Latrodectuz geometricus Aranha viúva marrom , Spider brown widow
A aranha viúva marrom é uma das aranhas viúva no género
Latrodectus . Como tal, é um 'primo' dos mais famosos Latrodectus mactans
(viúva negra). L. geometricus é um pouco menor e geralmente de cor mais clara
que as espécies de viúva negra; a cor pode variar de marrom a marrom escuro a
preto, com tons de cinza também possíveis. Como as espécies de viúva negra nos
Estados Unidos, L. geometricus tem uma proeminente marca em forma de ampulheta
na parte inferior do abdômen; a ampulheta da viúva marrom, no entanto,
geralmente é de uma cor laranja viva ou amarelada. Ao contrário da viúva negra,
L. geometricus tem um padrão geométrico em preto e branco no lado dorsal de seu
abdômen. Embora o nome latino venha desse padrão, a coloração de uma aranha
pode escurecer com o tempo e o padrão pode ficar obscurecido. Além disso, eles
têm listras nas pernas. As viúvas marrons são freqüentemente atacadas por
vespas do barro e às vezes por vespas escavadoras. As viúvas marrons podem ser
localizadas encontrando seus sacos de ovos, que são facilmente identificáveis.
Eles se assemelham a sementes de capim amoroso, tendo projeções pontiagudas por
toda parte, e às vezes são descritos como "adornados",
"fofos",ou "pontudos" na aparência. Os ovos eclodem em
aproximadamente 20 dias. As viúvas
marrons depositam cerca de 120 a 150 ovos por saco e podem fazer 20 sacos ao
longo da vida. Viúvas semelhantes incluem a L. rhodesiensis , um parente de L.
geometricus de cor marrom que é nativo do Zimbábue . Ambas as espécies são
conhecidas coletivamente como aranhas de botão marrom em todo o sul da África.
Sabe-se que as aranhas-botão marrom têm uma vida útil de cerca de dois anos.
Acasalamento da borboleta Methona themisto: A fascinante dança da borboleta-do-manacá
As borboletas são criaturas encantadoras e belas que sempre despertam curiosidade e admiração em quem as observa. Uma das espécies mais interessantes é a borboleta Methona themisto, conhecida popularmente como borboleta-do-manacá. Além de sua aparência exuberante, seu comportamento de acasalamento também é digno de estudo e apreciação.
A borboleta Methona themisto é nativa das regiões tropicais da América do Sul, como a Amazônia e a Mata Atlântica. Ela possui uma coloração deslumbrante, com asas translúcidas e uma tonalidade verde-bronze, adornadas com manchas e marcas que variam de tons de azul a violeta. Essa combinação de cores a torna uma espécie única e facilmente identificável.
Durante o período de acasalamento, as borboletas-do-manacá exibem um comportamento ritualístico que envolve uma dança aérea meticulosa e complexa. Os machos são os responsáveis por iniciar o processo de cortejo, voando em padrões erráticos e deslumbrantes para atrair a atenção das fêmeas. Acredita-se que esses voos coreografados tenham o objetivo de demonstrar a aptidão genética e a saúde do macho, além de fornecer informações sobre sua disponibilidade para o acasalamento.
Ao se aproximar da fêmea, o macho utiliza feromônios para transmitir mensagens químicas que indicam seu interesse e intenção. Esses sinais químicos desempenham um papel crucial na comunicação entre os indivíduos e auxiliam na identificação de parceiros adequados para o acasalamento.
A dança do acasalamento das borboletas-do-manacá continua com movimentos suaves e voos sincronizados entre o macho e a fêmea. Esse comportamento é conhecido como "dança nupcial" e tem como objetivo estabelecer uma conexão entre os parceiros em potencial. Durante a dança, os machos podem liberar substâncias que ajudam a atrair a fêmea e a garantir sua aceitação para o acasalamento.
Após a dança nupcial, a fêmea decide se aceitará ou não o macho para o acasalamento. Se o macho for aceito, eles formarão um "casal" temporário. O acasalamento das borboletas-do-manacá ocorre durante o voo, e a cópula pode durar várias horas. Durante esse período, o macho transfere seus espermatozoides para a fêmea, garantindo assim a fertilização dos ovos que ela irá depositar posteriormente.
Após a cópula, a fêmea da borboleta Methona themisto procura por plantas específicas, onde depositará seus ovos. Essas plantas geralmente são da família Bignoniaceae, sendo o manacá uma das espécies preferidas. A escolha da planta é fundamental para garantir um ambiente adequado para as larvas que em breve irão eclodir dos ovos.
