quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Mico-leão-de-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas)


Mico-leão-de-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas) 

O mico-leão-de-cara-dourada é um primata endêmico do Brasil pertencente à família Cebidae e à subfamília Callitrichinae. Ocorre no sul da Bahia e extremo nordeste de Minas Gerais, ocupando uma área de aproximadamente 20 000 km². Entretanto, a única unidade de conservação nessa região é a Reserva Biológica de Una. Foi a primeira espécie de mico-leão a se diversificar, e portanto, é o táxon basal do gênero Leontopithecus. Assim como as outras espécies de micos-leões, já foi considerado uma subespécie, sendo atualmente uma espécie distinta. Possui um padrão de coloração da pelagem bem característica. O corpo é todo negro, com as mãos, pelos da face e ponta da cauda de cor dourada, o que lhe conferiu seu nome popular. São animais insetívoros e frugívoros e às vezes se associam ao sagui-de-wied quando buscam alimento. É uma espécie que corre considerável risco de extinção por causa de sua distribuição geográfica restrita. Entretanto, das quatro espécies de mico-leões, é a que corre menor risco de extinção e que possui a maior população em liberdade. Os micos-leões são animais frugívoros e insetívoros que apesar de seu pequeno tamanho ocupam áreas de vida relativamente grandes. Micos-leões-de-cara-dourada estudados em Una ocuparam uma área de vida média de 123 ha. Esta área é muito maior do que a ocupada por grupos de micos-leões-dourados. Entretanto, a maior parte do tempo os animais ocupam 11% de todo esse território. Sua área de distribuição é simpátrica com a de Callithrix kuhlii, do qual se diferencia ecologicamente. O mico-leão-de-cara-dourada possui maior território, forrageia nos níveis mais altos da floresta e usa buracos em troncos de árvore como dormitórios. Foram reportadas associações mistas entre essas espécie, embora elas não sejam muito frequentes. Sua dieta constitui-se predominantemente de frutos maduros, néctar, insetos e pequenos vertebrados. O néctar teO mico-leão-de-cara-dourada encontra-se em em perigo de extinção segundo a IUCN e o ICMBio. A Reserva Biológica de Una é a principal unidade de conservação em que a espécie ocorre. Entretanto a população é tamanho reduzido para se manter viável a longo prazo. Além disso, houve uma extrema redução da cobertura vegetal e fragmentação de habitats ao longo de toda sua distribuição geográfica. Ainda assim, é a espécie do gênero Leontopithecus que possui a maior população na natureza, com estimativas variando entre 6.000 e 15.000 indivíduos.[m menor importância na sua dieta, em relação às outras espécies de micos-leões. Fonte:Wikipédia

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Espécies do Gênero Leontopithecus

Espécies do Gênero Callithrix

Sagui-de-tufos-brancos    Callithrix jacchus
Sagui-de-tufos-preto    Callithrix penicillata
Sagui-de-wied   Callithrix kuhlii
Sagui-de-cara-branca   Callithrix geoffroyi
Sagui-da-serra-escuro   Callithrix aurita
Sagui-da-serra   Callithrix flaviceps
Sagui-dos-munduruku   Callithrix munduruku (Recém Descoberta)


Mico-leão-da-cara-preta ou Mico-caiçara (Leontopithecus caissara)


Mico-leão-da-cara-preta ou Mico-caiçara (Leontopithecus caissara)

Mico-leão-de-cara-preta (nome científico: Leontopithecus caissara) é um primata brasileiro da família Cebidae e subfamília Callitrichinae e é endêmico da Mata Atlântica brasileira. Foi descoberto em 1990 na ilha de Superagüi no estado do Paraná, mas também ocorre no litoral sul de São Paulo. Acredita-se que hoje existam apenas 300 exemplares. Há a discussão se é uma espécie propriamente dita ou se é subespécie do mico-leão-preto, mas as evidências apontam para ser uma espécie separada desta última. Habita a floresta ombrófila densa de terras baixas e é um animal insetívoro e frugívoro. A biologia da espécie não é muito conhecida ainda e corre grave risco de extinção, devido à distribuição geográfica restrita e ao baixo número de indivíduos existentes. Não existe população do mico-leão-de-cara-preta em cativeiro. O mico-leão-de-cara-preta pertence ao gênero Leontopithecus, grupo monofilético da família Cebidae e subfamília Callitrichinae. Foi descrito em 1990 por Lorini & Persson, a partir da pele de uma fêmea coletada no município de Guaraqueçaba, no Paraná, sendo a última espécie de mico-leão a ser descoberta.Existe a discussão de que o mico-leão-de-cara-preta é uma espécie válida, ou uma subespécie do mico-leão-preto: entretanto, estudos moleculares e morfológicos corroboram com a hipótese de que é uma espécie válida, sendo grupo-irmão de um clado contendo o mico-leão-dourado e o mico-leão-preto. Por não serem conhecidos fósseis de mico-leões, o mico-leão-de-cara-preta não tem uma história evolutiva bem documentada por evidências palentológicas.(Fonte Wikipedia)

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Espécies do Gênero Leontopithecus

