sexta-feira, 23 de abril de 2021

OS SURICATOS (Suricata suricatta)

 
SURICATOS (Suricata suricatta) 

                             Suricata, suricate ou suricato (Suricata suricatta) é uma espécie de mamífero da família Herpestidae. É a única espécie descrita para o gênero Suricata. Pode ser encontrada na África do Sul, Botsuana, Namíbia e Angola. Estes animais têm cerca de meio metro de comprimento (incluindo a cauda), em média 730 gramas de peso, e pelagem acastanhada. Os suricates alimentam-se de pequenos artrópodes, principalmente escaravelhos e aranhas. Têm garras afiadas nas patas, que lhes permitem escavar a superfície do chão e tem dentes afiados para penetrar nas carapaças quitinosas das suas presas. Outra característica distinta é a sua capacidade de se elevarem nas patas traseiras, utilizando a cauda como terceiro apoio.Possuem listras paralelas em suas costas, que se estendem desde a base da cauda até os ombros. Os padrões de listras são únicos para cada suricate.
                           Os suricates são exclusivamente diurnos e vivem em colónias de até 40 indivíduos, que constroem um complicado sistema de túneis no subsolo, onde permanecem durante a noite. Têm uma longevidade entre 5 a 12 anos, atingindo até aos 15 em cativeiro. Dentro do grupo, os animais revezam-se nas tarefas de vigia e proteção das crias da comunidade. O sistema social dos suricates é complexo e inclui uma linguagem própria que parece indicar, por exemplo, o tipo de um predador que se aproxima. Atingem a maturidade sexual com um ano de idade, podendo ter de três a cinco filhotes por ninhada. Podem ter até quatro ninhadas por ano. Se reproduzem em qualquer época do ano, mas a maioria dos nascimentos ocorrem nas estações mais quentes. Estudos mostram que os suricates são capazes de ensinar ativamente suas crias a caçarem, um método semelhante à capacidade humana de ensinar. Suricate significa "gato-das-pedras". As suricatas desenvolveram um modo específico de enfrentar cada predador, no caso de aves de rapina, escondem-se dentro das galerias, no caso de chacal ou hiena, irão tentar afugentá-lo com sombras e barulhos, no caso de cobra irão lutar com ela e até mesmo comê-la.

                                                     Dieta

                            As suricatas são carnívoras e alimentam-se principalmente de pequenos artrópodes como larvas de escaravelho, e borboletas, mas também milípedes, aranhas, anfíbios, e aves pequenas. As crias de suricata com mais de 2 meses são ensinadas a caçar por "professoras" em "escolas", ao fim de algumas semanas de treino, as suricatas já conseguem caçar presas como escorpiões e najas, que são as suas presas preferidas, aos quais estão imunizadas.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Gorilas

 


Gorilas

Os gorilas são mamíferos primatas pertencentes ao gênero Gorilla, endêmicos das florestas tropicais do centro da África. O fato de compartilharem entre 98 a 99% do DNA com os seres humanos faz dos gorilas um dos parentes vivos mais próximos, logo depois dos bonobos e chimpanzés. O gorila é o maior dos primatas atualmente existentes. Os gorilas vivem em florestas tropicais. Apesar da sua área de distribuição abranger apenas uma pequena percentagem da África, os gorilas distribuem-se por numa grande variedade de altitudes. Os gorilas-de-montanha (Gorilla beringei beringei) habitam as florestas montanhosas do Albertine Rift, existindo entre os 2.225 até aos 4.267 m. Os gorilas-do-ocidente moram em florestas densas e pântanos das terras baixas e marisma até ao nível do mar.


Gorila do ocidente

Existe dois Gêneros da tribo Gorillini sendo que uma já se encontra extinta.

