terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Mico Leão Dourado (Leontopithecus rosalia)

 Leontopithecus rosalia

Mico-leão-dourado
O mico-leão-dourado (nome científico: Leontopithecus rosalia) é um primata do Brasil, da família Callitrichidae e gênero Leontopithecus. Ocorre exclusivamente na Mata Atlântica brasileira, no estado do Rio de Janeiro, mas alguns autores já consideraram sua ocorrência no sul do Espírito Santo. Atualmente, são encontrados principalmente na Reserva Biológica Poço das Antas e na Reserva Biológica União, e vivem nos estratos mais altos da floresta. Podem ser encontrados em trechos de floresta secundária. Já foi considerado como uma subespécie, hoje é uma espécie propriamente dita, como as outras espécies de micos-leões. Evidências de estudos filogenéticos mostram que o mico-leão-preto é a espécie mais próxima do mico-leão-dourado. Não existem fósseis conhecidos da espécie. Junto com outros micos-leões é o maior membro da subfamília Callitrichinae, podendo pesar até 800g. A pelagem varia do dourado ao alaranjado com uma juba muito característica, que lhe conferiu o nome popular. Apresenta garras em vez de unhas e o terceiro dedo da mão é muito longo e usado para procurar presas. O dimorfismo sexual não é acentuado. O crânio é pequeno e menos robusto, se comparado com outros micos-leões. Possui 30 dentes, sendo os incisivos muito semelhante a caninos. São animais diurnos e muito ativos durante as primeiras horas da manhã. Os comportamentos sociais são muito semelhantes a de outros primatas. Vivem em grupos de até 9 indivíduos, organizados em grupos familiares, sendo comum a poliandria. A poliginia pode ocorrer em menor proporção. Os territórios variam em tamanho, podendo ter até 217 hectares de área. A fragmentação do habitat fez com que muitos territórios se sobreponham sobre de outros. São animais onívoros, se alimentando de frutos, invertebrados e pequenos vertebrados na estação chuvosa e de néctar na estação seca. Tem um repertório variado de vocalizações, que são emitidas em contextos específicos. Dão à luz a gêmeos, depois de uma gestação de 130 dias. Os machos ajudam com o cuidado na prole, assim como crias de anos anteriores.

Veja Também

Espécies do Gênero Leontopithecus

Espécies do Gênero Callithrix

Sagui-de-tufos-brancos    Callithrix jacchus
Sagui-de-tufos-preto    Callithrix penicillata
Sagui-de-wied   Callithrix kuhlii
Sagui-de-cara-branca   Callithrix geoffroyi
Sagui-da-serra-escuro   Callithrix aurita
Sagui-da-serra   Callithrix flaviceps
Sagui-dos-munduruku   Callithrix munduruku (Recém Descoberta)



Besouro Serrador, Sawyer beetle (Psapharochrus jaspideus)

Psapharochrus jaspideus

BESOURO SERRADOR

 Psapharochrus jaspideus é uma espécie de besouro de chifre longo pertencente à família Cerambycidae . Esta espécie também faz parte do gênero Psapharochrus , ordem Coleoptera , classe Insecta , filo Arthropoda e reino Animalia . Essas larvas de besouro geralmente perfuram a madeira e podem causar danos a toras vivas ou que foram derrubadas.

Hienas: Uma das grandes devoradoras do mundo animal


Hienas Hyaenidae é a família da ordem Carnivora que inclui os vários tipos de hienas e o protelo. O grupo habita as planícies e savanas da África e oeste da Ásia e nenhum dos seus membros corre actualmente perigo de extinção.A hiena-castanha possuir uma distribuição geográfica restrita ao sul da África. Apesar de se parecerem exteriormente com os canídeos, as hienas têm maior afinidade com a família Viverridae e, juntamente com os membros dessa última e com os membros da família Felidae, têm origem na extinta família Viverravidae.Uma das características das hienas, é que são extremamente fiéis e amigas, podendo se considerar assim um animal muito leal.