O ciclo de vida da borboleta Methona themisto continua com a eclosão dos ovos e o desenvolvimento das larvas, que se alimentam das folhas da planta hospedeira. Com o tempo, essas larvas passam por metamorfose e se transformam em pupas, até finalmente emergirem como belas borboletas adultas, prontas para iniciar o ciclo novamente.
O estudo do acasalamento da borboleta Methona themisto nos permite apreciar a incrível diversidade e complexidade dos comportamentos reprodutivos no reino animal. A dança nupcial e os rituais de cortejo desempenham um papel crucial na seleção de parceiros e na garantia da sobrevivência da espécie. Além disso, a observação desses comportamentos nos lembra a importância da conservação dos habitats naturais, que fornecem os recursos necessários para a existência e o florescimento dessas belas criaturas.
Em resumo, o acasalamento da borboleta Methona themisto, conhecida como borboleta-do-manacá, envolve uma dança nupcial cativante e rituais de cortejo elaborados. Esses comportamentos desempenham um papel crucial na seleção de parceiros adequados e na garantia da continuidade da espécie. A natureza nos presenteia com uma infinidade de maravilhas, e o acasalamento dessas borboletas é certamente uma delas.
Heraclides thoas brasiliensis Borboleta caixão de defunto
Heraclides thoas (denominada popularmente, em inglês, de Thoas
Swallowtail ou King Swallowtail e, em português, no Brasil, de
Caixão-de-defunto) é uma borboleta neotropical da família Papilionidae e
subfamília Papilioninae, encontrada do sul dos Estados Unidos (no Texas) e do
México até o Paraguai, Uruguai e Argentina. Foi classificada por Carolus
Linnaeus, com a denominação de Papilio thoas, em 1771. Suas lagartas se
alimentam de diversas espécies e gêneros de plantas das famílias Rutaceae e
Piperaceae (incluindo gêneros Citrus e Piper).
Esta espécie possui asas com envergadura máxima de 12 a 14
centímetros e sem grande dimorfismo sexual com a fêmea um pouco maior que o
macho. Possui, vista por cima, tom geral castanho enegrecido com fileiras de
manchas amareladas características nas asas anteriores e posteriores, podendo
ser confundida com duas outras espécies pelo não-especialista: Heraclides cresphontes e Heraclides rumiko,
ambas nativas do sul dos Estados Unidos até a Colômbia e Venezuela. Ocelos de
margem superior vermelha podem ser vistos na região interna das asas
posteriores, próximos ao abdome do inseto. Ambos os sexos possuem um par de
caudas em forma de longas espátulas, com manchas amarelas centrais, na metade
inferior das asas posteriores. O lado de baixo difere por ser predominantemente
em amarelo, mais ou menos pálido, com manchas em forma de lúnulas vermelhas e
azuladas na metade central das asas posteriores.
Hábitos
As borboletas são avistadas visitando flores, das quais se
alimentam do néctar, mostrando uma preferência particular por Lantana, por
Asclepias ou Ixora.Voam rápido e desordenado, chegando às vezes a grandes
alturas e podendo ser encontradas durante o ano todo em diversos habitats,
comumente em ambiente antrópico como em cidades, onde são encontrados parques,
praças e jardins em altitudes entre zero e 1.200 metros. Os machos são vistos
frequentemente em praias de rios ou em faixas úmidas do solo, onde possam sugar
substâncias minerais. Às vezes eles são vistos individualmente, mas é mais
frequente avistá-los em um pequeno grupo com outras espécies de borboletas.
Planta-alimento,
lagarta e crisálida.
