quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Mico-leão-de-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas)


Mico-leão-de-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas) 

O mico-leão-de-cara-dourada é um primata endêmico do Brasil pertencente à família Cebidae e à subfamília Callitrichinae. Ocorre no sul da Bahia e extremo nordeste de Minas Gerais, ocupando uma área de aproximadamente 20 000 km². Entretanto, a única unidade de conservação nessa região é a Reserva Biológica de Una. Foi a primeira espécie de mico-leão a se diversificar, e portanto, é o táxon basal do gênero Leontopithecus. Assim como as outras espécies de micos-leões, já foi considerado uma subespécie, sendo atualmente uma espécie distinta. Possui um padrão de coloração da pelagem bem característica. O corpo é todo negro, com as mãos, pelos da face e ponta da cauda de cor dourada, o que lhe conferiu seu nome popular. São animais insetívoros e frugívoros e às vezes se associam ao sagui-de-wied quando buscam alimento. É uma espécie que corre considerável risco de extinção por causa de sua distribuição geográfica restrita. Entretanto, das quatro espécies de mico-leões, é a que corre menor risco de extinção e que possui a maior população em liberdade. Os micos-leões são animais frugívoros e insetívoros que apesar de seu pequeno tamanho ocupam áreas de vida relativamente grandes. Micos-leões-de-cara-dourada estudados em Una ocuparam uma área de vida média de 123 ha. Esta área é muito maior do que a ocupada por grupos de micos-leões-dourados. Entretanto, a maior parte do tempo os animais ocupam 11% de todo esse território. Sua área de distribuição é simpátrica com a de Callithrix kuhlii, do qual se diferencia ecologicamente. O mico-leão-de-cara-dourada possui maior território, forrageia nos níveis mais altos da floresta e usa buracos em troncos de árvore como dormitórios. Foram reportadas associações mistas entre essas espécie, embora elas não sejam muito frequentes. Sua dieta constitui-se predominantemente de frutos maduros, néctar, insetos e pequenos vertebrados. O néctar teO mico-leão-de-cara-dourada encontra-se em em perigo de extinção segundo a IUCN e o ICMBio. A Reserva Biológica de Una é a principal unidade de conservação em que a espécie ocorre. Entretanto a população é tamanho reduzido para se manter viável a longo prazo. Além disso, houve uma extrema redução da cobertura vegetal e fragmentação de habitats ao longo de toda sua distribuição geográfica. Ainda assim, é a espécie do gênero Leontopithecus que possui a maior população na natureza, com estimativas variando entre 6.000 e 15.000 indivíduos.[m menor importância na sua dieta, em relação às outras espécies de micos-leões. Fonte:Wikipédia

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Espécies do Gênero Leontopithecus

Espécies do Gênero Callithrix

Sagui-de-tufos-brancos    Callithrix jacchus
Sagui-de-tufos-preto    Callithrix penicillata
Sagui-de-wied   Callithrix kuhlii
Sagui-de-cara-branca   Callithrix geoffroyi
Sagui-da-serra-escuro   Callithrix aurita
Sagui-da-serra   Callithrix flaviceps
Sagui-dos-munduruku   Callithrix munduruku (Recém Descoberta)


Mico-leão-da-cara-preta ou Mico-caiçara (Leontopithecus caissara)


Mico-leão-da-cara-preta ou Mico-caiçara (Leontopithecus caissara)

Mico-leão-de-cara-preta (nome científico: Leontopithecus caissara) é um primata brasileiro da família Cebidae e subfamília Callitrichinae e é endêmico da Mata Atlântica brasileira. Foi descoberto em 1990 na ilha de Superagüi no estado do Paraná, mas também ocorre no litoral sul de São Paulo. Acredita-se que hoje existam apenas 300 exemplares. Há a discussão se é uma espécie propriamente dita ou se é subespécie do mico-leão-preto, mas as evidências apontam para ser uma espécie separada desta última. Habita a floresta ombrófila densa de terras baixas e é um animal insetívoro e frugívoro. A biologia da espécie não é muito conhecida ainda e corre grave risco de extinção, devido à distribuição geográfica restrita e ao baixo número de indivíduos existentes. Não existe população do mico-leão-de-cara-preta em cativeiro. O mico-leão-de-cara-preta pertence ao gênero Leontopithecus, grupo monofilético da família Cebidae e subfamília Callitrichinae. Foi descrito em 1990 por Lorini & Persson, a partir da pele de uma fêmea coletada no município de Guaraqueçaba, no Paraná, sendo a última espécie de mico-leão a ser descoberta.Existe a discussão de que o mico-leão-de-cara-preta é uma espécie válida, ou uma subespécie do mico-leão-preto: entretanto, estudos moleculares e morfológicos corroboram com a hipótese de que é uma espécie válida, sendo grupo-irmão de um clado contendo o mico-leão-dourado e o mico-leão-preto. Por não serem conhecidos fósseis de mico-leões, o mico-leão-de-cara-preta não tem uma história evolutiva bem documentada por evidências palentológicas.(Fonte Wikipedia)

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Espécies do Gênero Leontopithecus

Espécies do Gênero Callithrix

Sagui-de-tufos-brancos    Callithrix jacchus
Sagui-de-tufos-preto    Callithrix penicillata
Sagui-de-wied   Callithrix kuhlii
Sagui-de-cara-branca   Callithrix geoffroyi
Sagui-da-serra-escuro   Callithrix aurita
Sagui-da-serra   Callithrix flaviceps
Sagui-dos-munduruku   Callithrix munduruku (Recém Descoberta)


Mico-leão-preto (Leontopithecus chrysopygus)


Mico-leão-preto (Leontopithecus chrysopygus)

O mico-leão-preto (nome científico: Leontopithecus chrysopygus) é um Macaco do Novo Mundo, da família Cebidae e subfamília Callitrichinae. É uma das duas espécies de mico-leão que ocorre no estado de São Paulo, e historicamente ocorreu em quase toda a extensão entre o rio Paranapanema e o rio Tietê, em áreas de floresta estacional semidecidual. Atualmente, encontra-se apenas em nove localidades do estado de São Paulo, sendo o Parque Estadual Morro do Diabo a única em que é possível ter uma população viável a longo prazo. Já foi considerado uma subespécie do mico-leão-dourado, mas hoje é considerado espécie plena.São animais muito sociáveis e diurnos. Convivem a maior parte do tempo com seu grupo familiar. Esses grupos familiares consistem no casal reprodutor e suas últimas duas ou três ninhadas. Depois que seus filhotes machos atingem a maturidade sexual, eles geralmente abandonam o grupo em busca de uma parceira. Frequentemente, vários grupos familiares se reúnem e formam um grande grupo de micos leões pretos, permitindo que os jovens machos e as jovens fêmeas achem um parceiro sexual para formar seu próprio grupo. Dentro de cada grupo familiar, a liderança é compartilhada entre o casal principal. O casal primário é altamente territorial e lutam contra qualquer invasor. Cada território possui uma área média de 75 a 125 acres, mas com destruição de grande parte do seu habitat, hoje ocorre a interposição de territórios de grupos diferentes.