Espécies do Gênero Callithrix

Sagui-de-tufos-brancos    Callithrix jacchus
Sagui-de-tufos-preto    Callithrix penicillata
Sagui-de-wied   Callithrix kuhlii
Sagui-de-cara-branca   Callithrix geoffroyi
Sagui-da-serra-escuro   Callithrix aurita
Sagui-da-serra   Callithrix flaviceps
Sagui-dos-munduruku   Callithrix munduruku (Recém Descoberta)


Mico-leão-preto (Leontopithecus chrysopygus)


Mico-leão-preto (Leontopithecus chrysopygus)

O mico-leão-preto (nome científico: Leontopithecus chrysopygus) é um Macaco do Novo Mundo, da família Cebidae e subfamília Callitrichinae. É uma das duas espécies de mico-leão que ocorre no estado de São Paulo, e historicamente ocorreu em quase toda a extensão entre o rio Paranapanema e o rio Tietê, em áreas de floresta estacional semidecidual. Atualmente, encontra-se apenas em nove localidades do estado de São Paulo, sendo o Parque Estadual Morro do Diabo a única em que é possível ter uma população viável a longo prazo. Já foi considerado uma subespécie do mico-leão-dourado, mas hoje é considerado espécie plena.São animais muito sociáveis e diurnos. Convivem a maior parte do tempo com seu grupo familiar. Esses grupos familiares consistem no casal reprodutor e suas últimas duas ou três ninhadas. Depois que seus filhotes machos atingem a maturidade sexual, eles geralmente abandonam o grupo em busca de uma parceira. Frequentemente, vários grupos familiares se reúnem e formam um grande grupo de micos leões pretos, permitindo que os jovens machos e as jovens fêmeas achem um parceiro sexual para formar seu próprio grupo. Dentro de cada grupo familiar, a liderança é compartilhada entre o casal principal. O casal primário é altamente territorial e lutam contra qualquer invasor. Cada território possui uma área média de 75 a 125 acres, mas com destruição de grande parte do seu habitat, hoje ocorre a interposição de territórios de grupos diferentes.

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Espécies do Gênero Leontopithecus

Espécies do Gênero Callithrix

Sagui-de-tufos-brancos    Callithrix jacchus
Sagui-de-tufos-preto    Callithrix penicillata
Sagui-de-wied   Callithrix kuhlii
Sagui-de-cara-branca   Callithrix geoffroyi
Sagui-da-serra-escuro   Callithrix aurita
Sagui-da-serra   Callithrix flaviceps
Sagui-dos-munduruku   Callithrix munduruku (Recém Descoberta)


sábado, 12 de dezembro de 2020

Panda Gigante (Ailuropoda melanoleuca)

Ailuropoda melanoleuca

Panda Gigante 

O panda-gigante (nome científico: Ailuropoda melanoleuca, do grego: ailuros, gato + poda, pés; e melano, preto + leukos, branco) é um mamífero omnívoro da família Ursidae endêmico da República Popular da China. O panda-gigante é um mamífero de cor preto e branco que come bambu (folhas). A pelagem é grossa e lanosa para suportar as baixas temperaturas no ambiente subalpino em que vive. As manchas oculares, membros, orelhas e uma faixa que atravessa os ombros são negras; alguma vezes com um tom acastanhado. As restantes partes do corpo são brancas, mas podem-se tornar "encardido" com a idade. A população da região de Qingling apresenta a pelagem em dois tons contrastantes de castanho. O crânio e a mandíbula são robustos, a crista sagital é bem desenvolvida, e os arcos zigomáticos são expandidos lateralmente e dorsoventralmente, assim como nos demais carnívoros arctóideos. Difere dos outros ursídeos, por apresentar a fissura orbitária confluente com o forame redondo, os processos pós-orbitais são reduzidos, e o canal alisfenóide é ausente. Apresenta o forame intepicondilar, uma características primitiva, somente compartilhada com o Tremarctos ornatus.

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Mico Leão Dourado (Leontopithecus rosalia)

 Leontopithecus rosalia

Mico-leão-dourado
O mico-leão-dourado (nome científico: Leontopithecus rosalia) é um primata do Brasil, da família Callitrichidae e gênero Leontopithecus. Ocorre exclusivamente na Mata Atlântica brasileira, no estado do Rio de Janeiro, mas alguns autores já consideraram sua ocorrência no sul do Espírito Santo. Atualmente, são encontrados principalmente na Reserva Biológica Poço das Antas e na Reserva Biológica União, e vivem nos estratos mais altos da floresta. Podem ser encontrados em trechos de floresta secundária. Já foi considerado como uma subespécie, hoje é uma espécie propriamente dita, como as outras espécies de micos-leões. Evidências de estudos filogenéticos mostram que o mico-leão-preto é a espécie mais próxima do mico-leão-dourado. Não existem fósseis conhecidos da espécie. Junto com outros micos-leões é o maior membro da subfamília Callitrichinae, podendo pesar até 800g. A pelagem varia do dourado ao alaranjado com uma juba muito característica, que lhe conferiu o nome popular. Apresenta garras em vez de unhas e o terceiro dedo da mão é muito longo e usado para procurar presas. O dimorfismo sexual não é acentuado. O crânio é pequeno e menos robusto, se comparado com outros micos-leões. Possui 30 dentes, sendo os incisivos muito semelhante a caninos. São animais diurnos e muito ativos durante as primeiras horas da manhã. Os comportamentos sociais são muito semelhantes a de outros primatas. Vivem em grupos de até 9 indivíduos, organizados em grupos familiares, sendo comum a poliandria. A poliginia pode ocorrer em menor proporção. Os territórios variam em tamanho, podendo ter até 217 hectares de área. A fragmentação do habitat fez com que muitos territórios se sobreponham sobre de outros. São animais onívoros, se alimentando de frutos, invertebrados e pequenos vertebrados na estação chuvosa e de néctar na estação seca. Tem um repertório variado de vocalizações, que são emitidas em contextos específicos. Dão à luz a gêmeos, depois de uma gestação de 130 dias. Os machos ajudam com o cuidado na prole, assim como crias de anos anteriores.