Características As hienas são animais carnívoros de médio a grande porte que ocupam lugares cimeiros na cadeia alimentar; a excepção é o lobo-da-terra que é insectívoro. A sua cabeça é grande em relação ao corpo, com orelhas relativamente grandes de terminação em bico ou arredondada e músculos maxilares poderosos. As patas traseiras, fortemente musculadas, são mais curtas que as patas da frente, o que dá um aspecto assimétrico ao animal. Apesar de serem caçadores eficientes, grande parte da alimentação das hienas é à base de carcaças que encontram ou que roubam a outros carnívoros. As hienas não são corredoras de velocidade, mas são resistentes e podem perseguir uma presa ao longo de vários quilómetros. A dentição é composta por 32 a 34 dentes fortes e adaptados à mastigação de ossos. O seu sistema digestivo está bastante bem adaptado à digestão de ossos e outras partes mais duras das suas presas. Esta eficiência em aproveitar todos os nutrientes de uma carcaça é uma das razões para o sucesso evolutivo do grupo - no qual as formas meramente corredoras, com uma dentição mais adaptada ao consumo de partes moles, desapareceram pela competição ecológica com os canídeos. À excepção do lobo-da-terra, que é solitário, as hienas são animais gregários e têm hábitos noturnos, embora possam pontualmente estar activas de dia. A hiena produz um som parecido com o de uma risada. Suas sociedades são dominadas pelas fêmeas, o que não é comum entre mamíferos, e as fêmeas têm níveis de agressividade muito altos, gerando hormônios masculinos, o que de fato interfere na procriação. Até as crias são muito agressivas e é comum matarem-se umas as outras. As hienas nascem com os olhos abertos e os dentes inteiramente formados. Vivem em clãs de até quarenta animais. Costumam caçar as presas como os lobos e raramente atacam em emboscada. O grupo surgiu na Eurásia no Miocénico (há cerca de 10 milhões de anos), a partir da família Viverridae, tendo a separação dos géneros Crocuta e Hyaena ocorrido no Pliocénico. A máxima diversificação das hienas verificou-se no Plistocénico, com nove espécies que viviam na Europa, Ásia e África. As variedades europeias extinguiram-se no fim da Idade do Gelo, devido à extinção da megafauna de que se alimentavam e às dramáticas alterações climáticas que então ocorreram. Fonte: Wikipédia

Vinca (Catharanthus roseus)

Catharanthus roseus

VINCA

Catharanthus roseus ou vinca-de-madagáscar, também como vinca-de-gato, simplesmente como vinca, também boa-noite, beijo da mulata e maria-sem-vergonha é uma pequena planta endêmica de Madagáscar. Em Madagáscar esta espécie encontra-se em processo de extinção devido a queima de seu habitat natural para a expansão da agricultura local. Não obstante, a vinca-de-madagáscar é cultivada em muitas regiões que apresentam clima tropical e subtropical, ocorrendo um processo de naturalização a estes novos lugares.
C. roseus é uma planta amplamente estudada pela medicina, devido à sua produção de alcalóides bisindólicos encontrados nas suas folhas que, quando extraídos e purificados, são utilizados no tratamento de vários tipos de cânceres e diabetes, e também por possuírem propriedades anti-inflamatórias. Por outro lado, sua seiva é extremamente tóxica e não deve ser consumida.
De floração anual, esta espécie é perene. Suas flores actinomorfas possuem cinco pétalas, de variadas cores. As folhas são opostas, brilhantes e ovaloides, medindo cerca de 2,5 a nove centímetros de comprimento e um a 3,5 centímetros de largura. Os frutos são pares de folículos de dois a quatro centímetros de comprimento e três milímetros de largura. A vinca-de-madagáscar é uma planta que se adapta muito bem ao calor e a luz solar direta, sendo muito resistente a seca por um período menor de um ano.

Classificação

A vinca-de-madagáscar foi descoberta primeiramente pelos europeus, sendo denominada erroneamente de vinca ou mirta. Esse erro foi corrigido, e C. roseus foi reclassificada para gênero Catharanthus. A correta descrição e colocação taxonômica deve-se a G. Don, pesquisador que a coletou, estudou e tirou as conclusões que se tratava de uma espécie do gênero Catharanthus. C. roseus possui vários sinôminos entre eles Vinca roseua (Basinômino), Lochnera rosea e Ammocallis rosea. Pela produção de carpelos (flores e frutos completos), é considerada uma Angiosperma.

