sexta-feira, 8 de maio de 2020

Doenças aviárias - Bouba aviária

 

BOUBA AVIÁRIA

 A Bouba Aviária é uma doença que afeta vários tipos de aves entre elas galinhas, perus, pombos e pássaros (marrecos, patos, gansos, galinholas e outras aves não as contraem), causada por um vírus chamado Pox vírus.
Tem sido constatada desde o início da domesticação de galinhas. Em 1929, mostrou–se ser causada por um vírus. Vacinas comerciais eficazes com vírus vivo tornaram–se disponíveis durante a década de 60 e cepas suaves, seguras o suficiente para serem aplicadas em pintos de apenas um dia de vida, foram desenvolvidas em meados da década de 70. Embora a bouba aviária não seja uma doença respiratória, está incluída nesta seção porque causa sintomas respiratórios e asfixia.
Os Poxvírus contêm DNA e estão entre os maiores vírus conhecidos. Eles têm formato de tijolos e são envoltos por um invólucro externo. Como a maioria dos vírus grandes e com invólucros, são facilmente destruídos pela maioria dos desinfetantes comuns. Porém, se os vírus tornarem–se extremamente ressecados, ficam muito mais resistentes a desinfetantes fenólicos e formalínicos.
Existe apenas um sorotipo de vírus de bouba aviária, o que torna a vacinação contra bouba aviária simples e eficiente. Surge um problema, porém, se a ave for infectada por outro membro do gênero Avipoxvírus. Os frangos são suscetíveis à bouba de canários, de perus e de pombos. Embora haja um certo grau de proteção cruzada induzida pela vacina contra bouba aviária, Poxvírus sp. diferentes não são antígenamente idênticos e a proteção é completa. Felizmente, a bouba aviária é a cepa mais comum encontrada no campo.
Bouba (também conhecida como Varíola Aviaria, Epitelioma Contagiosa ou Pipoca)
É uma doença muito comum em aves. Muitos animais são susceptíveis a ela como galinhas, perus, pássaros e em escala menor pombos. Palmides e angolas não pegam bouba.O Poxvírus avium pertence a ao grupo geral dos vírus viróticos que abrangem diversos tipos de varíolas e vírus que podem causar tumores como Mixoma e Fibrioma dos coelhos porém cada um infecta um grupo de animais de diferentes espécies. O Poxvírus avium ataca o tecido epitelial das aves que forma o revestimento mais externo das aves.
Sintomas:
 a Bouba Aviária apresenta-se tanto em pintos quanto em aves adultas porém adultos são menos susceptíveis por já possuírem um certo grau de imunidade portanto pintos são mais frágeis e susceptíveis. O animal infectado apresenta tristeza, arrepio, se torna retraído e febril. Surgem manchas amareladas que se desenvolvem e se tornam castanho escuras. Os nódulos (Epiteliomas) apresentam-se principalmente na cabeça e a doença ataca áreas que não tem penas. Com passar do tempo os nódulos secam e escamam e somem porém a grande perda de animais que não conseguem sobreviver pela agressividade da doença.A Bouba ainda pode aparecer ou desenvolver-se de forma a causar nódulos ou placas amareladas no canto do bico, na língua e garganta o que pode causar sinusite inflamação dos ossos do crânio isso pode levar a falta de ar pelo inchaço cranial. As aves doentes apresentam febre tristeza e penas arrepiadas nódulos (pipocas ou verrugas) na crista, barbelas, cabeças, pernas e pés lesões ao redor das narinas, que podem produzir descarga nasal (catarro) lesões sobre as pálpebras que podem produzir algumas vezes lacrimejamento e, eventualmente, perda da visão; placas e bolhas na boca.

Transmissão

Pode ser transmitindo pelas escamas dos nódulos secos que são levadas pelo vento, contato com pus e o mosquito também pode transmitir ao alimentar-se de sangue de um animal contaminado e sequentemente alimentar-se do sangue de um animal sadio isso causara a propagação da doença.

Tratamento

A ave deve ser bem abrigada, bem alimentada e protegida de frio, chuva, umidade e impedir que mosquitos as piquem o que poderá transmitir a doença a aves que ainda não possuam a doença. Caso os nódulos se desenvolvam pode-se passar vaselina fenicada para evitar que virem feridas. Placas na garganta podem ser retiradas com uso de algodão embebido em glicerina iodada e o algodão preso em uma estaca ou arame.As formas de tratamento são vacinação (com vírus vivo), desinfecção dos galinheiros e drenar poças de água estagnada para combater o vetor (mosquito).Tratamento geral injetar no músculo do peito 2 ml diariamente de urotropina 40 g +água destilada 100 ml ou 2 a 3 ml de leite fervido e resfriado que também pode ser aplicado diretamente no músculo do peito, para pintos metade da dose, fazer uso até que a doença regrida.A prevenção consiste na aplicação da vacina contra a Bouba que podem ser liquidas ou em pó e podem ser aplicadas na pele depenada ou ferida, o mais aconselhável é usar vacina feita a partir do vírus da Bouba de pássaros, liquida e na pele depenada, depois de alguns dias da aplicação surge inchaço no local se isso não acontecer em algumas aves significa que já são resistentes a doença caso não ocorra em nenhuma significa que a vacina já perdeu seu poder ativo e deve ser refeito com outra vacina.Fazer a vacinação durante a noite é melhor pois causa menos estrese nas aves Doenças com características que podem ser confundidas com Bouba A bouba aviária deve ser diferenciada das seguintes doenças: Laringotraqueíte Infecciosa (LT) As lesões úmidas ou traqueais da bouba podem ser confundidas com LT.Um histopatologista pode identificar a diferença através do exame do tecido lesado. Já foi mencionado que a bouba se divide no citoplasma das células. Os poxvírus criam indústrias virais no citoplasma que têm a aparência de uma bolha e recebem o nome de "Corpos de Bollinger" ou "Corpos de Borrell". A LT é causada por um herpivírus que se divide no núcleo das células, produzindo um indústria viral intranuclear chamada de corpúsculo de inclusão viral intracelular chamada de corpúsculo de inclusão de Cowdry tipo. 2. Deficiência de vitamina "A".A falta de vitamina "A" pode resultar em uma lesão na faringe semelhante às lesões causadas pela bouba, sob o microscópio não são detectados quaisquer "Corpos de Bollinger". Ocorre ao invés, uma superprodução de células epiteliais que recebe o nome de "Metaplasia Escamosa". 3. Deficiência de biotina e/ou ácido pantotênico A falta destas vitaminas B resulta em lesões que podem ser confundidas com a bouba.A deficiência de ácido pantotênico/biotina cria uma dermatite generalizada a pele do pé racha e formam – se crostas nos cantos do bico, ao redor dos olhos e das narinas. Uma lesão que parece ter pus desenvolve – se na boca, mas quando vista ao microscópio não apresenta "Corpos de Bollinger". 

