domingo, 11 de outubro de 2020

Plantas Medicinais - Alfazema ou Lavanda (Lavandula officinalis)

A Majestosa Onça-Pintada: Beleza, Mistério e Importância (Panthera onca)

Panthera onca

Jaguar - Onça pintada

A Majestosa Onça-Pintada: Beleza, Mistério e Importância

A onça-pintada (Panthera onca), também conhecida como jaguar, é um felino fascinante que habita as florestas tropicais e áreas úmidas das Américas. Com sua aparência majestosa e habilidades impressionantes, esse magnífico predador se destaca como um símbolo da biodiversidade e uma espécie-chave nos ecossistemas em que vive. Neste artigo, exploraremos alguns dos aspectos mais notáveis ​​sobre a onça-pintada, incluindo sua aparência, comportamento, importância e os desafios que enfrenta em relação à conservação.

Aparência e Características

A onça-pintada é o terceiro maior felino do mundo, ficando atrás apenas do tigre e do leão. Ela possui um porte físico robusto e atlético, com uma cabeça larga e poderosa e mandíbulas fortes capazes de exercer uma mordida extremamente poderosa. Sua pelagem é curta e densa, com uma coloração característica composta por um fundo amarelo-alaranjado e manchas pretas em forma de rosetas espalhadas por todo o corpo. Essa padronagem única de pelagem torna cada onça-pintada única e distinta.

As onças-pintadas têm uma distribuição geográfica que abrange uma variedade de habitats, incluindo florestas tropicais, pântanos, savanas e matas ciliares. Sua adaptação a uma ampla gama de ambientes é um testemunho de sua habilidade e versatilidade como predador.

Comportamento e Hábitos Alimentares

Como um predador de topo, a onça-pintada desempenha um papel fundamental no equilíbrio dos ecossistemas onde vive. Ela é uma caçadora furtiva e habilidosa, capaz de se mover com agilidade surpreendente e permanecer camuflada na vegetação densa enquanto se aproxima de sua presa. Suas presas variam desde capivaras e porcos-do-mato até cervos, antas e até mesmo peixes em ambientes aquáticos.

Uma característica notável da onça-pintada é sua habilidade de subir em árvores, o que a distingue de outros grandes felinos. Essa capacidade única permite que ela procure refúgio, evite conflitos com outros predadores ou até mesmo armazene carcaças de animais em locais seguros e fora do alcance de ladrões.

Importância e Conservação

A onça-pintada desempenha um papel crucial na manutenção da saúde e da diversidade dos ecossistemas em que vive. Como predador de topo, ela regula as populações de presas, ajudando a controlar o equilíbrio entre as espécies e a prevenir o superpastejo e a superpopulação de herbívoros.

Além disso, a onça-pintada é considerada uma espécie indicadora, o que significa que sua presença ou ausência em uma determinada área pode fornecer informações valiosas sobre a saúde geral do ecossistema. Sua sobrevivência está intimamente ligada à disponibilidade de habitats adequados, rios e presas saudáveis.

Infelizmente, a onça-pintada enfrenta ameaças significativas à sua sobrevivência. A perda de habitat devido à expansão agrícola, o desmatamento e a fragmentação de florestas são algumas das principais preocupações. Além disso, a caça ilegal, a perseguição por fazendeiros e conflitos com humanos também colocam em risco a população de onças-pintadas.

Esforços de conservação estão em andamento para proteger e preservar essa espécie icônica. A criação de reservas naturais, a implementação de programas de educação ambiental e a conscientização pública sobre a importância da preservação da onça-pintada e de seu habitat são algumas das estratégias empregadas. Além disso, o fortalecimento das leis de proteção animal e a aplicação efetiva dessas leis também são cruciais para garantir um futuro sustentável para essa magnífica espécie.

Conclusão

A onça-pintada, ou jaguar, é uma das mais impressionantes espécies de felinos do mundo. Sua beleza, força e papel vital nos ecossistemas das Américas a tornam um símbolo da biodiversidade e uma espécie de valor inestimável. No entanto, a onça-pintada enfrenta desafios significativos devido à perda de habitat e à caça ilegal. A proteção e a conservação desses felinos majestosos são essenciais para preservar a diversidade e o equilíbrio dos ecossistemas em que eles habitam. A conscientização pública, a implementação de medidas de conservação e a cooperação entre governos, organizações e comunidades locais desempenham um papel fundamental na garantia de um futuro sustentável para a onça-pintada.