Descrição

A C. roseus é uma planta perene, geralmente cultivada em canteiros ou jardins de flores. Em climas frios, a vinca-de-Madagáscar desenvolve um caule lenhoso, podendo crescer até um metro de altura. As folhas são brilhantes, e medem de cinco a sete centímetros de comprimento. As cinco pétalas de flores são tipicamente rosa, mas podem ser encontradas em cores vermelho, roxo e branco. Florescem melhor no verão, e como a maioria dos membros da família das Apocynaceae, esta planta pode exudar um tipo de látex leitoso. Existem várias subclassificações usadas para dividi-la, sendo tais:
Cooler - Ou resfriada, crescem compactadas em formato arredondado, as pétalas são sobrepostas formando uma espécie de pastel.
Carpetes - Inclui plantas que medem de sete a dez cm de altura e espalham-se a sessenta cm pelo chão. São ótimas plantas para decorações.
Pretty - Ou coisa bonita, assim como as de Cooler, as Pretty são compactas e possuem muitas flores numa só planta, medem cerca de 30,5 cm de altura.
Névoa da manhã - Possui grandes flores brancas com o centro rosa.
Guarda-sol - Tem grandes flores que medem cinco cm de largura, são brancas com centro rosa. A planta mede cerca de sessenta cm de altura.

Distribuição geográfica

C. roseus é endêmica da ilha de Madagáscar, no Oceano Índico. Pode ser encontrada em quase todos os países tropicais e subtropicais do mundo. Pelo seu grande uso medicinal, C. roseus é cultivada comercialmente na Austrália, África, China, Índia e sul da Europa. C. roseus tem sido cultivada em todo o mundo por ser uma interessante opção para decorações internas de imóveis, jardins e outros. Em Madagáscar, C. roseus encontra-se classificada como vulnerável por sua área natural e selvagem ter decaído por causa da instalação da agricultura e da queima nas florestas. Com sua naturalização em outros países, a vinca-de-madagáscar talvez não seja ameaçada, porém em Madagáscar ela está vulnerável, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

Descoberta da Vimblastina

O descobridor da substancia vimblastina foi o Dr. Robert Laing Noble da Universidade de Toronto, em 1934. A descoberta da vimblastina esteve ligada ao tratamento de diabete. No ano de 1952, o Dr. Noble recebeu de seu irmão, Dr. Clark Noble, um envelope que continha 25 folhas de C. roseus. Esse envelope de origem jamaicana, enviado por um paciente de Dr. Clark, o qual explanava que na falta da insula para diabéticos, o chá da vinca-de-Madagáscar era utilizado como substituto. Percebeu-se que as folhas tinham poucos efeitos na diminuição da glicose no sangue, mas a diminuição dos glóbulos brancos no sangue foi o que chamou a atenção do Dr. Noble, o que sugeriu na possível cura para a leucemia. No ano de 1954 o Dr. Beer e a equipe do Dr. Noble conseguiram identificar, separar e purificar um alcaloide (que veio a ser chamado de vimblastina) que impede a multiplicação dos glóbulos brancos, o que veio a combater a leucemia. Até hoje a vimblastina é usada para o combate da leucemia, e também mistura-se com outras substância anticancerígenas, podendo a vir ser utilizada como tratamento a outros tipos de cânceres.

Utilidades

Devido às suas propriedades fitoterapêuticas, a vinca-de-madagáscar é uma planta de muita importância. Estudos revelaram que as folhas de C. roseus contêm vários tipos de alcaloides, entre os mais importantes a vimblastina e a vincristina que são muito eficaz no tratamento de alguns cânceres, combatendo principalmente a leucemia.

Uso para a farmacologia

Já foram encontrados mais de setenta tipos diferentes de alcaloides em C. roseus. A vincristina (extraído das flores da planta) que também é usado no tratamento de cânceres, como linfomas, Doença de Hodgkin, câncer de mama, leucemia linfocítica aguda, sarcomas de tecidos moles, mieloma múltiplo, neuroblastoma, entre outros. A extração e purificação da vimblastina e da vincristina são controladas devido a sua toxidade. Embora a vimblastina e a vincristina são semelhantes em estrutura, as duas substância produzem efeitos diferentes. A vincristina é considerada um pouco superior à vimblastina no tratamento do linfossarcoma. A raiz de C. roseus contém outro alcaloide, a alstonina, que tem um efeito calmante e que é capaz de reduzir a pressão arterial.

Uso para a medicina alternativa

A vinda-de-madagáscar é muito usado na medicina alternativa de vários países do mundo. Na medicina tradicional chinesa, a espécie tem sido usada para o tratamento de diversas doenças, além de planta ornamental, onde seus extratos têm sido usados para tratar alguns tipos de doenças, incluindo diabetes, malária e a doença de Hodgkin. Na Índia suas folhas eram utilizadas para tratamento de picadas de vespa. No Havaí, esta planta era fervida em água, dando origem a um cataplasma que era utilizada na paralisação de hemorragias.