quarta-feira, 18 de março de 2020

Coronavírus: a curva de contágio que o Brasil precisa evitar



À medida que o coronavírus se espalha cada vez mais pelo mundo, autoridades de saúde têm tentado evitar o aumento acelerado do número de casos. "Achatar a curva", como se diz, é uma medida crucial para evitar a sobrecarga dos serviços de saúde e limitar o número de mortes. Neste video, o repórter Matheus Magenta explica o que isso significa na prática.

terça-feira, 17 de março de 2020

Acasalamento formigas Quenquém ( Gênero Acromyrmex)


Gênero Acromyrmex

Formigas Quenquém
Vídeo: Macho na tentativa de acasalamento

Reino:    Animalia
Filo:  Arthropoda
Classe:  Insecta
Ordem: Hymenoptera
Família: Formicidae
Género: Acromyrmex Mayr, 1865


Quenquém é o  nome comum dirigido a diversas formigas do gênero Acromyrmex,que se parecem com  às saúvas quanto aos hábitos gerais, embora façam ninhos subterrâneos, constituídos por uma única panela e com entradas caracterizadas pela presença abundante de hastes de capim. Também são conhecidas pelas alcunhas de carreira, carregadeira, chanchã, formiga-caiapó, formiga-carreira, formiga-carregadeira, formiga-cortadeira, formiga-de-monte, formiga-de-nós, formiga-mineira, formiga-quenquém e quenquém-de-monte.                

 Longino (Formigas da Costa Rica) - As espécies de Acromyrmex são verdadeiras cortadeiras. Em comparação com Atta (Saúvas) , eles têm uma predileção maior por flores e frutos. Suas colônias são menores (milhares de operárias em vez de milhões) e as colunas de forrageamento são geralmente em fila única e esparsas. Seus ninhos estão geralmente em cavidades pré-formadas e eles fazem poucas escavações por conta própria.

Morfologicamente, eles estão imprensados ​​entre Atta (saúvas) e Trachymyrmex . Atta possui colônias muito grandes, forte polimorfismo de tamanho de operária e um dorso gastral liso. Os traquimirmex têm colônias menores, geralmente operárias monomórficas menores e um dorso gastral tuberculado. Acromyrmex tem tamanhos de colônia intermediários, forte polimorfismo de trabalhadores (mas os principais trabalhadores não são tão diferenciados quanto Atta majors) e o gaster é tuberculado. Operadores individuais de Acromyrmex podem ser difíceis de diferenciar de Trachymyrmex em uma chave.

Na Costa Rica, existem poucas espécies de Acromyrmex . Em habitats de planície e sazonalmente secos, geralmente há uma ou duas formas do complexo de espécies Acromyrmex octospinosus . Em áreas montanas úmidas a úmidas, o Acromyrmex coronatus domina.

Schultz et al. (1998) descobriram espécies crípticas no complexo A. octospinosus no Panamá, e pode-se esperar que uma complexidade semelhante ocorra na Costa Rica. Três espécies no complexo na Costa Rica ( octospinosus , Acromyrmex echinatior , Acromyrmex volcanus ), mas a base morfológica para as distinções é pequena e alguma pesquisa concentrada no grupo poderia facilmente redesenhar os limites das espécies. Fonte Wikipédia.


                 

Coronavirus - COVID-19


    Coronavirus - COVID-19  

COVID-19 (do inglês Coronavirus Disease 2019) é uma doença infeciosa causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2).[9][10] Os sintomas mais comuns são febre, tosse e dificuldade em respirar.[2][1] Os casos mais graves podem resultar em pneumonia grave com insuficiência respiratória aguda, falência de vários órgãos e morte.[2][11] Cerca de 80% dos casos confirmados são ligeiros ou assintomáticos, 15% são infeções graves que necessitam de oxigénio e 5% são infeções muito graves que necessitam de ventilação.[8] A maioria dos casos recupera sem sequelas.[2]
A doença transmite-se através de gotículas produzidas nas vias respiratórias das pessoas infetadas.[2][12] Ao espirrar ou tossir, estas gotículas podem ser inaladas ou atingir diretamente a boca, nariz ou olhos de pessoas em contacto próximo.[2][13] Estas gotículas podem também depositar-se em objetos e superfícies próximos que podem infetar quem nelas toque e leve a mão aos olhos, nariz ou boca, embora esta forma de transmissão seja menos comum.[2][13] O intervalo de tempo entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas é de 2 a 14 dias, sendo em média 5 dias.[1][14][15] Entre os fatores de risco estão a idade avançada e doenças crónicas graves como doenças cardiovasculares, diabetes ou doenças pulmonares.[3] O diagnóstico é suspeito com base nos sintomas e fatores de risco e confirmado com ensaios em tempo real de reação em cadeia de polimerase para deteção de ARN do vírus em amostras de muco ou de sangue.[4]
Entre as medidas de prevenção estão a lavagem frequente das mãos, evitar o contacto próximo com outras pessoas e evitar tocar com as mãos na cara.[16] A utilização de máscaras cirúrgicas é recomendada apenas para pessoas suspeitas de estar infetadas ou para os cuidadores de pessoas infetadas, mas não para o público em geral.[17][18] Não existe vacina ou tratamento antiviral específico para a doença. O tratamento consiste no alívio dos sintomas e cuidados de apoio.[19] Os antibióticos não têm efeito contra vírus.[2]
O SARS-CoV-2 foi identificado pela primeira vez em seres humanos em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, na China.[2] Pensa-se que o SARS-CoV-2 seja de origem animal.[20] O surto inicial deu origem a uma pandemia global que à data de 17 de março de 2020 tinha resultado em 182 407[7] casos confirmados e 7 154[7] mortes em todo o mundo.[21] Os coronavírus são uma grande família de vírus que causam várias doenças respiratórias, desde doenças ligeiras como a constipação até doenças mais graves como a síndrome respiratória aguda grave (SARS).[22] Entre outras epidemias causadas por coronavírus estão a epidemia de SARS em 2002-2003 e a epidemia de síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS) em 2012.[2]