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Espécies do Gênero Leontopithecus

Espécies do Gênero Callithrix

Sagui-de-tufos-brancos    Callithrix jacchus
Sagui-de-tufos-preto    Callithrix penicillata
Sagui-de-wied   Callithrix kuhlii
Sagui-de-cara-branca   Callithrix geoffroyi
Sagui-da-serra-escuro   Callithrix aurita
Sagui-da-serra   Callithrix flaviceps
Sagui-dos-munduruku   Callithrix munduruku (Recém Descoberta)


sábado, 12 de dezembro de 2020

Panda Gigante (Ailuropoda melanoleuca)

Ailuropoda melanoleuca

Panda Gigante 

O panda-gigante (nome científico: Ailuropoda melanoleuca, do grego: ailuros, gato + poda, pés; e melano, preto + leukos, branco) é um mamífero omnívoro da família Ursidae endêmico da República Popular da China. O panda-gigante é um mamífero de cor preto e branco que come bambu (folhas). A pelagem é grossa e lanosa para suportar as baixas temperaturas no ambiente subalpino em que vive. As manchas oculares, membros, orelhas e uma faixa que atravessa os ombros são negras; alguma vezes com um tom acastanhado. As restantes partes do corpo são brancas, mas podem-se tornar "encardido" com a idade. A população da região de Qingling apresenta a pelagem em dois tons contrastantes de castanho. O crânio e a mandíbula são robustos, a crista sagital é bem desenvolvida, e os arcos zigomáticos são expandidos lateralmente e dorsoventralmente, assim como nos demais carnívoros arctóideos. Difere dos outros ursídeos, por apresentar a fissura orbitária confluente com o forame redondo, os processos pós-orbitais são reduzidos, e o canal alisfenóide é ausente. Apresenta o forame intepicondilar, uma características primitiva, somente compartilhada com o Tremarctos ornatus.

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Mico Leão Dourado (Leontopithecus rosalia)

 Leontopithecus rosalia

Mico-leão-dourado
O mico-leão-dourado (nome científico: Leontopithecus rosalia) é um primata do Brasil, da família Callitrichidae e gênero Leontopithecus. Ocorre exclusivamente na Mata Atlântica brasileira, no estado do Rio de Janeiro, mas alguns autores já consideraram sua ocorrência no sul do Espírito Santo. Atualmente, são encontrados principalmente na Reserva Biológica Poço das Antas e na Reserva Biológica União, e vivem nos estratos mais altos da floresta. Podem ser encontrados em trechos de floresta secundária. Já foi considerado como uma subespécie, hoje é uma espécie propriamente dita, como as outras espécies de micos-leões. Evidências de estudos filogenéticos mostram que o mico-leão-preto é a espécie mais próxima do mico-leão-dourado. Não existem fósseis conhecidos da espécie. Junto com outros micos-leões é o maior membro da subfamília Callitrichinae, podendo pesar até 800g. A pelagem varia do dourado ao alaranjado com uma juba muito característica, que lhe conferiu o nome popular. Apresenta garras em vez de unhas e o terceiro dedo da mão é muito longo e usado para procurar presas. O dimorfismo sexual não é acentuado. O crânio é pequeno e menos robusto, se comparado com outros micos-leões. Possui 30 dentes, sendo os incisivos muito semelhante a caninos. São animais diurnos e muito ativos durante as primeiras horas da manhã. Os comportamentos sociais são muito semelhantes a de outros primatas. Vivem em grupos de até 9 indivíduos, organizados em grupos familiares, sendo comum a poliandria. A poliginia pode ocorrer em menor proporção. Os territórios variam em tamanho, podendo ter até 217 hectares de área. A fragmentação do habitat fez com que muitos territórios se sobreponham sobre de outros. São animais onívoros, se alimentando de frutos, invertebrados e pequenos vertebrados na estação chuvosa e de néctar na estação seca. Tem um repertório variado de vocalizações, que são emitidas em contextos específicos. Dão à luz a gêmeos, depois de uma gestação de 130 dias. Os machos ajudam com o cuidado na prole, assim como crias de anos anteriores.

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Espécies do Gênero Leontopithecus

Espécies do Gênero Callithrix

Sagui-de-tufos-brancos    Callithrix jacchus
Sagui-de-tufos-preto    Callithrix penicillata
Sagui-de-wied   Callithrix kuhlii
Sagui-de-cara-branca   Callithrix geoffroyi
Sagui-da-serra-escuro   Callithrix aurita
Sagui-da-serra   Callithrix flaviceps
Sagui-dos-munduruku   Callithrix munduruku (Recém Descoberta)



Besouro Serrador, Sawyer beetle (Psapharochrus jaspideus)

Psapharochrus jaspideus

BESOURO SERRADOR

 Psapharochrus jaspideus é uma espécie de besouro de chifre longo pertencente à família Cerambycidae . Esta espécie também faz parte do gênero Psapharochrus , ordem Coleoptera , classe Insecta , filo Arthropoda e reino Animalia . Essas larvas de besouro geralmente perfuram a madeira e podem causar danos a toras vivas ou que foram derrubadas.

Hienas: Uma das grandes devoradoras do mundo animal


Hienas Hyaenidae é a família da ordem Carnivora que inclui os vários tipos de hienas e o protelo. O grupo habita as planícies e savanas da África e oeste da Ásia e nenhum dos seus membros corre actualmente perigo de extinção.A hiena-castanha possuir uma distribuição geográfica restrita ao sul da África. Apesar de se parecerem exteriormente com os canídeos, as hienas têm maior afinidade com a família Viverridae e, juntamente com os membros dessa última e com os membros da família Felidae, têm origem na extinta família Viverravidae.Uma das características das hienas, é que são extremamente fiéis e amigas, podendo se considerar assim um animal muito leal.

Características As hienas são animais carnívoros de médio a grande porte que ocupam lugares cimeiros na cadeia alimentar; a excepção é o lobo-da-terra que é insectívoro. A sua cabeça é grande em relação ao corpo, com orelhas relativamente grandes de terminação em bico ou arredondada e músculos maxilares poderosos. As patas traseiras, fortemente musculadas, são mais curtas que as patas da frente, o que dá um aspecto assimétrico ao animal. Apesar de serem caçadores eficientes, grande parte da alimentação das hienas é à base de carcaças que encontram ou que roubam a outros carnívoros. As hienas não são corredoras de velocidade, mas são resistentes e podem perseguir uma presa ao longo de vários quilómetros. A dentição é composta por 32 a 34 dentes fortes e adaptados à mastigação de ossos. O seu sistema digestivo está bastante bem adaptado à digestão de ossos e outras partes mais duras das suas presas. Esta eficiência em aproveitar todos os nutrientes de uma carcaça é uma das razões para o sucesso evolutivo do grupo - no qual as formas meramente corredoras, com uma dentição mais adaptada ao consumo de partes moles, desapareceram pela competição ecológica com os canídeos. À excepção do lobo-da-terra, que é solitário, as hienas são animais gregários e têm hábitos noturnos, embora possam pontualmente estar activas de dia. A hiena produz um som parecido com o de uma risada. Suas sociedades são dominadas pelas fêmeas, o que não é comum entre mamíferos, e as fêmeas têm níveis de agressividade muito altos, gerando hormônios masculinos, o que de fato interfere na procriação. Até as crias são muito agressivas e é comum matarem-se umas as outras. As hienas nascem com os olhos abertos e os dentes inteiramente formados. Vivem em clãs de até quarenta animais. Costumam caçar as presas como os lobos e raramente atacam em emboscada. O grupo surgiu na Eurásia no Miocénico (há cerca de 10 milhões de anos), a partir da família Viverridae, tendo a separação dos géneros Crocuta e Hyaena ocorrido no Pliocénico. A máxima diversificação das hienas verificou-se no Plistocénico, com nove espécies que viviam na Europa, Ásia e África. As variedades europeias extinguiram-se no fim da Idade do Gelo, devido à extinção da megafauna de que se alimentavam e às dramáticas alterações climáticas que então ocorreram. Fonte: Wikipédia