Espécies do gênero Gorilla

Gorilla gorilla - (Gorila-do-ocidente)

Gorilla gorilla gorilla (Gorila-do-ocidente-das-terras-baixas)

Gorilla gorilla diehli (Gorila-do-rio-cross)

Gorilla beringei (Gorila-do-oriente)

Gorilla beringei beringei (Gorila-das-montanhas)

Gorilla beringei graueri (Gorila-de-grauer)


Espécie extinta

Género Chororapithecus †

Chororapithecus abyssinicus †


terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Sagui-pigneu ( Cebuella pygmaea)



Sagui-pigmeu 
O Sagui-pigmeu (Cebuella pygmaea), também conhecido como "Sagui-Leãozinho", é a menor espécie de símio conhecida, medindo apenas cerca de 15 centímetros de comprimento (excluindo os outros 15 centímetros de cauda) e pesando 130 gramas, de pelagem acastanhada.
O Sagui-pigmeu (Cebuella pygmaea) pertence à família dos Callitrichidae, três linhagens independentes: saguis da Mata Atlântica (Callithrix), saguis amazônicos (Mico) e o sagui-leãozinho (Cebuella), os primatas dessa família são menores, possuem dentição anterior especializada na extração ativa de vegetais de troncos lenhosos.
Os gêneros Cebuella e Callithrix são um grupo monofilético, tanto em morfologia, comportamento, como em sequências de nucleotídeos. A análise fenética resultou em Cebuella pygmaea mais próximo do Callithrix (Mico amazônico) do que os Callithrix do leste do Brasil. A espécie do gênero Cebuella pygmaea é considerada politípica, grupo taxonômico com mais de um tipo, com duas subespécies C. pygmaea pygmaea (Spix, 1823) e C. p. niveiventris (Lonnberg, 1940).

Aspectos Culturais
Por ser uma espécie de primata de pequeno porte, sua caça na maioria das vezes é destinada ao comércio ilegal e como animal de estimação. Alguns índios domesticam o sagui-leãozinho e os deixam sobre seus cabelos para que este cate piolhos e outros parasitas.

Comportamento
Cebuella pygmaea são animais diurnos e arbóreos que se movem silenciosamente dentro da floresta, geralmente próximos aos rios, cuja inundação não ultrapassa 2 a 3 m durante três meses ao ano, podendo apresentar uma alta densidade nestes habitats, mais de 200 indivíduos/km², principalmente nas bordas de rios.  Muitos trabalhos conduzidos com esta espécie, registraram populações que variavam de 5 a 9 indivíduos habitando copas de árvores . A coloração da pelagem é um misto de castanho e dourado. A alimentação consiste basicamente em frutas, folhas, seiva de árvores e lianas, além de insetos e aracnídeos, porém, estudos relatam que o consumo de frutas, gemas e néctar são raros e ocasionais. Os primatas permanecem no território até o esgotamento do recurso alimentício, após isso, se deslocam para outras áreas, migrando de 0,5 e 1 km por vez, sempre em bandos . A espécie é considerada monogâmica, na qual, as fêmeas adultas e sub-adultas são ligeiramente maiores que os machos. Estudo feito em relação ao comportamento sexual mostra que o ciclo ovariano é de 36 a 37 dias, à pesquisa relata que as fêmeas não alteraram o odor ao longo do ciclo ovariano; no entanto, os machos mostraram significativamente mais respostas aromáticas e aumento das taxas de montagens, piloereção e encarar (comportamento de acasalamento) durante o período peri-ovulatório. Além disso, a agressão feminina em relação ao macho são observada apenas durante períodos não ovulatórios, sugerindo que a ausência de comportamento agressivo pode servir como uma sugestão para a ovulação . Os nascimentos ocorrem duas vezes por ano, eles têm de 1 a 3 filhotes, mas o nascimento de gêmeos é frequente. Os filhotes deixam de ser amamentados quando atingem três meses de idade e com seis meses já são considerados independentes. (Wikipedia)

Veja Também

Espécies do Gênero Leontopithecus

Espécies do Gênero Callithrix

Sagui-de-tufos-brancos    Callithrix jacchus
Sagui-de-tufos-preto    Callithrix penicillata
Sagui-de-wied   Callithrix kuhlii
Sagui-de-cara-branca   Callithrix geoffroyi
Sagui-da-serra-escuro   Callithrix aurita
Sagui-da-serra   Callithrix flaviceps
Sagui-dos-munduruku   Callithrix munduruku (Recém Descoberta)


