. Muitos moradores dos vilarejos da Ásia Central acreditam que os leopardos-das-neves não comem a carne das suas presas, alimentando-se apenas do seu sangue; esta crendice se deve aos pequenos orifícios deixados pelos dentes caninos dos leopardos, quando estes sufocam suas vítimas, somado a exemplos do abandono (por algumas horas ou dias) de algumas presas abatidas, antes de retornar para se alimentar da mesma, e neste período de "abandono" os animais abatidos são visualizados pelos nativos. Fonte Wikipédia.




sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Besouro-gigante - Titan Beetle (Titanus giganteus)

Titanus giganteus

Besouro-gigante

Besouro-gigante ou simplesmente cerambicídeo-gigante, é o maior de todos os besouros conhecidos pela Entomologia, e figura entre as maiores espécies de insetos do mundo. Seu habitat são as florestas tropicais localizadas ao norte da América do Sul, especialmente na região norte do Brasil, nas Guianas e na Colômbia, podendo ser encontrados também no Equador e no Peru. Os exemplares adultos desta espécie podem atingir com facilidade 15 cm de comprimento ou 16 cm de comprimento, isso sem contar o tamanho das enormes antenas que possuem. Costuma se dizer que suas grandes mandíbulas são fortes o suficiente para cortarem um lápis de madeira. Isso se dá por que esta família de besouros chamada "Cerambycidae" (cujas espécies são conhecidas popularmente como "serra-paus") se utiliza dessas grandes mandíbulas para cortarem galhos de árvores onde as fêmeas depositam os seus ovos. Considera-se que os indivíduos adultos não se alimentam, vivendo às custas das reservas de energia adquiridas durante sua fase larval. Durante a fase adulta, cuja duração é apenas algumas semanas, buscam um parceiro para reproduzir-se.