Vinca (Catharanthus roseus)

Catharanthus roseus

VINCA

Catharanthus roseus ou vinca-de-madagáscar, também como vinca-de-gato, simplesmente como vinca, também boa-noite, beijo da mulata e maria-sem-vergonha é uma pequena planta endêmica de Madagáscar. Em Madagáscar esta espécie encontra-se em processo de extinção devido a queima de seu habitat natural para a expansão da agricultura local. Não obstante, a vinca-de-madagáscar é cultivada em muitas regiões que apresentam clima tropical e subtropical, ocorrendo um processo de naturalização a estes novos lugares.
C. roseus é uma planta amplamente estudada pela medicina, devido à sua produção de alcalóides bisindólicos encontrados nas suas folhas que, quando extraídos e purificados, são utilizados no tratamento de vários tipos de cânceres e diabetes, e também por possuírem propriedades anti-inflamatórias. Por outro lado, sua seiva é extremamente tóxica e não deve ser consumida.
De floração anual, esta espécie é perene. Suas flores actinomorfas possuem cinco pétalas, de variadas cores. As folhas são opostas, brilhantes e ovaloides, medindo cerca de 2,5 a nove centímetros de comprimento e um a 3,5 centímetros de largura. Os frutos são pares de folículos de dois a quatro centímetros de comprimento e três milímetros de largura. A vinca-de-madagáscar é uma planta que se adapta muito bem ao calor e a luz solar direta, sendo muito resistente a seca por um período menor de um ano.

Classificação

A vinca-de-madagáscar foi descoberta primeiramente pelos europeus, sendo denominada erroneamente de vinca ou mirta. Esse erro foi corrigido, e C. roseus foi reclassificada para gênero Catharanthus. A correta descrição e colocação taxonômica deve-se a G. Don, pesquisador que a coletou, estudou e tirou as conclusões que se tratava de uma espécie do gênero Catharanthus. C. roseus possui vários sinôminos entre eles Vinca roseua (Basinômino), Lochnera rosea e Ammocallis rosea. Pela produção de carpelos (flores e frutos completos), é considerada uma Angiosperma.

Descrição

A C. roseus é uma planta perene, geralmente cultivada em canteiros ou jardins de flores. Em climas frios, a vinca-de-Madagáscar desenvolve um caule lenhoso, podendo crescer até um metro de altura. As folhas são brilhantes, e medem de cinco a sete centímetros de comprimento. As cinco pétalas de flores são tipicamente rosa, mas podem ser encontradas em cores vermelho, roxo e branco. Florescem melhor no verão, e como a maioria dos membros da família das Apocynaceae, esta planta pode exudar um tipo de látex leitoso. Existem várias subclassificações usadas para dividi-la, sendo tais:
Cooler - Ou resfriada, crescem compactadas em formato arredondado, as pétalas são sobrepostas formando uma espécie de pastel.
Carpetes - Inclui plantas que medem de sete a dez cm de altura e espalham-se a sessenta cm pelo chão. São ótimas plantas para decorações.
Pretty - Ou coisa bonita, assim como as de Cooler, as Pretty são compactas e possuem muitas flores numa só planta, medem cerca de 30,5 cm de altura.
Névoa da manhã - Possui grandes flores brancas com o centro rosa.
Guarda-sol - Tem grandes flores que medem cinco cm de largura, são brancas com centro rosa. A planta mede cerca de sessenta cm de altura.

Distribuição geográfica

C. roseus é endêmica da ilha de Madagáscar, no Oceano Índico. Pode ser encontrada em quase todos os países tropicais e subtropicais do mundo. Pelo seu grande uso medicinal, C. roseus é cultivada comercialmente na Austrália, África, China, Índia e sul da Europa. C. roseus tem sido cultivada em todo o mundo por ser uma interessante opção para decorações internas de imóveis, jardins e outros. Em Madagáscar, C. roseus encontra-se classificada como vulnerável por sua área natural e selvagem ter decaído por causa da instalação da agricultura e da queima nas florestas. Com sua naturalização em outros países, a vinca-de-madagáscar talvez não seja ameaçada, porém em Madagáscar ela está vulnerável, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

Descoberta da Vimblastina

O descobridor da substancia vimblastina foi o Dr. Robert Laing Noble da Universidade de Toronto, em 1934. A descoberta da vimblastina esteve ligada ao tratamento de diabete. No ano de 1952, o Dr. Noble recebeu de seu irmão, Dr. Clark Noble, um envelope que continha 25 folhas de C. roseus. Esse envelope de origem jamaicana, enviado por um paciente de Dr. Clark, o qual explanava que na falta da insula para diabéticos, o chá da vinca-de-Madagáscar era utilizado como substituto. Percebeu-se que as folhas tinham poucos efeitos na diminuição da glicose no sangue, mas a diminuição dos glóbulos brancos no sangue foi o que chamou a atenção do Dr. Noble, o que sugeriu na possível cura para a leucemia. No ano de 1954 o Dr. Beer e a equipe do Dr. Noble conseguiram identificar, separar e purificar um alcaloide (que veio a ser chamado de vimblastina) que impede a multiplicação dos glóbulos brancos, o que veio a combater a leucemia. Até hoje a vimblastina é usada para o combate da leucemia, e também mistura-se com outras substância anticancerígenas, podendo a vir ser utilizada como tratamento a outros tipos de cânceres.

Utilidades

Devido às suas propriedades fitoterapêuticas, a vinca-de-madagáscar é uma planta de muita importância. Estudos revelaram que as folhas de C. roseus contêm vários tipos de alcaloides, entre os mais importantes a vimblastina e a vincristina que são muito eficaz no tratamento de alguns cânceres, combatendo principalmente a leucemia.

Uso para a farmacologia

Já foram encontrados mais de setenta tipos diferentes de alcaloides em C. roseus. A vincristina (extraído das flores da planta) que também é usado no tratamento de cânceres, como linfomas, Doença de Hodgkin, câncer de mama, leucemia linfocítica aguda, sarcomas de tecidos moles, mieloma múltiplo, neuroblastoma, entre outros. A extração e purificação da vimblastina e da vincristina são controladas devido a sua toxidade. Embora a vimblastina e a vincristina são semelhantes em estrutura, as duas substância produzem efeitos diferentes. A vincristina é considerada um pouco superior à vimblastina no tratamento do linfossarcoma. A raiz de C. roseus contém outro alcaloide, a alstonina, que tem um efeito calmante e que é capaz de reduzir a pressão arterial.

Uso para a medicina alternativa

A vinda-de-madagáscar é muito usado na medicina alternativa de vários países do mundo. Na medicina tradicional chinesa, a espécie tem sido usada para o tratamento de diversas doenças, além de planta ornamental, onde seus extratos têm sido usados para tratar alguns tipos de doenças, incluindo diabetes, malária e a doença de Hodgkin. Na Índia suas folhas eram utilizadas para tratamento de picadas de vespa. No Havaí, esta planta era fervida em água, dando origem a um cataplasma que era utilizada na paralisação de hemorragias.