 

Avian diseases

  Avian diseases

Bacterial disease Causing agent

White diarrhea ---------------------------------------- Saumonella pullorum

Cholera ------------------------------------------------- Haemopailus paragalliarum

Chronic respiratory disease ------------------------ Mycoplasma gallisepticum

Avian typhus -------------------------------------------- Saumonella gallinarum

Botulism -------------------------------------------------- Clostridioum botulinum

Virus

Avian Bouba --------------------------------------------- Pox virus

Newcastle ------------------------------------------------ Family Paramyxoviridae, genus vulavirus

Marek ------------------------------------------------- ---- Gallid alphaherpesvirus 2

Infectious bronchitis ----------------------------------- Family coronaviridae, Gammacoronavirus

Gumboro disease --------------------------------------- Family Birnaviridae

Infectious laryngotracheitis --------------------------- Family Herpesviridae

Avian influenza -------------------------------------------H5N1 influenza

Lymphoid leukosis ---------------------------------------Retroviridae family

Avian encephalomyelitis --------------------------------Picornavirus

Protozoa

Coccidiosis -------------------------------------------------Gender Eimeria

Fungi

Aspergillosis ----------------------------------------------- Genus Aspergillus

Mycotoxicosis ----------------------------------------------Mycotoxin fungi


Doenças aviárias

Doenças aviárias


Doença  por bactérias                                    Agente causador


Diarreia branca ---------------------------------------- Saumonella pullorum

Cólera ---------------------------------------------------- Haemopailus paragalliarum

Doença crônica respiratória------------------------- Mycoplasma gallisepticum

Tifo aviário ---------------------------------------------- Saumonella gallinarum

Botulismo ------------------------------------------------ Clostridioum botulinum



Vírus


Bouba aviária ------------------------------------------- Pox virus

Newcastle ------------------------------------------------ Família Paramyxoviridae, gênero vulavirus

Marek ------------------------------------------------------ Gallid alphaherpesvirus 2

Bronquite infecciosa ----------------------------------- Família coronaviridae, Gammacoronavirus

Doença de Gumboro ---------------------------------- Família Birnaviridae

Laringotraqueíte infecciosa -------------------------- Família Herpesviridae

Gripe aviária --------------------------------------------- Influenza H5N1

Leucose linfóide ---------------------------------------- Família Retroviridae

Encefalomielite aviária -------------------------------- Picornavirus 

Síndrome da Cabeça Inchada ---------------------- Metapneumovírus

Encefalomielite aviária


Protozoários


Coccidiose ------------------------------------------------ Gênero Eimeria




Fungos


Aspergilose ----------------------------------------------- Gênero Aspergillus

Micotoxicoses -------------------------------------------- Fungos de micotoxinas



Parasitas Externos


Acaro vermelho --------------------------------------- Dermanyssus gallinae

Ácaro da pena-------------------------------------------Ornithonyssus sylviarum
Acaro da pena ----------------------------------------- Ornithonyssus bursa
Acaro ------------------------------------------------------Megninia
Sarna knemidocóptica ------------------------------- Knemidokoptes sp
Carrapato-de-galinha --------------------------------- Argas miniatus
Mosquito (Pernilongo) Vetor da bouba aviaria - Culex quinquefasciatus

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Doenças aviárias - Bouba aviária

 

BOUBA AVIÁRIA

 A Bouba Aviária é uma doença que afeta vários tipos de aves entre elas galinhas, perus, pombos e pássaros (marrecos, patos, gansos, galinholas e outras aves não as contraem), causada por um vírus chamado Pox vírus.
Tem sido constatada desde o início da domesticação de galinhas. Em 1929, mostrou–se ser causada por um vírus. Vacinas comerciais eficazes com vírus vivo tornaram–se disponíveis durante a década de 60 e cepas suaves, seguras o suficiente para serem aplicadas em pintos de apenas um dia de vida, foram desenvolvidas em meados da década de 70. Embora a bouba aviária não seja uma doença respiratória, está incluída nesta seção porque causa sintomas respiratórios e asfixia.
Os Poxvírus contêm DNA e estão entre os maiores vírus conhecidos. Eles têm formato de tijolos e são envoltos por um invólucro externo. Como a maioria dos vírus grandes e com invólucros, são facilmente destruídos pela maioria dos desinfetantes comuns. Porém, se os vírus tornarem–se extremamente ressecados, ficam muito mais resistentes a desinfetantes fenólicos e formalínicos.
Existe apenas um sorotipo de vírus de bouba aviária, o que torna a vacinação contra bouba aviária simples e eficiente. Surge um problema, porém, se a ave for infectada por outro membro do gênero Avipoxvírus. Os frangos são suscetíveis à bouba de canários, de perus e de pombos. Embora haja um certo grau de proteção cruzada induzida pela vacina contra bouba aviária, Poxvírus sp. diferentes não são antígenamente idênticos e a proteção é completa. Felizmente, a bouba aviária é a cepa mais comum encontrada no campo.
Bouba (também conhecida como Varíola Aviaria, Epitelioma Contagiosa ou Pipoca)
É uma doença muito comum em aves. Muitos animais são susceptíveis a ela como galinhas, perus, pássaros e em escala menor pombos. Palmides e angolas não pegam bouba.O Poxvírus avium pertence a ao grupo geral dos vírus viróticos que abrangem diversos tipos de varíolas e vírus que podem causar tumores como Mixoma e Fibrioma dos coelhos porém cada um infecta um grupo de animais de diferentes espécies. O Poxvírus avium ataca o tecido epitelial das aves que forma o revestimento mais externo das aves.
Sintomas:
 a Bouba Aviária apresenta-se tanto em pintos quanto em aves adultas porém adultos são menos susceptíveis por já possuírem um certo grau de imunidade portanto pintos são mais frágeis e susceptíveis. O animal infectado apresenta tristeza, arrepio, se torna retraído e febril. Surgem manchas amareladas que se desenvolvem e se tornam castanho escuras. Os nódulos (Epiteliomas) apresentam-se principalmente na cabeça e a doença ataca áreas que não tem penas. Com passar do tempo os nódulos secam e escamam e somem porém a grande perda de animais que não conseguem sobreviver pela agressividade da doença.A Bouba ainda pode aparecer ou desenvolver-se de forma a causar nódulos ou placas amareladas no canto do bico, na língua e garganta o que pode causar sinusite inflamação dos ossos do crânio isso pode levar a falta de ar pelo inchaço cranial. As aves doentes apresentam febre tristeza e penas arrepiadas nódulos (pipocas ou verrugas) na crista, barbelas, cabeças, pernas e pés lesões ao redor das narinas, que podem produzir descarga nasal (catarro) lesões sobre as pálpebras que podem produzir algumas vezes lacrimejamento e, eventualmente, perda da visão; placas e bolhas na boca.