Sinais e sintomas

Sintomas mais comuns de COVID-19 Frequência dos sintomas[23]

Sintomas: Percentagem

Febre                                                  87,9%
Tosse seca                                         67,7%
Fadiga                                                38,1%
Expectoração                                        33,4%
Falta de ar                                        18,6%
Dores musculares ou nas articulações   14,8%
Garganta inflamada                        13,9%
Dor de cabeça                                        13,6%
Calafrios                                                11,4%
Náuseas ou vómitos                          5,0%
Congestão nasal                                  4,8%
Diarreia                                                  3,7%
Tosse com sangue                                  0,9%
Congestão conjuntival                         0,8%

COVID-19 (do inglês Coronavirus Disease 2019) é uma doença infeciosa causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2).[9][10] Os sintomas mais comuns são febre, tosse e dificuldade em respirar.[2][1] Os casos mais graves podem resultar em pneumonia grave com insuficiência respiratória aguda, falência de vários órgãos e morte.[2][11] Cerca de 80% dos casos confirmados são ligeiros ou assintomáticos, 15% são infeções graves que necessitam de oxigénio e 5% são infeções muito graves que necessitam de ventilação.[8] A maioria dos casos recupera sem sequelas.[2]

A doença transmite-se através de gotículas produzidas nas vias respiratórias das pessoas infetadas.[2][12] Ao espirrar ou tossir, estas gotículas podem ser inaladas ou atingir diretamente a boca, nariz ou olhos de pessoas em contacto próximo.[2][13] Estas gotículas podem também depositar-se em objetos e superfícies próximos que podem infetar quem nelas toque e leve a mão aos olhos, nariz ou boca, embora esta forma de transmissão seja menos comum.[2][13] O intervalo de tempo entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas é de 2 a 14 dias, sendo em média 5 dias.[1][14][15] Entre os fatores de risco estão a idade avançada e doenças crónicas graves como doenças cardiovasculares, diabetes ou doenças pulmonares.[3] O diagnóstico é suspeito com base nos sintomas e fatores de risco e confirmado com ensaios em tempo real de reação em cadeia de polimerase para deteção de ARN do vírus em amostras de muco ou de sangue.[4]

Entre as medidas de prevenção estão a lavagem frequente das mãos, evitar o contacto próximo com outras pessoas e evitar tocar com as mãos na cara.[16] A utilização de máscaras cirúrgicas é recomendada apenas para pessoas suspeitas de estar infetadas ou para os cuidadores de pessoas infetadas, mas não para o público em geral.[17][18] Não existe vacina ou tratamento antiviral específico para a doença. O tratamento consiste no alívio dos sintomas e cuidados de apoio.[19] Os antibióticos não têm efeito contra vírus.[2]

O SARS-CoV-2 foi identificado pela primeira vez em seres humanos em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, na China.[2] Pensa-se que o SARS-CoV-2 seja de origem animal.[20] O surto inicial deu origem a uma pandemia global que à data de 17 de março de 2020 tinha resultado em 182 407[7] casos confirmados e 7 154[7] mortes em todo o mundo.[21] Os coronavírus são uma grande família de vírus que causam várias doenças respiratórias, desde doenças ligeiras como a constipação até doenças mais graves como a síndrome respiratória aguda grave (SARS).[22] Entre outras epidemias causadas por coronavírus estão a epidemia de SARS em 2002-2003 e a epidemia de síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS) em 2012.[2]
Sinais e sintomas
As pessoas infetadas podem não manifestar nenhum sintoma ou manifestar sintomas semelhantes à gripe de ligeiros a graves. Os sintomas mais comuns são febre, tosse e dificuldade em respirar.[24][25][1] Entre outros possíveis sintomas menos frequentes estão garganta inflamada, corrimento nasal, espirros ou diarreia.[26] Entre as possíveis complicações estão pneumonia grave, falência de vários órgãos e morte.[27][28]

A OMS estima que o período de incubação seja de 2 a 10 dias,[29] enquanto o CDC norte-americano estima 2 a 14 dias.[1] Um estudo publicado em fevereiro por vários investigadores na China, incluindo o médico responsável pela descoberta da SARS, encontrou evidências de que o período de incubação possa ser de até 24 dias.[30] A doença é contagiosa durante o período de incubação.[1]
Causas

Partículas de SARS-CoV-2 (a amarelo) a amergir de uma célula humana. Imagem obtida por microscópio eletrónico de varrimento com coloração digital
A doença é causada pela infeção com o vírus SARS-CoV-2.[31] A principal forma de transmissão entre seres humanos é por via aérea através de gotículas nos espirros, tosse ou exalação.[20]

O SARS-CoV-2 afeta principalmente os pulmões, uma vez que acede às células do hospedeiro através da enzima ACE2, a qual é mais abundante nas células alveolares do tipo II dos pulmões. O vírus liga-se à ACE2 através de uma glicoproteína de superfície, entrando assim na célula hospedeira.[32] A densidade de ACE2 em cada tecido está correlacionada com a gravidade da doença nesse tecido.[33][34] À progressão da doença alveolar pode resultar em insuficiência respiratória e morte.[34] A ACE2 pode também levar a que o vírus penetre nas células do coração, causando doença cardíaca aguda. As presença de problemas cardíacos pré-existentes está associada a um pior prognóstico da doença.[35]

Pensa-se que o vírus tenha origem animal.[36] A primeira transmissão para seres humanos ocorreu em Wuhan, na China, em novembro ou dezembro de 2019. No início de janeiro de 2020, a principal fonte de infeção era já a transmissão entre seres humanos.[37][38]

Fisiopatologia

O vírus entra no corpo pelo nariz, boca ou olhos e liga-se às células das vias respiratórias que produzem uma proteína denominada ACE2. O vírus infeta a célula fundindo a sua membrana lipídica com a membrana da célula e começa a libertar o seu ARN. A célula lê o ARN viral e começa a produzir proteínas que inibem o sistema imunitário e ajudam a produzir novas cópias do vírus que são libertadas no corpo. Cada célula infetada pode produzir e libertar milhões de cópias do vírus antes de morrer, infetando novas células ou depositando-se em gotículas que se espalham ao tossir ou espirrar.[39]

Diagnóstico

Kit de diagnóstico de COVID-19 por reação em cadeia de polimerase via transcriptase reversa (rRT-PCR) em tempo real
A OMS publicou vários protocolos de diagnóstico.[40][41] A doença pode ser confirmada com um exame de reação em cadeia de polimerase via transcriptase reversa (rRT-PCR) em tempo real.[42]