Proibições de uso

Os conflitos históricos de indígenas, o uso como alucinógeno, uso recente da vinca-de-madagáscar como patente sobre medicamentos derivados por empresas de fabricação de medicamentos levou a acusações de biopirataria. No estado americano da Luisiana, segundo a lei estadual de nº 159, foi-se proibido o cultivo, a posse e a venda da vinca-de-madagáscar por seu risco se consumida via oral e pelo seu poder alucinógeno.

Conservação

Como são necessárias mais de uma tonelada de exemplares da vinca-de-madagascar para se obter uma pequena quantidade de alcaloides, esta planta vem sendo comumente observada. Por causa do desmatamento e a fragilidade a doenças a vinca-de-madagáscar foi classificada como vulnerável pela IUCN. Um estudo feito pela Botanic Gardens Conservation International provou que 50% dos medicamentos químicos naturais são provindos das plantas medicinais das quais estão em perigo de desaparecerem da terra, entre elas esta a vinca-de-madagáscar. A descoberta dos alcaloides nessa planta demostra a grande importância da conservação e do estudo da fauna selvagem que a cada ano se torna mais ameaçado.

Cultivos

A espécie é muito cultivada pela medicina alternativa e também com planta alternativa. A vinca-de-madagáscar é uma planta muito rústica e pouco exigente, por esses motivos pode ser cultivada em quase todo o mundo onde se apresenta um clima tropical e subtropical. O cultivo deve ser feito em um solo fértil e deve ser regado ocasionalmente, pois a vinca-de-madagáscar é bem resistente a seca e aguenta até um ano com pouca água. Ela é geralmente usada nas decorações de jardins, em maciços, vasos, bordaduras e jardineiros. O período de aparecimento das flores estende-se por todo o ano. Apesar de ser um bela planta, a vinca-de-madagáscar é geralmente trocada por períodos de dois anos, isso é feito porque ela perde sua beleza com o passar dos anos.

Parasitas

Sintoma de infecção numa muda de C. roseus parasitada por fitoplasmas. Apesar de produzir muitas substâncias tóxicas que a protegem da maioria dos parasitas, a vinca-de-Madagáscar é vulnerável aos rhizoctonia que compreende uma família de fungos geralmente parasitas que habitam os solos de quase todo o mundo. Especificamente a espécie Rhizoctonia solani tem causado preocupação quando relacionado a vinca-de-madagáscar. Esse parasita que habita solos férteis que tenham muita umidade ataca geralmente plantas ornamentais como a vinca-de-madagáscar causando sintomas conhecidos como tombamento (em inglês: Damping off). O sintoma grave é o escurecimento e amolecimento das sementes. Isso pode fazer com que a nova planta proveniente de uma semente infectada morra antes mesmo de sair do solo. Se caso a planta vir a nascer, logo depois ela entra em um estado de apodrecimento e morre. Além da catharanthus roseus, o R. solani infecta várias outras plantas ornamentais causando o efeito damping off o que faz com que o caule da planta apodreça e se desmanche causando a morte da planta. O R. solani tem um período de vida de mais de três anos nos sementes infectadas. Seu grande período de vida seja ele no solo ou nos restos dos vegetais faz com que o combate a esse fungo seja difícil. Uma pesquisa no ano de 2002 feita pela Universidade Federal da Bahia no estado da Bahia no Brasil provou a existência de fungos parasitas na vinca-de-madagáscar, são eles:
Aspergillus niger;
Chaetomium globosum;
Curvularia lunata;
Fusarium solani;
Lasiodiplodia theobromae;
Penicillium sp.;
Pestalotia sp.;
Rhizoctonia solani;
Rhizopus stolonifer;
Trichoderma sp.;
Outros pesquisadores também apontam o R. solani como o causador do apodrecimento da base da haste de gladíolo, sibipiruna e de algumas estacas de Azálea.

Aroeira Salsa (Schinus Molle)

Aroeira Salsa (Schinus Molle)

AROEIRA -SALSA  
                         
Schinus molle, conhecida pelos nomes populares de aroeira-salsa, aroeira-mole, aroeira-periquita, aroeira-mansa, ou pimenteira-bastarda é uma planta perene que cresce até aos 15 metros. É nativa do sul do Brasil, do Uruguai, e do nordeste da Argentina. Uma espécie similar, Schinus areira, se distribui pelo Peru, Bolívia, norte do Chile e noroeste da Argentina, sendo previamente classificada como uma variedade de S. molle.Possui diversos usos tradicionais, de forma semelhante à aroeira-vermelha, sendo usada como condimento, fitoterápico, e no preparo de bebidas. É uma espécie bastante cultivada de forma ornamental, tendo sido introduzida em vários países, porém possui alto potencial invasivo

Cultivo

 Aprecia locais de sol pleno, mas também tolera sombra parcial de árvores de porte maior. O solo não necessita de grandes intervenções, por ser nativa já está em seu ambiente natural. Adicione matéria orgânica no solo. A aroeira não tolera solos encharcados. Para o plantio é desejável uma descompactação do solo o que ajuda no desenvolvimento das raízes. Enquanto recém plantada é necessária rega constante. 

Sagui ou mico estrela (Callithrix penicillata)


Sagui ou mico estrela (Callithrix penicillata)

O sagui-de-tufos-pretos, mico-estrela ou simplesmente sagui (nome científico: Callithrix penicillata) é uma espécie de macaco do Novo Mundo e gênero Callithrix, da família Callitrichidae. É endêmico do Brasil. Faz parte do grupo dos "saguis do leste Brasileiro", que são as espécies de calitriquídeos típicos da Mata Atlântica, mas que ocorrem frequentemente no cerrado e caatinga (Grupo "Jacchus"). Outrora considerado como subespécie de Callithrix jacchus, hoje é uma espécie separada. Não há um consenso quanto a existência de subespécies, e Callithrix kuhlii já foi considerada como uma subespécie. Filogenias baseadas em morfometria de crânios colocaram essa espécie como mais aparentada com Callithrix geoffroyi, sendo que essas duas espécies, mais Callithrix kuhlii formam um grupo monofilético. Essa espécie possui uma distribuição geográfica muito ampla, ocorrendo em áreas de cerrado do Brasil central, sendo encontrado nos estados da Bahia, Minas Gerais, Goiás, Piauí, Maranhão e norte de São Paulo, ao norte dos rios Tietê e Piracicaba. As florestas de galeria constituem seu principal habitat, por conta de possuir cursos d'água em seu interior, mas podem ser encontrados em outras formações vegetais, como o cerradão. Assim como muitas outras espécies do gênero Callithrix, é altamente adaptável, e habitat áreas de floresta secundária ou altamente perturbadas pelo homem. Atualmente, existem inúmeras populações em regiões fora de sua distribuição geográfica nativa, devido a introduções feitas pelo homem

Veja Também

Espécies do Gênero Leontopithecus

Espécies do Gênero Callithrix

Sagui-de-tufos-brancos    Callithrix jacchus
Sagui-de-tufos-preto    Callithrix penicillata
Sagui-de-wied   Callithrix kuhlii
Sagui-de-cara-branca   Callithrix geoffroyi
Sagui-da-serra-escuro   Callithrix aurita
Sagui-da-serra   Callithrix flaviceps
Sagui-dos-munduruku   Callithrix munduruku (Recém Descoberta)


Jurubeba ( Solanum paniculatum)


JURUBEBA

Solanum paniculatum popularmente jurubeba, juribeda ou jupeba é uma planta medicinal de sabor amargo, comum em quase todo o Brasil. Não deve ser confundida com a Solanum grandiflorum.