Transmissão

Pode ser transmitindo pelas escamas dos nódulos secos que são levadas pelo vento, contato com pus e o mosquito também pode transmitir ao alimentar-se de sangue de um animal contaminado e sequentemente alimentar-se do sangue de um animal sadio isso causara a propagação da doença.

Tratamento

A ave deve ser bem abrigada, bem alimentada e protegida de frio, chuva, umidade e impedir que mosquitos as piquem o que poderá transmitir a doença a aves que ainda não possuam a doença. Caso os nódulos se desenvolvam pode-se passar vaselina fenicada para evitar que virem feridas. Placas na garganta podem ser retiradas com uso de algodão embebido em glicerina iodada e o algodão preso em uma estaca ou arame.As formas de tratamento são vacinação (com vírus vivo), desinfecção dos galinheiros e drenar poças de água estagnada para combater o vetor (mosquito).Tratamento geral injetar no músculo do peito 2 ml diariamente de urotropina 40 g +água destilada 100 ml ou 2 a 3 ml de leite fervido e resfriado que também pode ser aplicado diretamente no músculo do peito, para pintos metade da dose, fazer uso até que a doença regrida.A prevenção consiste na aplicação da vacina contra a Bouba que podem ser liquidas ou em pó e podem ser aplicadas na pele depenada ou ferida, o mais aconselhável é usar vacina feita a partir do vírus da Bouba de pássaros, liquida e na pele depenada, depois de alguns dias da aplicação surge inchaço no local se isso não acontecer em algumas aves significa que já são resistentes a doença caso não ocorra em nenhuma significa que a vacina já perdeu seu poder ativo e deve ser refeito com outra vacina.Fazer a vacinação durante a noite é melhor pois causa menos estrese nas aves Doenças com características que podem ser confundidas com Bouba A bouba aviária deve ser diferenciada das seguintes doenças: Laringotraqueíte Infecciosa (LT) As lesões úmidas ou traqueais da bouba podem ser confundidas com LT.Um histopatologista pode identificar a diferença através do exame do tecido lesado. Já foi mencionado que a bouba se divide no citoplasma das células. Os poxvírus criam indústrias virais no citoplasma que têm a aparência de uma bolha e recebem o nome de "Corpos de Bollinger" ou "Corpos de Borrell". A LT é causada por um herpivírus que se divide no núcleo das células, produzindo um indústria viral intranuclear chamada de corpúsculo de inclusão viral intracelular chamada de corpúsculo de inclusão de Cowdry tipo. 2. Deficiência de vitamina "A".A falta de vitamina "A" pode resultar em uma lesão na faringe semelhante às lesões causadas pela bouba, sob o microscópio não são detectados quaisquer "Corpos de Bollinger". Ocorre ao invés, uma superprodução de células epiteliais que recebe o nome de "Metaplasia Escamosa". 3. Deficiência de biotina e/ou ácido pantotênico A falta destas vitaminas B resulta em lesões que podem ser confundidas com a bouba.A deficiência de ácido pantotênico/biotina cria uma dermatite generalizada a pele do pé racha e formam – se crostas nos cantos do bico, ao redor dos olhos e das narinas. Uma lesão que parece ter pus desenvolve – se na boca, mas quando vista ao microscópio não apresenta "Corpos de Bollinger".