sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

URU (Odontophorus capueira)

Odontophorus capueira

Uru

O uru (Odontophorus capueira), também chamado uru-capoeira, capoeira, corcovado, uru-do-nordeste, piruinha ou perdiz-uru, é uma ave galiforme da família dos odontoforídeos. Vive nas florestas das regiões Centro-oeste e Sul do Brasil. Chega medir até 24 centímetros de comprimento. É topetudo, com as partes superiores castanhas com estrias escuras, região perioftálmica vermelha e partes inferiores cinzentas.

Alimentação

Alimenta-se de frutos como o caruru, de palmiteiros, uvas-de-rato, ou pinhões de Araucária, além de sementes e, provavelmente, insetos e artrópodes.

Reprodução

Nidifica no solo, às vezes dentro de um buraco, confeccionando, em todo caso, uma construção de folhas secas que se apresenta com uma toca de entrada lateral de sólido teto. Podem ser aproveitadas as tocas escavadas por tatus, onde a ave choca cinco ovos ou mais. Os filhotes nidífugos escondem-se em buracos e cavidades no solo. Procriam nos primeiros meses do ano, no período seco.

Hábitos

Vive em toda a área leste do Brasil, do Nordeste ao Sul, além das áreas fronteiriças com o Paraguai e a Argentina, no solo de florestas densas e escuras, onde é visto aos pares ou em grupos familiares de 15 ou mais indivíduos, que são territoriais e agressivos com os bandos vizinhos. Quando assustados, podem fugir correndo pelo solo ou voando.

Habitat

Habita em clareiras, matas de araucária e matas subtropicais, na Mata Atlântica de encosta, matas secundárias altas, matas de tabuleiro no Nordeste e em matas secas. A espécie habita áreas de florestas primárias ou em bom estado de conservação.

Subespécies

São reconhecidas duas subespécies:

Odontophorus capueira capueira (Spix, 1825) - ocorre da região tropical do leste do Brasil até o leste do Paraguai e no nordeste da Argentina;
Odontophorus capueira plumbeicollis (Cory, 1915) - ocorre na região tropical do Nordeste do Brasil, dos estados do Ceará até o estado de Alagoas.

sábado, 20 de novembro de 2021

Comportamento animal (Cães destruidores)


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terça-feira, 16 de novembro de 2021

Baleia azul, animal em extinção, maior ser vivo do mundo de todos os tempos (Balaenoptera musculus)

Balaenoptera musculus

Animais em Extinção

Baleia azul

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA

Reino:                 Animal
Filo:                         Cordados
Classe:                    Mamíferos
Ordem:                Cetáceos
Subordem:        Misticetos
Família:                Balaenopteridae
Género:                Balaenoptera
Espécie:                B. musculus 

Anhuma (Anhima cornuta)

Anhima cornuta
 
Anhuma

Anhuma (nome científico: Anhima cornuta), também conhecida como alencó, alicorne, anhima, Iúna, cametaú, cauintã, cavintau, cavitantau, cuintau, inhaúma, inhuma, licorne, unicorne e unicórnio, é uma ave anseriforme da pequena família Anhimidae. É típica da América do Sul. É a ave-símbolo do estado de Goiás, no Brasil.
Etimologia
"Anhuma", "anhima", "inhaúma" e "inhuma" são derivados do tupi ña'un, "ave preta". "Alicorne", "licorne", "unicorne" e "unicórnio" derivam do latim unicorne, "um corno", numa referência ao corno em sua cabeça.

Características

A anhuma tem cerca de sessenta centímetros de altura, oitenta centímetros de comprimento, 1,7 metros de envergadura e pesa em torno de três quilogramas. A plumagem é preta, exceto no ventre, que é branco. A sua característica mais singular é a presença de um espinho córneo e curvo de sete a doze centímetros na cabeça. Possui também dois esporões, uma maior e outro menor, em cada asa. O bico é curto e pardo-escuro, com a ponta esbranquiçada. As pernas são grossas e possuem grandes dedos.

Habita, principalmente, os pantanais e beiras de lagoas e rios com margens florestadas ou com vegetação rasteira. Vive aos casais e em grupos familiares, às vezes em bandos maiores. A sua alimentação básica são plantas flutuantes e gramíneas. Costuma migrar durante a seca, voltando na época chuvosa. Na época do acasalamento, a fêmea põe, em geral, três ovos de cor marrom-olivácea.

Influência na heráldica e na toponímia brasileira

As anhumas eram aves outrora encontradas aos bandos nas margens do Rio Tietê, o que levou os silvícolas a dar, ao rio, o nome de Anhumby, que significa "rio das anhumas". Por isso, a anhuma aparece no brasão das cidades de Guarulhos e Tietê, no estado de São Paulo. A anhuma ainda nomeia o bairro de Inhaúma, no município do Rio de Janeiro, o município de Cametá, no estado do Pará e a cidade de Inhumas, no Estado de Goiás, além de do município paulista de Anhumas e de um distrito em Piracicaba, em São Paulo.
Fonte: Wikipédia.