Heraclides thoas se alimenta de diversas espécies e gêneros
de plantas das famílias Rutaceae e Piperaceae, em sua fase larval: Citrus
aurantifolia, Citrus limon, Citrus reticulata, Citrus sinensis (gênero Citrus),
Esenbeckia pumila (gênero Esenbeckia), Monnieria trifolia (gênero Monnieria),
Ruta graveolens (gênero Ruta), Zanthoxylum fagara, Zanthoxylum martinicense,
Zanthoxylum rhoifolium (gênero Zanthoxylum), Piper aduncum, Piper belemense,
Piper peltatum, Piper umbellatum (gênero Piper) e gênero Ptelea. Suas lagartas
são pardo-azeitonadas, com manchas mais claras, assemelhando-se a excrementos
de pássaros e colocando para fora um órgão amarelado com odor desagradável, em
forma de "Y", na região frontal, quando incomodadas. Sua desfesa
utiliza ácido isobutírico. A crisálida é castanha, com sua camuflagem imitando
um galho seco. Ela fica suspensa para cima, por um par de fios.(Wikipédia)
Aranha lobo carregando filhotes A aranha-de-jardim, também conhecida como aranha-de-grama ou aranha-lobo (Lycosa erythrognatha) é uma espécie de aranha da família Lycosidae. Possui aproximadamente 5 cm de comprimento. Apresenta coloração marrom-clara ou cinzenta, ventre negro e quelíceras com pêlos alaranjados ou avermelhados. Na parte dorsal do abdome, há um desenho negro em forma de seta. Vivem cerca de dois anos e meio, se alimentam de vários insetos, como: moscas, grilos, tenebrios entre outros, a fêmea produz em media 800 ovos por período. Pode morrer na 3°postura, carregam filhotes nas costas ate a primeira troca de pele. É bastante confundida pela população com a aranha armadeira por também apresentarem o display de defesa com patas levantadas quando são intimidadas. Os acidentes causados por Lycosa provocam dor discreta e transitória no local da picada. Inchaço e vermelhidão leves são descritos em menos de 20% dos casos. O tratamento geralmente não é necessário. Eventualmente a dor poderá ser controlada com analgésicos orais. Até recentemente, era comum se atribuir às aranhas do gênero Lycosa os casos de araneísmo com síndrome necrotizante-hemolítica. No entanto, hoje se sabe que as aranhas desse gênero não causam acidentes de importância em Saúde Pública. Um predador da aranha de gramado é a paperosa que se alimenta dessas espécies de aranha.(Wikipédia)
Lyssomanes viridis Aranha saltadora verde : Magnolia Green Jumper Spider
Lyssomanes viridis , vulgarmente conhecida como saltadora de
magnólia verde , é uma espécie de aranha do gênero Lyssomanes , da
qual é um tipo de espécie . A espécie é nativa dos Estados Unidos, sendo
encontrada em grande parte do sudeste dos Estados Unidos e do Texas. Também foi
relatado em partes do México, com avistamentos no sul da Guatemala e no norte
de Maryland. O salto da aranha de magnólia verde é pequeno se comparado
a outras aranhas saltadoras. As fêmeas adultas medem entre 7 a 8 mm e machos adultos 5 a 6 mm. A
maioria dos espécimes apresenta cor verde pálido, parcialmente translúcido
(do qual derivam parte de seu nome taxonômico) com uma pequena
franja de escamas que podem aparecer em vermelho, laranja, amarelo ou branco na
coroa da cabeça, enquadrando os olhos. L. viridis tem pernas mais longas, em
relação ao corpo, do que a maioria das aranhas saltadoras, com um tamanho de
salto menor (aproximadamente
três a quatro vezes o comprimento do corpo). No entanto, L. viridis é semelhante à maioria
dos outros salticídeos por ter olhos altamente complexos e visão bem
desenvolvida que está entre os mais agudos de todos os artrópodes, além de
comportamentos complexos de cognição visual; os olhos medianos anteriores têm a
qualidade telefoto pela qual as aranhas saltadoras são conhecidas, mas também
compartilham características com os olhos de espécies que evoluíram antes dos
salticidas. Como em muitos outros Salticidae, os L. viridis machos têm
quelíceras coloridas e grandes que são usadas como armas em competições e
pernas dianteiras de cores semelhantes que são acenadas durante exibições
agonísticas visuais. Os apêndices correspondentes das fêmeas têm cores mais
suaves e declives alométricos significativamente mais baixos do que os dos
machos. Quando os machos se encontram, eles acenam com as pernas dianteiras e
frequentemente se aproximam até que um deles se retire com uma luta física
resultante, se nenhum deles se retirar. Durante as brigas, os machos pressionam
suas quelíceras e pernas dianteiras um contra o outro e empurram até que se
canse e recue.
A Aranha-de-prata (Argiope argentata) é uma aranha da
família dos araneídeos, que apresenta colorações amarela branca, preta e
prateada. A espécie vive em teias geométricas construídas geralmente entre
folhas e galhos, também lhe é característico a formação de estruturas
ziguezagueadas em sua teia. Popularmente conhecida pelo nome de
aranha-dos-jardins. Típico do Gênero Argiope, a fêmea é muito maior do que o
macho. Quando o macho se aproxima, a fêmea dá-lhe indicação para que se retire
erguendo-se na sua teia. Caso o macho consiga aproximar-se da fêmea e acasalar,
esta o pica e envolve-o em seda, como se tratasse de uma presa qualquer que
embatesse em sua teia. Por fim, a fêmea leva o macho para a parte da teia e
come-o. Mas ao menos gera mais tarde filhotes que garantem a continuação da
espécie.
OutrasInformações
sobre a aranha prateada
Ano de identificação: 1775
Tamanho em centímetros: Aproximadamente 1,5(cm)
Longevidade (Período de vida): Aproximadamente 2,4 anos
Sinantropia (aproximação com o homem): Peridomiciliar
Periculosidade (sem perigo): Animal que pica sem causar
reação alérgica.