Proibições de uso

Os conflitos históricos de indígenas, o uso como alucinógeno, uso recente da vinca-de-madagáscar como patente sobre medicamentos derivados por empresas de fabricação de medicamentos levou a acusações de biopirataria. No estado americano da Luisiana, segundo a lei estadual de nº 159, foi-se proibido o cultivo, a posse e a venda da vinca-de-madagáscar por seu risco se consumida via oral e pelo seu poder alucinógeno.

Conservação

Como são necessárias mais de uma tonelada de exemplares da vinca-de-madagascar para se obter uma pequena quantidade de alcaloides, esta planta vem sendo comumente observada. Por causa do desmatamento e a fragilidade a doenças a vinca-de-madagáscar foi classificada como vulnerável pela IUCN. Um estudo feito pela Botanic Gardens Conservation International provou que 50% dos medicamentos químicos naturais são provindos das plantas medicinais das quais estão em perigo de desaparecerem da terra, entre elas esta a vinca-de-madagáscar. A descoberta dos alcaloides nessa planta demostra a grande importância da conservação e do estudo da fauna selvagem que a cada ano se torna mais ameaçado.

Cultivos

A espécie é muito cultivada pela medicina alternativa e também com planta alternativa. A vinca-de-madagáscar é uma planta muito rústica e pouco exigente, por esses motivos pode ser cultivada em quase todo o mundo onde se apresenta um clima tropical e subtropical. O cultivo deve ser feito em um solo fértil e deve ser regado ocasionalmente, pois a vinca-de-madagáscar é bem resistente a seca e aguenta até um ano com pouca água. Ela é geralmente usada nas decorações de jardins, em maciços, vasos, bordaduras e jardineiros. O período de aparecimento das flores estende-se por todo o ano. Apesar de ser um bela planta, a vinca-de-madagáscar é geralmente trocada por períodos de dois anos, isso é feito porque ela perde sua beleza com o passar dos anos.

Parasitas

Sintoma de infecção numa muda de C. roseus parasitada por fitoplasmas. Apesar de produzir muitas substâncias tóxicas que a protegem da maioria dos parasitas, a vinca-de-Madagáscar é vulnerável aos rhizoctonia que compreende uma família de fungos geralmente parasitas que habitam os solos de quase todo o mundo. Especificamente a espécie Rhizoctonia solani tem causado preocupação quando relacionado a vinca-de-madagáscar. Esse parasita que habita solos férteis que tenham muita umidade ataca geralmente plantas ornamentais como a vinca-de-madagáscar causando sintomas conhecidos como tombamento (em inglês: Damping off). O sintoma grave é o escurecimento e amolecimento das sementes. Isso pode fazer com que a nova planta proveniente de uma semente infectada morra antes mesmo de sair do solo. Se caso a planta vir a nascer, logo depois ela entra em um estado de apodrecimento e morre. Além da catharanthus roseus, o R. solani infecta várias outras plantas ornamentais causando o efeito damping off o que faz com que o caule da planta apodreça e se desmanche causando a morte da planta. O R. solani tem um período de vida de mais de três anos nos sementes infectadas. Seu grande período de vida seja ele no solo ou nos restos dos vegetais faz com que o combate a esse fungo seja difícil. Uma pesquisa no ano de 2002 feita pela Universidade Federal da Bahia no estado da Bahia no Brasil provou a existência de fungos parasitas na vinca-de-madagáscar, são eles:
Aspergillus niger;
Chaetomium globosum;
Curvularia lunata;
Fusarium solani;
Lasiodiplodia theobromae;
Penicillium sp.;
Pestalotia sp.;
Rhizoctonia solani;
Rhizopus stolonifer;
Trichoderma sp.;
Outros pesquisadores também apontam o R. solani como o causador do apodrecimento da base da haste de gladíolo, sibipiruna e de algumas estacas de Azálea.