Sinônimos

A espécie Solanum paniculatum possui 4 sinônimos reconhecidos atualmente.
Solanum chloroleucum Dunal.
Solanum jubeba Vell.
Solanum macronema Sendtn.
Solanum manoelii Moric.

Descrição

É um arbusto de caule espinhoso, folhas cordiformes, sinuosas e angulosas, lisas na parte superior e peludas na parte inferior. As flores são terminais, dispostas em panículas. O fruto é uma baga esférica de cor verde clara. Sua textura é dura e nervosa e suas fibras são pequenas. A casca que reveste o caule é escuro e a espessura varia de acordo com a idade da planta. Todas as partes da planta são amargas. Pison e George Marcgraf distinguiram a S. paniculatum em macho e fêmea, ambas produzem frutos, o macho é menor, tem as folhas menores e não muito sinuosas, a fêmea é mais alta, bastante espinhosa, folhas maiores e cobertas de pelo na parte inferior, as flores são iguais porém mais nítidas.

Barata - americana (Periplaneta americana)

Barata-americana (Periplaneta americana

BARATA-AMRICANA

A "barata-americana" (Periplaneta americana) é espécie de barata dotada de asas. Elas são comuns em países de clima tropical, como o Brasil e outros países da América do Sul. Pode ser achada em diversos lugares do mundo, devido ao fato de serem transportadas acidentalmente. Por isso se trata de espécie cosmopolita no mundo tropical. Foram relatadas aparições destes insetos no nordeste dos EUA e no sul do Canadá, geralmente perto de habitações humanas, por não tolerarem o frio. A barata-americana também pode ser achada em vários portos pelo mundo. É espécie sinantrópica, ou seja, vive em habitações humanas e suas instalações, utilizando restos de alimentos para sua própria alimentação, e as construções e entulhos como abrigo. É habitante usual de instalações sanitárias, como redes de esgotamento sanitário domiciliares e públicas (galerias de esgotos), de córregos canalizados e de espaços subjacentes a pisos. Escorpiões (Buthidae, Scorpionida, Arachnida) se alimentam de "baratas", o que contribui para agravar e perenizar invasões de residências por esses aracnídeos peçonhentos. Acredita-se que o inseto se originou na África, mas já estava estabelecido no sul dos EUA na época em que foi dado nome científico para a espécie. São conhecidas por serem muito ágeis e rápidas, além de terem asas, o que as ajudam a planar. Essa espécie de barata é tratada como peste, já que invade casas e pode transmitir doenças, principalmente ao contaminar alimentos preparados. As baratas-americanas produzem células que causam efeito regenerativo, dando a elas a capacidade de renovação celular. A regeneração celular depende do tipo de célula afetada, da capacidade de multiplicação da célula e do tipo de célula em questão. O epitélio se regenera rápido e facilmente quando destruído. Células hepáticas têm alto poder regenerativo. As células do músculo liso são capazes de regenerar em resposta a fatores quimiotáticos e mitogênicos. Todas as variedades de tecido conjuntivo são capazes de se regenerar, mas em diferentes níveis de capacidade. O tecido nervoso periférico tem baixo poder de regeneração, mas pode recompor-se diante de agressões.  É parasitada por: 1. “vespa-jóia” ou “vespa-esmeralda”, Ampulex compressa (Fabricius, 1781), Ampulicidae, Hymenoptera; 2. Aprostocetus hagenowii (Ratzeburg, 1852), Eulophidae, Hymenoptera; 3. “vespa-bandeira” Evania appendigaster Linnaeus, 1758, Evaniidae, Hymenoptera. É predada pela "Lagartixa-doméstica-tropical" Hemidactylus mabouia Moreau De Jonnès, 1818 (Gekkonidae, Squamata, Reptilia) e por "sapos" do gênero Rhinella (Bufonidae, Anura, Amphibia). Aventa-se a possibilidade de ser inseto útil, por manter desimpedidos sistemas sanitários domésticos, ao se alimentar de incrustações e crescimentos orgânicos (bactérias, leveduras) nas paredes internas dos encanamentos.

Bico-de-Papagaio, poinsétia (Euphorbia pulcherrima)

Bico-de-Papagaio, poinsétia  (Euphorbia pulcherrima)

BICO-DE-PAPAGAIO

A poinsétia, também designada pelos nomes de manhã de páscoa (em Portugal), bico-de-papagaio, rabo-de-arara e papagaio (no Brasil), cardeal, flor-do-natal, ou estrela-do-natal é uma planta originária do México, onde é espontânea. O seu nome científico é Euphorbia pulcherrima, que significa “a mais bela (pulquérrima) das eufórbias”. É uma planta muito utilizada para fins decorativos, especialmente na época do Natal, devido às suas folhas semelhantes a pétalas de flores vermelhas. Como é uma planta de dia curto, floresce exatamente no solstício de Inverno que coincide com o Natal (no hemisfério norte – o que explicaria porque essa planta não é tão identificada com o Natal no Brasil). Efetivamente, aquilo que muitas pessoas julgam ser flores são apenas brácteas modificadas que envolvem as pseudo-umbelas onde estão as pequenas flores, envolvidas por uma camada de tecido verde e uma glândula amarela que nasce apenas num dos lados da flor. 

História

Vinda da América Central, mais especificamente da região de Taxco del Alarcon, a planta era denominada pelos astecas de “cuetlaxochitl”. A planta era utilizada por este povo para a produção de tintas usadas na cosmética e tingimento de tecidos, além de usarem a sua seiva na produção de medicamentos contra a febre. Ainda hoje se utilizam aí as poinsétias de brácteas esbranquiçadas para a produção de cremes depilatórios, além do seu cultivo para a formação de sebes. Terá sido talvez a partir do século XVII que a planta começa a ter um significado natalício, quando frades franciscanos começam a utilizá-la numa procissão desta quadra, designada por “Festa de Santa Pesebre”. As brácteas vermelhas começaram a ser associadas simbolicamente, pela sua forma, à estrela de Belém. As brácteas vermelhas parecem pétalas que rodeiam as pseudo-umbelas onde estão as pequenas flores, envolvidas por uma camada verde e uma glândula amarela que nasce unilateralmente. Os floricultores, especialmente os da Escandinávia e da Califórnia, foram os responsáveis pela obtenção de variedades cultivares mais adaptadas à decoração doméstica, quer pelo tamanho (já que estas plantas chegam a formar arbustos ramificados que atingem 3 m de altura, principalmente se plantadas no exterior), quer pela coloração e padrão de cores presente nas brácteas. Há, assim, poinsétias cor-de-laranja, verde pálido, marmoreadas, salpicadas, etc. O nome poinsétia (poinsettia, em inglês) deriva do nome de Joel Roberts Poinsett, que foi o primeiro embaixador dos Estados Unidos no México. Impressionado pelas cores das brácteas, Poinsett enviou alguns exemplares em 1829 para a estufa de sua casa, onde se desenvolveram com facilidade. Poinsett ofereceu muitas destas plantas a amigos que também se interessavam pelo cultivo de flores, como John Bartram que, por sua vez, doou alguns pés da planta para Robert Buist, dono de um viveiro. Este último, desconhecendo o nome científico Euphorbia pulcherrima dado pelo taxonomista alemão Klotzsch em 1833, decidiu vendê-la com o nome Euphorbia poinsettia. 