O diagnóstico da doença pode ser suspeito com base na combinação de sintomas, fatores de risco e de uma TAC ao tórax que mostre sinais de pneumonia.[43][44] O diagnóstico pode ser confirmado com um exame de reação em cadeia de polimerase via transcriptase reversa (rRT-PCR) ao exsudado nasofaríngeo ou a uma amostra de expectoração, ficando os resultados disponíveis após algumas horas a dois dias. Podem também ser usados ensaios imunológicos para deteção dos anticorpos numa amostra de sangue, ficando os resultados disponíveis após alguns dias.[45][46] Os resultados demoram geralmente de algumas horas a alguns dias.[47][48]

Os critérios de diagnóstico definidos pelo hospital da Universidade de Wuhan sugerem métodos de deteção de infeções com base nas características clínicas e risco epidemiológico. Os critérios consistem em identificar pacientes com pelo menos dois dos seguintes sintomas, além de historial de deslocações para a província de Wuhan ou contacto com outros pacientes infetados: febre, achados imagióligcos sugestivos de pneumonia, concentração de glóbulos brancos normal ou inferior ao normal, ou contagem de leucócitos inferior ao normal.[43]

Prevenção

Prevenir um pico de infecções, prática também conhecida como achatar a curva epidemiológica, ajuda a evitar que os serviços de cuidado com a saúde sejam sobrecarregados, e também provê mais tempo para que vacinas/tratamentos sejam desenvolvidos. O mesmo número de pessoas infectadas espalhadas por um período mais longo de tempo permite com que os serviços de saúde gerenciem melhor o volume de pacientes.[49][50]
As medidas de prevenção da transmissão são semelhantes às de outros coronavírus. Em caso de surto, deve-se lavar frequentemente as mãos com sabonete e água quente, evitar tocar nos olhos, no nariz ou na boca com as mãos por lavar, e adotar medidas de higiene respiratória como tapar o nariz e boca ao espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o cotovelo e nunca com as mãos e deitar sempre os lenços de papel no lixo).[5][51][52] As autoridades de saúde recomendam também manter-se em casa e sair apenas quando necessário, evitar viagens e eventos públicos, e telefonar para uma linha de assistência antes de se deslocar a um estabelecimento de saúde.[5][53]

Lavagem das mãos
Recomenda-se que a lavagem das mãos demore pelo menos 20 segundos, especialmente após usar a casa de banho, antes das refeições ou após assoar o nariz, tossir ou espirrar.[51] Quando não está disponível água ou sabonete, recomenda-se o uso de solução desinfetante para as mãos com pelo menos 60% de álcool.[51]

Higiene respiratória
É recomendada a utilização de máscaras cirúrgicas nos casos em que a pessoa apresenta sintomas de infeção respiratória, como tosse ou espirros, em casos suspeitos de COVID-19 ou em pessoas que prestem cuidados a suspeitos de COVID-19.[5][54]

Vacinas
Ver artigo principal: Pesquisa de vacina para o COVID-19
À data de março de 2020 não havia ainda uma vacina contra a doença,[5] embora estejam várias a ser desenvolvidas.[55][56]

Tratamento
As pessoas que suspeitem estar infetadas são aconselhadas a usar constantemente máscara e a contactar imediatamente um serviço de saúde para aconselhamento.[57]

À data de março de 2020, não era ainda conhecido qualquer tratamento para a doença. A OMS apelava à participação de voluntários em ensaios clínicos para determinar a eficácia e segurança de potenciais tratamentos.[58]

A investigação de potenciais tratamentos teve início em janeiro de 2020, embora o desenvolvimento de novas terapêuticas possa só estar concluído em 2021.[59] No fim de janeiro, as autoridades de saúde chinesas começaram a testar os atuais tratamentos para a pneumonia em doenças causadas por coronavírus.[60] Está também a ser investigada a potencialidade terapêutica do remdesivir, um inibidor da polimerase do ARN,[61][62][63][64] e de interferão beta.[64]

Mortalidade
Em pessoas com menos de 50 anos de idade o risco de morte é inferior a 0,5%, enquanto em pessoas com mais de 70 anos é superior a 8%.[65] Dos casos que resultaram em morte, a maior parte dos pacientes tinha o sistema imunitário debilitado por problemas de saúde anteriores, como hipertensão, diabetes ou doenças cardiovasculares.[66] Entre os casos na China, a taxa de mortalidade entre os homens era de 2,8% e entre as mulheres de 1,7%.[65] A mortalidade também é influenciada pelos recursos médicos e socioeconómicos de determinada região.[67] Entre os primeiros casos da doença, o intervalo de tempo entre os primeiros sintomas e a morte foi de 6 a 41 dias, sendo em média de 14 dias.[68]
Epidemiologia
Ver artigo principal: Pandemia de COVID-19
A doença foi identificada pela primeira vez por autoridades da cidade de Wuhan, capital da província de Hubei na China, entre pacientes que tinham desenvolvido pneumonia sem causa identificável.[73] A situação causou alarme devido à ausência de qualquer vacina ou antivirais eficazes e pela sua transmissão relativamente rápida desde a sua descoberta no início de Janeiro de 2020.[74][75]

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto uma emergência de saúde pública internacional com base no impacto que o vírus possa ter nos países em vias de desenvolvimento, com infraestruturas de saúde mais debilitadas.[76] Têm sido reportadas infeções em todo o mundo ocidental e na região da Ásia-Pacífico, a maior parte com origem em pessoas que viajaram para a China, incluindo em países como Alemanha,[77] Espanha,[78] França,[79] Hong Kong,[80] Vietname,[81] Tailândia,[82] Singapura,[83] Japão,[82] Coreia do Sul,[84] Portugal[85] e Austrália,[86] entre outros. Foram registadas mortes na China, nas Filipinas,[87] Hong Kong,[88] Itália[89] e França,[90] Estados Unidos,[91] entre outros. À data de 11 de fevereiro de 2020, apenas a China continental estava listada como área de ocorrência conhecida de transmissão comunitária do SARS-CoV-2.[92]