Espécies do Gênero Callimico (Unica do Gênero)

Mico-de-goeldi   Callimico goeldii

Mico-de-goeldi (Callimico goeldii)


Mico-de-goeldi (Callimico goeldii)

O mico-de-goeldi  (nome científico: Callimico goeldii), também chamado sagui-de-goeldi, soim-preto, mico-preto e taboqueiro, é o único representante do gênero Callimico conhecido atualmente e é um primata do Novo Mundo que habita a bacia Amazônica no Peru, Bolívia, Brasil, Colômbia e Equador. É totalmente preto ou preto-amarronzado e seu nome foi dado em homenagem ao naturalista suíço Emil August Goeldi.É o único Callitrichinae que possui três molares de cada lado da mandíbula, e também é o único gênero cujas fêmeas rotineiramente dão a luz filhotes únicos, ao invés de gêmeos.
A espécie foi descrita pelo mastozoólogo inglês Oldfield Thomas, em 1904, com base em uma pele enviada do Pará por Emílio Goeldi, então diretor do Museu Paraense que hoje leva seu nome. Na época, Thomas pensou ser um representante dos saguis amazônicos e classificou a espécie nova no gênero Midas (hoje Saguinus). Em 1912, Alípio de Miranda Ribeiro descreve o gênero Callimico e nele inclui uma nova espécie, Callimico snethlageri, em homenagem à Emília Snethlage, na época diretora do Museu Paraense Emílio Goeldi e responsável por comprar o holótipo em um mercado de Belém. O animal foi batizado no gênero Callimico, pois, segundo Miranda Ribeiro, representava uma forma intermediária entre Callicebus e Mico.
Até então, tanto Thomas como Miranda Ribeiro haviam descrito as novas espécies com base somente na pelagem, mas em 1913, Thomas publica uma análise sobre o crânio do animal e descobre que a espécie possui três molares de cada lado da mandíbula, enquanto que todos os outros saguis conhecidos apresentam dois de cada lado. Com o achado, o autor inglês corroborou a existência do gênero Callimico, e considerou C. snethlageri um sinônimo-júnior de C. goedlii. Os saguis-de-goeldi possuem uma distribuição restrita ao oeste amazônico, ocorrendo no sul da Colômbia, a sul do Rio Caquetá/Japurá, leste do Equador, na amazônia oriental Peruana, no extremo oeste da amazônia brasileira (estados do Acre, Amazonas e Rondônia), entre os rios Juruá e Gregório e Purus e Iaco (afluente sul do Rio Purus) e Abunã (afluente norte do Rio Madeira), atingindo seu limite sul no Departamento de Pando, na Bolivia.Possuem uma distribuição naturalmente fragmentada, ocorrendo em baixas densidades e raramente avistados. São mais frequentemente encontrados em florestas com bambuzais.( Wikipedia)

Veja Também

Espécies do Gênero Leontopithecus

Espécies do Gênero Callithrix

Sagui-de-tufos-brancos    Callithrix jacchus
Sagui-de-tufos-preto    Callithrix penicillata
Sagui-de-wied   Callithrix kuhlii
Sagui-de-cara-branca   Callithrix geoffroyi
Sagui-da-serra-escuro   Callithrix aurita
Sagui-da-serra   Callithrix flaviceps
Sagui-dos-munduruku   Callithrix munduruku (Recém Descoberta)


Espécies do Gênero Callimico (Unica do Gênero)

Mico-de-goeldi   Callimico goeldii

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Sagui-da-serra (Callithrix flaviceps)

 
Sagui-da-serra (Callithrix flaviceps)

O sagui-da-serra (nome científico: Callithrix flaviceps) é um primata do Novo Mundo da família Cebidae e subfamília Callitrichinae endêmico da Mata Atlântica brasileira. Ocorre em terras altas no sul do Espírito Santo e provavelmente do Rio de Janeiro e Minas Gerais. É simpátrico com Callithrix geoffroyi, embora habite as áreas acima de 400 m e esta última espécie abaixo dessa altitude. Corre risco de extinção devido a grande perda de hábitat e é muito raro nos fragmentos remanescentes, exceto na Reserva Biológica Augusto Ruschi, no Espírito Santo. As estimativas populacionais estão em menos de 2 500 indivíduos e o aquecimento global pode reduzir dessa população.