Aroeira Salsa (Schinus Molle)

Aroeira Salsa (Schinus Molle)

AROEIRA -SALSA  
                         
Schinus molle, conhecida pelos nomes populares de aroeira-salsa, aroeira-mole, aroeira-periquita, aroeira-mansa, ou pimenteira-bastarda é uma planta perene que cresce até aos 15 metros. É nativa do sul do Brasil, do Uruguai, e do nordeste da Argentina. Uma espécie similar, Schinus areira, se distribui pelo Peru, Bolívia, norte do Chile e noroeste da Argentina, sendo previamente classificada como uma variedade de S. molle.Possui diversos usos tradicionais, de forma semelhante à aroeira-vermelha, sendo usada como condimento, fitoterápico, e no preparo de bebidas. É uma espécie bastante cultivada de forma ornamental, tendo sido introduzida em vários países, porém possui alto potencial invasivo

Cultivo

 Aprecia locais de sol pleno, mas também tolera sombra parcial de árvores de porte maior. O solo não necessita de grandes intervenções, por ser nativa já está em seu ambiente natural. Adicione matéria orgânica no solo. A aroeira não tolera solos encharcados. Para o plantio é desejável uma descompactação do solo o que ajuda no desenvolvimento das raízes. Enquanto recém plantada é necessária rega constante. 

Sagui ou mico estrela (Callithrix penicillata)


Sagui ou mico estrela (Callithrix penicillata)

O sagui-de-tufos-pretos, mico-estrela ou simplesmente sagui (nome científico: Callithrix penicillata) é uma espécie de macaco do Novo Mundo e gênero Callithrix, da família Callitrichidae. É endêmico do Brasil. Faz parte do grupo dos "saguis do leste Brasileiro", que são as espécies de calitriquídeos típicos da Mata Atlântica, mas que ocorrem frequentemente no cerrado e caatinga (Grupo "Jacchus"). Outrora considerado como subespécie de Callithrix jacchus, hoje é uma espécie separada. Não há um consenso quanto a existência de subespécies, e Callithrix kuhlii já foi considerada como uma subespécie. Filogenias baseadas em morfometria de crânios colocaram essa espécie como mais aparentada com Callithrix geoffroyi, sendo que essas duas espécies, mais Callithrix kuhlii formam um grupo monofilético. Essa espécie possui uma distribuição geográfica muito ampla, ocorrendo em áreas de cerrado do Brasil central, sendo encontrado nos estados da Bahia, Minas Gerais, Goiás, Piauí, Maranhão e norte de São Paulo, ao norte dos rios Tietê e Piracicaba. As florestas de galeria constituem seu principal habitat, por conta de possuir cursos d'água em seu interior, mas podem ser encontrados em outras formações vegetais, como o cerradão. Assim como muitas outras espécies do gênero Callithrix, é altamente adaptável, e habitat áreas de floresta secundária ou altamente perturbadas pelo homem. Atualmente, existem inúmeras populações em regiões fora de sua distribuição geográfica nativa, devido a introduções feitas pelo homem

Veja Também

Espécies do Gênero Leontopithecus

Espécies do Gênero Callithrix

Sagui-de-tufos-brancos    Callithrix jacchus
Sagui-de-tufos-preto    Callithrix penicillata
Sagui-de-wied   Callithrix kuhlii
Sagui-de-cara-branca   Callithrix geoffroyi
Sagui-da-serra-escuro   Callithrix aurita
Sagui-da-serra   Callithrix flaviceps
Sagui-dos-munduruku   Callithrix munduruku (Recém Descoberta)


Jurubeba ( Solanum paniculatum)


JURUBEBA

Solanum paniculatum popularmente jurubeba, juribeda ou jupeba é uma planta medicinal de sabor amargo, comum em quase todo o Brasil. Não deve ser confundida com a Solanum grandiflorum.

Sinônimos

A espécie Solanum paniculatum possui 4 sinônimos reconhecidos atualmente.
Solanum chloroleucum Dunal.
Solanum jubeba Vell.
Solanum macronema Sendtn.
Solanum manoelii Moric.

Descrição

É um arbusto de caule espinhoso, folhas cordiformes, sinuosas e angulosas, lisas na parte superior e peludas na parte inferior. As flores são terminais, dispostas em panículas. O fruto é uma baga esférica de cor verde clara. Sua textura é dura e nervosa e suas fibras são pequenas. A casca que reveste o caule é escuro e a espessura varia de acordo com a idade da planta. Todas as partes da planta são amargas. Pison e George Marcgraf distinguiram a S. paniculatum em macho e fêmea, ambas produzem frutos, o macho é menor, tem as folhas menores e não muito sinuosas, a fêmea é mais alta, bastante espinhosa, folhas maiores e cobertas de pelo na parte inferior, as flores são iguais porém mais nítidas.