Referências

 «Symptoms of Coronavirus Disease 2019 (COVID-19)». Centers for Disease Control and Prevention (CDC). 13 de março de 2020. Consultado em 14 de março de 2020
 «COVID-19: Perguntas Frequentes». Direção-Geral da Saúde. Consultado em 14 de março de 2020
 «People at Risk for Serious Illness from COVID-19». Centers for Disease Control and Prevention. 12 de março de 2020. Consultado em 14 de março de 2020
 «Plano Nacional de Preparação e Resposta à Doença por novo coronavírus (COVID-19)». Consultado em 15 de março de 2020
 «Coronavírus: perguntas e respostas». Direção-Geral da Saúde. Consultado em 10 de março de 2020
 «When and how to use masks». www.who.int (em inglês). Consultado em 8 de março de 2020
 «Coronavirus COVID-19 Global Cases by Johns Hopkins CSSE». ArcGIS. Johns Hopkins CSSE. 9 de março de 2020. Consultado em 17 de março de 2020
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 «Coronavirus disease named Covid-19». BBC News (em inglês). 11 de fevereiro de 2020. Consultado em 11 de fevereiro de 2020
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ESTE ARTIGO FOI REPRODUZIDO DA WIKIÉDIA PARA VER NA INTEGRA ACESSE O LINK ABAIXO
https://pt.wikipedia.org/wiki/COVID-19

segunda-feira, 16 de março de 2020

Turmérico, Açafrão da Terra (Curcuma longa)


Curcuma longa

Turmérico, Açafrão da Terra
O Turmérico (Curcuma longa), conhecido também como cúrcuma, açafrão da terra, raiz-de-sol, açafrão-da-índia, açafroa e gengibre amarelo, é uma planta herbácea da família do gengibre (Zingiberaceae), originária da Ásia (Índia e Indonésia). Da sua raiz seca e moída se obtém uma especiaria homónima, utilizada como condimento ou corante de cor amarela e brilhante, na culinária e no preparo de medicamentos. Não deve ser confundido com a especiaria extraída das flores de Crocus sativus, chamada somente de açafrão.
Caracteristicas
O turmérico é uma planta perene com ramificações laterais compridas. A parte utilizada da planta é o rizoma (caule parcialmente ou totalmente subterrâneo, horizontal, com reservas, capaz de formar raízes, folhas e flores/fruto), que externamente apresenta uma coloração esbranquiçada ou acinzentada e internamente amarelada. Do rizoma saem as folhas e as hastes florais. Reproduz-se por pedaços do rizomas que apresentam gemas (olhos) com plantio em solo argiloso, fértil e de fácil drenagem. Depois da planta adaptada ao local, alastra-se, pois o rizoma principal emite numerosos rizomas laterais. É uma planta difícil de ser destruída. A colheita deve ocorrer na época em que a planta perde a parte aérea, depois da floração. Nesta fase, os rizomas apresentam pigmentos amarelos intensos.

Usos na culinária
Sua característica principal é a forte cor amarela que transfere aos alimentos. Usado para colorir laticínios, bebidas e mostarda, em cozidos, sopas, ensopados, molhos, peixes, pratos à base de feijão, receitas com ovos, maioneses, massas, frango, batatas, couve-flor e até pães. Deve ser dissolvido em um caldo quente antes de ser incorporado a uma receita. É ingrediente essencial para acentuar o sabor e dar cor a muitos pratos da cozinha indiana, principalmente arroz. É um dos componentes do tempero pó de caril, típico das culinárias do sul da Ásia e indo-portuguesa. Raiz do açafrão da terra (também conhecida como cúrcuma, turmérico ou gengibre amarela). Pó alaranjado que se usa para molhos e temperos em geral, sendo usado extensivamente na culinária indiana.
Propriedades medicinais Possui o composto ativo curcumina, que, juntamente com outros curcuminóides, têm sido estudado pela medicina para a prevenção e o tratamento de diversas condições médicas. Porém, a qualidade de muitos estudos e da interpretação dos resultados têm sido contestados. Os potenciais benefícios alegados incluem: atividade anti-inflamatória; ação antioxidante; redução do nível de glicose no sangue em pacientes com diabetes; redução de fatores de risco associados a doenças cardiovasculares; tratamento do mal de Alzheimer; e prevenção de câncer. Apesar dos potenciais benefícios para a saúde, a curcumina é mal absorvida pelo trato gastrointestinal, sendo quase totalmente excretada nas fezes; portanto o consumo por via oral produz apenas traços da substância no sangue.Fonte Wikipédia

domingo, 16 de fevereiro de 2020

Tatuzinho de jardim (Armadillidium vulgare)


Armadillidium vulgare

Tatuzinho de jardim
Conhece-se muitos aspectos de sua biologia devido à grande quantidade de estudos a seu respeito. Podem atacar orquidáceas, roendo raízes e brotos, bem como ervilhas e outras hortaliças. Causam perdas em pimentões recém transplantados de até 40%, em tomate 70% e em feijoeiro até 80%. Realizam desovas subsequentes, com maior produção de ovos do que as anteriores. São hospedeiros intermediários de Dispharynx nasuta e de acantocéfalos. Este últimos, ao infectarem o A. vulgare, lhes dão uma tendência a se exporem mais à luz solar, e, conjuntamente com o desenvolvimento do parasitado, confere-lhe coloração diferente do normal. Isto garante que o ciclo de vida do parasito será concluído, com a predação do isópode pelo hospedeiro definitivo. Também são parasitados por nematóides. O sistema neurossecretor do órgão-X/glândula sinusal localizado no protocérebro é o maior centro neuroendócrino no isópodo Armadillidium vulgare.Diferentemente da molécula de mtDNA de um crustáceo típico, que possui aproximadamente de 15 a 17 kb, o crustáceo terrestre isópodo Armadillidium vulgare possui um mtDNA atípico de 20 a 24 kb. Os pulmões invaginados do Armadillidium vulgare formam pseudotraqueias, que são interpretadas como uma adaptação à respiração que permite ao A. vulgare obter 94% de sua necessidade normal de oxigênio no ar seco, quanto o tegumento também está seco. (Wikipédia)

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Ariranha ((Pteronura brasiliensis)


Pteronura brasiliensis

Ariranha
A ariranha é a maior espécie da subfamília Lutrinae (as lontras) e pode chegar a medir quase de 2 metros de comprimento, dos quais 65 centímetros compõem a cauda. Os machos são geralmente mais pesados que as fêmeas e podem pesar até 34 kg. A ariranha tem olhos relativamente grandes, orelhas pequenas e arredondadas, patas curtas e espessas e cauda comprida e achatada. Os dedos das patas estão unidos por membranas interdigitais que facilitam a natação. A pelagem é espessa, com textura aveludada e cor escura, exceto na zona da garganta onde apresentam uma mancha branca. A ariranha é claramente distinguível das demais lontras pelas características morfológicas e comportamentais. Ela é o maior membro da família Mustelidae em comprimento, sendo a lontra-marinha a maior em peso. Os machos possuem de 1,5 a 1,8 metros de comprimento e as fêmeas, de 1,5 a 1,7 metros. O peso varia de 32 a 45,3 quilogramas para machos e de 22 a 26 kg para fêmeas.