Perigos

A seiva leitosa da planta, constituída por um tipo de látex irritante, em contacto com a pele e mucosas provoca inflamações, dor e comichão, podendo causar também irritação nos olhos, lacrimejamento, inchaço das pálpebras e dificuldades na visão. A sua ingestão pode causar náuseas, vómitos e diarreia. É falso, no entanto, que possa provocar a morte. A atribuição de propriedades letais à poinsétia terá tido origem num boato que terá começado nos Estados Unidos com a morte de uma criança de dois anos em 1919, depois de esta ter comido uma folha de poinsétia. Estudos sobre a toxicidade desta planta parecem indicar que só após a ingestão de grandes quantidades (mais de algumas centenas das suas folhas) é que a vida de alguém poderia estar em risco. A razão desta crença pode dever-se ao facto de a maioria das euforbiáceas, família de que a poinsétia faz parte, serem altamente venenosas.

Lendas

Uma lenda mexicana tenta explicar a associação feita entre esta planta e o Natal. Uma menina, de nome Pepita, não sabia o que oferecer ao menino Jesus por ocasião da missa de Natal. Não podendo adquirir uma oferta digna da sua vontade, expõe o seu problema ao seu primo, Pedro, que a acompanhava a caminho da igreja. Este consola-a e diz-lhe que é o amor com que se dá uma oferta que valoriza a mesma, especialmente aos olhos de Deus. Pepita deixa-se convencer e vai recolhendo plantas vulgares das margens do caminho por onde passa. Quando chega à igreja, dá-se conta da pobreza da sua oferta e chora de tristeza. Tenta, no entanto, oferecer os pálidos ramos com todo o amor da sua alma. Então, frente a toda a congregação reunida no templo, as folhas dos ramos ficam tingidos de uma cor brilhante e vermelha. O povo reunido para a Eucaristia fica espantado e declara o acontecimento como um milagre. Segundo outra versão desta lenda, as flores-do-natal irrompem do chão molhado pelas lágrimas da criança.
( Fonte Wikipedia)

Pau-ferro, juca ou jucaina (Caesalpinia ferrea)

Pau-ferro, juca ou jucaina (Caesalpinia ferrea)

PAU-FERRO

Libidibia ferrea (classificada anteriormente como Caesalpinia ferrea), comumente conhecida como pau-ferro, Jucá, madeira de ferro brasileira, morado ou leopardo, é uma árvore encontrada no Brasil e na Bolívia. Com o avanço da classificação biológica, as versões diferentes da conhecida Caesalpinia ferrea foram reorganizadas em Caesalpinia leiostachya e Libidibia ferrea.

Madeira

A maioria dos indivíduos dessa espécie possuem anéis de crescimento mal definidos, com vasos isolados dispostos em múltiplos radiais. A picada entre os vasos é alternada e coberta, e as fibras geralmente não são divididas por um septo. O parênquima axial (isto é, longitudinal) varia de uma forma alada a confluente, e é irregularmente armazenado (isto é, em camadas), enquanto os raios (perpendiculares aos anéis de crescimento) têm altura variável e geralmente compreendem uma largura de célula única ou dupla. A Libidibia em particular possui parênquima longitudinal em camadas e estreitos raios homocelulares (isto é, de tipo uniforme) sem cristais nas células dos raios.

Uso

Sua madeira é frequentemente usada para integrar braços para baixos elétricos e guitarras. Tem uma sensação semelhante e atributos tonais semelhantes ao pau-rosa, mas é mais duro e tem uma cor um pouco mais clara.  A madeira também pode ser usada para pisos, móveis sofisticados e alças de pistola. Também é conhecido pelos nomes morado, palo santo, caviuna, pau-ferro brasileiro e pau-rosa boliviano, embora não seja realmente pau-rosa. Na fabricação de violões, o pau-ferro é usado principalmente para pranchas e pontes. Alguns luthiers também o usam nas costas e nas laterais dos violões. A empresa brasileira de guitarras Giannini usa pau-ferro laminado em muitas de suas guitarras clássicas. Embora parecido em muitos aspectos com o pau-rosa, o pau-ferro tem qualidades ligeiramente diferentes: sua coloração varia de marrom café a marrom amarelo e roxo. Diz-se que as características tonais estão entre o pau-rosa e o ébano, com um som levemente "mais rápido", sendo "um pouco mais brilhante que o pau-rosa, mas com a mesma profundidade e calor".  

Utilização como produto natural

Na região amazônica a Libidibia ferrea tem extenso uso na medicina popular, conhecida principalmente como “jucá”, sendo indicada para tratar diversas afecções de saúde, na forma de chás e infusões para tratamento de afecções bronco-pulmonares, diabetes, reumatismo, câncer, distúrbios gastrintestinais, diarreia; além do tratamento tópico de feridas e contusões.  Apresar das várias indicações as vagens de Jucá são popularmente utilizadas para o tratamento de feridas, usualmente em solução alcoólica, sendo que estudo científicos já comprovaram a atividade cicatrizante de diferentes partes do Jucá em diferentes espécies animais, como caprinos,  ratos e jumentos.  Estudo recente que comparou diferentes formulações e concentrações do extrato etanólico das vages de Jucá comprovou que os produtos naturais apresentaram uma excelente atividade cicatrizante em feridas dérmicas de cães, possuindo ainda moderada atividade antimicrobiana. 

Informações sobre alergia

O pau-ferro, usado como substituto do pau-rosa, é um forte sensibilizador capaz de causar surtos agudos de dermatite alérgica e irritante em trabalhadores que não foram expostos a ele anteriormente. Isso, no entanto, não impediu as fábricas de móveis de usar o produto. Aparentemente, a maioria dos trabalhadores desenvolve tolerância à madeira. O alérgeno é um forte sensibilizador da pele.

Percevejo - manchador (Dysdercus peruvianus)

Lagarta da laranjeira ( Papilio anchisiades ou Heraclides anchisiades)


LAGARTA-DA-LARANJEIRA

Esta espécie possui asas com envergadura entre 8 e 10 centímetros e sem grande dimorfismo sexual entre o macho e a fêmea. Ambos apresentam coloração negra nas quatro asas; translúcida na metade anterior das asas anteriores, com ou sem mancha branca. Apresentam manchas vermelhas ou róseas nas asas posteriores, agrupadas em uma área moderadamente central, imitando mimeticamente borboletas do gênero Parides, como Parides anchises. Possuem ondulação na borda das asas posteriores e um par de caudas discretas, por vezes aparentando ter caudas múltiplas de dimensões similares. O lado de baixo difere por apresentar pontuações vermelhas na borda de toda a asa posterior e por apresentar coloração mais pálida.

Hábitos

As borboletas são avistadas visitando flores, das quais se alimentam do néctar. Voam rápido e desordenado, chegando às vezes a grandes alturas e podendo ser encontradas em diversos habitats, como em floresta primária e floresta secundária; mas também comumente em ambiente antrópico como em pastos e cidades, onde são encontrados pomares, parques, praças e jardins em altitudes entre zero e 1.400 metros. Os machos são vistos frequentemente em praias de rios ou em faixas úmidas do solo, onde possam sugar substâncias minerais. Às vezes eles são vistos individualmente, mas é mais frequente avistá-los em um pequeno grupo com outras espécies de borboletas.