Veja Também

Espécies do Gênero Leontopithecus

Espécies do Gênero Callithrix

Sagui-de-tufos-brancos    Callithrix jacchus
Sagui-de-tufos-preto    Callithrix penicillata
Sagui-de-wied   Callithrix kuhlii
Sagui-de-cara-branca   Callithrix geoffroyi
Sagui-da-serra-escuro   Callithrix aurita
Sagui-da-serra   Callithrix flaviceps
Sagui-dos-munduruku   Callithrix munduruku (Recém Descoberta)






Sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita)


Sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita)

O sagui-da-serra-escuro (nome científico: Callithrix aurita) é um primata do Novo Mundo da família Callitrichidae, subfamília Callitrichinae endêmico da Mata Atlântica brasileira. Habita as florestas de montanha dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e leste e nordeste de São Paulo. É ameaçado de extinção devido principalmente à grande perda de habitat ao longo de sua distribuição geográfica, mas ocorre em diversas unidades de conservação já consolidadas, como o Parque Nacional da Serra da Bocaina, o Parque Estadual do Rio Doce e o Parque Estadual da Cantareira. Grupos normalmente de 4 a 8 indivíduos, porém pode encontrar grupos de 11 indivíduos, com 1-2 adultos de cada sexo e com somente uma fêmea dominante. Os filhotes, sempre gêmeos, nascem depois de 144 dias de gestação e são carregados pelos pais nas primeiras semanas de vida. Os irmãos mais velhos ajudam no cuidado à prole. Quando atingem a idade adulta migram para outros grupos para formarem novos pares.Tem seu período de atividade reduzido em épocas quente-seca. Época chuvosa - 6:30-19:00/época seca - 7:30-16:30. Seus sítios para descanso estão associados a vegetação densa.

Veja Também

Espécies do Gênero Leontopithecus

Espécies do Gênero Callithrix

Sagui-de-tufos-brancos    Callithrix jacchus
Sagui-de-tufos-preto    Callithrix penicillata
Sagui-de-wied   Callithrix kuhlii
Sagui-de-cara-branca   Callithrix geoffroyi
Sagui-da-serra-escuro   Callithrix aurita
Sagui-da-serra   Callithrix flaviceps
Sagui-dos-munduruku   Callithrix munduruku (Recém Descoberta)


Sagui-de-cara-branca (Callithrix geoffroyi)

Callithrix geoffroyi

Sagui-de-cara-branca

É a espécie do gênero Callithrix que ocorre no Espírito Santo e em áreas florestadas de Minas Gerais, com sua distribuição limitada ao norte, pelos rios Jequitinhonha e Araçuaí, ocorrendo, em seu limite sul até a divisa com o estado do Rio de Janeiro. Sua área de distribuição se sobrepõe a de Callithrix flaviceps, no sul do Espírito Santo, entretanto, o sagui-de-cara-branca não ocorre em altitudes superiores 700 m.  Apesar disso, existem registros de bandos com ambas espécies a uma altitude de 800 m e híbridos em altitudes intermediárias.É encontrado em áreas de floresta úmida, como florestas de terras baixas e sub-montanas, mas também é encontrado em florestas de galeria na Caatinga, ao norte do rio Jequitinhonha. É tolerante a ambientes perturbados e não está restrito a habitats primários.

Veja Também

Espécies do Gênero Leontopithecus

Espécies do Gênero Callithrix

Sagui-de-tufos-brancos    Callithrix jacchus
Sagui-de-tufos-preto    Callithrix penicillata
Sagui-de-wied   Callithrix kuhlii
Sagui-de-cara-branca   Callithrix geoffroyi
Sagui-da-serra-escuro   Callithrix aurita
Sagui-da-serra   Callithrix flaviceps
Sagui-dos-munduruku   Callithrix munduruku (Recém Descoberta)