sábado, 1 de fevereiro de 2020

Escaravelho Castanho, Besouro Cartanho, Escaravelho vermelho da farinha (Tribolium castaneum)

Escaravelho Castanho, Besouro Cartanho, Escaravelho vermelho da farinha

O escaravelho vermelho da farinha ( Tribolium castaneum ) é uma espécie de besouro da família Tenebrionidae , os escaravelhos pretos. É uma praga mundial de produtos armazenados, principalmente grãos de alimentos , e um organismo modelo para pesquisa etológica  e segurança alimentar  .
O besouro de farinha vermelha ataca os grãos armazenados e outros produtos alimentícios, incluindo farinha, cereais, macarrão, biscoitos, feijão e nozes, causando perdas e danos. As Nações Unidas, em um compêndio pós-colheita recente, estimaram que Tribolium castaneum e Tribolium confusum , o besouro de farinha confuso , são "as duas pragas secundárias mais comuns de todas as plantas vendidas em todo o mundo". 
O besouro de farinha vermelha é de origem indo-australiana e menos capaz de sobreviver ao ar livre do que a espécie Tribolium confusum . Tem, como conseqüência, uma distribuição mais meridional, embora ambas as espécies estejam em todo o mundo em ambientes aquecidos. O adulto tem vida longa, às vezes vivendo mais de três anos. Embora anteriormente considerado um inseto relativamente sedentário, foi demonstrado em pesquisas moleculares e ecológicas dispersar distâncias consideráveis ​​em vôo. 
Adulto
Esta espécie se assemelha ao besouro de farinha confuso, exceto com três clubes no final de cada uma de suas antenas.
Os besouros de farinha vermelha femininos são poliândricos no comportamento de acasalamento. Dentro de um único período de cópula, uma única fêmea acasalará com vários machos diferentes. Os besouros de farinha vermelha femininos se envolvem no comportamento de acasalamento poliândrico, a fim de aumentar sua garantia de fertilidade. Ao acasalar com um número maior de machos, os besouros fêmeas obtêm uma quantidade maior de espermatozóides. A obtenção de uma quantidade maior de espermatozóides é especialmente importante, pois muitos besouros de farinha vermelha machos sexualmente ativos não são virgens e podem estar com falta de espermatozóides. É importante observar que os besouros de farinha vermelha se envolvem em poliandria para obter uma quantidade maior de espermatozóides dos machos, para não aumentar a probabilidade de encontrar espermatozóides geneticamente compatíveis. 

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Besouro Escorpião, besouro venenoso (Onychocerus albitarsis)


Onychocerus albitarsis

Besouro escorpião
O Onychocerus albitarsis é um inseto neotropical da ordem Coleoptera e da família Cerambycidae, subfamília Lamiinae; um besouro cujo habitat são as florestas tropicais e subtropicais úmidas da América do Sul; da bacia do rio Amazonas e Mata Atlântica do Brasil até o sul do Peru, a Bolívia e o Paraguai. No Brasil há registros para os estados do Amazonas, Maranhão, Ceará, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. Esta espécie, descrita em 1859 pelo entomologista Francis Polkinghorne Pascoe, é o único besouro conhecido que tem suas antenas equipadas com inoculadores de toxinas e que podem injetar tais compostos químicos quando sob predação ou quando se sentem ameaçados. Isto não ocorre com nenhum outro inseto pertencente à ordem Coleoptera, embora outros besouros do gênero Onychocerus possuam estruturas pontiagudas na extremidade de suas antenas.
O besouro Onychocerus albitarsis apresenta élitros pulverulentos, de brancacentos a castanhos, com manchas em negro sobre sua superfície rugosa. São dotados de longas antenas, características da família. Quem primeiro reportou uma picada por antenas foi H. H. Smith, em 1884, no texto Antennae of a beetle used as defensive weapons, publicado na The American Naturalist, afirmando:

"Agarrando-o (o besouro) com o dedo indicador e o polegar, eu estava prestes a transferi-lo para o frasco de coleta, quando, para minha surpresa, me infligiu uma mordida ou picada, o que me fez cair com calma. Ao defender-se assim, o inseto usou suas antenas espalhando-as e depois jogando-as para trás e para cima com um forte puxão".

Porém, até o momento era desconhecida a produção e inoculação de toxinas pelo inseto, associando-se a dor e reação alérgica à perfuração causada pela extremidade da antena. Em 2008, um texto, Convergent evolution in the antennae of a cerambycid beetle, Onychocerus albitarsis, and the sting of a scorpion, dos autores Amy Berkov, Nelson Rodríguez e Pedro Centeno, publicado na The Science of Nature, revelou que este último autor sofreu uma inflamação semelhante à de uma picada de abelha através da inoculação de toxinas pela antena de um Cerambycidae desta espécie. O estudo do espécime revelou que o besouro possui uma expansão semelhante à da cauda de um escorpião na base de seu segmento terminal de antena, com dois poros abertos em canais estreitos que conduzem à sua ponta afiada; o que pode ser relatado como um caso de convergência evolutiva com o metassoma do citado aracnídeo. Por tal característica não usual, a partir de então o táxon recebeu a nomenclatura vernácula, em português, de besouro-escorpião.