Planta-alimento, ovo, lagarta e crisálida

Heraclides anchisiades se alimenta de diversas espécies e gêneros de plantas da família Rutaceae, em sua fase larval: Citrus aurantium, Citrus limon, Citrus reticulata, Citrus sinensis (gênero Citrus), Casimiroa edulis (gênero Casimiroa), Choisya dumosa (gênero Choisya), Ruta graveolens (gênero Ruta), Zanthoxylum fagara, Zanthoxylum americanum, Zanthoxylum caribaeum, Zanthoxylum clava-herculis e Zanthoxylum rhoifolium (gênero Zanthoxylum). A postura dos ovos, quase uma centena, geralmente ocorre sobre as folhas. Suas lagartas, quando eclodidas, são pragas desfolhadoras de culturas de Citrus; de coloração pardo-azeitonada, com manchas mais claras, assemelhando-se a excrementos de pássaros. São gregárias até seu último ínstar e receberam o nome popular de Bicho-de-rumo, pois permanecem agrupadas no tronco da planta hospedeira, todas voltadas na mesma direção, durante o dia, saindo à noite para se alimentarem. Elas colocam para fora um órgão amarelado com odor desagradável, em forma de "Y", na região frontal, quando incomodadas. Sua desfesa utiliza ácido isobutírico. A crisálida é castanha, com sua camuflagem imitando um galho seco. Ela fica suspensa para cima, por um par de fios. As lagartas gregárias de H. anchisiades receberam o nome popular de Bicho-de-rumo.

Subespécies

H. anchisiades possui cinco subespécies:
Heraclides anchisiades anchisiades - Descrita por Esper em 1788. Nativa do Peru, Colômbia, Venezuela e Guianas e região Norte do Brasil. Heraclides anchisiades idaeus - Descrita por Fabricius em 1793. Nativa dos Estados Unidos (Texas), México e Panamá. Heraclides anchisiades capys - Descrita por Hübner em 1809. Nativa da Bolívia, região Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul do Brasil, Argentina e Paraguai. Heraclides anchisiades philastrius - Descrita por Fruhstorfer em 1915. Nativa de Trinidad. Heraclides anchisiades lamasi - Descrita por Brown em 1994. Nativa do Equador.

Acasalamento de aranha Fio-de-ouro ( Nephila clavipes)

Nephila clavipes

O Acasalamento da Aranha Fio-de-ouro (Nephila clavipes): Uma Dança de Corte Intrigante

Introdução:
A natureza está repleta de exemplos fascinantes de comportamentos de acasalamento entre diferentes espécies. Entre os aracnídeos, a aranha fio-de-ouro (Nephila clavipes) se destaca por sua teia de seda dourada e pelo intrigante ritual de acasalamento que envolve. Neste artigo, exploraremos os aspectos-chave do acasalamento da aranha fio-de-ouro, examinando seu comportamento, estratégias de corte e os desafios enfrentados durante o processo.

Comportamento de acasalamento:
O acasalamento da aranha fio-de-ouro é um evento crucial em sua vida, e ambos os sexos têm papéis distintos nesse processo. Os machos são significativamente menores que as fêmeas e devem abordar cuidadosamente uma fêmea receptiva para evitar serem confundidos com presas.

O ritual de corte:
Antes de se aproximarem da fêmea, os machos devem atrair sua atenção e demonstrar que não são uma ameaça. Isso é feito através da produção de vibrações específicas na teia da fêmea, conhecidas como "sinais de corte". Esses sinais são gerados pelo macho pluckando os fios da teia com suas pernas e pedipalpos, produzindo uma vibração que é transmitida para a fêmea.

Sinais de corte e resposta da fêmea:
A fêmea fio-de-ouro possui receptores sensíveis a vibrações em sua teia, permitindo que ela detecte e interprete os sinais de corte do macho. Se ela estiver receptiva, responderá aos sinais do macho permanecendo imóvel ou movendo-se em direção a ele. Caso contrário, ela pode se tornar agressiva e atacar o macho.

Aproximação e cópula:
Após a resposta positiva da fêmea, o macho deve se aproximar cuidadosamente e evitar qualquer movimento suspeito que possa desencadear uma reação agressiva. A cópula ocorre quando o macho transfere seu espermatóforo, uma estrutura em forma de saco contendo espermatozoides, para a abertura genital da fêmea. Esse processo pode ser complexo e demorado, e o macho pode ter que realizar manobras acrobáticas para garantir o sucesso da cópula.

Desafios e riscos:
O acasalamento da aranha fio-de-ouro não está isento de desafios e riscos. A principal ameaça para o macho é a possibilidade de ser confundido com uma presa pela fêmea. Para evitar isso, ele deve ter habilidades de comunicação bem desenvolvidas e demonstrar uma estratégia de corte eficaz. Além disso, após a cópula, o macho pode se tornar uma refeição para a fêmea, já que ela pode se alimentar dele para obter nutrientes extras para a produção de ovos.

Conclusão:
O acasalamento da aranha fio-de-ouro, Nephila clavipes, é um processo fascinante que envolve um elaborado ritual de corte. Desde os sinais de corte produzidos pelo macho até a resposta da fêmea e a complexa cópula, cada etapa desempenha um papel fundamental na reprodução dessa espécie. Embora o processo seja repleto de desafios e riscos para o macho, é essencial para a sobrevivência e perpetuação da espécie. O estudo desse comportamento de acasalamento não apenas nos ajuda a entender melhor a biologia dessas aranhas, mas também nos revela a incrível diversidade de estratégias que evoluíram na natureza para garantir o sucesso reprodutivo

Ameixa Japonesa, Nêspera - medlar (Eriobotrya japonica)

Carrapato de caes, Dog tick ( Rhipicephalus sanguineus)

Garrincha, Coruira, hochin, criollo ( Troglodytes aedon)

Troglodytes aedon

Aves fascinantes e repletas de diversidade, os Troglodytes aedon, também conhecidos por uma infinidade de nomes populares, como corruíra, curruíra, cambaxirra, correte, maria-judia, currila, cambuxirra, garrincha, cutipuruí, rouxinol, corruíra-de-casa, carriça, garriça, curuíra, coroíra, curreca, chirachola e carruíra, são aves pequenas, mas notáveis, que pertencem à família Troglodytidae.

A espécie Troglodytes aedon é encontrada em grande parte das Américas, desde o Canadá até a Argentina. Essas aves são famosas por seu canto melodioso e complexo, que muitas vezes é considerado um dos mais belos do reino animal. Seu canto varia de região para região, e cada indivíduo pode ter seu próprio repertório único de notas e padrões musicais.

Com um comprimento médio de cerca de 12 centímetros, a corruíra possui uma plumagem marrom-oliva, que a ajuda a se camuflar em meio à vegetação densa onde vive. Seu bico é fino e curvo, adaptado para buscar insetos e pequenos invertebrados entre as folhas e ramos das árvores. Além disso, sua cauda curta e constantemente erguida é uma característica distintiva dessa espécie.

As corruíras são aves territoriais e monogâmicas. Os machos constroem ninhos em forma de taça em áreas protegidas, como arbustos ou pequenas árvores, geralmente a uma altura de 1 a 2 metros do solo. A fêmea põe de 2 a 6 ovos brancos, que são incubados por ambos os pais por aproximadamente 16 dias. Após o nascimento dos filhotes, tanto o macho quanto a fêmea se revezam na tarefa de alimentá-los com uma dieta rica em insetos.

As corruíras desempenham um papel importante no ecossistema, pois ajudam no controle de pragas de insetos. Elas se alimentam principalmente de aranhas, grilos, besouros e larvas, mantendo o equilíbrio da população desses organismos.

Apesar de sua adaptabilidade e ampla distribuição geográfica, as corruíras enfrentam desafios em seu ambiente natural. A perda de habitat devido ao desmatamento e urbanização é uma das principais ameaças que essas aves enfrentam. Além disso, a contaminação por pesticidas agrícolas pode ter impactos negativos em sua saúde e reprodução.

