Barata-americana (Periplaneta americana)
BARATA-AMRICANA
A "barata-americana" (Periplaneta americana) é espécie de barata dotada de asas. Elas são comuns em países de clima tropical, como o Brasil e outros países da América do Sul. Pode ser achada em diversos lugares do mundo, devido ao fato de serem transportadas acidentalmente. Por isso se trata de espécie cosmopolita no mundo tropical. Foram relatadas aparições destes insetos no nordeste dos EUA e no sul do Canadá, geralmente perto de habitações humanas, por não tolerarem o frio. A barata-americana também pode ser achada em vários portos pelo mundo. É espécie sinantrópica, ou seja, vive em habitações humanas e suas instalações, utilizando restos de alimentos para sua própria alimentação, e as construções e entulhos como abrigo. É habitante usual de instalações sanitárias, como redes de esgotamento sanitário domiciliares e públicas (galerias de esgotos), de córregos canalizados e de espaços subjacentes a pisos. Escorpiões (Buthidae, Scorpionida, Arachnida) se alimentam de "baratas", o que contribui para agravar e perenizar invasões de residências por esses aracnídeos peçonhentos. Acredita-se que o inseto se originou na África, mas já estava estabelecido no sul dos EUA na época em que foi dado nome científico para a espécie. São conhecidas por serem muito ágeis e rápidas, além de terem asas, o que as ajudam a planar. Essa espécie de barata é tratada como peste, já que invade casas e pode transmitir doenças, principalmente ao contaminar alimentos preparados. As baratas-americanas produzem células que causam efeito regenerativo, dando a elas a capacidade de renovação celular. A regeneração celular depende do tipo de célula afetada, da capacidade de multiplicação da célula e do tipo de célula em questão. O epitélio se regenera rápido e facilmente quando destruído. Células hepáticas têm alto poder regenerativo. As células do músculo liso são capazes de regenerar em resposta a fatores quimiotáticos e mitogênicos. Todas as variedades de tecido conjuntivo são capazes de se regenerar, mas em diferentes níveis de capacidade. O tecido nervoso periférico tem baixo poder de regeneração, mas pode recompor-se diante de agressões. É parasitada por: 1. “vespa-jóia” ou “vespa-esmeralda”, Ampulex compressa (Fabricius, 1781), Ampulicidae, Hymenoptera; 2. Aprostocetus hagenowii (Ratzeburg, 1852), Eulophidae, Hymenoptera; 3. “vespa-bandeira” Evania appendigaster Linnaeus, 1758, Evaniidae, Hymenoptera. É predada pela "Lagartixa-doméstica-tropical" Hemidactylus mabouia Moreau De Jonnès, 1818 (Gekkonidae, Squamata, Reptilia) e por "sapos" do gênero Rhinella (Bufonidae, Anura, Amphibia). Aventa-se a possibilidade de ser inseto útil, por manter desimpedidos sistemas sanitários domésticos, ao se alimentar de incrustações e crescimentos orgânicos (bactérias, leveduras) nas paredes internas dos encanamentos.