Registro de acidentes
Além do artigo reportando o caso de um acidente causado pelo Onychocerus albitarsis em um pesquisador no Peru, em 2008, descrevendo um quadro de inflamação cutânea semelhante à picada de uma abelha, sem evolução para quadros mais graves; outros dois relatos foram publicados em um artigo de 2018, Envenomations in Humans Caused by the Venomous Beetle Onychocerus albitarsis: Observation of Two Cases in São Paulo State, Brazil, dessa vez sobre acidentes ocorridos no Brasil. Este trabalho reporta o caso de um homem de 28 anos que foi picado após manusear um espécime do referido inseto; e o quadro se desenvolveu com dor aguda, inchaço e vermelhidão, com duração de cerca de uma hora. O segundo acidente aconteceu com uma mulher de 29 anos, que esbarrou em um espécime e, no seu caso, a reação alérgica durou uma semana; com dor, coceira e inchaço no local. Em ambos os casos o quadro não evoluiu para formas mais graves, limitando-se à reações cutâneas e locais. (Wikipedia)

Moths , Mariposas , Polilla


Mohs
Moths are lepidopteran insects from the division of the heteróceros, which gathers species of night flight, with filiform or pectinate antennae. In some regions, larger and dark colored specimens are called "witches". What most distinguishes the moths from the well-known butterflies is that the butterflies have thin antennae and with a small sphere at the end, whereas the moths have antennae differentiated according to their species, the moths as soon as they land leave their wings open and the butterflies place its wings vertically. In addition, moths have nocturnal habits, different from butterflies.
The word "moth" is of Castilian origin and is composed of an apócope of "Maria" (Mari) and the imperative of the verb posar (in Portuguese to land), "posa". In Portugal, however, the term "moth" is more commonly used as a synonym for butterflies. The term "moth" refers more specifically to moths of the tineid family. In Brazil, in turn, the term is used to refer to lepisms and is the name of small animals (Tineola uterella) whose larvae live in flat cocoons with an opening at each end, through which the larva leaves with part of its body to move, for example, on the walls, on which it hangs. Moth larvae, or caterpillars, enter the state of Pupa, where they will develop until they leave adulthood with wings. Some moth caterpillars make holes in the ground, where they stay until they become adult moths.
Attraction by light
The attraction to light, also known as phototaxis, is the movement that an organism makes towards light. Moths often show the behavior of flying in circles around lights, especially artificial lights, and although this is a common behavior, the reason for it is still unknown. One hypothesis that explains this behavior is that moths use a navigation technique called transversal orientation. By maintaining a constant angular relationship to a light source, such as the Moon, they are able to maintain a straight flight. Objects in space are so far away that even after flying great distances, the change in angle between the moth and the light source is negligible. When the moth finds a much closer light source, such as light inside a house, and uses it for navigation, the angle changes dramatically after a short flight and so the moth instinctively tries to correct that angle by turning against the light , resulting in a flight with a spiral angle closer and closer to it, which explains why they fly in circles around an artificial light source and constantly crash against it.

Polilla
Las polillas son insectos lepidópteros de la división de los heteróceros, que reúnen especies de vuelo nocturno, con antenas filiformes o pectinadas. En algunas regiones, los especímenes más grandes de color oscuro se llaman "brujas". Lo que más distingue a las polillas de las conocidas mariposas es que las mariposas tienen antenas delgadas y con una pequeña esfera en el extremo, mientras que las polillas tienen antenas diferenciadas según su especie, las polillas apenas aterrizan dejan sus alas abiertas y las mariposas sus alas verticalmente. Además, las polillas tienen hábitos nocturnos, diferentes de las mariposas.
La palabra "polilla" es de origen castellano y se compone de un apócope de "María" (Mari) y el imperativo del verbo posar (en portugués para aterrizar), "posa". En Portugal, sin embargo, el término "polilla" se usa más comúnmente como sinónimo de mariposas. El término "polilla" se refiere más específicamente a las polillas de la familia tineid. En Brasil, por otro lado, el término se usa para referirse a lepismos y es el nombre de pequeños animales (Tineola uterella) cuyas larvas viven en capullos planos con una abertura en cada extremo, a través de la cual la larva sale con parte de su cuerpo para moverse, por ejemplo, en las paredes, donde cuelga.Las larvas de polilla, u orugas, entran en el estado de Pupa, donde se desarrollarán hasta que salgan de la edad adulta con alas. Algunas orugas de las polillas hacen agujeros en el suelo, donde permanecen hasta convertirse en polillas adultas.
Atracción por la luz
La atracción a la luz, también conocida como fototaxis, es el movimiento que hace un organismo hacia la luz. Las polillas a menudo muestran el comportamiento de volar en círculos alrededor de las luces, especialmente las luces artificiales, y aunque este es un comportamiento común, aún se desconoce el motivo. Una hipótesis que explica este comportamiento es que las polillas usan una técnica de navegación llamada orientación transversal. Al mantener una relación angular constante con una fuente de luz, como la Luna, pueden mantener un vuelo recto. Los objetos en el espacio están tan lejos que incluso después de volar grandes distancias, el cambio de ángulo entre la polilla y la fuente de luz es insignificante. Cuando la polilla encuentra una fuente de luz mucho más cercana, como la luz dentro de una casa, y la usa para navegar, el ángulo cambia drásticamente después de un vuelo corto y, por lo tanto, la polilla intenta instintivamente corregir ese ángulo volviéndose contra la luz , lo que resulta en un vuelo con un ángulo en espiral cada vez más cerca, lo que explica por qué vuelan en círculos alrededor de una fuente de luz artificial y constantemente chocan contra ella.

Mariposas
As mariposas  são insetos lepidópteros da divisão dos heteróceros, que reúne espécies de voo noturno, com antenas filiformes ou pectinadas. Em algumas regiões, os espécimes de maior tamanho e de coloração escura são chamados de "bruxas". O que mais distingue as mariposas das tão conhecidas borboletas é que as borboletas possuem antenas finas e com uma pequena esfera na ponta, já as mariposas possuem antenas diferenciadas de acordo com sua espécie, as mariposas assim que pousam deixam suas asas abertas e as borboletas colocam suas asas de maneira vertical. Além disso, as mariposas possuem hábitos noturnos, diferentes das borboletas.
A palavra "mariposa" é de origem castelhana e é composta de uma apócope de "Maria" (Mari) e do imperativo do verbo posar (em português pousar), "posa". Em Portugal, no entanto, o termo "mariposa" é mais comumente utilizado como sinônimo para as borboletas. O termo "traça" refere-se mais especificamente às mariposas da família dos tineídeos. Já no Brasil, por sua vez, o termo é usado para se referir a lepismas e é a denominação de pequenos animais (Tineola uterella) cujas larvas vivem em casulos chatos com uma abertura em cada extremidade, pela qual a larva sai com parte de seu corpo para se movimentar, por exemplo, nas paredes, na qual fica pendente.Larvas de mariposa, ou lagartas, entram no estado de Pupa, onde irão se desenvolver até sair na fase adulta já com asas. Algumas lagartas de mariposa fazem buracos no chão, onde ficam até se tornarem mariposas adultas.
Atração pela luz
A atração pela luz, também conhecida como fototaxia, é o movimento que um organismo faz em direção à luz. Frequentemente as mariposas mostram o comportamento de voar em círculos em volta de luzes, principalmente de luzes artificiais, e apesar desse ser um comportamento comum, a razão para ele ainda é desconhecida. Uma hipótese que explica esse comportamento é de que as mariposas se utilizam de uma técnica de navegação chamada de orientação transversal. Ao manter uma relação angular constante a uma fonte de luz, como a Lua por exemplo, elas conseguem manter um voo em linha reta. Objetos no espaço são tão distantes que mesmo depois de ter voado grandes distâncias, a mudança de ângulo entre a mariposa e a fonte de luz é desprezível. Quando a mariposa encontra uma fonte de luz muito mais próxima, como a luz dentro de uma casa, e a usa para navegação, o ângulo muda drasticamente depois de pouco tempo de voo e assim a mariposa tenta instintivamente corrigir esse ângulo se virando contra a luz, resultando assim num voo com um ângulo espiral cada vez mais perto dela, o que explica o motivo delas voarem em círculos em volta de fonte de luz artificiais e constantemente se baterem contra ela.