Para proteger as corruíras e outras aves de habitat semelhante, é essencial preservar áreas naturais e promover práticas agrícolas sustentáveis que minimizem o uso de produtos químicos nocivos. A conscientização pública sobre a importância da conservação da biodiversidade também é fundamental para garantir um futuro saudável para essas aves e seus habitats.

Em conclusão, a Troglodytes aedon, conhecida por diversos nomes populares, é uma ave pequena, mas notável, com um canto melodioso e complexo. Sua plumagem discreta e seu comportamento territorial a tornam uma espécie intrigante para observadores de aves. No entanto, é importante reconhecer os desafios que essas aves enfrentam em seu ambiente natural e trabalhar para proteger e preservar seus habitats. A conservação das corruíras é um passo crucial para manter a diversidade biológica e garantir um futuro sustentável para todas as formas de vida.

Vespa - Bandeira (Evania Appendigaster)

Percevejo, bedbug (Spartocera s)

Gafanhoto palito (Subfamilia Leptysminae)

Encanto das borboletas

Joaninha (Cycloneda sanguinea)

Cycloneda sanguinea

Joaninha

A joaninha (Cycloneda sanguinea) é um inseto amplamente conhecido e apreciado em todo o mundo por sua aparência distinta e seu papel vital no controle de pragas em jardins e fazendas. Esta espécie de joaninha é encontrada em grande parte da América do Norte, América Central e América do Sul.

A aparência da joaninha é bastante única, com seu corpo oval e pequeno, que é coberto por uma carapaça dura e brilhante. A carapaça é geralmente vermelha com sete pontos pretos, embora algumas variações possam ter mais ou menos pontos. O tamanho da joaninha varia de cerca de 5 a 7 mm de comprimento.

As joaninhas são importantes para o controle de pragas, pois se alimentam de insetos como pulgões, moscas-brancas e cochonilhas, que podem causar danos significativos às plantas. De fato, uma única joaninha pode comer até 5.000 pulgões em sua vida útil, o que a torna uma aliada valiosa para os agricultores e jardineiros.

Além de sua importância para o controle de pragas, as joaninhas também são valorizadas por sua beleza e simbolismo cultural. Em muitas culturas, as joaninhas são consideradas símbolos de boa sorte e fortuna. Na Inglaterra, por exemplo, acredita-se que se uma joaninha pousar em alguém, ela trará boa sorte e fortuna.

Embora as joaninhas sejam geralmente inofensivas para os seres humanos, elas ainda são capazes de morder se se sentirem ameaçadas. As mordidas geralmente são leves e não causam danos significativos, mas podem causar uma pequena irritação na pele.

Infelizmente, as populações de joaninhas estão diminuindo em muitas partes do mundo devido a perda de habitat e uso de pesticidas. É importante que as pessoas trabalhem para proteger as populações de joaninhas e outros insetos benéficos, fornecendo habitats adequados e reduzindo o uso de pesticidas.

Em conclusão, a joaninha é uma espécie valiosa e fascinante de inseto que desempenha um papel vital no controle de pragas em jardins e fazendas. Sua aparência única e simbolismo cultural também a tornam um favorito entre muitas pessoas em todo o mundo. É importante que trabalhemos para proteger as populações de joaninhas e outros insetos benéficos para garantir um ecossistema saudável e equilibrado.

A Cycloneda sanguinea é uma espécie de joaninha que pertence à família Coccinellidae e é amplamente encontrada em várias partes do mundo, incluindo as Américas do Norte, Central e do Sul. Também é conhecida pelos nomes comuns de joaninha de sete pontos ou joaninha vermelha.

As joaninhas de sete pontos têm um corpo oval e pequeno que é coberto por uma carapaça dura e brilhante. A carapaça é vermelha com sete pontos pretos, embora algumas variações possam ter mais ou menos pontos. O tamanho das joaninhas varia de cerca de 5 a 7 mm de comprimento.

Essas joaninhas são geralmente encontradas em habitats naturais, como áreas florestais e campos abertos, mas também são comuns em jardins e áreas cultivadas, onde se alimentam de pulgões, moscas-brancas e outros insetos que podem causar danos às plantas.

A Cycloneda sanguinea é importante para os seres humanos por sua capacidade de controlar pragas em jardins e fazendas. Como mencionado anteriormente, as joaninhas se alimentam de insetos que podem causar danos às plantas, e uma única joaninha pode comer até 5.000 pulgões em sua vida útil. Como resultado, as joaninhas são frequentemente usadas como um método natural de controle de pragas em jardins e fazendas, reduzindo a necessidade de produtos químicos tóxicos.

Além disso, as joaninhas têm valor cultural e simbólico em muitas partes do mundo. Em muitas culturas, as joaninhas são consideradas símbolos de boa sorte e fortuna. Na Inglaterra, por exemplo, é dito que se uma joaninha pousar em alguém, trará boa sorte e fortuna.

Infelizmente, as populações de joaninhas estão diminuindo em muitas partes do mundo devido à perda de habitat e ao uso de pesticidas. É importante que as pessoas trabalhem para proteger as populações de joaninhas e outros insetos benéficos, fornecendo habitats adequados e reduzindo o uso de pesticidas.

Em resumo, a Cycloneda sanguinea é uma espécie valiosa de joaninha que desempenha um papel vital no controle de pragas em jardins e fazendas, além de ter valor cultural e simbólico em muitas partes do mundo. É importante que trabalhemos para proteger as populações de joaninhas e outros insetos benéficos para garantir um ecossistema saudável e equilibrado.

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Aranha Papa-mosca ( Hasarius Adansoni)

Hasarius Adansoni

Distribuição
 
H. adansoni é encontrado em climas mais quentes em todo o mundo, por exemplo , Malta , Índia , Japão , Taiwan, Brasil e Austrália . Também foi introduzido em todo o mundo em estufas e locais semelhantes, por exemplo, em vários zoológicos alemães . Na China, é distribuído nas províncias de Gansu , Guangxi , Guangdong e Yunnan .

Descrição 

As fêmeas crescem até 8 milímetros de comprimento e os machos até 6 milímetros. Os machos são em sua maioria negros, com uma "máscara" vermelha e pedipalpos parcialmente brancos. Um crescente branco está presente na parte posterior do abdômen e outro na parte frontal do opistossomo . Existem dois pequenos pontos brancos na parte posterior das costas e dois ainda menores na extremidade. Essas áreas brancas - especialmente nos pedipalpos - apresentam iridescência semelhante a um nácar . As fêmeas são marrom-escuras, com um opistossoma mais claro e um tanto ruivo.

Comportamento
 
Essas aranhas constroem um retiro de seda à noite, que tem cerca de duas vezes o comprimento do animal. Embora o mesmo retiro às vezes seja reutilizado, outros são construídos nas proximidades. Os machos se alimentam de fêmeas imaturas, embora isso possa ser por acidente.

Nomenclature 

Esta espécie foi originalmente descrita como Attus adansonii por Audouin em 1826, depois redescrita na literatura oficialmente reconhecida outras 86 vezes em 2012, muitas vezes sendo classificada em outros gêneros. A primeira colocação em Hasarius foi feita pelo aracnólogo francês Eugène Simon em 1871.  A espécie recebeu o nome do naturalista francês Michel Adanson. .

domingo, 11 de outubro de 2020