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Espécies do Gênero Leontopithecus

Espécies do Gênero Callithrix

Sagui-de-tufos-brancos    Callithrix jacchus
Sagui-de-tufos-preto    Callithrix penicillata
Sagui-de-wied   Callithrix kuhlii
Sagui-de-cara-branca   Callithrix geoffroyi
Sagui-da-serra-escuro   Callithrix aurita
Sagui-da-serra   Callithrix flaviceps
Sagui-dos-munduruku   Callithrix munduruku (Recém Descoberta)



Besouro Serrador, Sawyer beetle (Psapharochrus jaspideus)

Psapharochrus jaspideus

BESOURO SERRADOR

 Psapharochrus jaspideus é uma espécie de besouro de chifre longo pertencente à família Cerambycidae . Esta espécie também faz parte do gênero Psapharochrus , ordem Coleoptera , classe Insecta , filo Arthropoda e reino Animalia . Essas larvas de besouro geralmente perfuram a madeira e podem causar danos a toras vivas ou que foram derrubadas.

Hienas: Uma das grandes devoradoras do mundo animal


Hienas Hyaenidae é a família da ordem Carnivora que inclui os vários tipos de hienas e o protelo. O grupo habita as planícies e savanas da África e oeste da Ásia e nenhum dos seus membros corre actualmente perigo de extinção.A hiena-castanha possuir uma distribuição geográfica restrita ao sul da África. Apesar de se parecerem exteriormente com os canídeos, as hienas têm maior afinidade com a família Viverridae e, juntamente com os membros dessa última e com os membros da família Felidae, têm origem na extinta família Viverravidae.Uma das características das hienas, é que são extremamente fiéis e amigas, podendo se considerar assim um animal muito leal.

Características As hienas são animais carnívoros de médio a grande porte que ocupam lugares cimeiros na cadeia alimentar; a excepção é o lobo-da-terra que é insectívoro. A sua cabeça é grande em relação ao corpo, com orelhas relativamente grandes de terminação em bico ou arredondada e músculos maxilares poderosos. As patas traseiras, fortemente musculadas, são mais curtas que as patas da frente, o que dá um aspecto assimétrico ao animal. Apesar de serem caçadores eficientes, grande parte da alimentação das hienas é à base de carcaças que encontram ou que roubam a outros carnívoros. As hienas não são corredoras de velocidade, mas são resistentes e podem perseguir uma presa ao longo de vários quilómetros. A dentição é composta por 32 a 34 dentes fortes e adaptados à mastigação de ossos. O seu sistema digestivo está bastante bem adaptado à digestão de ossos e outras partes mais duras das suas presas. Esta eficiência em aproveitar todos os nutrientes de uma carcaça é uma das razões para o sucesso evolutivo do grupo - no qual as formas meramente corredoras, com uma dentição mais adaptada ao consumo de partes moles, desapareceram pela competição ecológica com os canídeos. À excepção do lobo-da-terra, que é solitário, as hienas são animais gregários e têm hábitos noturnos, embora possam pontualmente estar activas de dia. A hiena produz um som parecido com o de uma risada. Suas sociedades são dominadas pelas fêmeas, o que não é comum entre mamíferos, e as fêmeas têm níveis de agressividade muito altos, gerando hormônios masculinos, o que de fato interfere na procriação. Até as crias são muito agressivas e é comum matarem-se umas as outras. As hienas nascem com os olhos abertos e os dentes inteiramente formados. Vivem em clãs de até quarenta animais. Costumam caçar as presas como os lobos e raramente atacam em emboscada. O grupo surgiu na Eurásia no Miocénico (há cerca de 10 milhões de anos), a partir da família Viverridae, tendo a separação dos géneros Crocuta e Hyaena ocorrido no Pliocénico. A máxima diversificação das hienas verificou-se no Plistocénico, com nove espécies que viviam na Europa, Ásia e África. As variedades europeias extinguiram-se no fim da Idade do Gelo, devido à extinção da megafauna de que se alimentavam e às dramáticas alterações climáticas que então ocorreram. Fonte: Wikipédia