Documentario:Doenças causadas por mosquitos


Compartilhe para que mais pessoas possam saber mais sobre os mosquitos e as doenças causadas por eles.No verão brasileiro estes insetos se reproduzem muito, indicando uma atenção a mais na prevenção para se evitar doenças.Assista ao documentário completo e aprenda mais sobre os insetos que ganharam a fama de serem os portadores das doenças mais fatais do mundo e descubra mais sobre os riscos de uma possível pandemia no futuro. O documentário fala de várias doenças como zica, chikungunya, dengue,malária,vírus do nilo ocidental.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Cupins Arborícolas (Nasutitermes Sp)


Nasutitermes Sp

Nasutitermes (cupim arborícola ou arbório).
Os cupins arborícolas recebem esse nome devido ao hábito de construírem seus ninhos sobre árvores. Esses cupinzeiros geralmente são grandes e possuem coloração bem escura, próximo ao negro. Os ninhos também podem estar apoiados sobre postes, paredes e madeiras em geral.A principal espécie de cupim arborícola é a Nasutitermes corniger, também citada por outros autores como Nasutitermes araujoi ou Nasutitermes globiceps. Essa espécie constrói túneis e galerias que vão desde o ninho até o chão. Uma mesma colônia de cupins arborícolas pode apresentar vários reis e rainhas. Assim, a eliminação de uma rainha não implicará no extermínio da colônia. Os soldados apresentam na cabeça uma estrutura bem desenvolvida, cujo formato lembra um grande nariz pontudo. Por esse motivo, esses indivíduos são popularmente chamados de soldados nasutos. Suas mandíbulas, por outro lado, são pouco desenvolvidas, sendo quase imperceptíveis a olho nu.
Danos causados por cupins arborícolas
Os cupins arborícolas atacam madeiras em geral. Eles são comuns em áreas urbanas, podendo atacar o madeiramento das casas, de modo a danificar as construções. São geralmente encontrados em madeiras dos telhados que podem estar próximas a alguma árvore contendo um ninho. Atacam também a própria árvore que serve de suporte para o cupinzeiro.
Identificação de um foco de cupins arborícolas
Os ninhos são facilmente identificados por suas características peculiares. São grandes, negros, possuem formato mais ou menos esférico e se situam nas copas das árvores.
Métodos para se evitar uma infestação
Os métodos preventivos para esse tipo de cupins não diferem muito das estratégias para se evitar os demais tipos de cupins. Recomenda-se o uso de madeira previamente tratada e deve-se remover madeiras e entulhos contendo celulose nos locais próximos às construções.
Métodos para se combater uma infestação
Aconselha-se a retirada do ninho da árvore infestada. A reinfestação, no entanto, pode ser freqüente, uma vez que cupins arborícolas possuem várias rainhas.

Espécies do gênero

N. bikpelanus
N. corniger
N. ephratae
N. exitiosus
N. globiceps
N. magnus
N. matangensiformis
N. matangensis
N. nigriceps
N. novarumhebridarum
N. pinocchio
N. feytaudi
N. princeps
N. takasagoensis
N. triodiae
N. walkeri
N. gaigei
N. minor
N. macrocephalus
N. callimorphus
N. jaraguae
N. kemneri
N. coxipoensis
N. acangussu
N. acajutlae
N. chaquimayensis
N. aquilinus

Anaconda sucuri (Gênero Eunectes)



As sucuris, também conhecida como anacondas, arigboias, boiaçus, boiçus, boiguaçus, boioçus, boitiapoias, boiuçus, boiunas, sucurijus, sucurijubas, sucuriús, sucurujus, sucurujubas ou viborões, é um gênero de boinae encontradas na América do Sul. Eles são um grupo semiaquático de cobras e incluem uma das maiores cobras do mundo, Eunectes murinus, a sucuri-verde. O nome Eunectes é derivado da palavra grega Eυνήκτης, que significa "bom nadador". Quatro espécies são reconhecidas atualmente. Existem quatro espécies, das quais as três primeiras ocorrem no Brasil:

Eunectes notaeus, a sucuri-amarela, endêmica da zona do Pantanal;
Eunectes murinus, a sucuri-verde, a maior e mais conhecida, ocorrendo em áreas alagadas da região do Cerrado e da Amazônia, sendo que, neste último bioma, os animais costumam alcançar tamanhos maiores;
Eunectes deschauenseei, a sucuri-malhada, endêmica da Ilha de Marajó; e
Eunectes beniensis, a sucuri-da-bolívia.

Víbora de Russel (Daboia russelii)


Daboia russelii

A víbora-de-russell (Daboia russelii) é uma espécie de serpente venenosa da família Viperidae. Daboia é um género monotípico de víboras venenosas do Velho Mundo. A única espécie deste género, D. russelii, é encontrada na Ásia em todo o subcontinente indiano, grande parte do sudeste asiático, sul da China e Taiwan. O epíteto específico desta espécie foi escolhido como homenagem a Patrick Russell (1726–1805), um herpetólogo escocês que foi o primeiro a descrever muitas das serpentes indianas, e o nome do género é uma palavra hindi que significa "que permanece escondido", ou "espreitador". Além de ser uma das quatro grandes serpentes da Índia, Daboia é também um dos géneros responsável pelo maior número de incidentes e mortes por mordeduras de serpentes dentre todas as serpentes venenosas devido a vários factores, como a sua ampla distribuição geográfica, temperamento geralmente agressivo, e a sua presença frequente em zonas populosas.Daboia russelli é vulgarmente conhecida como víbora-de-russell, entre outros nomes.