domingo, 14 de novembro de 2021

Besouro do Tenébrio Gigante (Zophobas morio)

zophobas morio

Tenébrio gigante

Zophobas morio é uma espécie de escaravelho escuro , cujas larvas são conhecidas pelo nome comum de Superworms , King Worms , Morio Worms ou simplesmente Zophobas . Os super-vermes são comuns na indústria de animais de estimação de répteis como alimento, não devem ser confundidos com os larvas gigantes, que são larvas de Tenebrio molitor borrifadas com o hormônio juvenil . As larvas do inseto se assemelham a larvas de farinha muito grandes, com cerca de 50 a 60 mm (1,7–2,25 pol.) De comprimento quando em tamanho real, mas, ao contrário das larvas de farinha, as extremidades de seus corpos são muito escuras, quase parecendo uma cor preta. Eles têm 6 pernas pequenas e dois prolegs posteriores rudimentares . Quando atingem o tamanho adulto, as larvas pupam e mais tarde emergem como grandes besouros de cor clara, que com o tempo escurecem e se transformam em besouros pretos. As larvas não irão pupar se forem mantidas em um recipiente com muitas outras larvas e comida abundante, onde recebem contato corporal constante. Manter os super-vermes dessa forma costuma ser usado para impedir a pupação. Para amadurecer os supervermes em escaravelhos, eles devem ser mantidos sozinhos por cerca de 7 a 10 dias. Eles irão então, após a maturação, emergir de seu estágio de pupa como escaravelhos escuros.  Superworms são aceitos por lagartos , tartarugas , sapos , salamandras , pássaros , koi e outros animais insetívoros, bem como formigas de estimação . Seus valores nutricionais são semelhantes aos dos larvas de farinha, portanto, é possível que a suplementação com cálcio seja necessária se eles forem usados ​​como alimento básico . Em alguns casos, eles são preferidos aos larvas de farinha devido ao seu exoesqueleto mais macio, tornando-os mais digeríveis para alguns répteis. As larvas não têm cheiro (mas os besouros possuem uma defesa química pungente que pode ser liberada quando provocadas) e podem ser facilmente contidas, o que as torna ideais para serem criadas em casa para alimentar uma coleção de insetívoros em cativeiro . No Brasil, os principais insetos em cativeiro destinam-se apenas à alimentação de animais. O perfil nutricional do Zophobas morio é, "46,80% proteínas, 43,64% lipídios, 8,17% cinzas e 1,39% carboidratos.

Relacionamento com os seres humanos 
Como ração animal 

Tal como acontece com a popular larva da farinha , as larvas de Zophobas morio (comumente conhecidas como super-vermes) são amplamente utilizadas no cuidado de animais de estimação, mais especificamente como ração .
Os superworms são relativamente ricos em proteínas e gordura, o que os torna atraentes como ração para répteis, anfíbios, peixes e pássaros em cativeiro. Sua capacidade de permanecer vivo sem comer por 1-2 semanas torna o processo de manutenção altamente viável para disponibilidade comercial a granel em todo o mundo. No entanto, os donos de animais são aconselhados a mantê-los em temperaturas amenas, pois, ao contrário dos vermes da farinha, os super-vermes não entram no processo de hibernação. Eles também são conhecidos por morder quando ameaçados pelo manuseio.

Como agentes de eliminação de resíduos 

Em 2016, foi descoberto por um grupo de estudantes do ensino médio na Universidade Ateneo de Manila que as larvas de Zophobas morio podem ser usadas no descarte de resíduos, já que as larvas consumiram espuma de poliestireno expandido . O estudo de pesquisa comparou as larvas maiores de Zophobas morio com as larvas de Tenebrio molitor , que foram usadas anteriormente em um estudo de Stanford que abordava a degradação do poliestireno.  O primeiro estudo descobriu que em categorias de peso bruto iguais, as larvas de Zophobas morio podem consumir maiores quantidades de poliestireno por longos períodos de tempo. Fonte Wikipédia.

sábado, 13 de novembro de 2021

Azulona, Grey Tinamou (Tinamus tao)

Tinamus tao

Azulona

Sua coloração é de tom cinza-ardósia. Mede 52 cm e pesa cerca de 2,5 kg ou mais. Em observações de campo conduzidas pelo ornitólogo José Carlos Reis de Magalhães, encontrou-se a relação de sexos de dois machos para cada fêmea, que a postura era, sempre, de três ovos e as fêmeas acasalavam duas vezes na estação, com dois machos diferentes e consecutivos. A estratégia reprodutiva da azulona indica que a espécie tem estado sujeita a fortes pressões predatórias, tendo assim caminhado, evolutivamente, para a solução de reduzir a postura para três ovos e fazer duas posturas por ano, reduzindo riscos. Uma peculiaridade sobre os ovos da azulona está no fato de serem quase perfeitamente esféricos, em nada oblongos, como os de Tinamus solitarius, porém idênticos na coloração verde-azulada. As estreitas afinidades entre o macuco e a azulona sempre foram objeto das cogitações dos sistematas que os estudaram. As diferenças entre eles estão, praticamente, no colorido, já que, morfologicamente, são idênticos. Apenas no peso, os dados acusam pequena vantagem para a azulona. É provável que macuco e azulona venham de um ancestral comum e que, por razões climáticas, foram separados pela ocorrência de soluções de continuidade entre as áreas florestadas da Amazônia e do Sudeste (Mata Atlântica). Mantiveram muita coisa em comum, como a voz, igualmente eficiente para ambas, nos biótopos semelhantes em que remanesceram. A azulona apresenta subespécies ou raças geográficas, ao longo de suas áreas de ocorrência, onde divide o hábitat com outros representantes do gênero Tinamus, como o inambu-galinha (Tinamus guttatus) e o inambu-serra (Tinamus major), este encontrado na mata de várzea.
 Fonte Wikipedia.